Notícia publicada por brain em março 26, 2004 09:47 AM
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"Ontem foi publicada uma notícia bastante significativa para o projeto do Kurumin. Ele foi escolhido como o sistema operacional a ser utilizado nos desktops governamentais no Estado do Paraná. Por aí dá para imaginar o número de novos usuários Linux que teremos ao longo dos próximos anos." A contribuição vem de Evandro Pastor (tigre-de-bengala@bol.com.br), acompanhada deste link para maiores detalhes e uma discussão bastante aprofundada.
Parabens Morimoto: sua boa vontade e determinacao vai continuar proporcionando-nos muitas alegrias.
Parabens morimoto, e viva o kurumim, ja esta na pm de minas gerais, agora esta no governo do parana, este é caminho , quem diria de um projeto voluntario , feito nas hora vagas e sem intenções grandes de chegar onde chegou
Agora é seguir em frente
O engraçado disso tudo é um detalhe interessante: apesar de o Morimoto ter o guia do Hardware e vender sua distribuição, a princípio ela é um projeto comunitário, feito por voluntários. Não tem uma empresa por trás, não tem um arcabouço de suporte, não tem serviços agregados nem nada do tipo. No entanto, configura-se como uma das melhores distribuições brasileiras de desktop. Isso é totalmente estranho para a mentalidade empresarial padrão... imagine, de repente aquele recurso de que ele mais necessita e usa em uma distribuição sendo algo mantido (e bem mantido!) por um molequinho de quatorze anos. Que as corporações e empresas se adaptem a isso! Elas precisam. Pelo menos estou vendo que os setores governamentais já estão se adaptando...
Bem, o que podemos dizer?
Apenas parabenizar mesmo o Morimoto e o grupo de pessoas que está por trás do Kurumin... usei várias versões. Botei meu pai para fazer testes no notebook dele(ele adorou, apenas não adotou como SO padrão pois a instituição onde trabalha(BB) ainda está amarrada ao Windows), até minha mãe que se atrapalha com os botões coloridos do XP no pc dela gostou do Kurumin.
Continue com o belo trabalho.
[]´s
Eu acho todas as distribuições baseadas no Knoppix (Kurumin, Kalango, etc) as melhores para quem está começando no linux e quer instalar no deu desktop doméstico, visto que a detecção de hardware é muito boa mesmo, a instalação no hd é trivial, há a possibilidade de uso direto do CD e o uso do sudo faz com que a configuração e instalação de pacotes seja mais natural para quem não está acostumado com o conceito de root num Unix.
Acho também extremamente feliz essas distribuições se basearem no Debian devido ao enorme repositório de pacotes. Antes que me taquem pedras, eu já usei o Kurumin e o Kalango em diversas situações e sempre distribuo aos meus amigos que querem usar um linux.
Me desculpe se alguém pensa o contrário, mas eu acho que o Kurumin muito "verde" para ser usado de forma ampla em um governo ou grande instituição, pelo menos do jeito que está hoje. Penso que talvez fosse melhor então adotar o Debian ou trabalhar o Kurumin para ser melhor usado em um ambiente corporativo, onde há múltiplos usuários por máquina e administradores para gerenciar/configurar as máquinas e programas (o kurumin foi idealizado inicialmente para desktops domésticos).
Me preocupa muito também começarem a usar o Kurumin em servidores críticos nessas instituições como usam atualmente servidores Windows, isto é, colocam um administrador inexperiente que acha que sabe fazer o trabalho só porque o sistema é "fácil" de usar e o resultado acaba desastroso. O Debian é respeitado justamente por ser rigoroso no conceito de separação entre stable/testing/unstable.
Resumindo, acho que seria necessário mudar alguns pontos no projeto Kurumin para ele ser usado como uma distribuição para uso em desktops corporativos, que têm características e necessidades bem diferentes de um desktop doméstico. Outro ponto é que, caso os governos comecem a adotá-lo formalmente, seria necessário uma reestruturação do projeto em termos de organização e metas, quem sabe até com contribuições financeiras desses governos.
Enfim, espero que não encarem minhas observações como ataques ao Kurumin. Eu admiro muito a forma cooperativa do projeto e os excelentes resultados obtidos, mas só questiono a viabilidade do Kurumin neste tipo de aplicações com a organização e as metas atuais do projeto. Creio que o próprio Morimoto não esperava tal popularidade e sempre manteve as metas do projeto modestas até agora. Acho que cabe agora um repensamento do projeto (ou mesmo um fork) para tentar suprir essas novas necessidades.
Que alegria! A notícia não poderia vir em melhor hora! Parabéns ao governo do meu querido Estado do Paraná. Realmente a ousadia supera tudo o que eu já vi em termos de software neste país, porque trata-se de um estado inteiro, e não uma simples empresa. Estou acabando de crer que minhas participações no fórum do Kurumin estão surtindo efeito na primazia desta excelente distro. É muito bom ser útil e ainda mais agora tendo esse excelente resultado. Parabéns ao Governo do Paraná pela ousadia (e inteligência!). Ah! meu nick no fórum do Kurumin é "zast", caso queiram constatar a veracidade de minhas palavras aqui.
Manoel Pinho
Não me surpreendo mais com seus comentários - são sempre excelentes (mesmo que eu não concorde com um ou outro ponto).
Sobre Servidores : Eu uso alguns servidores Kurumin em empresas de pequeno porte, com as devidas modificações (- sudo, -X , etc ), ou seja , é um Debian e tem que ser visto desta forma. Em clientes grandes aí é SuSE mesmo :-P
Sobre Desktop corporativo : IMHO, penso não ser díficil customizar para esta aplicação com implemento ldap ou alguma outra forma centralizada de autenticação. Não vejo como algo que demande mais de alguns poucos dias de desenvolvimento - nada que um usuário experiente (com conhecimento de desktop e ldap) não consiga fazer.
Sobre LTSP : Aí eu vejo uma grande vantagem do Kurumin :-) para uso em escolas e instituições que tem que reaproveitar hardware antigo. (não precisa ser um expert para colocar um server Kurumin para funcionar)
Sem duvida ... independente de QUALQUER SISTEMA (windows, linux, *bsb , mac , tk82c, etc) o elo mais importante da corrente é o profissional responsável pela implementação/manutenção.
Ninguém tem medo não do sudo habilitado por padrão para qualquer comando? Ou não é qualquer comando?
Meus parabéns ao Governo Paraná pelo empreitada....e lógico pela escolha da distro Kurumim....Que o Paraná seja o um exemplo para os outros estados do nosso Brasil.....quem quiser falar comigo meu amsn é antonioj_ddos@msn.com ICQ 77854424.
É qualquer comando sim, para o usuário knoppix. É uma das primeiras coisas a tirar quando se instala no HD... bem que o script de instalação poderia fazer isso, o problema é que a distribuição é orientada para o usuário final, que vai ficar confuso se a receitinha que ele aprendeu parar de funcionar ("sudo apt-get update", "sudo isso", "sudo aquilo"... no manual do kurumin tudo é sudo! =/).
Realmente, Andreas, essa de sudo pra tudo não é muito diferente de ter o usuário trabalhando como root. E também não vejo com bons olhos o uso do Kurumin em servidores de governos. Aliás, acho que, inclusive para desktops corporativos, o ideal é uma distribuićão comercial mesmo. Para isso temos ótimas općões, como Conectiva, Mandrake e SUSE. Temos que lembrar que aplicativos comerciais são desenvolvidos para rodarem em distribuićões comerciais (esse Ximian tá terrível com o suporte ć) e governos também usam aplicativos comerciais.
Não vejo motivos pra tanta discussão..
Eu pelo menos penso assim ...se alguem vai tomar conta de um servidor..esse alguem deve no minimo saber oque está fazendo..e quanto a distribuição a ser adotada.. cada um tem sua favorita...e quem sabe mesmo oque está fazendo ... usa qualquer uma
Mas não achei em nenhum momento na noticia falando sobre o uso do kurumin em servidores
Eu gosto muito do Kurumin, mas concordo que há algumas ressalvas quanto ao uso corporativo, para mim as duas principais são:
1- sudo habilitado para qualquer comando, mas apenas par ao usuário knoppix;
2- usa a árvore unstable do Debian.
Quando ao sudo, não é difícil resolver o problema. Mas quando à árvore unstable do Debian eu receio que isso leve a problemas de segurança, estabilidade e dependências que podem se tornar difíceis de resolver, se pelo menos eles usassem a árvore testing...
só pra complementar... e em Desktop...
não tem pra ninguem .. o kurumin é o melhor mesmo
temos que admitir
e pra desktop corporativo.. penso que é melhor ainda
pois não precisa de suporte a softmodens(o grande trunfo do kurumin) e outras coisas necessárias ao usuário doméstico mas que são complicadas de se obter em qualquer distribuição linux
instalação e configuração de diversos periféricos, acesso e compartilhamento da internet pelos mais variados meios....em outras distribuições da um bom suador... no kurumin..quando não funciona de primeira..basta alguns clicks e pronto
Sobre o sudo : ... basta editar o arquivo e retirar a permissão incluindo um simples "#" - (trivial, nem deveria ser mencionado como "problema" de segurança)
Sobre o unstable/testing : basta trocar o source do apt para instalar versoes testing ou stable dos servidores ou pacotes criticos.
obs: tem gente que "traduz" unstable como instável (sic) :-/
" e pra desktop corporativo.. penso que é melhor ainda pois não precisa de suporte a softmodens(o grande trunfo do kurumin) e outras coisas necessárias ao usuário doméstico mas que são complicadas de se obter em qualquer distribuição linux"
Mas suporte a softmodem é completamente irrelevante em ambientes corporativos, que usam placa de rede para acessar redes locais e mesmo a internet.
" instalação e configuração de diversos periféricos, acesso e compartilhamento da internet pelos mais variados meios....em outras distribuições da um bom suador... no kurumin..quando não funciona de primeira..basta alguns clicks e pronto"
É esse o "problema" que falei. Um admnistrador linux em uma empresa deve conhecer o sistema o suficiente para instalar o sistema, configurar rede, administrar permissões, instalar programas, etc.
Não sou xiita nem acredito que linux para macho tem que ser tudo na mão, mas convenhamos que é preciso saber linux bem para ser chamado de administrador.
Esse negócio de clicar botões e depender de scripts para fazer as coisas básicas não é o que a comunidade linux deseja para órgãos do governo.
Continuo achando que um Kurumin corporate, que unisse a comunidade e empresas/governos no seu desenvolvimento seria uma idéia interessante. Seria basicamente um Debian com um processo de instalação e detecção de hardware melhorados. A idéia de ícones mágicos para dar um pontapé inicial nas configurações também é boa.
Já que os governos deram a entender que não querem depender de distribuições comerciais, em vez de cada um ficar criando a sua própria distribuição, bem que poderiam apoiar uma versão especial do Kurumin/Knoppix.
Mesmo com as mudanças na próxima versão do Debian (instalador gráfico, etc) eu ainda não acredito que ele ficará no nível de facilidade de uma distribuição baseada no Red Hat. Por isso, partir da idéia do Knoppix/Kurumin para fazer uma distribuição para uso corporativo eu creio que seja mais prático e rápido.
Por Carlos E. Morimoto
http://www.guiadohardware.net
25/03/2004
Ontem foi publicada uma notícia bastante significativa para o projeto do Kurumin. Ele foi escolhido como o sistema operacional a ser utilizado nos desktops governamentais no Estado do Paraná. Por aí dá para imaginar o número de novos usuários Linux que teremos ao longo dos próximos anos. Este foi um dos anúncios publicados:
Governo do Estado do Paraná adota Kurumin
Depois de profunda análise, a Companhia de Informática do Paraná ? Celepar escolheu o Kurumin como sistema operacional Linux para usuários finais da administração pública estadual. A opção por uma distribuição específica deve-se principalmente a três fatores:
1)Dimimuir a diversidade de sistemas da administração pública estadual,
2)Facilitar o suporte ao usuário, inclusive a assitência remota.
