Arquivos históricos do BR-Linux.org apresenta:

O respeito às marcas e o software livre

Notícia publicada por brain em outubro 15, 2003 12:25 PM | TrackBack


Recentemente recebi um contato por parte do leitor Adriel Lyra (adriel_lyra@ig.com.br), intrigado por ter sido impedido de vender CDs com cópias do Conectiva Linux em um site brasileiro de comércio eletrônico, pela própria administração do site. Ele estava intrigado pelo que a princípio parecia ser uma infração à licença do Linux, e pediu minha ajuda para verificar o que estava havendo. Investigamos em conjunto, e acabamos descobrindo que não havia nenhuma infração à licença, mas sim algo mais complexo.

Embora certamente elas pudessem se beneficiar de uma política de informar melhor os consumidores que as procuram com dúvidas, não acredito haver nada de errado na política adotada pelas empresas envolvidas (o direito de duplicar o software, alterá-lo e até vendê-lo é preservado - o que elas querem evitar é apenas a diluição das *marcas*), e há precedentes importantes: a Red Hat adotou a mesma política já há algum tempo, o que resultou em sites como o CheapBytes vendendo cópias baratas (e na íntegra!) dos CDs da Red Hat utilizando outras marcas "inventadas", como Pink Tie Linux - sem infringir o direito de ninguém, e bem dentro do espírito da livre distribuição de software. Aliás, como diz o posicionamento oficial da empresa sobre este assunto, "A Conectiva, de forma alguma, quer coibir a liberdade e o espírito do software livre, calcados na licença GPL e disseminados pela comunidade Linux internacional."

A confusão sobre direitos de comercialização do software e direito do uso de marcas alheias já ocorreu anteriormente em diversas partes do mundo, mas aparentemente é a primeira vez que ocorre no Brasil - o que é uma boa razão para que se dedique mais do que 2 ou 3 parágrafos ao seu estudo.

Clique em DETALHES para saber tudo sobre o caso.

Primeiro round: desinformação ganha por nocaute

Embora nenhum direito esteja sendo desrespeitado, a falta de detalhes nas comunicações inicialmente emitidas pelas empresas envolvidas acabaram gerando uma justa preocupação para o Adriel. Tudo começou com este e-mail que ele recebeu do Mercado Livre, site onde costumava comercializar cópias de Linux:

"Olá Adriel! Informo que seu LINUX foi proibido de ser comercializado em nosso site porque ele fere o Programa de Proteção a Propriedade Intelectual, porque é uma marca patentiada (sic) e foi retirada pela Abes. Desculpe-me por não ter passado as informações no e-mail anterior, mas havia entendido outra coisa. Espero que possa fazer altas negociações em nosso site. Abraços, Daniel Arruda. Suporte Geral, Depto de Comunicação com usuários, MercadoLivre.com"

Embora a mensagem faça referência ao Linux, ela era específica sobre as cópias do Conectiva Linux que o Adriel comercializava - as outras distribuições estavam ok. Neste momento o Adriel ficou em dúvida - afinal, o Linux é de livre distribuição, certo? - e pediu mais esclarecimentos junto ao Mercado Livre. Infelizmente a resposta que ele recebeu possuía sérios erros, que espero sejam esclarecidos até o final deste artigo: além de confundir copyright com patente (o que nem tem conseqüências tão graves no caso em tela), confunde a proteção à marca com a proteção ao conteúdo, informando erradamente que não se pode comercializar cópias do Conectiva Linux e do Mandrake Linux:

"Olá Adriel! Bem, é o seguinte: O Linux realmente é de livre distribuição. Porém, existe alguns tipos de Linux que foram patenteados por empresas. É o caso do Linux Conectiva e o Linux Mandrake. Esses tipos de Linux não podem ser comercializado (sic) pois possuem direito de Propriedade Intelectual, pela empresa Conectiva e Mandrake. Certo de sua compreensão. Abraços, Daniel Arruda. Especialista em Venda. Depto de Comunicação com usuários, MercadoLivre.com"

Aí ele mandou um mail para a Conectiva, recebendo uma resposta que, se não contém nenhuma violação de licença, também deixa escapar a oportunidade de esclarecer que o que é ilegal é apenas usar a marca "Conectiva Linux" para comercializar cópias, e não o ato de comercializar cópias do Conectiva Linux - que além de legal é incentivado. Veja:

"Informamos que o Linux é livre de licença, porém fazer comercializar cópias é ilegal. Att., Fabiula Olinkevicz, Serviço de Atendimento ao Cliente, Conectiva S.A."

Neste momento o Adriel resolveu pedir ajuda, e encaminhou para mim os e-mails recebidos e as suas dúvidas, expressas nestes termos: "Fica, portanto a dúvida no ar: até onde vai realmente a liberdade do software livre GNU/Linux uma vez que as empresas questionam a legalidade de sua distribuição, uma vez que os preços cobrados na venda destes produtos nos sites de leilão visam apenas a cobertura dos custos de gravação dos cds , que fica em média R$ 4,00 por cd."

Conhecendo as políticas das empresas envolvidas, e sabendo que a Conectiva sempre estimulou a livre redistribuição de seus softwares, logo imaginei que tudo se tratava de uma confusão de conceitos, algo comum enquanto as empresas ainda se acostumam à realidade da disponibilização de softwares livres. Era hora de iniciar os contatos.

Os contatos com a Conectiva

Como de hábito, a Conectiva me respondeu com agilidade e clareza. Assim que souberam do caso, não se furtaram a dizer claramente que querem, sim, proteger sua marca e evitar a comercialização de produtos que levem seu nome mas não tenham a sua garantia nem o seu suporte. Mas não querem suprimir nem limitar a GPL - a cópia dos CDs continua liberada, as imagens ISO continuam disponíveis gratuitamente, e não há nada que impeça qualquer pessoa até mesmo de comercializar o conteúdo dos CDs, desde que não utilize o nome "Conectiva", ou suas marcas, insígnias e nome empresarial., conforme consta no posicionamento oficial da empresa, reproduzido ao final deste artigo.

