Notícia publicada por brain em fevereiro 27, 2004 09:09 AM
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Eric Raymond, defensor histórico do software livre e autor da recente carta aberta à Sun propondo a abertura do Java, escreveu um artigo criticando as interfaces de configuração típicas do software livre. Ele parte de um estudo de caso do CUPS (que tem uma interface projetada para ser acessível, mas mesmo assim permanece complexa) e compara com as típicas interfaces da Microsoft.
Acredito que seja uma leitura muito interessante para qualquer desenvolvedor - mesmo os que discordam do ponto de vista dele. E é bom lembrar que alguns projetos de software livre (o destaque nesta área é o GNOME, com suas Human Interface Guidelines) são exceção a estas críticas.
O grande mérito do Eric Raymond é avaliar as dificuldades da interface gráfica a partir do ponto de vista do usuário final,o que ele chama sabiamente de arquetipo de usuário.Cada um de nós tem uma "tia Lillie", portanto não dá pra ficar cacarejando sobre as "vantagens" do SL quando aquele seu amigo não consegue ir á banca de jornais e instalar até o fim o Linux que ele adquiriu por R$ 7,00.É hora de termos interfaces, softwares e tudo o mais para o usuário comum,aquele mesmo que no fim do mês pode ajudar, ou não, os Geeks a arranjarem empregos.
O grande mérito de Eric Raymond é realmente "criticar", ninguém critica tanto as coisas como ele. Ele é um idealista nato, porém interagir com humanos não é coisa fácil, interagindo com as maquinas (do jeito que está) nós conseguimos colocar o homem na lua, interagindo com humanos nós não nos damos bem nem com o nosso vizinho. A interface humana com o computador já começa errado : teclado ? mouse ? monitores ? essas invencoes da decada de 70 ainda continuam a causar calos nos dedos, dores e aumento exponencial dos óculos. Acho que nem na época do StarTrek vai haver uma interface "amigável", por muito que trabalhemos ela será sempre "tolerável" e ao menos "ergonimica".
hamacker,
Você não vais nos dizer que gostaria de ter o Hall de 2001 como amigo não, vai?
Caro, quanto mais próxima uma interface se relacionao com o modo natural de fazermos as coisas, mais fácil de usar é.Quem não sem lembra daqueles video-cassetes com trocentas teclas quase inúteis? os fabricantes "sacaram" que era mais eficiente -e lucrativo decerto - implementar apenas as funções simples.Você não acha que quando uma interface, ou apps, é simples de usar isso a torna mais amigável e útil?
Sobre o "criticismo" do Eric Raymond a que você se refere: Saiba que gente como Eric Raymond tem um papel fundamental na difusão do SW Livre, exatamente por perseguir melhorias, afinal, se não pudermos criticar quando necessário, nunca poderemos falar de "livre", não é mesmo hamacker? quanto a interagir com os "humanos",é assim mesmo amigão,somos todos tão....Humanos.
Não discordo do artigo do Raymond, entendo-o com uma espécie de "guideline".
Por outro lado, lembro de uma frase bastante ouvida no universo SL: " release often, and release early..."
Não sei quem desenvolveu o tal configurador do CUPS, mas pode ser que ele não tivesse em foco no momento, fazer um produto ""final"", capaz de ser """comercialmente""" competitivo (aspas triplas, nada de flames ;) ), mas simplesmente fazer algo que, apesar de limitado, já fosse funcional.
O Eric Raymon também toca num ponto interessante: Grandes companhias costumam possuir pessoas que trabalham especificamente com interface homem-máquina, que realimentam os programadores.
No caso do SL, quem realimenta são os próprios usuários (dependendo do usuário, já realimenta com uma nova versão do programa).
Então, já que no SL a realimentação é uma parte importante do processo de desenvolvimento (modelo do bazar), e cabe a cada um de nós, realimentar o autor de um programa, manual, etc, a respeito de bugs, sugestões para melhorias, etc...
(Usando bom senso, é claro ;) )
Eu acho que o Eric Raymond fez um bom trabalho de realimentação (e de estímulo a mais realimentação) ao publicar este texto. Por mais controverso que seja.