3)A facilidade de manuseio do sistema opercaional para usuários comuns.
A opção pelo kurumin não descredencia as outras distribuições do Linux, como a Conectiva, Red Hat, SuSE, Slaker ou Debian, e que tem seus méritos e qualidades específicas e adequadas para outras instituições.
Todo e qualquer desenvolvimento realizado pela Celepar sobre o Linux será compartilhado com a comunidade de software livre, como é de praxe.
A distribuição Kurumin do Governo do Estado do Paraná será personalizada e trará o editor de texto, imagens, apresentações e planilha de cálculo OpenOffice, e o navegador de internet e cliente de e-mail Mozilla.
No meio do ano passado a Celepar já havia distribuído um CD com o Kurumin e o OpenOffice, para divulgar o software livre dentro do Governo do Estado.
Definida a distribuição de Linux, todos os computadores adquiridos daqui para frente pelo Governo do Estado do Paraná chegarão ao usuário com o Kurumin e demais programas solicitados já instalados.
Julian Carlo Fagotti
Assessor de Comunicação da CELEPAR
Companhia de Informática do Paraná
Tecnologia para a Democracia
Movimento Software Livre Paraná
www.softwarelivreparana.org.br
Claro que como em toda decisão importante, houveram pessoas descontentes. O problema foi a forma como isso foi exposto. Ao invés de abordar problemas técnicos, de implantação ou outro motivo justo, uma mensagem do Frank Alcantara tentou espalhar FUD e desinformação, uma estratégia que já foi usada pela Microsoft para descreditar o uso do Linux, antes de perceberem que ao serem descobertas, as mentiras acabaram tendo o efeito contrário:
Não sei nem como dizer o quão triste isso me deixou. Uma pena que eu não tenha sabido dessa necessidade antes... O Kurumin é um bom produto, mas está longe de resolver esses problemas que você falou, temos coisa melhor no mercado, mesmo para empresas estatais, como é o caso da Celepar.
Por acaso vocês consideraram que, como o Kurumin tem apenas o KDE, todos os produtos de software desenvolvidos para o estado que não tenham código aberto, não devem ser poucos, ou que presiaram rodar também em sistemas proprietários, também não devem ser poucos. Terão que ser desenvolvidos utilizando a licença comercial do qt, ou seja mais ou menos US$ 1500,00 por desenvolvedor.
Poderia discutir esse assunto por mais umas vinte páginas, mas vou deixar assim, se ainda for possível postergar essa decisão um pouco mais, gostaria de apresentar algumas opiniões sobre isso.
Incrível, o governo dá uma notícia boa como essa e ainda tem chato reclamando. Sinto muito, mas essa doeu...Kurumim...mesmo o fedora seria melhor que isso.
Frank Alcantara
Vamos então a alguns esclarecimentos sobre isso:
Em primeiro lugar, o uso da palavra "produto". Não considero que o Kurumin seja um "produto", ele é apenas um projeto voluntário, que desenvolvo no tempo livre com a ajuda de várias pessoas. Sempre deixei claro que o Kurumin não é nem se tornará uma distribuição comercial, alguém pode muito bem começar a vender caixinhas e suporte se quiser, desenvolvendo algum produto comercializável. Isto é permitido pela GPL e até mesmo estimulado, já que muitas empresas se sentem mais à vontade tendo suporte e garantias.
Mas, independentemente disso, o desenvolvimento continuará sendo feito de forma voluntária, como sempre foi. A partir do momento em que uma distribuição se torna comercial, o objetivo deixa de ser produzir o melhor sistema, para simplesmente desenvolver o que vai dar mais dinheiro. Podemos ver isso em várias distribuições comerciais, não é preciso citar nomes.
Em segundo lugar, vamos falar sobre o KDE.
"Como o Kurumin tem apenas o KDE, todos os produtos de software desenvolvidos para o estado que não tenham código aberto, não devem ser poucos, ou que presiaram rodar também em sistemas proprietários, também não devem ser poucos. Terão que ser desenvolvidos utilizando a licença comercial do qt, ou seja mais ou menos US$ 1500,00 por desenvolvedor.".
Existem duas justificativas possíveis para a colocação do Frank:
1- Ele ouviu isto de alguém e nunca procurou se informar melhor sobre o assunto.
2- Ele tem algum motivo pessoal para divulgar uma informação falsa como esta.
Os desktops disponíveis, como o KDE e o Gnome são intercompatíveis, isto significa que não existe nenhum obstáculo em rodar um programa que utilize a biblioteca GTK sobre o KDE, ou um programa que utilize a biblioteca Qt sobre o Gnome. O Kurumin utiliza vários programas GTK por padrão, como o XMMS, Gmplayer, GXine, Inkscape e Firefox. Também não existe problemas em rodar o Konqueror ou o Kopete sobre o Gnome por exemplo. Cada um pode escolher os programas que melhor se adaptem às suas necessidades.
Isso leva a uma outra colocação infeliz do mesmo Frank Alcantara:
É verdade, é Debian, e também é verdade que podemos utilizar o Gnome nas escolas. Contudo também é verdade que o Kurumim excluí o Gnome de todos os outros desktops do estado do Paraná. Não é simples instalar o gnome no Kurumim, na verdade é quase impossível, eu consegui depois de mais de 30 hs de trabalho, corrigindo scripts e instalando pacotes. Provavelmente o Raphael que entende disso muito mais que eu faria em 10 horas. Ainda assim, esse tempo e dificuldade, na práticas excluem o Gnome de todos os desktops do estado do Paraná.
Isto me leva a acreditar no segundo motivo, pois não acredito na tese de que ele seja um leigo se debatendo para utilizar o apt-get.
Não existem muitos problemas em instalar o Gnome sobre o Kurumin. Ele não é incluído por padrão por questões de espaço, já que um dos objetivos do Kurumin é ser pequeno. Os pacotes do Gnome estão disponíveis nos repositórios do Debian. E podem ser instalados com os comandos abaixo:
sudo apt-get -f install
sudo apt-get update
sudo apt-get install gnome-desktop-environment
sudo apt-get install xscreensaver
sudo apt-get install gnome-themes*
Na verdade o "apt-get install gnome-desktop-environment" já cuida da instalação, os outros comandos servem apenas para checar a consistencia do sistema antes de começar a instalação e instalar também os protetores de tela e os temas.
De tempos em tempos podem surgir problemas com os pacotes do Debian Unstable, por isso é mais recomendável fazer a instalação utilizando os pacotes do Debian testing. Para usá-los por padrão basta editar o arquivo /etc/apt/apt.conf e tocar a linha
APT::Default-Release "unstable";
por:
APT::Default-Release "testing";
Testei isso antes de escrever e realmente a instalação foi feita sem nenhum problema de dependencia ou pacotes quebrados, instalando o Gnome 2.4 que é a versão atualmente disponível no Debian Testing. No total foram baixados 75 MB de pacotes, é um pouco salgado para quem acessa via modem, mas depois da primeira instalação é possível gerar um ISO do Kokar para instalar nos outros micros sem precisar baixar tudo de novo.
Para usar o Gnome, clique no botão K > Sair Knoppix e na tela de login escolha a opção gnome-desktop. A partir daí o Gnome virará o desktop padrão do sistema, para voltar a usar o KDE dê um logout no Gnome e, de volta voltar à tela de login e escolha o KDE.
Alguém poderia desenvolver um remaster do Kurumin com o Gnome instalado por padrão, o que resolveria o problema pela raiz. Já existe um projeto neste sentido, o Kurumin+Gnome desenvolvido pela BBSI.
A questão da licença da biblioteca Qt usada no KDE já foi a muito tempo resolvida. Inicialmente a biblioteca Qt era gratuita porém não era software livre, o que levantava dúvidas sobre o futuro do KDE, já que a TrollTech poderia mudar os termos de licenciamento a qualquer momento. Mas, depois de analizar os prós e contras e ver no KDE uma chance de popularizar o uso do Qt, a troltech liberou o código fonte do Qt sob a GPL, como pode ser visto em: http://www.trolltech.com/products/qt/freelicense.html
Atualmente a biblioteca Qt é considerada Software Livre pela Free Software Fundation, pois o código fonte está disponível e ela pode ser usada livremente para o desenvolvimento de aplicativos open source. Existem várias ferramentas disponíveis, como o Qt Builder e o Kdeveloper.
Existe apenas uma ressalva com relação ao desenvolvimento de softwares proprietários: O Qt usa uma licença dupla, como no caso do MySQL, você precisa pagar apenas ao desenvolver aplicativos proprietários, de código fechado, o que a meu ver é até benéfico, pois incentiva o desenvolvimento de softwares open source.
A biblioteca GTK usada no Gnome não possui esta restrição. Você pode usa-la da forma que quiser, inclusive para desenvolver aplicativos de código fechado. Este é o principal motivo de empresas como a Novel e Ximian apoiarem o uso do GTK, são apenas interesses comerciais.
Como disse, mesmo nestes casos, nada impede de rodar os aplicativos propritários desenvolvidos usando GTK ou qualquer outra biblioteca sobre o KDE ou sobre o Kurumin, que no final das contas é uma personalização do Debian e mantém compatibilidade com os pacotes e recursos desenvolvidos para ele.
> Sobre o unstable/testing : basta trocar o source
> do apt para instalar versoes testing ou stable
> dos servidores ou pacotes criticos.
Você não pode simplesmente misturar pacotes do stable com o testing ou unstable... É pedir para ter problema.
Sobre os winmodens no ambiente corporativo, concordo que não é necessário. Aliás, pode até atrapalhar, como está a licença desses drivers?
"Você não pode simplesmente misturar pacotes do stable com o testing ou unstable... É pedir para ter problema."
Isso demonstra falta de conhecimento de como funcionam os pacotes (andreas é usuário Debian ?).
Exemplo : Ao trocar o squid de unstable para stable - veja quais pacotes afetados ... idem com o samba ... (no caso 2.2.3 para 3.0.2a) - TESTE primeiro, comente depois !!
Alguém me falou algum dia, e eu acreditei, que qualquer linux é linux :-) Cada um personaliza o seu conforme sua cara e/ou carranca ;-)
Prezado Morimoto.
Primeiro, gostaria muito que você publicasse essa resposta no mesmo lugar que publicou a sua. Lembre-se eu abri esse debate em uma lista do nosso grupo, gostaria que você tivesse respondido no mesmo local, mas como você publicou em um fórum muito maior permita-me ter acesso a esse fórum, não encontrei no site o processo de publicação.
Acabei de responder ao Clauido Romanelle um e-mail que pensei fosse de autoria dele, mas claramente ele apenas compilou e re enviou suas opiniões
>Claro que como em toda decisão importante, houveram pessoas >descontentes. O problema foi a forma como isso foi exposto. Ao invés de >abordar problemas técnicos, de implantação ou outro motivo justo, uma >mensagem do Frank Alcantara tentou espalhar FUD e desinformação, uma >estratégia que já foi usada pela Microsoft para descreditar o uso do >Linux, antes de perceberem que ao serem descobertas, as mentiras >acabaram tendo o efeito contrário:
Discordo do FUD, não publiquei esse email em nenhum jornal, em nenhuma revista ou em nenhum site da Internet, publiquei em um fórum de discussões, uma lista de e-mails, onde opiniões são trocadas. Algumas contra, outras a favor. Isso não é FUD é a prática democrática do debate. FUD é usar o espaço editorial ou o poder da mídia para diviguldar idéias que podem atingir uma grande massa de leitores e não podem ser fácilmente contestadas, não foi o que fiz logo essa sua observação é inócua e injusta e carregada de recentimentos. Não sendo útil ao debate em nada.
