Notícia publicada por brain em agosto 12, 2003 11:01 AM
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O Carlos (acvsilva_at_terra.com.br) mandou um texto sobre a adoção de software livre na saúde pública: "Para nós que trabalhamos em hospitais públicos e vemos no dia-a-dia as carências materiais quando tentamos dar o melhor atendimento possível ao usuário, ficamos contentes quando observamos realizações na área governamental em prol da adoção do software livre. Cada US$ a menos em royalties representa mais uma seringa, um comprimido, um antibiótico que pode vir a ser uma grande difrença entre a vida e a morte! Podem até achar que exagero ao falar isto mas quem está do lado de cá é que sabe o que se passa na coxia..."
O restante do e-mail dele está nos DETALHES.
Segue o restante do texto do Carlos na íntegra:
Bem, recebi um mail de uma colega que diz o seguinte: "O Ministério da Saúde abriu a discussão da Política de Informação e Informática para Saúde. O desenho dessa política, sua discussão e sua aprovação foram definidos como prioridades da Área de Informação e Informática do Ministério. O comitê de sistematização elaborou um documento sobre o tema, baseado no conjunto das contribuição recolhidas até o momento. Saiba mais pelo link:http://politica.datasus.gov.br/"
O que me chamou mais a atenção são os seguintes pontos:
* Ampliar a competência nacional na área de produção de softwares em saúde, através de:
a. Atribuição de licença de software livre para todo o desenvolvimento financiado com recursos do SUS,
b. Adoção de padrões abertos de software,
c. Criação e manutenção de um repositório nacional de software em saúde, incluindo componentes e aplicações, de acesso público e irrestrito,
d. Indução da capacidade de produção do mercado de software em saúde, fomentando o potencial de geração de emprego e exportação,
e. Definição de linhas de financiamento para o desenvolvimento de software em saúde, em articulação com agências financiadoras,
f. Articulação da capacidade de produção de software do setor público de saúde, incluindo as instituições de ensino e pesquisa,
g. Estabelecimento de mecanismo de certificação e avaliação de qualidade do software e hardware desenvolvidos para a saúde e
h. Capacitação de recursos humanos no desenvolvimento de aplicações em saúde.
i. Promover a integração dos sistemas de informação pela captura única do evento em saúde, através da informatização do processo de trabalho e pelo estabelecimento de mecanismos que permitam a interoperabilidade entre as diversas aplicações informatizadas. 9. Apoiar a prática profissional, através de uso de telecomunicações na assistência à saúde, ensino à distância, sistemas de apoio à decisão, protocolos clínicos e programáticos e acesso eletrônico à literatura especializada.
É importante que todos os colegas profissionais de saúde que usem software livre não deixem de acessar o site e participar desta discussão. É mais uma frente que precisamos estar presentes para ampliarmos a abrangência do software livre em nosso país e também em prol da população...
É o seguinte, conheço um software para gestão de hospitais, sob GPL, bastante completo por sinal, não custa dar uma olhada. Não se se ajuda muito, mas para o conhecimento da galera que visita a página aê.
http://care2x.com ou
http://sourceforge.net/projects/care2002/
Espero ter ajudado!
Não sabia nem tinha ouvido falar nada sobre o Care.
Valeu Enderson!
Por favor, veja se interessa.
Milton
ver
é bom usar SL nos hospitais;
ah, vcs sabem por que né? Pq ele é saudável!
e windows não serve nem pra usar em hospicio!
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