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Entrevista de Richard Stallman

Notícia publicada por brain em agosto 27, 2003 12:32 PM | TrackBack


Carlos Wagner (cwagner@proinfo.ma.gov.br) disse: " O ponto de vista do Richard Stallman de como o Brasil se encontra em relação ao Software Livre... 'O americano Richard Stallman já esteve várias vezes no Brasil para defender aquilo que ele mesmo considera sua religião, o software livre.'"

Destaquei um trecho: "Como você compararia a discussão sobre o uso de software livre que há no Brasil atualmente com o que há em outros países? (Stallman:) Não acredito que haja outro país do mundo onde a discussão esteja tão avançada quanto no Brasil, principalmente no nível político. Não conheço o número de usuários de software livre no Brasil, mas o fato é que vocês têm um debate e uma preocupação política sobre o tema do ponto de vista social que não acontece em nenhum outro país. Talvez a Índia seja o segundo nesse ranking."

 

Comentários dos leitores
(Termos de Uso)

» critico () em 27/08 16:46

Como o software livre pode colaborar na promoção da inclusão digital ?

.Imagine-se na cozinha. Você recebeu uma receita e resolveu mudá-la. Acrescentou ou retirou um ingrediente. Você fez uma cópia dessa nova receita e a forneceu a seus amigos. Imagine-se na cozinha. Você recebeu uma receita e resolveu mudá-la. Acrescentou ou retirou um ingrediente.

-Imagine-se na cozinha. Você recebeu uma receita e resolveu mudá-la. Acrescentou ou retirou um ingrediente, e depois decide vende-lo.
Por isso, quem fez a receita original diz que tu nao podes vende-lo e contrata um advogado para prende-lo(Segundo Cristiano Junqueira) .


O software livre é um bom negócio para um país?

.Não se trata de nacionalismo. O mundo inteiro ficará melhor com o uso do software livre. Em cada país, há pessoas sendo colonizadas por empresas norte-americanas, mas isso não significa que todos os norte-americanos estão sendo beneficiados com isso. Poucos se beneficiam disso.

- O senhor Stallman se esqueceu de que o brasil sempre foi mais pobre do que os Estados Unidos e que a industria de venda de software proprietario quer queiramos quer nao foi o grande avante dos E.U.A rumo aos milhoes(Oracle, SUN, IBM, Microsoft). Milhoes de dinheiros para a caixa nacional. E os EUA nunca se beneficiaram do software livre como receita comercial, por isso mesmo o senhor prefere vir enganar os brazucas com a sua ideologia atrasada, de tudo ser FREEWARE, alias como ele mesmo disse:(mas isso não significa que todos os norte-americanos estão sendo beneficiados com isso). Pelo facto de nao dar certo no seu pais queres minar outras pessoas , nao?

Por que você critica o uso do termo "pirataria" para o uso não licenciado de software proprietário?
. No entanto, dividir cópias de programas ou de música é algo bom

- Barbaridade. O senhor Stallman alega que ninguem pode ganhar dinheiro vendendo sua midia, que ela tem de ser gratis, que o BONO VOX tem de gastar a sua voz e nao pode reclamar pela copia ilegal de produtos. Que idiotice, porque sera que o senhor Stallman nunca compartilhou com outros os segredos do laboratorio do MIT onde trabalhaste?

As empresas argumentam que perdem dinheiro com o uso de cópias não autorizadas.
. Temos hoje aproximadamente 1 milhão de voluntários desenvolvendo software livre no mundo. É um movimento essencialmente social, de cooperação.

- O senhor disse bem "Voluntarios" ou seja muitos deles trabalhando em empresas de producion of "software proprietario". Porque tu nao dizes para eles viverem do software livre e gratuito ?


.A escola seria um bom meio para a disseminação do software livre, não?
O software livre diz: "você é bem-vindo a aprender", e não apenas olhando o programa, mas modificando-o. Ao fazer isso, a escola dá ao adolescente a oportunidade de ser um programador.

- Que idiotice! o senhor stallman mesmo disse que o movimento de software livre foi abolido depois de 1970 a 1980. Como explicas entao que bilhoes de programadores existam nesse momento? Sera que todos eles aprenderam a programar com softwares do diretorio GNU?