Pessoal,
Esse texto do Eric é realmente fantástico!
É pra muito engraçado se não fosse trágico.
Ele realmente nos faz pensar em tudo que tem aparecido sob "a marca Software Livre". Se temos um nome a zelar, temos que fazer por onde.
O GNOME pode ter se dado bem, como bem colocou o Augusto Campos, pois lembro-me de uma entrevista com o Icaza, onde ele ia no cinema perto do escritório da Ximian e pedia para as pessoas comuns usarem e que depois ele pagava a entrada. O esforço certamente foi recompensado.
Quanto aos HIG, lembro-me do meu primeiro professor de Ciência da Computação, na matéria Organização de Computadores. Ele disse algo que só de uns tempos pra cá (3 anos), depois de formado (BCC - 4 anos e meio), que caiu a ficha: "Nos estudamos hardware e software, mas vamos trabalhar diariamente com o peopleware".
O que o Eric disse pode ir até além. E a interface CLI não precisa ser revista!? Será que aqueles comandos mirabolantes também não são exagerados ou até mesmo mal documentados. Vale a pena rever.
Quem sabe não podemos "imitar" a M$, que "fingiu" criar um freeze no código do Winblows e arrumar a segurança, nós, comunidade open source, podemos dar um freeze nos códigos e rever a usabilidade. Pode até existir um Dia mundial da usabilidade, ou até onde a imaginação for.
[ ]s
O Gnome é uma delicia mesmo!
Crítica muito construtiva a dele. Se a MS em vários pontos é tecnicamente ruim, este é o principal argumento para ela vender seus produtos: ser dummie-user-friendly.
Obs: não estou criticando o Software Livre como um produto ruim. Apenas dizendo que para algums usuários novatos as vezes é preciso uma interface mais amigável.
Quando se trabalha diretamente neste ramo de software para desktop (que é o meu caso), é que se vê ainda mais os pontos citados acima, mas não concordo 100%...
Muitos dummie-users (ou seria mummie-users?) não se adaptariam nem com windows. Um amigo meu veio me pedir para ajudar ele com o computador dele em sua casa, queria intalar o gta no windows, disse a ele para abrir o windows explorer e o cara nem sabia como fazer. O cara tá com a placa de som desconfigurada, com o gravador de cd desconfigurado, com a placa de vídeo no padrão svga (sem aceleração 3d), enfim, para ele, não há muita diferença entre linux e windows a não ser que é bem mais fácil achar alguém que entenda de windows para ajudá-lo (o que nem é o meu caso :)
Mas uma coisa é certa, o gnome realmente está caminhando para o rumo certo.
O grande barato do ESR é alertar algo que estava latente: a fronteira final do avanço do Software Livre - o computador doméstico - só será alcançada se resolvermos a questão da interface com o usuário.
Só não sei se a Microsoft é o melhor exemplo: nos casos do Windows, por exemplo, desde o 95 a usabilidade vem piorando, até chegar no desastre que é o XP, com suas cores "tomei-dois-litros-de-chá-de-cogumelo-e-vou-pintar-esta-interface", o incrivelmente confuso Menu Iniciar e por aí vai. Hoje, certamente o GNOME é mais usável que o XP; quanto ao KDE, não sei, certamente não enquanto não se resolver aquele festival de menus inúteis e duplicados.
Certamente o melhor exemplo é a Apple, com o OS X. Muito embora tenha algumas coisas que não consigo entender a utilidade (por exemplo, as animações idiotíssimas do Dock quando se minimiza um programa) e seja menos limpa que o Nirvana (a interface do MacOS clássico), o OS X está à frente do GNOME, muito à frente do Windows e léguas à frente do KDE.
Dentro do assunto: sobre este tópico de interface, visitam a Interface Hall of Shame - http://digilander.libero.it/chiediloapippo/Engineering/iarchitect/shame.htm - com vários exemplos de como NÃO fazer uma interface decente. Não são só os programas livres que têm equívocos de projeto, os comerciais têm também seu quinhão.
Dá pra rir (e perder um bocado de tempo) com essa página.
