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TBA perde exclusividade junto ao governo, que agora quer software livre

Notícia publicada por brain em outubro 13, 2003 11:04 AM | TrackBack


Manoel Pinho (pinho@uninet.com.br) disse: "Fim da mamata da TBA, representante exclusiva da MS para vendas governamentais. O governo também exige que alternativas livres sejam buscadas antes da licitação. Diz a INFO: 'Desde o último dia 8, a TBA não é mais a fornecedora exclusiva de software e serviços da Microsoft para o governo federal. Por muitos anos a TBA foi a única empresa autorizada pela Microsoft a vender para o governo suas licenças de sistemas operacionais, do pacote Office e de produtos para servidor. Junto, levava também o direito de prestar suporte técnico, treinamento e até desenvolvimento nestas plataformas - o chamado Contrato Select. A determinação também exige que os produtos a serem comprados pelo governo sejam claramente especificados na licitação, e que sua aquisição atenda a 'rigoroso planejamento das necessidades da organização'. E pede aos órgãos que busquem alternativas no software livre para o suprimento de suas necessidades em informática - 'alternativa essa que não pode ser ignorada pela Administração Pública em razão das vantagens que poderão advir dessa promissora opção.'"

 

Comentários dos leitores
(Termos de Uso)

» critico[O verdadeiro] () em 13/10 13:32

=Fim da mamata da TBA, representante exclusiva da MS para vendas governamentais=

- Inicio da falta de receitas para uma empresa Brasileira
- Inicio de gastos monetarios de um governo que desde que fala em fome 0 e software livre, apenas tem gasto e nao se tem visto para quem vai o dinheiro, e nao se tem ganho nada com isso a nao ser pagar as viagens e hospedagens de Stallmam.
http://www.polibiobraga.com.br/polibio_0409.htm#Mamando na teta do software livre

Sacrifiquem-me, mais mesmo aqueles que pareciam apoiar estas ideologias, parecem desconfiar a cada vez mais e se aperceber que este governo tem jogado com o coraçao em vez de ser a cabeça. Parece que a eles lhes interessa agradar as araras suprasuculentas e nao sequer olhar para as consequencias:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/eno071020031.htm

- Parece que eles mal sabem com o que lidam, a eles apenas parece interessar derrotar o americanismo.
Fala-se, Fala-se em apostar-se em softwares livres meus senhores, mas nao tenho visto absolutamente nada de vantajoso que isto tem trazido ao pais.

Nao seria abraçar um novo monopolismo apostar em softwares livres que vem de fora, mesmo que tenham o participe e os activos de programadores nacionais?
Porque nao se pensa em desenvolver algo novo? Criar novas tecnologias? Vamos continuar a pensar em clones? em melhorias de codigos? Em traduzir programas de codigo aberto?
Aposta em desenvolvimento sognifica isto:
- Daqui a x anos o pais x vai reunir uma equipe para desenvolver um office x

Mas parece que aqui pelas bandas significa :
- O governo vai adotar x software nos seus computadores.
- O governo vai disponibilizar x reais para desenvolvimento de software livre.

Sim mas eu nao vi no edital a quem vai ser dado este dinheiro.
Sabem?


» critico[O verdadeiro] () em 13/10 13:37

O link era:
http://www.polibiobraga.com.br/polibio_0409.htm#Mamando%20na%20teta%20do%20software%20livre


» Andre () em 13/10 20:02

Tem um livro.. "quem mecheu no meu queijo" que relata muito bem o paradigma que a TBA se encontra atualmente...
pois bem... os tempos mudam...


» ffff () em 13/10 20:42

Tem razao critico.Olhem para sa droga ai
http://www.claudiohumberto.com.br/index.php?pagecode=10&leredicao=1065862352


» Critico do Critico () em 14/10 00:20

ffff :

Só pq. um cara monta uma página falando bobagens que não pode provar não significa que seja verdade.

Quer dizer que só o cara do site descobriu isso. Veja, IstoÉ, CartaCapital, Folha, Estadão, etc... não publicaram. Caramba, este cara deve ser um super-reporter !!!

Ou vai me dizer que todos os meios de comunicação sabem mas foram comprados para encobrir o fato ?
Não sabia que a Conectiva está com esse poder todo. Devem estar vendendo zilhões.

Acusar sem provas qq idiota com dedos e uma conexão a internet consegue.