Para esclarecer de vez a questão, encaminhei à empresa um conjunto de perguntas que foi respondido com clareza:

A última pergunta despertou um esclarecimento maior, que reproduzo na íntegra para evitar as dúvidas:

Conclusão

A licença GPL está do lado de toda a comunidade (do desenvolvedor ao distribuidor, passando pelos usuários e até por aqueles que querem comercializar cópias), e é um dos principais esteios do Linux. O software regido por ela pode continuar sendo distribuído, alterado, inspecionado e até comercializado livremente. Mas ao mesmo tempo, quando as empresas envolvidas tomam atitudes buscando proteger o uso de suas marcas, isso é algo que precisa ser respeitado. É lei, e é correto.

Assim, se você quiser pegar o conteúdo dos CDs do Linux e alterá-los, sinta-se à vontade. É seu direito. Se quiser comercializá-los, informe-se antes: é possível que alguma empresa até tenha ofertas vantajosas para revendedores. Se prefere simplesmente duplicá-los e vender as cópias, tome cuidado para não infringir a marca de ninguém. Se você chamar as suas cópias de "Fulano's Linux", e o CD não contiver nenhum software com licenças proprietárias, provavelmente ninguém terá o que reclamar.

Mas se você quiser usar as vantagens que uma marca conhecida oferece à venda de qualquer produto, certifique-se de não estar violando os direitos de ninguém antes!


Apêndice: O posicionamento oficial da Conectiva

Aproveito a oportunidade para divulgar o posicionamento oficial da Conectiva a respeito deste assunto. O texto foi reproduzido na íntegra conforme enviado pela assessoria de imprensa da empresa, e foi veiculado originalmente no Conectiva BizzWorld, Informativo Quinzenal da Gerência de Produtos, em 11 de setembro de 2003. O autor é Luis Gustavo D. V. Rocha, advogado da Conectiva S.A:

"Há algum tempo a Conectiva vem recebendo denúncias de parceiros comerciais,
consumidores e clientes, a respeito de sites que comercializam cópias do
Conectiva Linux, a preços irrisórios, justificados na mera cobrança dos meios
físicos de reprodução do software.

Dada a diferença de preços, estas cópias não possuem a série de benefícios e
serviços agregados, além da garantia que os produtos originais Conectiva
possuem.

Cabe salientar, em primeira mão, que tal valor de comercialização das caixas
de softwares Conectiva Linux não representam, simplesmente, a cobrança de
serviços disponíveis para quem adquire uma caixa contendo um software livre,
ou está relacionado a custos de embalagens, manuais, papel, impostos e meios
físicos do software. O valor estabelecido visa, além disso, recompensar os
esforços e investimentos dos profissionais que atuam na Conectiva nos mais
diferentes setores, que, com dedicação, trabalho e espírito de equipe, vêm
contribuibuindo, ao longo destes 8 anos, na construção de uma marca e um
produto sólidos, reconhecidos muito além das fronteiras pátrias.

Desta forma, a Conectiva vem atuando no sentido de afastar do mercado toda e
qualquer atividade de exploração indevida de suas marcas e lesiva de seus
direitos de propriedade intelectual, relacionados à exploração desautorizada
de suas marcas, insígnias e nome empresarial.

Tais marcas são utilizadas indevidamente na atividade notadamente mercantil de
comercialização de cópias dos softwares Conectiva Linux por pessoas que
procuram se proteger, sob o manto da liberdade de cópia oferecida pela
licença GPL, induzindo, inclusive, consumidores a erro, na crença de
adquirirem um produto original, conforme nos fora reportado.

A Conectiva, de forma alguma, quer coibir a liberdade e o espírito do software
livre, calcados na licença GPL e disseminados pela comunidade Linux
internacional. Esta deseja, acima de tudo, proteger o emprego, o trabalho, os
colaboradores e os investimentos aplicados no engrandecimento, o respeito e a
solidez das marcas Conectiva. Estas marcas vêm sendo utilizadas sem a devida
autorização e a correspondente compensação econômica, o que representa uma
forma sutil de enriquecimento indevido, redundando em concorrência desleal,
e, por essa razão, coibida pelo direito."

 

Comentários dos leitores
(Termos de Uso)

» Pierre () em 15/10 13:04

Olá amigos,

Trocando em miúdos, a Conectiva reclama do uso indevido da marca. Ou seja alguém vai no site, faz o download da distribuição e vende por um preço irrisório, não pode usar a marca Conectiva, mesmo que o conteúdo do cd se refira a ela? Em relação a proteção da marca, acho correto, ou seja alguem vender o cd e dizer que o suporte será dado pela Conectiva ( O que acho dificil de acontecer ), mas o maior problema não são os cds, mas sim as empresas que se dizem parceiras, isto sim é uso indevido da marca.

Agora chegarei ao meu problema:

Estou colocando em Cuiabá um curso de OpenOffice, HTML, Linux, C que serão gratuitos e sem o apoio de ninguém, junto com meu sócio usamos recursos próprios.

O curso Linux, estavamos pretendendo usar o Conectiva Linux, sempre que os interessados nos telefonam perguntando sobre a distribuição, estamos falando que iremos usar o Conectiva, então corro o risco da ABES bater na minha porta por causa disso?
Para evitar as dúvidas iremos mudar para Debian ou Slackware, mesmo que seja um pouco mais dificil, já que no primeiro momento o curso será voltado para usuarios iniciantes em ambiente gráfico.

Enfim, na minha a opinião a maioria das empresas voltadas para o LINUX engolem a GPL porque não tem jeito.



» Pierre () em 15/10 13:12

Depois disso, vou rever os meus conceitos sbre distribuições(risos)

Distribuição é igual namorada, cada uma tem suas qualidades e defeitos.