As empresas argumentam que perdem dinheiro com o uso de cópias não autorizadas.

.E daí? Eles tentam nos dividir e nos fazer menos cooperativos. Eu acho que eles merecem perder todo o dinheiro, sair dos negócios ou encontrar um negócio mais ético. Nós não precisamos dessas companhias que produzem programas fechados, porque, agora, temos um monte de programas desenvolvidos.

- O senhor Stallman esqueceu de mencionar que foi atraves do software proprietario que o seu pais opressor se desenvolveu, foi atraves de empresas de software proprietario que milhoes de brasileiros puderam ter emprego. Qualquer pais pobre precisa de investimento em industria para abocanhar o defice de produtos e incentivar o surgimento de apostas nacionais. Se os EUA nao precisam de software proprietario fique sabendo que o mesmo da emprego a milhoes de brasileiros no nosso pais e fora dele.

O que você acha da experiência brasileira de instalar centros de informática em áreas pobres, como os telecentros, em São Paulo, onde as pessoas usam o software livre?

.Estou muito animado com esse tipo de experiência, porque prova que o sistema é fácil de usar.

- Concordo o mesmo permite gastar muito pouco dinheiro em telecentros mas ao mesmo tempo da valor ao comoditizamento do hardware que em vez de baixar os precos continua a mante-los como estao.


» coYote () em 27/08 17:31

O uso do Linux provavelmente não vai reduzir os gastos com hardware, mas permite reduzir os gastos com software e, principalmente, com o custo de manutenção dos micros. O Linux é mais estável, não existem vírus para a plataforma, as alternativas de backup são mais baratas, etc. Naturalmente existem custos de treinamento, migração e assim por diante, mas a longo prazo é possível economizar muito.
Outro ponto a favor do Linux é que usando software livre você não precisa mais perder tempo auditando seus softwares, nem ficar sujeito aos abusos de asociações como a ABES, que representam um grande custo mesmo para quem paga por todos os softwares que utiliza. Você precisa auditar suas licensas regularmente, tem que gastar com treinamentos e softwares de proteção para evitar que os funcionários instalem softwares nas máquinas, perder tempo estudando as licensas para evitar cair em alguma armadilha e assim por diante. Mesmo práticas como clonar HDs com o sistema instalado são proibidas. Sim, isso mesmo, você não pode criar uma imagem de um sistema configurado e copiar para os outros micros usando o Ghost, mesmo que tenha licenças para todos. A EULA da Microsoft proíbe a instalação de uma mesma cópia em várias máquinas e os "consultores" da ABES vão tratar de lembra-lo disto da próxima vez que baterem na sua porta. Limitações como esta aumentam ainda mais os custos de uma empresa.
Para os usuários domésticos o Linux traz a possibilidade de ter acesso a um número maior de softwares, sem precisar recorrer à pirataria e sem instalar versões "gratuítas" dos programas que vêm recheadas de spywares e outras pragas. Existem vantagens também do ponto de vista da privacidade e segurança. Muitos argumentam que o Linux é difícil para os usuários leigos, mas se esquecem da situação calamitosa em que muitos deles vivem, tendo que conviver com vírus, kidiez fuçando nos seus arquivos e pregando peças, telas azuis, sistemas de ativação e todo tipo de abuso.

Além disso, o Linux não precisa ser necessáriamente difícil de usar, veja o caso do Kurumin por exemplo.

É aqui que chegamos ao caso dos programadores. Veja que as vantagens que apontei acima para empresas e usuários são focadas justamente na gratuidade da maioria dos softwares. Isto parece uma ameça para os programadores, afinal, se os softwares são gratuítos como que eles vão conseguir receber pelo seu trabalho? Vendo deste ângulo o software livre pode parecer uma espécie de socialismo, que é bonito na teoria mas é bem diferente na prática.

Mas isso é só impressão...