>Em primeiro lugar, o uso da palavra "produto". Não considero que o >Kurumin seja um "produto", ele é apenas um projeto voluntário, que >desenvolvo no tempo livre com a ajuda de várias pessoas. Sempre deixei >claro que o Kurumin não é nem se tornará uma distribuição comercial, >alguém pode muito bem começar a vender caixinhas e suporte se quiser, >desenvolvendo algum produto comercializável. Isto é permitido pela GPL >e até mesmo estimulado, já que muitas empresas se sentem mais à vontade >tendo suporte e garantias.
>Mas, independentemente disso, o desenvolvimento continuará sendo feito >de forma voluntária, como sempre foi. A partir do momento em que uma >distribuição se torna comercial, o objetivo deixa de ser produzir o >melhor sistema, para simplesmente desenvolver o que vai dar mais >dinheiro. Podemos ver isso em várias distribuições comerciais, não é >
>preciso citar nomes.
Caso tenha fugido a sua percepção, produto é o resultado do esforço humano, não necessáriamente algo que se vende, na verdade, em nenhum momento falei absolutamente nada sobre o Kurumim ser vendido. Admiro à distância seu trabalho e o trabalho da comunidade Kurumin. Não discordo que seja um produto excelente.
>1- Ele ouviu isto de alguém e nunca procurou se informar melhor sobre o >assunto.
>2- Ele tem algum motivo pessoal para divulgar uma informação falsa como >esta.
>Os desktops disponíveis, como o KDE e o Gnome são intercompatíveis, >isto significa que não existe nenhum obstáculo em rodar um programa que >utilize a biblioteca GTK sobre o KDE, ou um programa que utilize a >biblioteca Qt sobre o Gnome. O Kurumin utiliza vários programas GTK por >padrão, como o XMMS, Gmplayer, GXine, Inkscape e Firefox. Também não >existe problemas em rodar o Konqueror ou o Kopete sobre o Gnome por >exemplo. Cada um pode escolher os programas que melhor se adaptem às >suas necessidades.
Sabemos que isso não é 100% verdadeiro, as comunidade Gnome e KDE vem fazendo um esforço hecúleo para tornar esses dois ambientes compatíveis, mas eles não são 100% compatíveis. Concordo com você que podemos citar milhares de software que rodam nos dois desktops, desde que tenhamos as bibliotecas necessárias. Mas existe um problema, qualquer desenvoldor vai lhe informar que só existe duas formas de garantir 100% compatitibilidade, ou usar o QT como ferramenta de desenvolvimento, ou realizar exaustivos testes de compatibilidade. Nos dois casos estamos falando de custos extras para os desenvolvedores, sejam eles públicos ou privados.
>Isto me leva a acreditar no segundo motivo, pois não acredito na tese >de que ele seja um leigo se debatendo para utilizar o apt-get.
Sinto decepcioná-lo, mas não tenho nenhum interesse excuso com relação ao KDE, vou manter isso assim, mais na frente, no seu texto explico quais são meus interesses.
>Não existem muitos problemas em instalar o Gnome sobre o Kurumin. Ele >não é incluído por padrão por questões de espaço, já que um dos >objetivos do Kurumin é ser pequeno. Os pacotes do Gnome estão >disponíveis nos repositórios do Debian. E podem ser instalados com os >comandos abaixo:
> sudo apt-get -f install
> sudo apt-get update
> sudo apt-get install gnome-desktop-environment
> sudo apt-get install xscreensaver
> sudo apt-get install gnome-themes*
>Na verdade o "apt-get install gnome-desktop-environment" já cuida da >instalação, os outros comandos servem apenas para checar a consistencia >do sistema antes de começar a instalação e instalar também os >protetores de tela e os temas.
>De tempos em tempos podem surgir problemas com os pacotes do Debian >Unstable, por isso é mais recomendável fazer a instalação utilizando os >pacotes do Debian testing. Para usá-los por padrão basta editar o >arquivo /etc/apt/apt.conf e tocar a linha
>APT::Default-Release "unstable";
>por:
>APT::Default-Release "testing";
>Testei isso antes de escrever e realmente a instalação foi feita sem >nenhum problema de dependencia ou pacotes quebrados, instalando o Gnome >2.4 que é a versão atualmente disponível no Debian Testing. No total >foram baixados 75 MB de pacotes, é um pouco salgado para quem acessa >via modem, mas depois da primeira instalação é possível gerar um ISO do >Kokar para instalar nos outros micros sem precisar baixar tudo de novo.
>Para usar o Gnome, clique no botão K > Sair Knoppix e na tela de login >escolha a opção gnome-desktop. A partir daí o Gnome virará o desktop >padrão do sistema, para voltar a usar o KDE dê um logout no Gnome e, de >volta voltar à tela de login e escolha o KDE.
Excelente explicação, faltou dizer que isso é muito simples para qualquer usuário avançado do Debian ou mesmo para qualquer usuário mediano, o que excluí, sem medo de errar, mais de 90% dos usuários do Estado.
É claro que o Estado poderia mandar um técnico fazer isso. Quer saber? já mandou. Ele me informou que levou 2,5hs para instalar o Gnome. Vamos dividir esse tempo por dois, estamos falando em uma hora para a instalação do Gnome sobre o Kurumim. Já me disseram que no Estado temos 10000 máquinas, não tenho como aferir esse número, mas se for verdade, estamos falando de 10000 horas somadas ao procedimento de instalação. não é um número bonito. Claro que sei que podemos fazer um script de logon automático para essa instalação mas esse não é o problema.
Mas esse não é o problema, o problema é que nesse caso, teríamos dois desktops instalados no Estado. E o suporte, como fica? Temos que lembrar que o suporte é caro e manter a estrutura de suporte para um número muinto grande de aplicativos diferentes é inaceitávelmente cara. Como estamos falando de dinheiro público, o meu dinheiro e o seu dinheiro, assim como o dinheiro do resto da nação essa não é uma situação aceitável. O Estado deverá optar por um único desktop, um único ambiente de desenvolvimento.
>Alguém poderia desenvolver um remaster do Kurumin com o Gnome instalado >por padrão, o que resolveria o problema pela raiz. Já existe um projeto >neste sentido, o Kurumin+Gnome desenvolvido pela BBSI.
Excelente, fico muito contente por saber dessa iniciativa. Tenho que admitir, não tinha conhecimento dela. Mas você deve admitir que esse remaster não é simples, e o resultado final, não será o Kurumim, pode até ser o Gurumim, mas não será o Kurumim.
>A questão da licença da biblioteca Qt usada no KDE já foi a muito tempo >resolvida. Inicialmente a biblioteca Qt era gratuita porém não era >software livre, o que levantava dúvidas sobre o futuro do KDE, já que a >TrollTech poderia mudar os termos de licenciamento a qualquer momento. >Mas, depois de analizar os prós e contras e ver no KDE uma chance de >popularizar o uso do Qt, a troltech liberou o código fonte do Qt sob a >GPL, como pode ser visto em: >http://www.trolltech.com/products/qt/freelicense.html
>Atualmente a biblioteca Qt é considerada Software Livre pela Free >Software Fundation, pois o código fonte está disponível e ela pode ser >usada livremente para o desenvolvimento de aplicativos open source. >Existem várias ferramentas disponíveis, como o Qt Builder e o >Kdeveloper.
>Existe apenas uma ressalva com relação ao desenvolvimento de softwares >proprietários: O Qt usa uma licença dupla, como no caso do MySQL, você >precisa pagar apenas ao desenvolver aplicativos proprietários, de >código fechado, o que a meu ver é até benéfico, pois incentiva o >desenvolvimento de softwares open source.
>A biblioteca GTK usada no Gnome não possui esta restrição. Você pode >usa-la da forma que quiser, inclusive para desenvolver aplicativos de >código fechado. Este é o principal motivo de empresas como a Novel e >Ximian apoiarem o uso do GTK, são apenas interesses comerciais.
Essa ressalva é o cerne da questão e vai explicar meu interesse nesse problema.
O Estado não irá abrir o código dos seus aplicativos de uso interno. Seja por motivo de segurança, seja por motivos políticos, seja por pura ignorância. O fato é: Esses aplicativos permanecerão fechados. Assim, o uso das bibliotecas do KDE ou de qualquer aplicativo que faça uso das bibliotecas com aquela "ressalva" implicarão na necessidade de compra de liceças de desenvolvimento pelo estado. Não chequei hoje, mas a última vez que chequei essas licenças custavam US$1500,00 por desenvolvedor. O estado pode pagar isso, mas esse não seria um bom uso do dinheiro público, já que é um gasto desnecessário.
E o meu interesse. Simples, tenho uma das milhares de empresas de desenvolvimento de software desse país. Que luta dia a dia para sobreviver. Um custo extra de US$1500,00 excluí a minha empresa e todas as outras, de fornecer para o Estado, se respeitarmos o licenciamento.
>Como disse, mesmo nestes casos, nada impede de rodar os aplicativos >propritários desenvolvidos usando GTK ou qualquer outra biblioteca >sobre o KDE ou sobre o Kurumin, que no final das contas é uma >personalização do Debian e mantém compatibilidade com os pacotes e >recursos desenvolvidos para ele.
Evidentemente essa é um simplificação tão ou mais perigosa que as que foram feitas anteriormente. Quando desenvolvemos um aplicativo usamos os recursos que temos disponíveis. É muito simples que um programador do estado simplesmente resolva usar uma função do KDE para simplificar seu desenvolvimento, isso é normal, faz parte do dia a dia dos programadores. O problema é que nesse caso o produto desenvolvido seria um produto pirata. A não ser é claro, que o código fosse aberto ou a licença tivesse sido paga, uma coisa não vai ocorrer, a outra não deveria ocorrer.
Assim, quando disse que o Kurumim era incompativel com o Gnome, não estava me referindo a instalação do gnome core, mas ao licenciamento. Não basta instalar o gnome, é preciso remover o KDE e os outros aplicativos com essa ressalva no licenciamento. Como você mesmo disse é preciso refazer o Kurumim para poder resolver essa ressalva no licenciamento. Foi nesse trabalho que perdi as 30 horas e é nesse ponto que creio que um desenvolvedor com mais tempo de Debian que eu faria em 10h. Não basta usar o apt, temos que, práticamente criar uma distro a partir do Kurumim. E quando terminarmos não teremos o Kurumim, teremos outra coisa. Não tentei fazer esse processo e ainda gerar um live cd mas acredito que seja muito mais complicado.
Essa outra coisa, produzida a partir do Kurumim pode até ser uma excelente solução para o Estado. Quem sabe o Kurumim-Gnome que você citou. Mas, no momento, o Kurumim, com K de KDE. Não é uma boa solução para o estado, devido a ressalva no licenciamento.
Infelizmente não acompanhei o trabalho do governo do Estado mais de perto. Mas tenho certeza que eles consideram todos os problemas técnicos envolvidos nessa selação. E também posso garantir a enorme competência de alguns deles, os poucos que conheço. Sinto apenas que eles não tenham observado com o devido cuidadeo essa pequena ressalva no licenciamento do KDE e o nível de integração desse com o Kurumim.