- A Suse a menina rica e bonita
( As isos só comprando, mas muito boa )

- A Red Hat é a garota interesseira só quer dinheiro
( Conta a lenda )

- A Conectiva a moça pobre que o dinheiro mudou a personalidade além invejosa, vivi querendo imitar a roupa das outras

( Por causa do apt-get do Debian, depois da aporte financeiro que recebeu está aprendendo a olhar o dinheiro apenas e esquecendo os usuarios )

- A Debian a menina inteligente e esforçada
( Não tem empresa por trás dela, apenas a comunidade e ideias geniais )

- A Kurumin, tem um pai atencioso que a todo momento esta disponivel
( O Carlos Morimoto lança inovações a todo instante )

- A Slackware tem um pai ditador, só faz o que ele quer.
( Grande distribuição, mesmo com o Patrick centralizando tudo, a minha preferida )

- A Mandrake é a moça prática sabe tudo
( Muito boa para iniciantes, detecta muitos hardwares )


» Novato Slackware () em 15/10 13:22

Simples, ofereça um curso de Pink Tie Linux.. rs... :-)


» Augusto Campos () em 15/10 13:22

Pierre, pode usar o Conectiva sem medo da ABES bater na sua porta. Eu achei que isto estava claro no texto :) Eles só se posicionam contra quem vende produtos usando a marca deles.

Mas sinta-se livre para escolher a distribuição que achar melhor.


» aCiDBaSe () em 15/10 13:54

Pierre,

Pode dar o seu curso de Linux e dizer para todos os seus alunos que você vai usar o Conectiva Linux para o treinamento. Pode até mesmo imprimir material publicitário dizendo que no seu curso será usado Conectiva Linux.

Só não diga que é um curso oficial da Conectiva, que tem material didático da Conectiva e/ou é suportado pela Conectiva de alguma maneira.

Entendeu agora o que a Conectiva quer dizer com proteger a marca dela?


» Augusto Campos () em 15/10 14:00

isso isso


» Cesar Cardoso () em 15/10 14:03

Se o cara comprasse um CD do Adriel, precisasse de suporte, ligasse para a Conectiva e descobrisse que, por não ter comprado um CD oficial, não tem direito ao suporte, provavelmente ficaria MUITO irritado. Vamos imaginar que levasse ao extremo, ou seja, ele poderia processar o Adriel por propaganda enganosa!

Por outro lado, com o posicionamento, fica claro que quem comprar o CD do Adriel não tem direito ao suporte da Conectiva e, se quiser o suporte, está livre para comprar o produto retail.

É diferente de copiar, que a GPL permite e encoraja.

Se a Conectiva tropeçou feio na execução é outra história.


» Adriel Lyra () em 15/10 14:19

E eu aqui fazendo papel de idiota achando que estava ajudando a disseminar o Linux da Conectiva. Quer saber.... vou dissemir a Linux sim, mas o Kurumin do Morimoto que não tem essas frescuras de vi$uali$ar só grana.
Deixe e Conectiva pra lá com as marcas dela, afinal todo mundo agora só ta querendo saber é do Pequeno Índio mesmo (Kurumin + Kokar).
Uma pena, pois a conectiva a cada dia se distancia mais e mais do dosktop brasileiro, perdendo espaço imenso para o Kurumin em um espaço de tempo ridículo. Em muito menos de 1 ano o Kurumin conseguiu fazer o que a conectiva não fez em quase 10anos de existência, que é facilitar o uso do linux para usuários domésticos.
Mais uma vez, toda a reverência ao Morimoto e meus pêsames a Conectiva.
Comecei usando-a mas logo descobri que Mandrake e SUSE eram superiores em todos os quesitos em relação à Conectiva.
Hoje meu desktop hospeda o Mandrake 9.1 , em breve será o SUSE 9.0 ou Mandrake 9.2 mesmo. Amboas são nota 1.000.
Não uso mais o Windows, o Linux foi amor a primeira vista...... Se fosse para fazer “pirataria” certamente não seria com o Conectiva que eu iria sobrevivre, pois raramente alguém pede cópia dele. Como já disse, 7 em cada 10 solicitações de amigos/colegas são para o Kurumin, até porque toda hora tem novidade no ar..... Já estamos na versão 2.04.....
Vou deixar de distribuir cópias do Conectiva mesmo que seja para amigos. Agora só Kurumin 2.04, SUSE ou Mandrake, sem uso das marcas é claro..... E sem sites de comércio eletrônico.....


» Pierre () em 15/10 14:34

Eu concordo com o Ariel, há um bom tempo tenho me desencantado com a Conectiva e foi minha primeira distribuição, desdes os tempos do Marumbi e do Guarani, não sou contra a profissionalização do Linux, afinal meu ganha-pão vem do Software livre, mas sou contra o lado mercenário e exagerado de certas "empresas".
Irei usar o Slack, Debian ou Kurumin.