Cesar Cardoso> concordo que a nova interface do XP é estranha. Mas ele tem a opção de usar a antiga. Não que isso justifique.
Também acho que a Apple ainda é o exemplo a ser seguido. Mas não acho o KDE tão ruim...
Pessoal, nós sempre tiramos um tempo para satirizar a Microsoft, só que nunca analisamos os pontos positivos que há no Windows, além disso sempre os criticamos. Como as perfumarias do Windows que podem ser inuteis para os administradores, mas é um sonho para a maioria dos usuários finais. Enquanto os desenvolvedores da comunidade ainda tiverem a idéia de que o software e a documentação tem que ser o mais difícil possível, isso vai impedir dos usuários finais adotarem os SOs Livres (GNU/LINUX e BSDs). Sempre tive a vontade de perguntar isso será que o GNU/LINUX só foi feito para ser um servidor? Por que não para usuários finais? No tempo que eu tenho de SL sempre escutei e li de pessoas que instalam o GNU/LINUX, como servidor em um 386, mas nunca escutei e li sobre um usuário final dizer o GNU/LINUX é muito bom, pois além de não travar tanto, é muito agradável de se utilizar e roda no meu Pentium 4 ou Atlhon. Além do software o Eric também reclama da documentação que é um lixo, e é mesmo, pois é escrita para pessoas que já sabem e não para um leigo que seria mais apropriado. Outra coisa todos sabem que o Icaza é muito criticado por ter portado o .NET (MONO) e por suas outras ações, só que dessa vez parace que ele foi elogiado, até que enfim.
Eu acho que nem o Windows é completamente dummy-friendly por si só. A instalação do Windows é muito similar em termos de dificuldade à de distribuições como o Madrake. Como falaram acima, na grande maioria das máquinas montadas aqui no Brasil (porque aqui quase ninguém compra micro de marca com Windows pré-instalado), o Windows não reconhece vários hardwares automaticamente. É necessário instalar os drivers um a um para ficar com o micro perfeitamente funcional. A grande vantagem é que os drivers geralmente acompanham o produto, embora seja normalmente necessário baixar as versões mais novas do site do fabricante.
Nesta situação, o usuário completamente leigo normalmente apela para os milhares de "técnicos" que instalam o Windows e demais programas ou para um parente mais safo com computadores. Eu mesmo monto e instalo a maioria dos computadores para a minha família e vários amigos, alguns inclusive com pós-graduação em áreas exatas (ou seja, ser leigo em computadores não tem relação com nível de escolaridade).
Já o americano-dummy típico é um cara que compra micros de marca que vêm com o Windows e todos os drivers/programas pré-instalados e ainda com um CD com a imagem completa do hd (tal como acontece com os notebooks), de tal forma que de tempos em tempos ele restaura completamente aquele ambiente sem precisar ficar respondendo perguntas, o que é uma coisa muito mais fácil do que uma instalação feita programa a programa. O americano típico não abre o computador e nem instala placa adicionais; quando o computador fica obsoleto ele joga fora e compra outro novo e completo.
Para mim, se é para fazer um linux para dummies completos, a saída mais rápida e factível é partir para a venda casada de hardware com linux pré-instalado e configurado, tal como aquela distribuição Lindash (ex-Lindows) está tentando fazer. Uma razão do relativo sucesso da Apple está em justamente fazer isso.
Eu concordo que há várias arestas para serem aparadas nos principais ambientes desktop do linux (KDE e Gnome), mas os dois já estão num nível bem razoável para ser usado por qualquer um que tenha mais do que um neurônio vivo no cérebro.
O maior problema aqui no Brasil é mesmo a pirataria generalizada e fácil. As pessoas se acostumaram a usar os mesmos softwares (através do efeito "boiada", onde todo mundo quer usar os programas que todo mundo usa), geralmente os mais caros e cheios de funcionalidades desnecessárias, pois não pagam nada por eles. Uma prova disso é que a grande maioria dos usuários domésticos de Windows usam o Windows XP Corporate Professional (aquele que não precisa ativação e que tem em qualquer camelô por "dez merréis") e os que não usam ainda não o fizeram porque seus computadores são obsoletos demais para isso. E não falo nem do M$ Office, que é quase uma unanimidade entre eles.