Sinto que você não tenha participado dos debates na nossa lista. Essa lista é aberta e qualquer um pode participar, lá discutimos opiniões discordantes o tempo todo, é para isso que servem as listas de discussão, e com certeza sua participação nesse debate, e no nosso Movimento virá a enriquecer o software livre como um todo.
Apenas uma última palavra, nem sempre a opinão discordante é mal intencionada ou mal formulada. Na maior parte das vezes ela é mal interpretada ou distorcida por fatos outros anteriores ou posteirores a própria opinião. Assim, não me considere um inimigo, ou uma pessoa com interesses ocultos. Sou claro e direto nas minhas opiniões, se não fosse assim, em vez de postar na lista, poderia simplesmente ter essa discussão em privado com os técnicos e adminstradores responsáveis por essa decisão e tentar minar o processo sem vir a público. Coisa muito comum nos nossos dias. Mas isso não faz parte do meu caráter, prefiro o debate público.
Tenha certeza que sou um defensor do Kurumim, do gobolinux, da Conectiva e do Debian. Cada um no seu lugar, ocupando o seu espaço. Claro que isso é apenas uma opinião.
Frank Alcantara
Acredito que eles pretendem usar o Kurumin apenas como desktop, para usuários finais. Talvez façam algumas modificações para atender melhor às necessidades deles.
Creio que este é o principal argumento a favor do uso do Kurumin: é fácil personalizar o sistema ou até mesmo criar um "fork" caso necessário.
Nas versões recentes o Kurumin também tem scripts uteis para configurar pequenos servidores, samba, squid, apache, nfs, LTSP, dhcp, quota, etc. Missão crítica é uma outra história, mas considerando que atualmente usam Windows em muitos servidores, mesmo o uso do Kurumin já seria uma evolução...
O que eu acho estranho é o fato do Frank Alcantara que se diz defensor do software livre estar tão preocupado com o desenvolvimento de softwares proprietários. Cada um desenvolve sob a biblioteca que quiser, ninguem é obrigado a usar Qt ou qualquer outra coisa.
Me perdoem a ignorancia, mas realmente não sou capaz de entender toda esta sua preocupação.
Bom, só gostaria deixam meus parabéns ao Morimoto, ao Flávio e à equipe de moderação do Fórum do Kurumin (incluindo eu, heheheh) rs...
Falando sério, a preocupação do Manoel faz todo o sentido... mas não creio que isso é algo que nós podemos fazer por eles. Não conheço nenhum administrador de lá, mas talvez os caras sejam bons, vamos torcer por isso ;)
Abraços
Espero que o pessoal da Celepar poste os problemas e soluções que encontrarem no fórum, não vale guardar só pra eles... ;-)
Prezado Morimoto
Não estou preocupado com o software proprietário. Estou constatando uma realidade. O Estado, não irá abrir seu código. Seja por problemas de segurança seja por que problema for. E nesse caso, como já disse algumas vezes esse sistema de licença do KDE é uma armadilha. Precisamos evitar que esse tipo de coisa ocorra. Tenho certeza que você já entendeu isso. Além disso essa armadilha excluí milhares de desenvolvedores de produzir software para o estado.
Ninguém é obrigado a desenvolver usando o Qt, é uma verdade muito simples.
Usar o KDE não impede ninguem de usar aplicativos proprietários, VMware, Java ou o que seja.
O fato o usuário usar o KDE não obriga o desenvolvedor a usar o Qt ou pagar qualquer licensa. O VMware serve novamente como exemplo neste caso.
Ou seja, não entendo qual ponto você não entendeu. Se você for algum leigo por favor me avise que tentarei ser mais claro.
Se você ainda estiver tendo problemas para instalar o gnome, fique à vontade para postar no forum, incluindo os comandos executados e as mensagens de erro, que tentarei ajudar.
"Me perdoem a ignorancia, mas realmente não sou capaz de entender toda esta sua preocupação."
Morimoto.. é bem simples.. olha o que tinha no meio do bla.. bla... bla.. ai do sr. Frank Alcantara
"E o meu interesse. Simples, tenho uma das milhares de empresas de desenvolvimento de software desse país. Que luta dia a dia para sobreviver. Um custo extra de US$1500,00 excluí a minha empresa e todas as outras, de fornecer para o Estado, se respeitarmos o licenciamento."
E depois de um google..
http://www.thyamad.com/br/soft/softpro.html
Ele só está preocupado em ter que liberar o código fonte dos "produtos" dele para poder vender para o governo.. é só isso...
Prezado Morimoto
Usar o Kde não acarreta nenhum problema. O problema ocorre quando um progrmador, mesmo que bem intencionado, faz uso de uma das bibliotecas do KDE, nesse caso temos o problema de licenciamento que venho ressaltando, e você também. Esse link pode ser feito em java ou em qualquer outra linguágem. Nesse Caso, para que nào tenhamos o problema de licenças que você tão bem ressaltou teríamos que pagar aquela pequena taxa.
Não sou exatamente leigo. Nem tenho tanta experiência quanto você. Mas se você desenvolve sabe que não re inventamos a roda, usamos o que já está funcionando corretamente para evitar re trabalho e novos erros. Como evitar que um programador qualquer do Estado caia nessa armadilha e gere um prejuízo para o Estado?
Minha solução é simples não permitir que ele tenha essas bibliotecas disponíveis. Ou em outras palavras usar o Gnome e o GTK.
Pela sua última mensagem, presume-se que você também seja contra o fornecimento de gás encanado e eletricidade, afinal um pobre inocente mal informado pode esquecer o registro aberto ou colocar acidentalmente o dedo na tomada.
Se você quer falar sobre as vantagens e desvantagens para você e sua empresa, tudo bem, mas não trate os outros como incapazes.
Prezado Anonymous
Você quase acertou. Não estou preocupado em liberar meu código, até por que sei de ante mão que o Estado, não só o Brasileiro, mas qualquer estado do mundo irá manter seus códigos em sigilo.
Estou preocupado é com o custo extra desnecessário que essa opção provoca. E não só para mim, mas para todo mundo que se preocupa em seguir as leis e não disponibilizar software pirata pera seus clientes.
Esse é um debate de alto nível tenha coragem de mostrar seu nome e sua identidade. Assim como eu e o Morimoto estamos fazendo. Esse tipo de postagem anônima não ajuda em nada o software livre.
Prezado Morimoto.
Não sou contra o gás ou a Eletricidade, mas por que vodê acha que existem tantos procedimentos de segurança para eles? Como registros e dijuntores de segurança. Isso existe por que as pessoas erram, não por que são incapazes. Errar faz parte da natureza humana, e cabe a cada um de nós tomar providências para minimizar o custo e o problema causado por esses erros. Por isso a minha preocupação.
Do site da empresa de Frank Alcantara...
"Manter uma estrutura e equipe perfeitamente equipados para o desenvolvimento, consultoria e venda de softwares especialistas e proprietários. Essa tem sido a meta principal da Thyamad nos últimos 6 anos. Seguindo essa meta obtemos a qualidade necessária ao atendimento da necessidade de nossos clientes.
Temos uma sólida experiência no desenvolvimento de softwares proprietários e especialistas para o ambiente Microsoft Windows, atendendo as necessidades de mais de 90% do mercado."
Desenvolvimento de software proprietário, especialistas em softwares proprietários e empresas com essas metas são as coisas que não ajudam a comunidade de software livre, e não um comentário anônimo...
Realmente como vimos esta discursão sobre o licenciamento do QT.
Pois se o estado continuar com Window teria que pagar muito mais,pois Uso de sistema operacional proprietario mais office mesmo com desconto algo em torno de R$ 1500,00 a R$ 2000,00 por estação.
Já vendo o seu lado de desenvolvedor gastaria isto para ter uma estação de desenvolvimento e já e mais U$ 1300.00 no VisualStudio.NET para o desenvolvimento de aplicações.
Aonde esta a economia ou armadilha ???
É claro que você pode dizer que o Visual Studio.NET da Microsoft não é a unica solução para desenvolvimento em windows, mais seguindo a sua linha de raciocinio esta seria a opção logica,pois e a recomendada pela M$.
O que todos estam dizendo que independente do QT existem outras dezenas de ferramentas e linguagens que podem ser usadas.(a exemplo do windows).
O Estado deve pensar em administrar os recursos que tem em soluções inteligentes, no caso a economia do estado será grande principalmente a médio e longo prazo.Já as empresas que desenvolvem soluções tem um grande espaço para crescer pois terão muitas aplicações para serem alteradas, e com certeza qualquer custo inicial feito por estas, ao longo do tempo será compensado.
Se você já tem o dominio do linux como sistema operacional e capacidade de desenvolvimento de soluções, ao meu ver deveria estar muito feliz, pois é um mercado enorme que se esta abrindo para você e para empresas que estão apostando no LINUX.
PS. Parabens Motimoto e todos do projeto sem duvida este é o reconhecimento de um trabalho bem feito.
é Possivel abrio o arquivo iso do kurumim, alterar arquivos de configuracao tipo rede, impressora, etc.
Depois gerar um novo iso e rodar?
Obrigado.
É só usar o "remasterizar-kurumin", ou dar uma lida na segunda parte do manual, onde explico como fazer todo o procedimento manualmente.
Os scripts dos icones magicos estão no /usr/local/bin, o fonte do painel está no /etc/Painel.
Prezado Anonymous.
Se esse não é um comentário anônimo eu não sei o que é um comentário anônimo.
Vou responder só por que sou civilizado. E dai? qual é o seu ponto? O que isso tem a ver com a discussão que eu e o Morimoto estamos tendo?
Sua intenção é só tumultuar, minha empresa desenvolve software e ganha dinheiro, isso é crime?
Ou será que é por isso que o problema da licença das bibliotecas do KDE é menos importante?
Lembre-se o que estou defendendo aqui não uso do software proprietário, mas o uso do Gnome, nada pode ser mais software livre do que isso.
Justamente por que conheço muito bem os dois mundos posso argumentar e mostrar os problemas. Curiosamente, só que trouxe o software proprietário para a discussão foi você e o Morimoto.
Achava que você fazia parte do MSL. Se eu soubesse que você tinha uma empresa de desenvolvimento de software que pretende vender software proprietario para o governo não perderia tempo argumentando contra você. Neste caso fica claro quais eram suas intenções desde o início.
Vá plantar batatas. Tenho mais o que fazer.
Prezado Oliver
Esse é o problema de comentários malévolos como o do Anônimo. Não estou argumentando nada com relação ao software propritário. Veja meus artigos lá no site do movimento em http://www.softwarelivreparana.org.br
Estou, defendendo o uso do Gnome. Simples assim, apenas por causa dos problemas que o licenciamento do Kde apresenta. Não devendo o uso da plataforma M$ no estado e em nenhum outro lugar, mas não posso deixar de pagar minhas contas nem de vender.
O site que foi citado é o da minha empresa, há dois anos temos 95% das estações de trabalho em código aberto, debian / gnome e há dois anos não fazemos nenhum produto novo em software proprietário. Mas temos clientes e esses demoram a migrar. Contudo ressalto, nada disso tem a ver com a discussão.
Concordo com você, e vou mais além o Estado Brasileiro usar software proprietário de uso geral não só é errado, deveria ser crime.
Prezado Morimoto.
Onde foi que você leu que eu pretendo vender software proprietário para o Estado?
Sim, eu sou componente do movimento software livre do paraná, mas não tenho autorização para falar em nome deles. A Celepar faz parte desse movimento e mesmo dentro do nosso movimento ainda não existe um consenso sobre isso, mas estamos discutindo, argumentando, formando uma opinião. É assim que se faz no regime democrático.
Me desculpe, mas não é nada elegante da sua parte, esse tipo de atitude. Você representa uma grande comunidade de desenvolvedores, essas pessoas colocam suas espectativas em você.