Pierre


» jr () em 15/10 15:19

Realmente não dá para entender o posicionamento da Conectiva.
Se eu vender uma cópia do Conectiva Linux no Site Mercado Livre, e no anuncio disser explicitamente que se trata de uma CÓPIA, sem direito a suporte, também estarei infringindo a lei por usar o nome da Conectiva?
Eles deveriam estar felizes por eu estar fazendo propaganda de graça da distribuição, e também aumentando a chance deles venderem suporte avulso (como foi o meu caso), e tornar-se um usuário fiel, mas com esta postura eles ficam muito parecidos com os métodos de uma empresa americana de Redmond, cujo objetivo primordial é ganhar dinheiro e criar monopolizar a qualquer custo.
Portanto depois dos esclarecimentos do advogado da Conectiva, já não sei se posso fazer uma cópia do Conectiva 9 que adquiri na banca na Revista do Linux e entregar (ou vender) para um amigo, pois não posso escrever no cd para identifica-lo que é "Conectiva 9", pois a marca é proprietária e pertencente a Conectiva. Gostaria muito que alguem ou algum advogado me esclarecesse.
Creio que a própria Conectiva, quando começou, certamente usou do mesmo expediente, certamente sem dar os devidos créditos a quem ela se "inspirou" (ou copiou, como a GLP permite).
Espero que as outras distribuições não sigam este caminho, pois como foi dito antes, o Kurumin, por exemplo, dá de dez a zero em facilidade e praticidade no Conectiva, sendo que eles já parece perderam o foco do que seus consumidores (atuais e potenciais) desejam.
Tomara que o Morimoto não pense assim também, depois que a marca dele crescer (o que parece inevitável, se continuar se desenvolvendo assim, totalmente focado no mercado brasileiro e com o hardware disponível no Brasil).
Uma pena a Conectiva. Caiu muito no meu conceito ( e olha que eu sempre a defendi, principalmente por ser brasileira).

Jr


» Davi Dalben () em 15/10 16:06

Eu não sou contra o direito da Conectiva preservar sua marca. Quem garante que o que está sendo vendido por aí é o Conectiva Linux, mesmo? (Não estou falando do caso específico do Adriel, mas genericamente.)

Afinal, a Conectiva ralou um bocado para conquistar o mercado corporativo, criar um nome que se espalhou pela América Latina e tem medo de que alguém entre de carona nesse trabalho somente visando ganhar algum dinheiro fácil. Até aí, tudo bem.

Mas eu troquei meu broche (pin, para os americanizados) da Conectiva por um pingüim "genérico" por outros motivos (eu uso um broche com um pingüim, mesmo). E o principal deles é a demora nas atualizações. Quase todos os softwares do meu micro (uso Conectiva no trabalho) já possuem versões mais novas e não vem nada pelo apt-get.

Em casa uso Kurumin. Ótimo, mas não acho que esteja pronto para o mercado corporativo. O foco do Morimoto é disseminar Linux nas casas de quem usa Windows e isso ele faz muito bem, ainda que abrindo mão de segurança (eu acho o Kurumin inseguro, sim).

E, se o Kurumin vingar no mercado corporativo (tem gente que sugere a criação de uma distribuição que se chamaria Kacique para isso), com certeza o Morimoto vai ficar muito puto se ver algum pirateiro profissional que nem sabe o que é Linux ganhando dinheiro em cima do trabalho dele.

Afinal, o leite das crianças ainda não é GPL... :-)


» Joerlei P. Lima () em 15/10 16:22

http://www.conectivaimoveis.com.br/
Por falar em infringir marcas, por acaso essa empresa é do grupo da CNC?
Tá usando o nome Conectiva.


» Pierre () em 15/10 16:23

Davi,

Você tem toda razão em relação a preservar a marca, eu também concordo, mas na minha opinião a conectiva mudou radicalmente, em relação aos usuários que a levaram a crescer e obter o status de uma das grandes distribuições que ela tem hoje. Por falar em marca eles começaram com a Red Hat, Depois aproveitaram e se disvincularam, eles foram tão fieis em relação a Red Hat que o United Linux, na realidade mesmo foi um consorcio não para padronizar o Linux, mas evitar o crescimento da Red Hat.
Acho importante não virar as costas para quem te ajudou e tenho esta impressão da Conectiva em relação aos usuarios Brasileiros, ela tem que ganhar dinheiro sim e crescer, concordo, mas tenho certeza que hoje nas reuniões os chefões da Conectiva só pensam mesmo nos contratos que podem fechar com o MEC, Prefeituras e só sobrar tempo, ajudar o usuario.
A cada dia tenho o sentimento mais forte que para quem gosta do Linux de verdade, não como fonte comercial apenas, mas prima pelos principios dele devem apoiar distribuições tais como: Debian, Slackware, Kurumin, Mandrake. A Suse por exemplo, o que fez pelo usuario??
Não sou contra se ganhar dinheiro, sou apenas o capitalismo exagerado.

Pierre


» Marcus Grando () em 15/10 16:56

Ola,

Simples, só vender o CD se chamando C0nectiv@.

Abraços


» aCiDBaSe () em 15/10 18:08

Nossa... quanta viagem e teorias conspiratórias...

Galera, copiem o Conectiva Linux, o Kurumin (tenho ouvido falar tanto desse que vou instala-lo nesse fim-de-semana), o Mandrake e afins... (cuidado com o SuSE apenas porque esse parece possuir pacotes não regidos pela GPL). A Conectiva e as outras distros não vão coibir essa cópia... mesmo porque eles não podem fazer isso. O que eles não permitem (e isso está escrito claramente na mensagem deles... só não entende quem não sabe interpretar textos) é querer tirar vantagens comerciais numa venda e/ou distribuição utilizando-se da marca Conectiva sem a prévia autorização da mesma.

Vamos tentar ler, entender, e observar as implicações do que foi escrito antes de ficar emitindo comentários conspiracionistas ou de revolta...

O Adriel disse que não vai mais vender cópias do Conectiva e vai continuar vendendo do SuSE... vai dar na mesma... SuSE também é marca (e no caso da SuSe, corrijam-me se estiver errado, ainda pode ser considerado 'pirataria'). Mandrake também é marca...

Leiam os comentários acima e vejam como parecem comentários escritos por adolescentes cheio de hormônios... Não é assim... nem entenderam o que foi dito na mensagem.


» Patola (Cláudio Sampaio) () em 15/10 18:08

"Quase todos os softwares do meu micro (uso Conectiva no trabalho) já possuem versões mais novas e não vem nada pelo apt-get."

Atualize pela árvore do snapshot então. Razoavelmente estável e bastante atualizado.

"Simples, só vender o CD se chamando C0nectiv@."

Achei essa sugestão o máximo. Mas espero que não seja passível de processo usar um nome derivado.


