Notícia publicada por brain em maio 22, 2003 01:30 PM
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Seja o Word 2000, o Access ou algum cliente do Lotus Notes, a necessidade de rodar no Linux aplicativos projetados para o ambiente Windows é comum. Há alternativas livres? Para alguns aplicativos há, mas os profissionais de cada uma das áreas envolvidas sempre poderão sustentar que o Photoshop 7 faz algo que o Gimp ainda não faz, ou que um determinado arquivo gravado no Word XP que um cliente lhe envia semanalmente por e-mail não pode ser aberto no OpenOffice. Este artigo do LinuxWorld apresenta o CrossOver Office 2.0, programa comercial baseado no Wine que permite rodar uma série de aplicativos feitos para Windows no Linux (note que você precisa possuir a licença dos aplicativos, mas não precisa ter o Windows nem nenhum componente dele).
O próprio Wine também já oferece grandes avanços nesta área. Com a versão incluída no SuSE 8.2, consegui instalar o Office 97 (do qual eu possuía a licença) no Linux simplesmente rodando o "INSTALAR.EXE" do cd original, e pressionando os botões "avançar, avançar, concluir" típicos. Ele roda com problemas, mas consigo usá-lo para visializar os arquivos enviados pelos clientes sem problemas. E já testei também o CrossOver Office, e posso afirmar que de fato ele roda os aplicativos suportados sem grandes complicações e também sem problemas sérios.
Eu testei a versão anterior para saber se poderia recomendar a compra. Mandei um email para a empresa perguntando se o Office 2000 Premium Brasileiro iria funcionar corretamente (com acentuação, dead keys, etc). Eles disseram que sim mas não acreditei. Pedi então uma versão de avaliação e eles me mandaram um link para download.
Testei com o aplicativo citado e funcionou perfeitamente ! Eu já havia conseguido fazer o Office 97 funcionar com o wine padrão (informações no meu site) mas nunca consegui rodar o Office 2000 perfeitamente, embora tenha correspondido com estrangeiros que alegavam ter conseguido. Segui tudo que é tipo de instrução e nada.
Rodar aplicativos no wine é extremamente complicado, pois é preciso saber quais dlls são necessárias e se é preciso copiar algumas delas de um Windows para funcionar. Isso gera centenas de combinações diferentes e a maioria não funciona.
Eu bem que gostaria de adquirir o produto para uso pessoal, pois realmente vale a pena. O problema é que US$ 55 para nós brasileiros é puxado. Mas eu recomendaria para aqueles casos onde ou vc compra este programa ou paga a mesma coisa (ou bem mais) por uma licença de Windows, quando a única necessidade do Windows seria para rodar esses programas.
Ah, e a impressão funciona muito bem. Testei com o CUPS.
Não acredito que existe alguem querendo rodar aplicativos windows no linux.Se ocupa a merda dum aplicativo do win nao emule no linux 'hora'...
alem de deixar muito lento fazer isso eh perda de tempo -;] então use win mesmo.. ESSA FOI BOA
mais do que nunca noto como existe usuarios que se dizem linuxers os mais fanaticos por win..
nesse momento estou no meu win nao estava afim de emula a joça' do excel =)..
Isso vai acabar em 'winlinux' hahaahaha
O úncico problema que vejo nesse produto é a questão de licenciamento. Não tanto pelo preço (que acho alto), mas pelo fato de se comprar uma licença que dá direito somente a 6 meses de upgrade.
Todos sabemos que o wine é um programa em desenvolvimento e só tende a melhorar. Seria mais "leve" no bolso do usuário e mais simpático fazer como a Transgaming, que cobra uma pequena mensalidade (como um clube) e, em troca, permite que os membros baixem e instalem sempre a última versão do WineX (um wine especializado em rodar jogos). Assim eles tem a garantia de pagar por um produto que será sempre atualizado e cada vez suportando mais programas.
Eu cheguei a pensar em comprar a versão 1.x do Crossover Office, mas se tivesse feito, não poderia rodar, por exemplo o Office XP, que já é suportado na versão atual.
Não sou contra ganhar dinheiro com software, mas acho que todo mundo está de saco cheio com esses esqueminhas "a la Microsoft" de licenciamento, onde o cara paga caro por algo que ficará obsoleto em pouco tempo, não tem garantia nenhuma (é só ler a EULA) e não tem o código-fonte do mesmo.
Para o neo:
Você fala isso porque nunca deve ter passado pelo trabalho de ter que migrar redes inteiras de computadores com tudo quase tudo pirata ou mais ou menos (como ter o M$ Office e não ter a licença do Windows) e ter usuários te enchendo o saco alegando que tem um programa XYZ (legalizado) que só roda no Windows...