Eu mesmo, como disse anteriormente, aprecio seu trabalho a distância.
Não estou defendendo nenhum software proprietário, estou defendendo o Gnome.
Mas como o debate não parece lhe interessar, e já temos algum tempo sem nenhum contra argumento produtivo. Vou seguir seu concelho amável e vou plantar batatas.
Quanto aos outros participantes desse fórum, por favor queiram desculpar minhas posições, e Obridado por sua atenção.
Pense Livre, Aja em conjunto.
Fico feliz em saber que sua empresa usa o Linux, e vc participa de discursões sobre SL.
Mas o ponto é o Kurumim usa KDE, mais o QT NÃO É A UNICA PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO POSSIVEL.
Acho ainda que como solução o Estado não deveria usar nem o QT e nem o GTK e sim aplicações Web, sempre que possivel.E para as outras aplicações existem outras alternativas que não vou me expor pois infelizmente não conheço a estrutura atual do Estado.Sendo que estas dificilmente usariam estas plataformas e sim algo que possibilite uma migração gradativa, ou seja uma plataforma suportada tanto pelo windows como pelo LINUX.
A minha comparação de valores foi apenas para colocar que a ROI vira com o tempo, tanto para o Estado como para os seus fornecedores de software e soluções.E como foi colocado diversas vezes nada impede que o Estado realize modificações que julgar necessárias no Kurumim, esta é umas das vantagens de usar SL.
Concordo plenamente com você. Mas infelizmente, dentro do Estado essa migração levará muito tempo, será muito difícil e durante muito tempo teremos que conviver com aplicativos rodando sobre uma plataforma gtk/qt. Durante esse processo, temos que ter todo o cuidado possível.
Quanto as modificações do Kurumim, também concordo, só que se eu não tivesse levantado esse problema, ele só iria aparecer dentro de alguns anos, imagine o pior dos cenários, o Estado sendo processado pela trolltech devido a violações de licenças.
Frank Alcantara
"Todo e qualquer desenvolvimento realizado pela Celepar sobre o Linux será compartilhado com a comunidade de software livre, como é de praxe."
Do texto do anúncio..
Se isso for verdade, não tem porque temer esse seu pior cenário...
Eles podem usar o QT na boa sem medo de ser feliz..
Prezado Anônimo
Se já parou com as graçinhas, e resolveu debater como pessoa civilizada, por favor se identifique eu não debato com covardes.
Debate muito interessante esse e bastante proveitoso, sem dúvida. Mas, aproveitando a deixa de outro(s) usuário(s), com a qual estou de acordo, cada empresa ou órgão governamentel, tem necessariamente de ter em seu quadro alguém experiente para fazer a auditoria de segurança. Ora, baseado nisso não vejo nenhum inconviniente de instalar sitema A ou B em quaisquer lugar que seja.
O Kurumin Linux é execelente, isso não tenha dúvida e a adoção do mesmo por qualquer governo ou mesmo pelos Estados é o reconhecimento do trabalho de seus criadores e idealizadores.
Quanto as Licenças... Não sei se fico a rir ou a chorar com tantas tolices. Gostaria de saber se por acaso alguém paga aos chineses a licença de usar o papel, ou quem sabe, alguem ou alguma empresa paga ao inventor da energia por utilizar a mesma, isso seria muito interessante, porque tornaria Gates um pobretão na frente desse homem. Será que alguém ou alguma empresa paga por isso? acho que não. A propósito... será que alguém inventou alguma coisa ou apenas aproveitou-se de conhecimentos guardados a milênios por outros? Amigos, agora talvez voces entendam o motivo pelo qual não dou a mínima para essas licenças que com certeza foi o resultado dos conhecimentos de centenas de pessoas ao longo de milenios de anos. E digo mais: se alguém utilizou-se desses conecimentos em seu proveito, dizendo que fez isso ou aquilo, com certeza está mentindo e deveria ser acusado por isso. O que fizeram foi aprimorar o conhecimento de outros. Agora pergunto novamente: Pagaram ao primeiros idealizadores ou inventores ou mesmo as suas famílias por isso?
Conhecimento é patrimonio da humanidade e, como tal, deve permanecer, livr, aberto sem restrições para o conhecimento de todos. O resto é conversa fiada.
Frank Alcantara,
Estive lendo seus argumentos durante toda discussão e podemos resumi-los no seguinte ponto (no seu ponto de vista):
* O Governo se precipitou ao fazer a escolha do sistema operacional oficial ao escolher uma distribuição baseada no KDE, que utiliza a biblioteca QT, logo sujeita às implicações de licenças de software proprietário (criado pelo Governo ou terceiros) já descritas neste fórum.
Ok. Mas o que difere a escolha de alguma outra distribuição ? A possibilidade de configuração do Gnome (ou outro WM qualquer) ? Se sim, isto teria seu custo de customização da mesma forma que o Kurumim. A escolha de outra distro não acarretaria também outras desvantagens específicas de cada distro ? Será que é possível mesmo escapar de desvantagens quando se faz uma escolha dentro de tantas opções ? Será que se avaliarmos as vantagens não temos um saldo positivo ?
Digo, vc se baseia no fato que o Governo *irá* desenvolver baseado no QT. Existe esta possibilidade? Pode ser que sim. Ela é a única? Com certeza não.
Alguém poderia argumentar que uma linguagem genérica , como Java, deveria ser adotada pela facilidade de portar para outros sistemas operacionais.
Seja qual for a linguagem/método/diabo-a-4 adotado, isso com certeza vai demandar estudo para o futuro, customizações e adaptações - nenhuma escolha fugiria disto.
Nenhuma escolha fugiria de testes de compatibilidade (GTK roda bem no KDE?).
Acho que vc está super estimando o problema, focando justamente no mundo QT. Temos tantas outras opções.
E quando vc diz que o Morimoto está 'apelando', imagine vc , sendo reconhecido por um trabalho de forma tão ampla e alguém começa a criticar por causa de algo tão ... err.. limitado . Seria um bom motivo para ficar *puto* e logo imaginar longínquoas plantações de batatas...
Eu ainda não entendi aonde está a graça dos comentários que eu escrevi... Vou ser engraçado agora então..
Se liga "mermão". O mano já não mandou você ir plantar batatas?
Em meu último comentário já te mostrei que não há porquê ter todas essa discussão....
E se vc não debate com covardes, e eu sou um covarde porquê não coloco meu nome aqui, porquê se importa tanto com os meu comentários?
Vai dormir que teu mal é sono...
Pelo que eu entendi, se a preucupação é com que os desenvolvedores não usem bibliotecas qt, usando apenas as gtk, não seria mais simples somente remover as bibliotecas de desenvolvimento qt, deixando apenas as necessárias para a execução do kde? Desta forma, um programa que as utilize, não poderia ser compilado, afastando as probabiliades de uma falha humana.
Advinhar/insistir/supor que o governo irá optar por Qt, não vai abrir o código por ad aeternum motivos e que o custo da licença blablablablabla????
....nesses raros momentos, o melhor a fazer é ir realmente plantar batatas.
Prezado Chimpa
Obrigado por sua participação. Primeiro, vamos deixar bem claro de novo que não tenho nada contra o Kurumim ou contra o KDE, muito pelo contrário, em minha empresa uso o KDE e respeito profundamente o trabalho do Morimoto e de toda equipe de desenvolvimento do Kurumim.
O problema não é utilizar ou não o QT, o problema são as bibliotecas do Kde que não podem ser lincadas a softwares cujo código não seja divulgado. Não estou supondo que o estado vá desenvolver em QT, estou supondo que essas bibliotecas serão lincadas. E quando isso acontecer, sem a devida licença o estado estará comentento violação dos direitos autorais.
Quanto ao Morimoto, volto a dizer que sinto muito se o ofendi, mas estou apenas debatendo um ponto de vista. E infelizmente devido a sua enorme capacidade técnica, e responsabilidade nessa comunidade, ele não pode simplesmente ficar p*** e lembrar da agricultura nacional.
Quem não entende o problema sou eu. Tudo que disse é que o Kde não deve ser usado no estado, O Gnome seria uma melhor opção.
O próprio Morimoto, me informou que existe uma coisa chamada Kurumim-Gnome. Simplesmente não podemos usar o Kurumim-Gnome?
Frank Alcantara
Frank Alcantara,
Mas meu ponto é este! Basta não linkar nada a biblioteca KDE.
Aliás, isto é até mesmo o mais inteligente a ser fazer - mesmo se fosse o contrário: ambiente Gnome - GTK. Isso garante uma independência e flexibilidade, seja qual for a licença.
Note: também vejo como negativa essa licença ligada ao KDE. Apenas acredito que existem outras possibilidades que evitem esbarrar nelas. Eu posso fazer uma GUI qualquer no Windows , sem utilizar APIs proprietárias fechadas, sem que o Bill venha me pegar ... ok, tenho medo desse exemplo.
Vc não concorda comigo que este problema é contornável ? Vc não concorda comigo que evitar depender de qualquer base específica é sempre melhor ?
Vai dizer que os programadores da tua empresa não sabem Java?! Brincadeira ! hehehe
Se a pessoa instala o Kurumin e quer desenvolver pra KDE, ela vai ter que dar um apt-get install kdevelop (ou kdevelop3), instalar as qt3-dev e mais um monte de coisas. Do que isso difere de ela fazer apt-get pro gnome e suas aplicações? Porque logo de cara a instalação padrão do Kurumin não vem com ferramentas de desenvolvimento. Então não tem nem sentido isso...
Além do que quem disse que só porque usa ambiente X a pessoa vai querer programar especificamente pra esse ambiente? Se o cara tiver um mínimo de juízo ele vai é pesquisar outros fatores, como licença, bindings pra linguagens e demais fatores. Estamos tratando mesmo de desenvolvedores profissionais?
Oi Chimpa.
Bom java não é software livre. Mas meus programadores conhecem.
Sim concordo, essa é a filosofia que estamos adotando desde dois anos para cá. Mas isso implica em um custo extra de desenvolvimento. Pense em quantas bibliotecas proprietárias você teria de desenvolver para fazer um programa que use imagens, por exemplo.
Não seria mais prático e mais barato usar o que já está pronto, funcionando, testado, e cujo suporte e evolução não é problema seu. Claro que sim, por isso é práticamente inevitável usar essas bibliotecsa, a não ser que você esteja disposto a pagar esse custo extra de desenvolvimento.
Quando falamos da minha empresa e da sua, não há problema nenhum o dinheiro é seu ou meu, ninguém tem nada com isso. Mas quando falamos no estado, o dinheiro é nosso. E, nesse caso esse esforço extra, desnecessário, é o famoso disperdício do dinheiro público. Foi por isso que pulei quando vi a publicação da Celepar.
Agora note, pulei dentro da nossa lista lá no movimento, não fui eu que trouxe o debate para aqui. Minha intenção era só chamar a atenção do órgão público para um procedimento equivocado, ao menos na minha opinião.
Infelizmente, hoje não posso mais continuar. Tenho um filho pequeno e tenho que dar atenção a ele durante a noite. Para aqueles que quizerem continuar o debate. Na segunda feira estarei disponível no forúm do Movimeto Software Livre Paraná (http;//www.softwarelivreparana.org.br).
Novamente, obrigado a todos por sua atenção.
Novamente, acredito que o Kurumim é um grande produto. Parabéns a comunidade Kurumim por seu esforço e ao Morimoto em particular.
Novamente, desculpem minhas opiniões, não tenho culpa se as tenho.
Frank Alcantara
Pense Livre, Aja em CONJUNTO.