Em primeiro lugar, quando uma empresa paga pelo desenvolvimento de uma determinada solução, ela não está interessada em saber quanto trabalho o programador precisará trabalhar para desenvolvê-la, mas sim na utilidade que ela terá. Você pode trabalhar 10 horas para desenvolver um programa que todo mundo precisa e ficar rico vendendo-o ou pode passar anos desenvolvendo um software que ninguém quer e no final acabar abandonando o projeto sem ganhar um tostão.

A questão dos softwares gratuítos também não se limita ao Linux. Existem milhares de programas gratuítos para Windows. O Office custa mais de mil reais, enquanto o 602 é gratuíto, mas mesmo assim o Office tem mais de 90% do mercado. O simples fato de ser gratuíto não faz com que um software elimine seus concorrentes.

É aqui que chegamos na questão do software livre. A GPL permite que você utilize qualquer outro software GPL para desenvolver suas soluções mas em troca exige que você disponibilize o código fonte, incluindo suas alterações. Você não é obrigado a distribuir o software gratuitamente na Internet como muitos pensam, pode comercializá-lo apenas em CDs ou da forma que quiser, desde que distribua junto o código fonte e não impeça que os compradores façam cópias ou instalem em mais de uma máquina.

Naturalmente ninguém é obrigado a desenvolver sob a GPL. Você pode muito bem desenvolver softwares proprietários para Linux, BSD ou qualquer outra plataforma e comercializa-los da forma que quiser, impondo as restrições que quiser. Caso o seu software seja útil você pode encontrar um bom nicho para ele.

mas, a grande vantagem em desenvolver sob a GPL é que o programador pode reaproveitar código de outros programas, diminuindo brutalmente o tempo de desenvolvimento de seus aplicativos. Dando uma olhada rápida no Sourceforge (http://sourceforge.net/), Freshmeat (http://freshmeat.net/) e no CodigoLivre (http://codigolivre.org.br/) você pode notar que existem projetos em quase todas as áreas e podem ser utilizandos e combinados para desenvolver de tudo, desde pequenos programas de controle de caixa até grandes projetos de distribuições completas.

Isto permite que o programador concentre seus esforços em adicionar funções e adaptar o programa às necessidades do programa ("adicionar valor") e não em ficar reescrevendo todas as funções básicas a cada novo projeto. O desenvolvimento de programas GPL não se limita unicamente ao Linux, existem vários projetos também para o Windows, OS X e outras plataformas. Naturalmente, que só sabe programas em VB vai ter que estudar alguma outra linguagem, pois o VB não é muito popular entre os programadores de código aberto :-)

As linguagens mais populares são o C e C++ (usados em conjunto com alguma biblioteca gráfica, como o GTK do Gnome ou QT do KDE), PHP (para o desenvolvimento de aplicativos Web em geral, geralmente usado em conjunto com o MySQL) e, mais recentemente também o Kylix que além de ter funções muito parecida, gera código compatível com o Delphi.

Se você prefere uma linguagem visual, o Kylix/Delphi é uma boa opção. Você pode começar lendo as duas dicas escritas pelo AValle:
http://www.guiadohardware.net/linux/dicas/38.htm
http://www.guiadohardware.net/linux/dicas/42.htm

Mesmo que você queira programar em C++ não é necessário aprender a usar o Emacs, você pode utilizar o Kdevelop, um IDE gráfico e com muitos recursos que faz parte do KDE:

A pagina oficial, com o manual, tutoriais, exemplos e vários outros recursos pode ser encontrada em: http://www.kdevelop.org/

Existe um grande espírito de cooperação entre os desenvolvedores de código aberto, que facilita bastante a obtenção de informações e ajuda. Se você também contribuir com alguns projetos no seu tempo livre, ou divulgar o código de alguns de seus programas, mais portas se abrirão com o tempo. As pessoas que forem de alguma forma ajudadas pelo seu código também tenderão a ajuda-lo de alguma forma no futuro, o que os desenvolvedores chamam de karma.

Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, participar de alguns projetos voluntários é uma excelente forma de aprendizado, sobretudo quando você estiver aprendendo uma determinada linguagem. É mais ou menos como fazer exercício, se você encontrar algum esporte que você realmente goste vai acabar fazendo mais exercício e por mais tempo e no final vai acabar tendo resultados muito melhores. Contribuindo em projetos você terá a chance de obter a ajuda de outros desenvolvedores e trabalhar no desenvolvimento de algo que goste, fazendo algo útil desde o início ao invés de ficar apenas repetindo exercícios chatos.