Outro dia discuti em um certo fórum com usuário de windows mais safo a respeito da viabilidade do linux em desktops. O cara não era completamente dummy mas também só tinha conhecimentos superficiais de informática, suficientes para reinstalar o Windows e qualquer programinha e jogo típico de uso doméstico. Ele dizia, cinicamente, que o Windows e todos os programas para essa plataforma saíam "de graça" para ele e alguns dos hardwares mais avaçados que ele tinha (uma certa placa de captura de vídeo mais avançada) não funcionavam no linux (essa placa realmente não tem drivers para linux). Assim, ele não via nenhuma vantagem em aprender linux ou qualquer software livre, e ainda zombava dos que faziam isso. Ou seja, a grande maioria dos usuários domésticos ou são leigos demais para usar qualquer tipo de computador, mesmo com Windows, ou são pseudo-safos que se acomodam com a situação de pirataria atual e não ligam para qualquer ideologia de software-livre.
Me desculpem pelo tom pessimist, mas eu já ando meio cansado de instalar linux em computadores domésticos de amigos, alguns de nível superior e colegas de profissão, e ver que eles, na menor dificuldade, formatam o computador e reinstalam os seus Ruindows piratas. E as dificuldades são geralmente pequenas, que poderiam ser resolvidads facilmente lendo qualquer site linux na internet ou nas listas de discussão linux. É pura inércia e comodismo mesmo.
Graças a Deus hoje temos distribuições como o Kurumin ou Kalango que estão fazendo com que algumas pessoas com maior curiosidade pelo linux voltem a se interessar por ele. Elas diminuem a barreira inicial e hoje são as grandes responsáveis pela popularização do linux em desktops domésticos. Mas mesmo assim essas iniciativas necessitam de uma participação ativa por parte dos usuários, o que nem sempre acontece.
Concluindo, na minha opinião, o problema do linux em desktops domésticos é muito mais humano do que técnico, pelo menos no Brasil. Distribuições live-cd ajudam a trazer para o linux os usuários menos dummies que possuem curiosidade sobre o linux, mas para conquistar completamente a massa de usuários domésticos eu só vejo a venda de computadores com linux pré-instalado como saída viável. Sem ela, por muito tempo o linux continuará uma distribuição de geeks, por mais amigável e completo que seja.
E foi assim que a M$ , como um câncer, se espalhou pelo mundo inteiro. Computadores com sistema pré-instalado e , estou convicto, da pirataria. Lembre-se que os primeiros PC's já vinham com DOS instalado (sistema comprado - alguns dizem até surrupiado - de outra empresa que estranhamente sumiu ) e assim até hoje. Lembram-se do BeOS? Ele se tornou inviável com uma alternativa proprietária porque a M$, com toda a truculência dos poderosos, impediu que fabricantes e distribuidores de vendê-los com os dois sistemas em dual-boot, negociação já avançada pela BeOS. Aqui no Brasil aconteceu coisa semelhante. Eu tenho um amigo que trabalha em uma empresa que presta serviço à M$ em vendas e marqueting. E ele me disse que quando a Metron e a Semp Toshiba começaram vender seus computadores com Linux (acho que era Conectiva) pré-instalado ela usou de US$1.000.000 de verba publicitária para "molhar" a mão dos vendedores para forçar a não venda deles. É muita bala na agulha. Eu não vi mais esses computadores.
Quanto à pirataria eu acho muito estranho que uma empresa que a combate com tanto vigor tenha seus produtos ( e de outra empresas) vendidos a rodo nos camelôs da Rua Santa Efigênia livremente. Sotwares livres poderiam estar sendo vendidos em massa, e legalmente, nessas bancas gerando uma grande disseminação deste tipo de software e o que acontece? É raríssimo encontrá-los. Essa é a estratégia do tráfico de drogas. Dê o produto muito barato, ou até mesmo de graça, até que fiquem dependentes, e daí o domínio do usuário. Eu acredito que essa é a estratégia primordial na política de dominação da M$.