Desculpem-me mas este assunto já foi longe demais. Supor que desenvolvedores usem de má fé na produção de um software para o Estado é o mesmo que supor que alguém quer me incriminar como assassino se jogando na frente do meu carro e morrendo.
Suponha isto, suponha aquilo... Se isso, se aquilo... Se minha mãe tivesse duas rodas era ela uma bicicleta...
Comentários dentro da CELEPAR, do meio deste Ilmo. Sr.: "preste atenção nele. este aí só está no meio do movimento pra mamar nas tetas do governo."
E cada vez mais o "seu frank" se afunda. Obrigado por jogar gasolina no seu corpo e nos dar uma caixinha de fósforos...
"Comovente excesso de delicadeza! As faces mais legais são as que se lavam deste modo:
Vale muito mais chorar de alegria do que alegrar-se com o choro"
Leonato em "Muito Barulho por Nada"
(ato I cena I)
W. Shakespeare
Concordo plenamente com o Frank Jr. ...
Sr Frank Alcantara..
Na buena.. Vai fazer software de máquina de bingo que você ganha muito mais, ok?
Ah.. é mesmo.. o Bingo tá meio proibido né?
"» Postado por: Frank Alcantara em março 26, 2004 04:32 PM, 200.138.32.:
Prezado Morimoto
Usar o Kde não acarreta nenhum problema. O problema ocorre quando um progrmador, mesmo que bem intencionado, faz uso de uma das bibliotecas do KDE, nesse caso temos o problema de licenciamento que venho ressaltando, e você também. Esse link pode ser feito em java ou em qualquer outra linguágem. Nesse Caso, para que nào tenhamos o problema de licenças que você tão bem ressaltou teríamos que pagar aquela pequena taxa.
Não sou exatamente leigo. Nem tenho tanta experiência quanto você. Mas se você desenvolve sabe que não re inventamos a roda, usamos o que já está funcionando corretamente para evitar re trabalho e novos erros. Como evitar que um programador qualquer do Estado caia nessa armadilha e gere um prejuízo para o Estado?
Minha solução é simples não permitir que ele tenha essas bibliotecas disponíveis. Ou em outras palavras usar o Gnome e o GTK"
Caro Sr. Frank Alcantara,
Desculpe a franqueza, porem preciso colocar minha opinião, eu nunca li proposta mais estapafurdia na minha vida. Eu entenderia se o senhor fosse contra a adoção do software livre por inúmeras razões, pode prejudicar seu modelo de negócio, você pode achar o software livre não confiável, etc. Essa posição ao menos demostraria coerência.
Porem o senhor aparentemente não se opoem ao software livre, pelo contrário, o senhor dá a entender que até apoia. Contudo o senhor proproem que seja excluída a biblioteca QT bem como o KDE da distribuição do estado do Paraná. É nesse ponto que sua linha de pensamento é estremamente fraca e sem sustentação. O senhor argumenta que, pelo fato da licensa do QT ser remunerada, pode induzir um programador ao engano e gerar prejuízo ao estado. Vou seguir sua linha de raciocíonio para ver onde chegamos:
- Um programador, por ignorância, utiliza um código GPL em um programa do estado. Portanto devemos abolir qualquer código GPL do sistema operacional.
- Um administrador instala o Windows 2003 server, e inadivertidamente configura o Terminal Service em Applicattion Mode para 100 sessões, e instala o Microsoft Office neste servidor, achando que basta 1 licença de W2k3 e 1 licença de MSOffice. Esse administrador acabou de lesar o estado em aproximadamente U$100000,00 pois é necessário licensiar 100 CAL de terminal service e 100 CAL de Office. Portanto devemos abolir o Windows 2000/2003 server.
- Um DBA compra uma máquina para realizar um upgrade o seu Oracle, está novo servidor além de ser mais poderoso tem 16 processadores em vez de 2 do servidor anterior, o seja a performance vai melhorar muito. O que ele não sabe é que a licença do Oracle é por processador, o seja o custo de licenciamento vai para o espaço, o que pode chegar a casa do milhões. Portanto devemos abolir o Oracle e o servidores multiprocessados.
Posso citar outros inúmeros exemplos, e no final provavelmente não poderiamos utilizar nada. Ou somente o Free/Open/NetBSD.
Gustavo A. Bittencourt
O desenvolvimento em Java não é livre? Utilizamos Java onde trabalho, e todas as ferramentas que utilizamos são livres... Existem bibliotecas p/ manipulação de imagens no J2SDK, e existem diversas bibliotecas GPL, para diversos fins, disponíveis p/ download (sourceforge e outros meios), sem contar nas IDEs p/ desenvolvimento e plugins p/ IDEs, que agilizam muito o desenvolvimento. (tudo livre).
Como em uma discussão anterior neste mesmo site, o que não é livre em Java é apenas a implementação de referência da linguagem, mas isto você é livre para trocar, e mesmo que seja obrigado a utilizar a implementação de referência, não irá pagar nada por esta.
Em java, o custo do seu desenvolvimento ainda é reduzido, pois se você pretende vender um software multi-plataforma, o custo p/ manter a funcionalidade em diversos sistemas reduz MUITO, pois isso acontece naturalmente. (já houve casos em que uma equipe desenvolveu um software, desde seu início, em Linux, e seu usuário final o utilizaria na plataforma Windows 2000).
Ahh, e se você mesmo assim não for utilizar Java, você não é obrigado a utilizar a QT... :)
[]s.
Olha Só,
Até onde eu entendo o licenciamento duplo da QT é extremamente inteligente:
Caso A -> Usa a QT parar produzir SW Livre -> Custo de licença ZERO.
Caso B -> Usa a QT para produzir SW Propietário -> Pague a licença.
Simples assim.
Credo, vi isso hoje de manha e não tinha nenhum comentario e já está assim?
Nossa esse Frank devia ir dormir mais cedo hj, não foi o dia dele mesmo, uma pior que a outra, acho que para evitar qualquer problemas o governo do parana deve atear fogo em todos os computadores, servidores, calculadoras eletronicas ou melhor, qualquer coisa que funcione a energia eletrica ou solar, assim não correrá o risco de um pobre programador inocente cometer um erro e dar um prejuizo.
Mais prejuizo dá o estado que tem em sua base mais de 90% de software pirata instalado e por pura politicagem a associação anti-pirataria não vai lá dar uma batida.
Vejam o cumulo, um desses fiscais veio aqui a cidade e foi ao forum pegar as devidas autorizações, essas autorizações foram digitadas num office pirata, que rodava num win pirata e o cartucho de tinta da impressora é made in taiwan, heheheehehe, lamentavel a mentalidade de certas pessoas nesse país.
Abraços
Que cara idiota, como o José Cunha disse, o qt em projetos opensource é livre como o gtk.
A diferença é que os caras do projeto qt criaram outra licença para que a iniciativa privada pudesse usufrir do qt também.
> Exemplo : Ao trocar o squid de unstable para
> stable - veja quais pacotes afetados ... idem com
> o samba ... (no caso 2.2.3 para 3.0.2a) - TESTE
> primeiro, comente depois !!
Não funciona para todos, é só começar a brincar com openssl, glibc, sasl, ldap, a não ser que as versões sejam muito parecidas entre o stable e o unstable/testing. Há um motivo para esses branches estarem separados, afinal de contas.
Parabéns Morimoto.
O Celepar sabe o que faz.
Peraí,
Acho que tá rolando uma bruta confusão. Eu posso desenvolver programas utilizando código GPL e sem disponibilizar o código para ninguém sem ferir licença nenhuma. O que eu não posso é distribuir esse software a terceiros sem o código.
Se o Governo quiser desenvolver aplicativos próprios usando QT para uso INTERNO, não precisa abrir o código para Deus e o mundo. Se uma empresa é contratada para desenvolver esse software para o Governo, também não precisa. Contudo, se essa empresa quiser desenvolver um software QT e VENDER (ou licenciá-lo) ao Governo sem pagar à Trolltech ou abrir o código, aí faço minhas as palavras já ditas: "Vá plantar batatas!".
Outra coisa é a respeito do Java. Java é livre, as bibliotecas são livres, o que não é livre é a JVM da SUN. O que não impede de se usar (ou desenvolver) uma JVM livre.
Também nunca me deparei com restrições de se usar aplicativos GTK sob o KDE, nem no Kurumin (Pô, Morimoto, não dá pra ser Kurumim com M? :)) nem no Mandrake. Também usei aplicativos QT no Gnome, durante testes com o Fedora, sem problema algum.
Uma sugestão para o Governo do Paraná é criar um mirror interno com os pacotes "aprovados", inclusive com os "programas internos" em debate aqui, depois é só adaptar o Kurumin para usar somente este "apt-source". Fica muito mais fácil de gerenciar essa massa de desktops, podendo inclusive usar o apt-upgrade.
Caro Pacozila
A criação de um mirror interno talvez nem seja necessário pelos seguintes motivos:
- Com certeza será feita uma customização do Kurumin, incorporando o OpenOffice.
- Algumas coisas deverão sair (ícones mágicos, configuração de modens, scripts???) deixar programas como Bit-Torrente e outros P2P é simplesmente querer derrubar a banda.
- acredito que na maioria dos casos uma máquina para uso em um escritório deverá conter: OpenOffice, Navegador em Internet, agenda, Cliente de E-mail, Softwares específicos.
Na notícia está escrito que eles personalizaram o Kurumin para usar no Governo. E o pacozila está certo a respeito da QT, vc pode modificar/criar um aplicativo com ferramentas GPL e não liberar o código desde que seja para uso próprio.
Sem contar que é meio contraditório o governo adotar em massa o SL e não produzi-lo.
Hermes,
A sugestão do mirror interno é justamente evitar que algum funcionário "mais sabido" dê um apt-get install em tais programinhas (senhas são falhas, meu caro), e por outro lado poder atualizar os programas em debate desenvolvidos pela Celepar. O espelho no caso só conteria os programas de relevância como os citados.
O uso do apt-get upgrade também facilitaria a vida dos administradores para manter os desktops atualizados uniformemente.
Só para deixar claro: a JVM da Sun usa GTK, e não QT. Não sei quanto as outras...
Amigos,
As vezes fico perplexo com algumas atitudes, as pessoas usam o software livre, ganham dinheiro, mas na hora de contribuir também, se preocupam em esconder a informação. Agora se preocupam porque caso o Estado use o kde e eles queiram usar a qt, vão ter que pagar o licenciamento.
Será que a empresa que desenvolve a QT não merece ganhar também? Eles tem uma licença extremamente inteligente, caso você use a biblioteca e desenvolva software com código fonte aberto, vc não paga.
Caso use código fechado, você paga.
Acho muito justo sim, pela qualidade da QT.
Eu tenho a seguinte opinião, não é pecado ganhar dinheiro com software livre, todos nós precisamos, mas o que fico chateado são pessoas que se dizem defensoras do software livre e na hora de contribuir nada. Software proprietario.
Sinto muito Frank, não te conheço pessoalmente, mas acho que com este pensamento você não tem perfil para ser defensor do software-livre, você como toda pessoa tem direito a ganhar dinheiro, mas se você defende um modelo de negócios, o software-livre e agora questiona uma licença e diz que sua empresa trabalha com software proprietário, você deveria estar do outro lado, a GPL não combina contigo.
Parabéns pelo Morimoto e pelo Kurumin, como o Morimoto disse, o Kurumin tem um foco: O usuario, e como qualquer linux pode ser personalizado para o determinado uso.
Mas creio para quem usou tanto tempo o Windows a questão de segurança com o Kurumin, nao seja o fim do mundo, sendo que deve ter alguem competente para gerenciar este processo.