Mas, voltando para a discussão do aspecto profissional, existe uma cláusula na GPL que especifica que você não é obrigado a distribuir o código fonte em casos em que o software não é distribuído. Ou seja, se você for contratado para desenvolver um sistema para uma determinada empresa e ele for usado apenas dentro da mesma, não existe nenhuma necessidade de divulgar o código (a não ser para o próprio cliente naturalmente). Ou seja, nestes casos mantemos a vantagem de poder reutilizar código sem praticamente nenhuma desvantagem. Isso pode significar uma grande vantagem para o desenvolver, que por ter menos trabalho poderá cobrar menos e com isso conseguir mais clientes.

Mesmo que você pretenda distribuir comercialmente o seu software, existem formas de ganhar dinheiro sem desrespeitar a GPL. A alternativa mais clássica é vender seu software apenas em CD-ROM, sem a opção de download gratuíto. Isso está plenamente de acordo com a GPL, desde que você inclua os fontes dentro do CD. A desvantagem em usar a GPL nestes casos é que você não pode impedir os compradores de instalarem o CD em várias máquinas, mas você pode compensar isso com a venda de suporte, que ao contrário do software pode ser cobrado por máquina ou por hora.

Outra possibilidade é distribuir o software gratuitamente para quem quiser baixar e ganhar dinheiro vendendo planos de suporte e versões personalizadas do software. Isto permite que você conquiste rapidamente um número bem maior de usuários e beneficie-se da propaganda boca a boca. A idéia é que por já ter uma base pronta e já conhecer bem o código, você pode adicionar novos recursos ao seu programa a um custo muito mais baixo do que qualquer programador poderia cobrar para desenvolver um aplicativo do zero.

Um exemplo de empresa que trabalha dentro desta idéia é a Namesys (http://www.namesys.com/ que desenvolve o sistema de arquivos ReiserFS, incluído na maioria das distribuições atuais. O fato do sistema ser largamente usado e reconhecido como extremamente robusto serve como uma excelente propaganda para Namesys que lucra desenvolvendo versões personalizadas do ReiserFS. Uma empresa desenvolvendo um aplicativo de banco de dados por exemplo pode pagar os desenvolvedores para cuidar da parte do sistema de arquivos a um custo muito mais baixo que teria ao desenvolver tudo do zero. Também existem vários planos de suporte, que vão desde um sistema onde se paga US$ 25 para ter qualquer pergunta respondida a até a possibilidade de contratar um desenvolvedor por US$ 5.000 /mes.

Você pode também usar seu projeto GPL para tornar-se mais conhecido e a partir daí conseguir clientes com mais facilidade.

As empresas não procuram programas "gratuítos" na hora de implantar seus sistemas mas sim programas que funcionam e possam ser adaptados às suas necessidades. Sistemas proprietários como o Windows e o Office perdem neste sentido pois além de caros não podem ser personalizados. A empresa é que precisa se adaptar ao programa.

Isto abre um grande nicho para programadores especializados em adaptar programas livres para para a realidade de cada cliente. Como o Linux é gratuíto, o programador pode cobrar um valor justo pelo seu trabalho e ainda assim oferecer um preço mais baixo que uma instalação clássica do Windows + Office ou outro software proprietário qualquer.

Se você desenvolver um sistema em Access para ser usado em 20 máquinas e cobrar R$ 5000 por ele, por exemplo, o cliente terá um custo total de quase 45.000 reais, pois terá que pagar também pelas licenças do Windows e Office. Se, por outro lado você desenvolver um sistema em PHP + MySQL que rode sobre o Linux você poderia cobrar R$ 15.000 pelo trabalho e ainda assim o cliente sairia ganhando. Em outras áreas isto é chamado de "eliminar o atravessador".