Como então levar às massas o uso do Linux? Só facilidade de uso não vai adiantar, mesmo porque ele já esta muito fácil de usar. Eu me viro muito melhor no KDE do que no Windows98 do meu irmão ( talvez pelo hábito, mas é sempre assim). É claro que os programas devem ser repensados. Para se contruir um prédio é nescessário o arquiteto e não se deixar tudo na mão do engenheiro civil. Ficaria horrível. Assim como um automóvel precisa do estilista e não deixar que o engenheiro mecânico assuma tudo. Com software deve ser a mesma coisa. Programadores fazem programas para outros programdores.E deve ser aí que Raymond estava pensando.O usuário final acaba ficando órfão. Mas como dizia só isso não resolverá, vai ser necessário algum diferencial, algo espetacular para haver essa expansão. Como eu não sei o quê, vou terminando por aqui essa longa mensagem.
Quando o Patola falou que existem programas comerciais realmente ruins de interface com o usuário eu me lembrei imediatamente do Lotus Notes :)
Os usuários do Lotus Notes devem saber do que eu falo :)
Aliás, na URL que ele passou existe o: http://digilander.libero.it/chiediloapippo/Engineering/iarchitect/lotus.htm
Que dá um lugar de 'destaque' no quesito unfriendly-interface :)
Bill Gates contratou a gerente de marqueting da Avon antes de fazer o ruindows 95. A idéia era fazer algo realmente "grande público".
A campanha de lançamento, se alguém aqui se lembra, foi fantástica: ficou cozinhando quase o ano inteiro e só foi ser lançado quando já era mais que aguardado no mundo inteiro.
O Raymond tem toda razão.
Sempre penso que o usuário final é a auxiliar da secretária do departamento de história. Como fazer uma interface para que ESSA MULHER possa trabalhar com eficiencia e que goste disso?
Se o Erik é "critico", eu acho isso bom. As vezes as pessoas acham que criticar é sempre algo ruim e na realidade não é. Somente são intoleraveis as criticas improdutivas que ofendem e não acrescentam nada. Bom olha eu aí criticando de novo... :)
Patola, comédia total esse Hall of Shame!
Temos ainda no mundo do software livre a grande divisão entre os usuários KISS(Keep It Simple Stupid) e os leigos.
Se ensinarmos desde o inicio alguém que nunca viu um computador na vida a usar Linux, ele vai se virar bem, com toda certeza.
Claro, com as dificuldades naturais de todo iniciante.
O povo não se virava bem com o DOS antes do Windows? E isso que o DOS inicialmente nem interface grafica tinha.
Então como um iniciante pode não saber usar o Linux com um ambiente gráfico qualquer, ou até apenas um gerenciador de janelas como o blackbox por exemplo? Quem disse que ele não sabe?
A questão é que hoje em dia qualquer um que vá fazer um curso básico, as escolas de informática ensinam o que? Da forma que eles demonstram o Linux é para quem já conhece Windows, além da diferença de preços de um curso "básico" para um "avançado" de Linux.
Será que não caiu a ficha das escolas de informática ainda????????
Quem disse que eu preciso saber alguma coisa relacionada a porcaria do Windows para saber algo de Linux? Qual o motivo de chamarem este curso de softwares carissimos como Windows e Microsoft Office de básico, e Linux de avançado?
Por que não dar a livre escolha?
Eu acho isso um absurdo prá lá de perigoso.
Quero ver quando a Microsoft apertar a fiscalização e esse bando de "paga-pau" pagar multas de 2 mil veses o valor dos softwares piratas na máquina para cada máquina na qual os leigos que fazem os cursos nestas escolas.
Com as empresas migrando em uma velocidade tamanha para o software livre com o intuito de diminuir custos, é provável que a Microsoft seja forçada a isso em breve.
E quando isto acontecer, sai de baixo que a Microsoft está caindo...
Lembro de um documentário em TV por assinatura que contava a historia de como a Netscape abriu o código de seu navegador dando inicio ao projeto Mozilla.
Em uma depoimento de um dos diretores da empresa, ele disse: " ... sempre que criamos algum programa nos perguntamos se nossa mãe o usaria e entenderia ... minha mãe desenvolve compiladores na SUN ... "
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