Não defendo o uso do wine em todas as situações não, mas certas vezes ele é sim uma necessidade. No caso de Offices a saída definitiva mesmo é o OpenOffice.
Em alguns casos, rodar um M$ Office (mesmo que pirata) no linux permite que vc tire o último argumento contra o linux de alguns usuários mais resistentes (aqueles que toda hora arranjam um documento cheio de macros que não abre direito no OO, por exemplo).
E o desempenho do M$ Office rodando no linux é impressionante. Por incrível que pareça roda mais rápido do que o OpenOffice.
O wine também não serve só para rodar o Office. Já usei, por exemplo, para rodar programas técnicos da área de Eletrônica que não existem para linux, infelizmente.
Veja o exemplo da M$: conseguiu criar um novo sistema operacional (NT), fortemente baseado (para não dizer outra coisa) no VMS, que herdou a grande maioria dos aplicativos feitos para os Windows 9x pelo fato de ter uma API WIN32 também. Eles conseguiram conduuzir espertamente o monopólio do DOS para o Windows 9x e deste para os NTs. Se quisessem poderiam ter feito o mesmo a partir de um kernel Unix ou Linux.
O linux tem a desvantagem de não ter acesso ao código da API WIN32, mas mesmo por engenharia reversa, o wine tem avançado e talvez daqui a uns anos poderemos rodar quase tudo que é executado nos Windows hoje em dia.
Qual o problema disso ? Não vejo nenhum. Teríamos um sistema com aplicativos nativos no bom estilo Unix e os feitos para Windows rodando lado a lado no linux. Algo semelhante acontece com o Mac OS X, onde se pode rodar programas feitos para o Mac e também programas Unix.
O Wine certamente é uma boa alternativa para aqueles programas que só existem no Windows. Eu prefiro, antes de tudo, procurar por uma alternativa Open Source, que funcione legal, mas há casos em que isso não é possivel. Aí que entra o Wine. Agora, quanto ao uso de Wine para rodar Adobe PhotoShop . . . isso é um absurdo! Realmente . . . não tem nem o que escrever. Mas fazer o quê? Tem gente que consegue fazer a façanha de preferir o AdobePS do que o Gimp . . . :-P
Quanto ao Winux . . . acho que a Microsoft é tão orgulhosa que nunca iria fazer algum SO baseado no Linux . . . acho muito difícil que esse sistema venha a existir. Prá mim, a Microsoft é uma empresa quase falida. Daqui a uns 10 anos, quem sabe, não vamos mais saber o que é Microsoft . . . nossos filhos e netos vão se livrar de uma bomba . . . :))
Mas . . . enquanto ela existe, vamos continuar lutando pelo Linux e os programas Open Source!
Cadu
Quando alguém comenta algo sobre esses hibridos, produtos de código proprietários e comercial com produtos Opensource, sinto, por assim dizer, um arrepio.
Há algo incomodo, talvez porque já estamos tão calejados, devido a maneira como os produtos proprietarios são lançados e cobrados, cheios de licenças, que não nos permite nem saber quando estamos agindo legalmente. Iniciativas, como o Lindows, o que rendeu muita conversa, fazem pensar sobre o risco de contaminação do Linux.
Será mais facil emular o MSOffice por causa de um documento especifico ou educar o usuário a salvar em um formato que todos possam receber?
Enquanto trabalhamos para rodar uma aplicação Windows no Linux será que não estamos esticando a vida de produtos proprietarios que por outro lado combatemos? Esse combatemos é para atender aqueles mais xiitas. Tudo bem, que eu também rode o Wine, mas é mais uma curiosodade tecnologica do que nescessidade, Não preciso emular o MSX ou TK 90, mas
faço só para ver funcionar.
Nunca encontrei um programa rodando bem neste ambiente emulado, se programas tipo Office ja apresentam falhas no Windows imgine emulado.
A não ser o dosemu que até resolve o problema daqueles programas clipper e usa um monimo de recusrsos.
Só de curiosidade: O Wine é GNU? E o CrossOver se é baseado no Wine então é o que?
PessoAll,
Estava acompanhando a discussão e decidi fazer uma pergunta. Instalei o Wine a apartir das fontes em um Slack 8.1, principalmente para rodar o KaZaA. Consegui sem problemas, roda que é uma blz, já baixei alguns arquivos e tudo funciona perfeitamente. Só que uma coisa que eu notei é o uso da CPU. Enquanto o Wine está rodando, o consumo sempre gira em torno dos 99%. Não chega a comprometer a performance do SO, mas acho estranho. Isso é normal? Alguém já passou por esse tipo de problema? Isso ocorre somente com o Kazaa ou com o Wine de um modo geral?
Abraços
ALLguem aí conseguiu rodar o wine no RH9 ?