» patrick () em 15/10 18:34

puts..
eu odeio qdo alguem fala mal da SUSE..
ninguem te hj etendeu o esquema da suse nao??
q pode ser vendido copiado intaslado em qtos pc
vc quiser e sei la mais o q..
unica coisa q nao pode fazer é separar o yast do suse.. uso suse a 3 anos... e a considero a melhor..
bye


» Augusto Campos () em 15/10 20:28

Só para contribuir com a discussão: tem um artigo em português discutindo a licença do SuSE, e ele foi escrito a partir de contatos com representantes oficiais da empresa. Eu publiquei link pra ele aqui:
http://brlinux.linuxsecurity.com.br/noticias/001045.html

Um trecho: "Portanto, a partir dos fatos expostos acima, verifica-se que o modo de licenciamento do SuSE é, em uma enorme parte, similar a maior parte das outras distribuições. Assim sendo, não é ilegal ( não é considerado pirataria ) se forem feitas imagens ISOs a partir dos CDs do SuSE para se disponibilizar gratuitamente pela internet."


» Manoel Pinho () em 15/10 20:50

Eu acho que a Conectiva e todas as outras empresas têm direito a proteger as suas marcas e evitar cursos piratas, caixinhas "falsas", uso indevido de logomarcas, etc, mas eu acho idiota proibir que alguém venda um CDR ou mesmo um CD prensado (mas sem a logomarga da distribuição) contendo o mesmo que a imagem iso que elas mesmo disponibilizam para download livremente.

Se eu posso baixar uma imagem iso do próprio servidor ftp da Conectiva e gravar um CDR para mim por que eu não posso colocar uma etiqueta (ou escrever com caneta) CONECTIVA LINUX 9 CD 1/4 ? Ter que mudar o nome para não usar o nome dela não é hipocrisia ? Note que eu estou falando em CDs caseiros, não cópias piratas exatas com logomarcas e mesma aparência para iludir o comprador.

Acho até que as empresas poderiam obrigar a escrita de uma mensagem do tipo "Cópia sem direito a suporte da empresa XXXX", mas usar nomes ridículos como "Pink Tie" é demais.

Se for para fazer isso então é melhor acabar logo com as imagens iso para download e fazer que nem a SuSe ou então mudar de nome como a Red Hat fez com ao lançar o Fedora, deixando bem claro que o Fedora não tem garantia nem suporte nenhum...


» Manoel Pinho () em 15/10 20:50

Eu acho que a Conectiva e todas as outras empresas têm direito a proteger as suas marcas e evitar cursos piratas, caixinhas "falsas", uso indevido de logomarcas, etc, mas eu acho idiota proibir que alguém venda um CDR ou mesmo um CD prensado (mas sem a logomarga da distribuição) contendo o mesmo que a imagem iso que elas mesmo disponibilizam para download livremente.

Se eu posso baixar uma imagem iso do próprio servidor ftp da Conectiva e gravar um CDR para mim por que eu não posso colocar uma etiqueta (ou escrever com caneta) CONECTIVA LINUX 9 CD 1/4 ? Ter que mudar o nome para não usar o nome dela não é hipocrisia ? Note que eu estou falando em CDs caseiros, não cópias piratas exatas com logomarcas e mesma aparência para iludir o comprador.

Acho até que as empresas poderiam obrigar a escrita de uma mensagem do tipo "Cópia sem direito a suporte da empresa XXXX", mas usar nomes ridículos como "Pink Tie" é demais.

Se for para fazer isso então é melhor acabar logo com as imagens iso para download e fazer que nem a SuSe ou então mudar de nome como a Red Hat fez com ao lançar o Fedora, deixando bem claro que o Fedora não tem garantia nem suporte nenhum...


» Pierre () em 15/10 21:41

So para tirar uma dúvida.

E a linuxmall? Ela vende cds não-oficiais e tem o nome da Conectiva, Red Hat, Suse, etc.
Enfim, acho muita confusão da Conectiva como o Manoel disse, proteger a marca tudo bem, mas proibir cds prensado, é algo muito bobo para uma empresa tão conhecida.

Pierre

PS: Há tempos não tinha um post tão bom para se discutir(risos).



» Rodrigo Barbosa () em 15/10 21:50

Eu já fazia tempo que não me metia por aqui, mas como varios fatos se juntaram, resolvei oferecer meus 2 centavos (e provavelmente ser odiado por isso).

Apesar dos usuários Debian terem uma visão bastante diferente da minha, não acho que devamos misturar a qualidade do Conectiva Linux com o fato de concordar com a postura da Conectiva (apesar de eu achar que ela esta no direito de resguardar sua marca). Se você não concorda com a postura da Conectiva, apenas nao compre o CL. Baixe o ISO. (Isso é chamado de votar com a carteira). Se por outro lado você apoia, compre. Simples assim.

Outra questão de o desktop ser fácil de usar ou não, gostaria de recomendar a leitura de um paper bastante interessante sobre o assunto, que pode ser encontrado em
http://iki.fi/tss/security/friendly-secure-os.html


» critico[O verdadeiro] () em 16/10 06:28

Isso demonstra uma das fragilidades do software livre. FALTA DE CONHECIMENTO DE PROPRIEDADES.
A GPL nao estipula a protecçao de marcas.
Quantos e quantos de vos ai acima pensaram que bastava pegar uma CL, abonitanizar e colocar em cima da prateleira: VENDE-SE CL LINUX.
Bem hehe, parece que o tal espirito de bondosidade e caridade reinante no reino GNU nao se aplicou neste caso. Nao adianta continuar a esconder o verdadeiro objectivo de se criar uma distro:
GANHAR DINHEIRO E FICAR QUE NEM BILL GATES(exagerei um pouco confesso).
Nao existem mentiras nesta banda, nao vale a pena mentir, que esta GPL nao serve para nada. Licenciamentos como o do BSD sao mais razoaveis(nao fique chateado, tu conheces esse licencimento?).
Bem em suma, A CL tem todo direito de proteger as suas marcas, mas volto a repetir: A GPL para fins educativos tem sido um luxo, mas para fins comerciais tem se mostrado absolutamente confrangedora.
Sacrifiquem-me se quiserem.