Um abraço a todos.
Pierre
Depois de acompanhar por um certo tempo a pequena guerra Frank Alcântara/Carlos Morimoto, não sei qual dos dois perdeu mais tempo, se o Frank polemizando e tentando convencer a todos que o Kurumin é um "infiel" no software livre, ou o Morimoto em responder a tais acusações. Realmente não vejo razões para se colocar questões tão pífias como estas defendidas por Frank. O Kurumin, assim como o Debian, é um sistema livre. Quem quiser, instale o Gnome "and be happy!!!" Discutir o sexo dos anjos não vai levar ninguém a lugar nenhum... Assim como o Governo do Estado do Paraná, uma boa parte da iniciativa privada (micro e pequenas empresas) paranaense também pensa em migrar, mas sem muitos gastos e contra-tempos. Uma das soluções que sempre apresento é o Kurumin, pois agiliza todo o processo de migração e adaptação ao novo sistema. A procura por soluções assim tem crescido muito, então, tentar deter seu crescimento é andar na contra-mão da história.
Sem mais
Wolfgang Schroeder
Não conheço o Carlos Morimoto, mas não ficou muito bem a atitude dele de mandar os outros "plantar batatas". O desenvolvimento de seu trabalho certamente vai exigir que ele reveja sua postura e apresente um comportamento mais amadurecido condizente com a importância de seus resultados.
O Frank Alcântara não fez nada de mais que expressar uma opinião, inóqua, claro, mas o fez de modo cortês, sem apelar para baixaria. Bastaria o Morimoto dizer: "Obrigado por suas observações, vamos considerá-las numa outra oportunidade." Assunto encerrado.
Há um compromisso de se compartilhar tudo o que for desenvolvido pela Celepar no próprio texto, aliás a Celepar é uma Empresa pública presta assistência/desenvolvimento para o Governo através de contratos de prestação de serviços, o que já caracteriza distribuição e obriga a seguir a GPL.
Também gosto mais da GTK do que a QT, gosto mais do Slackware do que Debian, mas a questão não é para gosto pessoal, devemos sim dar parabéns a Celepar e ao Governo do Paraná, pois romper com o aprisionamento do software proprietário é o verdadeiro mérito.
Putz... tanta coisa boa pra se escolher por aih e o governo adota essa titica desse kurumerda . que pena, pensei que estavamos caminhando para a frente.
É bom apoiar as afirmações em argumentos concretos. Só criticar não ajuda a quem quer entender corretamente os fatos.
Foi reafirmado aqui que o objetivo primário para a utilização do Kurumin será nos desktops, e não como servidor. Infelizmente li comentários aqui a favor do uso do Kurumin como servidor. Defender a utilização do Kurumin em servidores é uma atitude insensata, os pacotes são baseados no ramo instável (= não suficientemente testado) dos respositórios GNU/Debian. Nem mesmo os respositórios 'testing' são recomendados para uso em servidor. O motivo é que além de não serem tão testados quanto a versão 'stable', os desenvolvedores não garantem atualização de segurança dos pacotes quando questões de vulnerabilidades/estabilidades são descobertas.
Li em algumas mensagens que basta editar o arquivo '/etc/sources.list' e então direcionar para os repositórios estáveis e de segurança. Não é tão simples assim, visto que seria necessário a realização de um 'downgrade' nos pacotes previamente instalados, aliás, um downgrade de distribuição. Qualquer tentativa neste caminho não é recomendada, e seria uma gambiarra perigosa.
Ademais, a própria documentação do Kurumin não recomenda a modificação dos sources, provavelmente por causa de problemas de dependências que podem ocorrer.
Ainda, uma instalação padrão no HD que dá poder de administrador para um usuário comum *é* sim uma questão de insegurança, não meramente "pode ser mudado depois".
__Toda esta discussão a respeito de ambiente de desenvolvimento e licenciamento dos mesmos é uma completa idiotice, é como tempestade em copo de água. Ora todos nós sabemos que os softwares desenvolvidos em gtk, rodam em ambiente qt. Se o governo for desenvolver algo que tenha de ficar fechado, trancafiado a sete chaves, use QT, e pegue a maldita biblioteca e agregue ao núcleo do linux, que vai rodar independente do Window Manager, porque eu não conheço conflito entre qt e gtk, a não ser que o governo seja estúpido ao ponto de desenvlover algo que seja milagrosamente incompatível de rodar em ambiente KDE. O Sr. Alcântara fala da possibilidade infundada de programadores capengas, cegos e retardados, além de azarados, conseguirem, lotericamente, desenvolver justo algo imcompatível. Ele também se esquece que Wndows é fechado e o governo sempre o usou para seus programas. O que eu quero dizer é que o Window Manager pode ser KDE, o ambiente de desenvolvimento pode ser GTK, sem maiores problemas. Mesmo porque existem outras engines, como a LibFOX, ou FLTK. Pelo amor de Deus, vamos pensar com o cerébro. . .O Alcantara pode ganhar o Din-din dele,desenvolvendo pro governo, sem ter que crucificar o KDE, usando justificativas tão alienadas em si próprias! ! !
Douglas, o ponto da segurança local não é bem assim. Nenhum sistema operacional atual oferece um sistema de segurança local eficiente, isso simplesmente não existe.
Vou dar tres exemplos:
Para virar root em qualquer distribuição Linux: De boot com o CD do Kurumin (ou outro live-CD), monte a partição, chroot /mnt/hda1 (ou o que seja), passwd. Pronto, agora você tem a senha de root. Se a maquina nao tiver CD-ROM, nao faz mal, o disquete do tonsrbd também serve.
No Windows NT/2000/XP, basta apagar o arquivo de senhas (não lembro de cor o arquivo, mas basta procurar no google), isso vai deixar todas as senhas em branco, incluindo a do administrador.
Se a máquina não tiver CD nem disquete, não tem problema, use uma Memory-Key ou CD-ROM USB para dar boot. Se tiver senha no setup, não tem problema de novo, dê um curto nos dois polos da bateria e ela some.
Ou seja, a partir do momento que você tem acesso físico à maquina, bastam alguns truques simples.
Segurança local é igual chifre, é uma coisa que colocam na sua cabeça.
A unica forma eficiente é usar algum sistema de arquivos com encriptação. Ainda não é 100% seguro, mas pelo menos vai dar mais trabalho.
Infelizmente eles também possuem desvantagens, como perda de desempenho e uma certa dificuldade para fazer a configuração inicial.
O uso do sudo no Kurumin sacrifica uma falsa segurança em troca de uma maior facilidade de uso. Isso também diminui o numero de usuarios rodando o sistema como root, o que abre problemas de segurança mais serios.
Apesar disso, o sudo pode ser desativado caso desejado, você pode criar outros usuários, etc. como em qualquer outra distribuição.
> Douglas, o ponto da segurança local não é bem assim. Nenhum sistema operacional atual oferece um sistema de segurança local eficiente, isso simplesmente não existe.
Concordo, a menos que você isole a CPU, trate das senhas, e deixe apenas teclado/mouse/monitor e outros periféricos não "perigosos".
Mas permitir o uso deliberado do sudo tem pelo menos algumas implicações extras:
- questão viral, se um usuário é contaminado (vírus, trojan, worm, qualquer script), as proporções poderão ser globais, não locais.
- se a senha de um usuário cai em mãos erradas, o sistema todo corre perigo.
Considerando-se as devidas proporções, seria como deixar o micro como root direto, à la Windows. E esta não característica é exatamente um dos trunfos de segurança dos sistemas Unix.
Como mencionaram em uma das mensagens, acho interessante na instalação *HD*, um script que remova automaticamente as liberdades do sudo.
Causa espécie esta pretensa relação que tenta se criar entre o que pode ser considerado uma boa distribuição e uma distribuição necessariamente difícil e hermética. No fundo, talvez não seja mais do que um mal disfarçado desejo de se manter uma certa "reserva de mercado" para um determinado grupo de "experts", ao qual os mortais comuns jamais poderão acessar - uma espécie de "licença proprietária" no mundo linux.
Talvez a maior contribuição do Morimoto seja justamente a de desmontar este mito. Ele certamente não partiu do zero - o Kurumin se insere numa das linhagens mais nobres do mundo linux - Debian/Knoppix. A esta última, ele não só "customizou" para o pt-BR, mas introduziu os famosos "ícones mágicos" que tornam uma série de configurações, trabalhosas em outras distribuições, em algo que se resolve com um "click". Isto permite que usuários iniciantes no mundo linux, com um mínimo de conhecimento, possam resolver de pronto 99% de suas necessidades, entre as quais, a configuração facilitada de softmodems e outros periféricos, configuração do ambiente (flash, java etc) e, inclusive, instalar e manter pequenas redes (incluindo redes com terminais leves, via boot remoto).
Mais do que isso, o seu site "www.guiadohardware.net" pode ser considerado, hoje, um dos principais repositórios da documentação linux com livros, artigos, tutoriais, forum etc. que apoiam de modo bastante abrangente e adequado o interesse dos iniciantes em aprofundar seus conhecimentos no mundo linux, se eles quiserem ir além dos "clicks".
Quanto aos méritos do Kurumin como distribuição estão a possibilidade de rodar a partir do CD, rapidez da instalação no HD, a leveza da distribuição expressa no baixo consumo de memória e na rapidez com que responde aos comandos, e, finalmente, vale a pena repetir, a facilidade e a rapidez com que você consegue configurar a máquina para que atenda a suas necessidades.
A guisa de exemplo, estou escrevendo este comentário a partir de um Mandrake 10.0 que resolvi testar. Levei quase um hora para instalar uma configuração básica (no Kurumin, levo cerca de 10 minutos); mesmo tendo uma conexão banda larga, levo mais de uma hora para atualizar o fonte dos updates (no Kurumin, graças ao apt-get isto é feito em poucos minutos); e, confesso, estou sentindo muita falta dos ícones mágicos para facilitar o trabalho braçal de configuração da rede que terei de fazer.
Ou seja, o Kurumin, da forma como vem sendo customizada pelo Morimoto, representa, inequivocamente, um ganho brutal de produtividade no processo de configuração, seja de máquinas individuais, seja de máquinas em rede. Para aqueles que encaram os computadores como meios para viabilizar a consecução de outros fins, esta é uma qualidade absolutamente essencial. Reconheço que, para aqueles que consideram os computadores um fim em si mesmo, o Kurumin pode ser um pouco frustante - uma espécie de "ejaculação precoce".
Finalmente, é bom lembrar, os servidores do Kurumin são instalados a partir dos pacotes "stable"... Ou seja, o uso do Kurumin em servidores em nada difere do uso do Debian para o mesmo fim. Para os que acham o Debian uma boa distribuição para servidores, o Kurumin certamente prencherá os critérios; para os que preferem o Suse, Red Hat, Conectiva ou Slackware, nem o Kurumin, nem tampouco o Debian serão suficientes.
Douglas:
Acho que neste ponto entramos no campo das opiniões pessoais. Mas só para concluir, a minha ideia é que o usuário leigo passa instalar programas e usar os privilegios de root quando necessario, mas sem abrir programas como root todo o tempo.
Sem isso, o que costuma acontecer é o usuario simplesmente ficar usando o root o tempo todo, isso é muito comum entre usuarios do slackware, conectiva, etc. Acho que dos dois maus, o uso do sudo é o menor.
Depois que o usuario adiquirir mais conhecimento, ele tem a chance de decidir se quer continuar usando o sudo ou não.
André escreveu:
> Finalmente, é bom lembrar, os servidores do Kurumin são instalados a partir dos pacotes "stable"... Ou seja, o uso do Kurumin em servidores em nada difere do uso do Debian para o mesmo fim.