» Joao () em 14/10 00:59

Geralmente os críticos são meio abestalhados, mas, esse aí, é O verdadeiro....


» al-qaeda () em 14/10 01:37

esse mala de novo o tal de critico
o governo de agora nao tao subordinado quanto o anterior pelo o que voce voce pensa o pais deve ser
apenas subordinado pagando milhoes por pacotes de soft fechado cheio de bugs remendos falhas e etc
se voce gosta de ser serviçal dos outros o problema e seu!!!!!!


» Leia () em 14/10 03:13

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» Sensato () em 14/10 10:08

Por favor

Usar matérias do site desse ultradireitista Políbio como exemplo em uma discussão sobre SL e governo é tão antagônico quanto basear-se apenas nas matérias do Granma para criar juízo sobre os EUA.
Esse "jornalista" foi expulso do jornal que atuava por causa das suas matérias "levemente" tendenciosas e sensacionalistas. Mas, cada um vê o que lhe interessa.


» FatTux () em 14/10 13:53

Sem falar que esse Políbio tem ligações com a CiberTecnologia que entre outras coisas revende produtos MS... Quer mais?


» Manoel Pinho () em 14/10 20:29

Apenas para complementar, mais uma reportagem sobre a notícia:

http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/economia/mundovirtual/artigo/0,,1376087,00.html

e

http://www.terra.com.br/istoe/1610/politica/1610caixinha.htm

"...
Com Eduardo Jorge e Sérgio Otero no governo, começa a meteórica ascensão da TBA Informática, uma pequena empresa da ex-funcionária pública Cristina Boner, que cresceu na esteira de dois milionários contratos com o governo, consolidou uma parceria com a gigante Microsoft e abocanhou novos negócios em toda a administração pública. Em seis anos, a TBA virou uma holding com nove empresas, e seu faturamento anual pulou de R$ 85 mil para R$ 100 milhões. A primeira grande cartada da TBA foi com a Caixa Econômica Federal. Sem licitação e com validade de dois anos, a empresa assinou em 2 de dezembro de 1994 um contrato com a CEF no valor de R$ 6,1 milhões. Na época, presidia a Caixa José Fernando de Almeida, homem de confiança de Eduardo Jorge que no governo Fernando Henrique assumiu o comando da Funcep, o fundo de previdência dos funcionários da CEF. O outro negócio que ajudou a anabolizar a TBA foi o contrato firmado em outubro de 1995 com o Serpro, na gestão de Sérgio Otero. Ao contrário da CEF, esse foi conseguido na concorrência pública 120010/95. De acordo com o Siafi, o banco de dados dos pagamentos da administração federal, só em 1996 o Serpro desembolsou R$ 7,2 milhões para a TBA. De lá para cá a estatal pagou mais R$ 45,1 milhões à empresa de Cristina. Meses antes de fechar o contrato, Sérgio Otero conheceu Cristina Boner e a gerente de conta da TBA em Belo Horizonte, Rosane Rodrigues Batista.
...
A grande maioria dos milionários negócios da TBA com o governo foi conseguida sem licitação. Uma das exceções foi o contrato de R$ 1,4 milhão firmado em dezembro de 1998 com a Dataprev, a empresa de processamento de dados da Previdência. Como ISTOÉ revelou na época, a Dataprev estava sob a direção de uma turma comandada por Ruy Lourenço Martins e Humberto Ledo Haidamus, que havia sido demitido no governo Itamar Franco, acusado de fazer compras superfaturadas, promover licitações viciadas e até falsificar documentos. Voltaram ao comando da empresa pelas mãos de Eduardo Jorge e foram novamente demitidos no ano passado pelo ministro da Previdência, Waldeck Ornelas. Humberto Haidamus é pai de Cláudio Haidamus, um lobista que subiu na vida depois de casar com Gisele Sá Rêgo, sobrinha de Lídice Cunha, mulher de Eduardo Jorge. Até o mês passado, Cláudio era sócio do ex-ministro no grupo Meta. Ele também é um dos donos da Facility Serviços, Participações e Empreendimentos junto com o xará Cláudio de Araujo Faria, ex-chefe de gabinete da Secretaria-Geral da Presidência, que tem outra empresa – a LC Faria –, em sociedade com EJ.
..."

E por aí vai a mamata...


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