Pode dar o seu curso de Linux e dizer para todos os seus alunos que você vai usar o Conectiva Linux para o treinamento. Pode até mesmo imprimir material publicitário dizendo que no seu curso será usado Conectiva Linux.

Só não diga que é um curso oficial da Conectiva, que tem material didático da Conectiva e/ou é suportado pela Conectiva de alguma maneira.

Entendeu agora o que a Conectiva quer dizer com proteger a marca dela?


» Augusto Campos () em 16/10 09:11

Critico:

Eu sei que você falou isso tudo brincando, apenas para nos divertir. E sei que vai responder iradamente depois, questionando minha competência e essas coisas que você costuma fazer para deixar tudo mais divertido.

Sei também que quando você falou que a falta de conhecimento de propriedades é uma fraqueza exclusiva do software livre estava apenas querendo fazer uma pegadinha, porque até mesmo você sabe que a maioria dos usuários de software proprietário não está familiarizado nem com a licença do seu próprio software (aquela EULA que ele aceita sem ler no início da instalação) e nem com a legislação sobre marcas e patentes.

Mas para não confundir as cabeças dos demais, explico:

A licença BSD é boa sim. Mas deixando de lado as diferenças no licenciamento em si, e abordando apenas a questão da marca, ela não faria muita diferença nesse caso. Porque a licença BSD também não permite o uso da marca alheia. Nem nenhuma licença de software pode permitir, pois isso não tem nenhuma relação com software.

E se o software não fosse livre, o sujeito não poderia nem ao menos duplicar os CDs - teria que comprar múltiplas cópias, e aí ficar sujeito às mesmas restrições de uso de marca que podem ocorrer com empresas de software livre (embora não ocorra com todas).

E em todos os casos (não livre, livre BSD, livre GPL, outras licenças) em geral há a opção de usar uma marca não registrada ou não protegida. O interessante é que usar uma marca conhecida em geral atrai mais a atenção do público leigo ou semi-técnico.

No mais, continue com seu trabalho de enriquecer nossos papos com distrações e críticas não fundamentadas, porque está cada vez mais divertido! Perca o controle de vez em quando, finja mais que é sério, como naquela discussão de ontem sobre o Honeypot que você pensou que era um IDS e passou uma vergonha federal (sim, eu sei que foi de propósito, só pra nos divertir), porque assim a gente tem a chance de se distrair em meio às discussões sérias também.

Obrigado.

Augusto


» _SiMmOnS_ () em 16/10 09:39

Acho que fizeram tempestade em copo d'agua, o problema não é vender os CDs com a marca Conectiva, o problema é vender como se fosse o cd original com garantia de suporte. Como o critico falou, eu posso muito bem pegar todo material do site da CL e montar apostilas , usar a distribuição deles , a única coisa que deve ficar clara é que o curso não é oficial, mas sim baseado na distribuição. Mas como eu não gosto CL uso meu Slackware , Debian ou Kurumin e tá tudo certo. Assim meus alunos aprendem a mexer com GNU\Linux e não com CL, ou RH. ;)


» Oliver Perira () em 16/10 10:07

Bom eu não concordo com atitude de proibir o uso do nome da distribuição, esta proteção a marca é coisa de empresa que vive do nome, patentes e corpy`s. Acho isso é valido para eletrodomesticos, chips, etc .. Mais no caso de uma distribuição de GNU/Linux não deveria ser aplicavél( legalmente eu sei que é), mas a conectiva deveria ter o bom senso e permitir,pelo menos com a obs de download version ou coisa do tipo. Esse é meu ponto de vista !
Afinal nos dias de hoje que ela deixou de ser a nossa menina dos olhos, cada atitude por mais "legalmente correta" afasta cada vez mais os usuarios da distribuição,pois para mini nunca foi lá muito boa, depois da united, ficou pior...
Acho que o interesse deles hoje são apenas grandes empresas, por min poderiam ficar só com a sua versão SERVER, afinal não ajudam em nada no desktop mesmo..
Não vou achar estranho daqui algum tempo pararem de distribuir os seu ISO`s ou mudarem o nome da versão totalmente GNU ...
Ainda bem que existem pessoas com garra e força por trás de projetos realmente voltados para nós pobres mortais do terceiro mundo..


» Lucas Martinez () em 16/10 10:25

Salve !

Bom o Augusto Campos indicou num dos comentários deles um artigo do Suse que fala sobre a licença da Suse.

Creio eu aqui como todos que esses cds podem ser livremente vendidos o que não da e garantia de suporte para essas pessoas que não comprou o cd diretamente da Conectiva ou da Suse entre outras distribuições.

Vocês podem me perguntar " Eu posso baixar a iso, gravar um cd de de outro cd original e querer vender no meu portal" Pelo que andei lendo SIM ! não a problema nenhum e NEM precisa ser comunicado.

Porque o Linux é uma marca registrada de Linus Torvalds =)

Abraços


» lipe () em 16/10 10:37

Mais uma visão da coisa... Caso alguém se ofereça a baixar a imagem iso, gravar o CD e lhe enviar, dizendo claramente ser um Conectiva Linux (que poderia ser qualquer distribuição), qual a sua garantia, que ali dentro do CD não tem nenhum software modificado? Ou que ali dentro tem realmente um Conectiva Linux? Eu creio que seja por esse tipo de coisa que a Conectiva quer também se proteger. Vai que aparece um maluco aí vendendo Conectiva Linux a R$ 0,99 e ali dentro não tem o Conectiva Linux, ou tem uma cópia modificada e cheia de backdoors? :)

Pra esse tipo de coisa existe a proteção para as marcas.