Como assim? Existe uma versão do Kurumin gerada a partir do repositório stable, direcionada para servidores?
> Para os que acham o Debian uma boa distribuição para servidores, o Kurumin certamente prencherá os critérios;
Na verdade, na distribuição Debian, só o Debian stable (woody) é ideal para servidores, pois tem pacotes bastante estáveis, seguros e os bugs/vulnerabilidades encontrados são "imediatamente" corrigidos e colocados a disposição para atualização. O que não ocorre com o Sarge (testing) e muito menos o Sid (unstable), o qual é baseado o Kurumin. O custo disso é que a maioria dos pacotes são relativamente antigos, principalmente se for considerado o uso doméstico/desktop como critério de comparação.
"Cada macaco no seu galho"
Douglas qual a diferença de você fazer: apt-get install apache no debian e apt-get install apache/stable no kurumin? por acaso os repositórios são diferentes e eu não estou sabendo?
> Douglas qual a diferença de você fazer: apt-get install apache no debian e apt-get install apache/stable no kurumin? por acaso os repositórios são diferentes e eu não estou sabendo?
Considerando-se que o Kurumin também faz referência aos repositórios stable (não sei como é o sources.list do Kurumin), são várias diferenças:
1) se o Apache já está instalado, você terá que fazer um downgrade (ou removê-lo e instalá-lo novamente), o que por si só já não é tão natural.
2) o Apache do stable (ou qualquer outro pacote) pode exigir dependências de pacotes também stable, mas que o o Kurumin o substituiu por uma versão do Sid, como por exemplo a libc6. Isto ou impedirá de instalar ou então, se forçar, removerá centenas de pacotes do Sid.
3) caso você consiga instalar este pacote stable, os outros pacotes do sistema continuam unstable, e a segurança do S.O. depende do conjunto, não apenas de um pacote ou outro estável.
4) terá que colocar o pacote Apache em 'hold', para evitar que uma possível atualização também atualize a versão do Apache (para Sid).
5) precisará de mais paciência para atualizar todos os pacotes stable (e suas dependências) para somente as versões mais novas também stable, pois o sistema estaria usando dois repositórios simultaneamente -- em princípio o apt-get upgrade sempre atualiza para a versão mais recente.
6) Ainda, apesar de não relacionado com os repositórios, o Kurumin abre uma importante brecha ao permitir maravilhas com o sudo. Pode ser até tolerável para usuário doméstico/desktop, mas não para servidores (ou pelo menos não para servidores que tratem seriamente a questão de segurança). Claro, é possível tirar tudo depois, mas é mais uma coisa a se pensar.
É claro que teoricamente você pode instalar o Kurumin, retirar todos os pacotes, mudar o sources.list e reinstalar tudo stable. Mas além de ter um trabalho oneroso (o que provavelmente também quebrará os ícones mágicos e vários scripts), não terá nenhuma essência do Kurumin. É muito mais fácil e menos propenso a deixar resquícios de vício, se você instalar um Debian Woody do zero.
Portanto repito: "Cada macaco no seu galho".
Cara eu vou elaborar um curso de apt-get você quer ser escrever, rsrs ....quanta besteira....na boa você está dizendo coisas por teorias que você ouviu por ai e não por experiência própria, não da pra trocar informações quando não se entende do assunto.
... Ja usei mais de 10 distribuiçoes linux , sem duvida o kurumin é o mais facil de se adptar com
quem era usuario " Windows "
Parabems Morimoto !!!!!
Não tenho duvida que se tivesse escolhido o Conectiva iriam dizer que seria Monopolio. Se fosse Red Hat diriam que ela só quer dinheiro. Se fosse Slackware diriam que é hermética e dificil. Se fosse Debian diriam que não há uma "empresa" por trás. Se fosse SuSE diriam que é bom para servidor mas não para desktop. Se fosse Mandrake diriam que a empresa quase quebrou e que a tradução é mal-feita. Vejam como estamos tomados por preconceitos ... entre nós mesmos. Se foi o Kurumin (um Linux) o escolhido, que legal deveria ser para todo mundo! Sinceramente gostaria que o Kurumin fosse um Linux onde se pudesse agregar tudo de bom que as outras distros têm - adaptadas para a realidade Brasil. ... principalmente que se testasse exaustivamente ... nisso a comunidade SL pode ajudar : O kurumin tem esse e aquele defeito ? isso ou aquilo poderia ser melhor ?? Levante o problema, ajude a encontrar a solução - participe ! :-)
> Cara eu vou elaborar um curso de apt-get você quer ser escrever, rsrs ....quanta besteira....na boa você está dizendo coisas por teorias que você ouviu por ai e não por experiência própria, não da pra trocar informações quando não se entende do assunto.
Por que você não dá uma palhinha do seu curso aqui para gente e refuta meus argumentos?
Parabens Flavio Moreira, enfim um comentário coerente, realista. Como podemos ser comunidade desse jeito? Pessoal do Debian versus o resto, pessoal do Suse versus o resto, pessoal do Mandrake versus o resto, e por aí vai, são coisas que eu não consigou entender, afinal pra mim, tudo é Linux. Sou incapaz de compreender essas "rixas", outro dia pesquisando sobre FreeBSD descobri que o pessoal do Unix tem rixa com o pessoal do Linux, tsc, tsc... Se o governo do Paraná resolveu adotar o Kurumin... ótimo, ponto pra comunidade, e nós, comunidade, deveríamos contribuir para que esse seja mais um caso de sucesso para o LINUX.
Não acredito que exista uma comunidade de software livre no Brasil, existem vários pequenos grupos, cada um com seus objetivos. Um é a favor do Slackware, outro a favor do Debian, Mandrake, Gnome ou KDE.
Por isso que não gosto de ficar discutindo muito, isso só serve para criar inimizades.
Então o V FISL poderia tratar de como "integrar" a Comunidade de SL (como "tema principal" do evento) - Seria o momento e o local adequados para isso.
Pelo que sinto, existe espaço para "arrumar" a casa ... :-)
Desde que haja unidade em tornos dos princípios fundamentais que orientam o software livre toda a discussão é saudável, ainda que, e isto é humanamente compreensível, um ou outro, em algum momento, não resista a uma quebra da etiqueta e caia na baixaria. É muito chato ser 'polticamente correto" todo o tempo. O espírito de torcida atravessa inevitavelmente todas as nossas tomadas de posição e o esforço a ser feito é, sem dúvida, tentar separar, ao máximo, o emocional do racional.
Independente de qual seja a opinião de cada um sobre os méritos e deficiências do Kurumin, uma discussão interessante a ser feita é como esta distribuição, em tão pouco tempo, conseguiu se tornar tão popular.
Quando assistimos também a Conectiva sendo posta à venda, esta que foi a distribuição pioneira em termos de Brasil, ficamos a nos indagar sobre o que funciona e o que não funciona como modelo de desenvolvimento do software livre.
Eu mesmo usei a Conectiva da 5.0 até a 7.0 e a abandonei quando ela optou pelo "mercado corporativo" e se descolou da comunidade - não por uma questão "ideológica" mas por que a qualidade da distribuição oferecida caiu sensivelmente.
Escolhi, na sequência, o Mandrake como alternativa pela consistência e facilidade de uso, que então, o diferenciava claramente de outras distribuições mais "trabalhosas".
Do meu ponto de vista, portanto, os dois principais fatores que podem sustentar, a longo prazo, uma boa distribuição são o compromisso com o desenvolvimento em comunidade (que ninguém tenha a pretensão de reinventar a roda) e o compromisso com o usuário final, ou seja, com a facilidade de uso da distribuição. Desta forma a comunidade linux poderá aumentar signifcativamente a sua taxa de crescimento, para o benefício de todos.
Explica-se, desse ponto de vista, o fantástico crescimento do Kurumin, em tão pouco tempo.
Pelo que entendi o senhor Frank Alcantara está procupado com um possível gasto de sua empresa ou do governo do Paraná com licenças da biblioteca QT. Pelo que eu me lembre, você só é obrigado a abrir o código de uma aplicação se a mesma for distribuída comercialmente. Não é esse o caso de uma empresa ou de um governo que contrata uma outra empresa para desenvolver um software especifico às suas necessidades. Me corrijam se eu estiver errado!
Somente corrigindo:
Distribuída, comercialmente ou não!
Você com isso levanta uma boa questão, Marco Antônio. Cada pessoa que usa o software GPLzado-à-força-por-causa-da-biblioteca-QT é considerado um licenciado? Porque assim todo funcionário que a tem em mãos poderá redistribuí-la pra quem quiser (e é proibido pela GPL restringir isto, ou seja, não dá pra obrigar legalmente o funcionário a não redistribuir). E aí, como fica?
Bem, Patola, o funcionário que trabalha em uma empresa ou de um governo que adquiriu os serviços de uma outra empresa ou profissional liberal para o desenvolvimento de uma solução para atender às suas necessidades não poderá de apropriar deste software sem o consentimento da mesma. Isso porque, cabe a empresa que adquiriu a solução, distribuir ou não o respectivo software. A partir do momento que esta empresa ou este governo entregar o sotware em questão a um de seus funcionários para que ele usufrua do mesmo, aí sim se caracterizaria uma distribuição. Do contrário, seria uma apropriação indevida, já que o funcionario, no trabalho, faz parta da empresa.
Ok, vou reformular minha pergunta:
A mera ação de colocar um funcionário qualquer para usar o software se caracterizaria como distribuição? Porque nesse caso a empresa *não* poderia impedir (por causa da licença) o usuário de empregar suas liberdades, adquiridas quando do uso do produto.
>A mera ação de colocar um funcionário qualquer para usar o software se caracterizaria como distribuição? Porque nesse caso a empresa *não* poderia impedir (por causa da licença) o usuário de empregar suas liberdades, adquiridas quando do uso do produto.
Patola: a empresa disponibilizar software para uso por seus funcionários *não* caracteriza distribuição. O funcionário é considerado um preposto da empresa, e esta é responsável pelos atos daquele; assim, o usuário é a empresa, por meio de seus prepostos (no caso, funcionários).
A distribuição se caracteriza pela disponibilização de software para terceiros, alheios à companhia. Mesmo desenvolvedores terceirizados, contratados por esta companhia, podem ser considerados usuários.
No mesmo sentido, o comentário do Marco Antonio("A partir do momento que esta empresa ou este governo entregar o sotware em questão a um de seus funcionários para que ele usufrua do mesmo, aí sim se caracterizaria uma distribuição"), não é válido. Friso: "distribuição para uso interno" não é distribuição de software, mas utilização.
Parabéns!!! Morimoto e toda equipe Kurumin.
O seu site guiadohardware esta cada vez melhor também.
Pessoal sou suspeito pra falar do Kurumin porque uso desde o inicio e ja me salvou com backup de arquivos 2 vezes, por causa de falhas no Rwindons.
Quanto aos comentarios do sr.Frank Alcantara, puro bullshit...o cara se enrolou todo.
"Live with freedom, choose open software"
Parabéns!!! Morimoto e toda equipe Kurumin.
O seu site guiadohardware esta cada vez melhor também.
Pessoal sou suspeito pra falar do Kurumin porque uso desde o inicio e ja me salvou com backup de arquivos 2 vezes, por causa de falhas no Rwindons.
Quanto aos comentarios do sr.Frank Alcantara, puro bullshit...o cara se enrolou todo.
"Live with freedom, choose open software"
O Linux e um grande navio, onde cada linunatico coloca um pedaço de madeira no barco, e em alta mar, quando mais precisar os linunaticos vam afundar...
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