Enfim, estes são apenas alguns exemplos. Existem muitas outras possibilidades a explorar. Grandes softwares comerciais apenas diminuem o espaço de trabalho dos programadores autônomos e os obrigam a cobrar cada vez menos pelo seu trabalho. O software livre é a resposta para este problema, a chance de concorrer de igual para igual com empresas como o IBM ou Microsoft na hora de conquistar clientes.
(by Carlos Eduardo Morimotto)

Deixo as conclusões por conta dos usuários!


» Zab Ert () em 27/08 22:20

ô crítico software livre é diferente de freeware, ok? desculpa brain, mas é duro quando um cara posta algo sem ter a mais vaga idéia do que está falando.


» Peter Parker () em 27/08 23:00

O Crítico não colocou sua opinião. Ele apenas transcreveu a entrevista com o RMS.


» Augusto Campos () em 27/08 23:39

Colocou sim, Peter Parker. De maneira estranha e enviezada, mas ele colocou respostinhas pras frases do RMS, repisando o argumento de que se ele é americano, não pode propor um modelo diferente do que levou as empresas do país dele a fazerem fortuna, e coisas assim.

Uma curiosa mistura de "argumentum ad hominem" e "dicto simpliciter" - atacar o proponente, e não a proposta, e ao mesmo tempo considerar que por ele pertencer a um determinado grupo, necessariamente representa este grupo :)


» andarilho () em 28/08 00:29

Pois é, faltou citar que em Software Livre temos algo muito bacana de se estudar (e fundamental para o segmento): qualidade de código.
Falou.


» aijá () em 28/08 01:20

E o cara ainda se contradiz:

"a industria de venda de software proprietario quer queiramos quer nao foi o grande avante dos E.U.A rumo aos milhoes"(crítico)

O senhor Stallman esqueceu de mencionar que foi atraves do software proprietario que o seu pais opressor se desenvolveu(crítico)


» Incógnito () em 28/08 01:22

Acho o Stallman uma grande pessoa, pena que o humor dele não seja dos melhores, se alguém leu a entrevista que ele deu na revista Geek, sabe do que eu estou falando...


» marcolinux () em 28/08 02:30

Sem duvida um cara polemico o Sr. Stallman, mas ainda assim uma pessoa admiravel. Gostaria de defender meus ideais com tanto afinco como ele.
Nao sei se ele está certo em tudo, muita gente discorda, mas uma coisa é certa: se nao fosse pelo pessoal com mente aberta do mundo GNU/Linux eu provavelmente teria abandonado o mundo da informatica.
Lembro que senti um desespero no longíncuo (em termos informaticos) 1998 ao tentar desenvolver um programa com VB p/ tentar acessar a porta serial e veio o erro:

No posso abrir a porta.

Só isso. Mais nada. Fique pasmo, p da vida, sem poder debugar, analisar o que ocorreu. Me deu uma raiva tao grande aquilo, que fui correndo atrás de um colega meu p/ saber mais sobre esse tal de linux, que dias atrás eu havia ironizado e criticado pois ainda estava contaminado pela falsa sensação de saber tudo, só porque eu conseguia instalar o VB :-).

Engoli meu orgulho, peguei o CD do redhat 5.2 (!) e desde entao foi só felicidade, sem virus, sem reboots inesperados (exceto qdo estou mexendo com kernel em desenvolvimento :-), só softwares legais.

É por isso que admiro o Stallman, Miguel de Icaza, Linus, o pessoal do codigo aberto. Eles salvaram minha vida tecnica. Se é que podemos chamar horas no micro de vida... :-).

É isso ai.
Paz, amor, e software livre!

Té mais.


» Donadoni () em 28/08 05:32

Esse critico tem alguma razao, stallman nao pode pensar que as pessoas so aprendem a programar atraves do GNU. Burro sempre foi burro e pelo que vi stallman sempre esteve mais interessado em clonar softwares do que ensinar alguem a programar realmente. Stallman apenas fala em modificar, clonar tudo que a microsoft tem. Porque ele nao pensa em criar outras coisas boas como o GDB que ele fez?


» Peter Parker () em 28/08 10:55

Ops, é verdade... foi mal, Augusto... o cara realmente colocou a entrevista e criticou cada ponto... eu nem tinha visto...


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