» Knuckles () em 16/10 11:02

esse crítico é realmente uma piada. huahuahua continua assim cara, vc é o melhor... comediante q eu já vi na vida! haha

qto ao negócio do cd do conectiva linux, acho q o problema é vc vender o cd como se fosse oficial, como se o usuário pudesse depois ir na conectiva cobrar o suporte... isso é enganoso... talvez na venda vc teria que colocar cd não oficial do conectiva linux (suporte não garantido)... ou coisa do genero... afinal, acho que oq mais rende dinheiro pra conectiva são os cursos e o suporte...

no curso é a mesma coisa... basta colocar Curso de Linux... qual o linux usado? conectiva... pronto... vc num falo que o curso é oficial da conectiva ou coisa parecida...


» critico[O verdadeiro] () em 16/10 12:59

Augusto se notaste eu nao me referi ao honeypot(que por sinal eu tenho estudado o do lance Spytziner)mas sim aos WebRules do mesmo. Eu sei que se trata de daemons emulados, mas se for para emular entao existe a necessidade veemente de se ser mais abrangente, por isso eu me referia ao case sensitivismo e etc. Porque se tu olhares ao WebRules do HoneypotBr podes notar facilmente ele pode ser mais abrangente.
Agora dizeres que eu nao sei nada pode ser facil falar, mas se quiseres provas da minha capacidade eu nao me escusaria de te provar que sei qualquer coisa(ja que tu te achas melhor do que eu).

Em segunda apostrofe

Existe um legado que nao posso deixar de frisar:
- é possivel notar a capacidade tecnica de alguem apenas lendo o que essa mesma pessoa escreve.
Ora bem. Os senhores muitas das vezes leram posts de pessoas como Patola, Augusto Campos, Manoel Pinho, e outros que nao me lembro. O que tem vindo a mente é que este portal ou seja geralmente os posts e os seus respectivos comentaristas sao enviados por pessoas como as que eu citei acima com uma capacidade tecnica muito boa. Mas existem as ovelhas negras que dao uma impressao pessima sobre a qualidade tecnica dos posters.
Por exemplo olhem estes posts:
#####################################
como fazia tempo que num lia os posts,
ele fico criticando
num tinha lido
pronto... vc num falo
posso da risada
####################################
Absolutamente decepcionante.
Alguem que fala assim merece ser corrigido. Nao vou desprezar ninguem, mas vao dar uma volta ao Gildot e olhem pela capacidade linguistica ali existente. Mesmo Brasileiros que o tem frequentado se tem apertado para falar razoavelmente bem e tem conseguido facilmente.
Nao quero dizer que tenhamos de ser como o Luis de Camoes. Podemos errar muito(normalissimo), mas nota-sse os erros e falar mal como esse rapaz Knuckles ai de cima. Ele se expressa muito mal.
Que impressao posso ter de alguem assim? Quem pelo menos anda algum tempo nesta vida sabe que dificilmente nao podemos cometer erros de ortografia via teclado. As cedilhas, os acentos, etc podem acontecer devido a teclados horriveis como o meu por exemplo.
Eu tambem digito muito rapido e por isso estou propenso a cometer erros

Mas enquanto esse rapaz continuar a se expressar horrivelmente vou ter sempre a impressao de que o Brasileiro nao sabe falar Portugues.
Aceito criticas e mesmo disparates que vem de pessoas que pelo menos sabem se expressar minimamente, mas quando a comentarios deste genero fica-me a impressao de se tratarem de Scriptie Kiddies(olhem para o site dele), sao este genero que se expressam dessa forma, embora isso nao possa contecer em muitos casos. Pessoas que se expressam assim nao trazem nada de novo muito pelo contrario, isso lembra-me os falsos criticos que aparecem por estes lados, que se expressam mal, mas mesmo assim eles safam-se melhor do que este knuckles

Novamente, olhem para estes comentarios constrangedores que ele tem feito desde ontem(Ai que horrivel).

#####################################
como fazia tempo que num lia os posts,
ele fico criticando
num tinha lido
pronto... vc num falo
posso da risada
####################################

Aconselhem-no ele iniciou muito mal, para alguem que eu nao vi postar nada nos ultimos 6 meses


» hamacker () em 16/10 13:11

Colega, voce pode dar curso de Linux a vontade, inclusive usar a distro que melhor desejar, inclusive conectiva. Afinal de contas é de livre distribuicao, no entanto, atente-se ao fato de não poder utilizar nenhum material didatico alienigena a sua distro ou que nao esteja sob GPL.
A documentacao que acompanha a distro esta em GPL entao poderá ser usada livremente.
Isso nao é dificil de entender, nao entendo porque tanta confusão. O marcadolivre citado como exemplo tá certo na proibicao do uso de marcas de outrem, porém se seus funcionários deveriam saber se expressar melhor no que tange ao objetivo da proibicao.


» Pierre () em 16/10 13:12

Sr. Critico,

Não fique chateado, o legal do Linux é esta interatividade e a troca de opiniões, e isto gera polêmica, e esta polêmica se chama democracia, o ato de se expressar livremente. É divertido participar e analisar o ponto de vistas das pessoas sobre honeypot, IDS, GPL, BSD, enfim...
O que me animou é que você ficou de dar um jeito no honeypot. (risos).

Um abraço

PS: Este post nao vai acabar nunca?

Pierre


» Daniel Fonseca Alves () em 16/10 14:04

Santo problema Batman !!!!

Vou só comentar que esta questão de marcas chama a atenção para o problema das leis de patentes e marcas modernas.
Ganhar dinheiro sobre um trabalho de outrém ilegalmente é um abuso e deve ser repreendido, seja o produto livre ou não.
Já compartilhar é uma outra história, é uma ação moralmente correta e que apenas trás benefícos morais ou materias.
Acredito que um trabalho mesmo protegido por patentes ou copyrights se for compartilhado pelo detentor do produto comprado , numa ação de finalidade ética ou moral , deveria ser uma ação legalmente correta.
Todo mundo sabe quando há um ganho ilícito e quando há uma ação éticamente correta, é só saber diferenciar.