Ja tentei via RPM, compilacao direta do CVS, e tudo é instalado corretamente, peguei arquivos wine.conf do RH8 (que funcionavam antes), mas para minha surpresa não funciona. Mesmo o simples notepad.exe dá pau.
Estou pensando em desistir e culpar o RH9, mas antes queria saber se é realmente a ditro ou sou eu que não estou conseguindo.
Haaa, outra coisa, eu pretendo rodar um único programa win32 que não existe para linux
Quanto ao RH9, acho que é problema na glibc dele.
Um colega aqui no trabalho também não conseguiu compilar de jeito nenhum, então baixei para ele um winex3.0 e funcionou legal.
Quanto ao uso do wine, acho válido sim, pois, por mais que sejamos puristas, constantemente esbarramos em aplicações para windows que são obrigatórias. No meu caso tenho que usar o Lotus Notes, pois quase todas as aplicações corporativas aqui são baseadas nele. Sem wine nada feito, teria que ter abandonado o meu slack. Detalhe: uso o linux exclusivamente como desktop, e realmente, depois da adptação não sinto a menor falta do windows. No resto, uso apenas aplicações nativas e não tenho problemas com nada, nem com os arquivos do m$ office (apenas um ou outro desajuste).
Jimi:
Quando são usuários internos ou conhecidos, é possível educá-los para usar formatos abertos e/ou facilmente portáveis (e.g. postscript, pdf). Certamente esta deve ser sempre a primeira escolha do usuário de e-mail esclarecido.
Mas há quem receba mensagens de usuários externos e desconhecidos, e aí a tarefa de educar torna-se mais árdua (você não tem contato direto com o usuário), e é necessário fazer a escolha entre ler ou não ler, usando os meios que estiverem disponíveis.
Bem, eu necessito acessar os extratos bancários da CEF e do BESC quase diariamente, então aqui em nossa ONG com uma rede linux (10 máquinas) temos uma (a única com HD além do servidor) com dual boot para podermos iniciar o rWin, rodar o M$ Internet Explorer e acessar os extratos, voltando mais que rapidamente ao Linux. Nos outros browsers simplesmente não funciona (mozilla, opera, etc), nem no rWin. Já pensei em processar os bancos por me obrigarem a usar o ie, mas não temos advogado, tempo, dinheiro... então de fato, estamos obrigados a usar aplicações non win (o mesmo com receita federal...). O que fazer meus caros? Até que a sociedade mude mais radicalmente, mesmo sendo defensor e divulgador do Linux em todos os espaços possíveis, vou torcer para que o Wine alcance um padrão ouro (standard), que permita funcionar bem não só o ie, que uso como exemplo de uma necessidade cotidiana, mas também o Corel Draw, etc... Pelo menos assim, poderemos livrar-nos do dual boot e não esqueçamos, a cultura de produção de softwares para Rwindows baseia-se no uso do SO e não de suas aplicações, sejam livres ou proprietárias, então se usamos Wine, CrossOver ou quaisquer emuladores que nos permitam não utilizar o rWin, estamos sim desmontando a base desta cultura, e contribuindo para a mudança. É fácil dizer que softwares não linux são merda (muitas vezes também acho que são), mas as mudanças se dão em processos, e é preciso respeitar suas etapas, sob o risco de na prática, acabarmos jogando contra estas mudanças.
Alexandre, aqui na minha máquina (debian sid) o IE6 tem funcionado perfeitamente no WINE (versão 0.0.20030408-1). Eu preciso dele porque acesso uma intranet IE-only. A respeito da Caixa, te digo o seguinte: o BB e o Itaú funcionam perfeitamente no Mozilla e no Konqueror, sendo que é este último que eu estou utilizando agora). Estou disponível para qualquer esclarecimento,
Humberto Massa
Ops!
Se ALLguem aí conseguir rodar o wine no RH9 por favor, compartilhe comigo a receita ou pelo menos o binario. Ja tentei de tudo que é jeito, baixei inclusive o winex (do CVS) e também não deu.
Acho que realmente deve ser a versao glic, mas se alguem tiver o wine rodando no RH9, por favor, manda pra mim, pode ser .rpm, source, o que vier eu preparo.
[]'s
Ola, eu uso win no desktop e linux num server aqui no meu local de trabalho. Nao trabalho com tecnologia e sim na area de humanas.
Gostaria muito de poder usar linux no desktop com o wine (nao pra office, mas para IE e outros detalhes)
soh q nao dah pra comprar software que roda mais ou menos.
O estranho eh esse WINE ter wine plugin, wine office, wine games (winex) etc etc
precisamos de 1 wine apenas, e nao de varios wines
o papo de nao rodar win no linux eh furado tb, pois eh uma necessidade de muitos,
o dia q tiver um wine de verdade o linux decola no desktop
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