» Pierre () em 16/10 15:08

Amigos,

Por falar em marcas, tenho uma péssima noticia para o Augusto Campos. Vendo a tv hoje cedo, vi uma reportagem, com o Pedro de Lara dizendo que vai processar o Augusto por usar a imagem dele sem a devida autorização. Este negócio de proteger a marca agora virou moda mesmo(risos)

Pierre



» Augusto Campos () em 16/10 16:17

O direito de uso de imagem eh uma coisa completamente diferente do direito autoral ;) Ambos são diferentes de patentes, que por sua vez difere ainda do licenciamento de uso de softwares (que se baseia no direito autoral, de modo geral).


» Pierre () em 16/10 16:46

Foi apenas uma brincadeira.

:)


» Klam@th () em 16/10 20:13

Já que todo mundo do site resolveu falar, eu vou deixar aqui minha indignação com as empresas que lançaram suas "distribuições Linux", apesar de reconhecer sua importância. descupe-me se estou chovendo no molhado...

Todas elas, no fundo, querem dinheiro. Não fiquem chocados, no fundo todos nós queremos também, porém o comportamento da grande maioria é tentar achar um lugar ao sol e depois que se tornar muito conhecida, ou até mesmo vir a ser um padrão, dão as costas para a comunidade de usuários. O United é uma tentativa coletiva, frustrada disso, e a MS Red Hat vai no mesmo barco... A Mandrake Soft por enquanto, resolveu apenas mandar publicidade...

Nenhuma delas está preocupado com o usuário comum e sim com as corporações, não precisa nem explicar porque, quem paga a conta é que manda... Compreendo, mas não deixo de estar indignado!

O Mercado Linux ainda está em formação e fica difícil vislumbrar o que irá acontecer... Mas imagino a IBM dominando esse mercado muito em breve, porém estaremos salvos graças ao Stalman e sua mal falada GPL.

As distribuições comerciais são excelentes para começar a utilizar estes sistemas, depois que aprendemos, meu conselho é mudar, pois, prefiro ficar sujeito aos caprichos do Sr. "Patrickware" do que ficar na mão de uma companhia e da volatilidade do mercado, cada vez mais confuso...

Abraços a todos, e viva o software livre!

_Algusto, parabéns pelo site...
_Pierre, use Slackware, Debian ou Kurumin no seu curso, deixe que as distribuições comerciais achem o seu próprio caminho.


» Andre Penteado () em 17/10 10:00

Pra mim o importante é a qualidade da distribuição. Se uma é mais mercenária que outra pouco importa, se é linux é livre (obrigatoriamente).


» Felipe Raposo () em 17/10 19:06

Augusto,

o suposto direito de imagem do Pedro de Lara não é tão diferente do problema da Conectiva quanto você disse.

A Conectiva também quer proteger a sua imagem. É o direito do uso da marca Conectiva que ela quer proteger. A mesma coisa que o suposto caso do Pedro de Lara.


» Syndson () em 21/10 11:42

A questão da venda do CD já foi resolvida. Se você colocar na página de venda: "Vendo Clone-Ctiva Linux (100% compatível com o Conectiva Linux)", não haverá problemas.
O mesmo ocorrerá no caso do curso de Linux - "Curso de Linux para Iniciantes! Grátis, CD didático" Ah! CD é o Conectiva, caso perguntem.
Em nenhum caso há uso da marca Conectiva para comercialização (apenas os CDs GPL). Portanto, não cabe processo na justiça.
Os casos acima são os mesmos recursos que a própria Conectiva usou quando começou a vender seus Linux, clonados do Red-Hat (Conectiva RED-HAT Linux). Notem o destaque para a comptibilidade com o "concorrente".
Conclusão: Pode usar e abusar dos Gnu-Linux. :-)


» yuri () em 08/05 15:47

Bom eu acho que a conectiva deveria abri curso de linux completos pois ja que ele é livre po fui atras de um curso de linux de redes fire wall um absurdo 3.789 em um curso de 1 mes isso é um absurdo qualquer novidade me mande emails tanks yuri


» Carol () em 25/06 01:48

Pelo o que entendi, então não posso comercializar produtos como cds, camisas, bonés, chaveiros e etc, porque estarei usando a marca dessas distribuições já citadas, mas se é assim porque é possivel encontrar na net sites vendendo todos os ítens já citados sem nenhum problema, como por exemplo, o www.linuxmall.com.br que é bastante conhecido e todos os meus amigos já compraram alguma "lembrancinha" e nunca ouvi falar de que fosse proibido?


» Augusto Campos () em 25/06 09:26

Carol: a legislação sobre marcas e patentes está disponível para você consultar, e se você planeja comercializar produtos com a marca alheia, seria interessante consultar um advogado especializado antes, para saber até onde vai o seu direito e qual o risco envolvido.


» Édes () em 21/07 09:06

se voces me madace o Slackware 10 - CD 1 e 2


Comentários desativados: Esta discussão é antiga e foi arquivada, não é mais possível enviar comentários adicionais.



O Arquivo Histórico do BR-Linux.org mantém no ar (sem alteração, exceto quanto à formatação, layout, tabela de caracteres, etc.) o acervo de notícias, artigos e outros textos publicados originalmente no site na segunda metade da década de 1990 e na primeira década do século XXI, que contam parte considerável a história do Linux e do Open Source no Brasil. Exceto quando indicado em contrário, a autoria dos textos é de Augusto Campos, e os termos de uso podem ser consultados na capa do BR-Linux.org. Considerando seu caráter de acervo, é provável que boa parte dos links estejam quebrados, e que as informações deste texto estejam desatualizadas.