Rio Grande do Sul economiza R$ 40 milhões c/ software livre

Bela cifra! Será que o próximo Governador vai estar alinhado com tal filosofia? Estejam certos de que há muita gente de olho nesse dinheiro...

Rídiculamente, por outro lado, deve ser o único estado brasileiro onde a Revista do Linux não é distribuída. O motivo parece ser insistência em querer cobrar ICMS sobre o preço total da revista e não apenas sobre o CD.
Sendo o CD uma ótima fonte suplementar que evita que os usuários percam tempo e dinheiro baixando o conteúdo que vem no mesmo. O prejudicado somos nós que não podemos dispor de mais uma fonte de consulta sobre o Linux.
Espero que o próximo Governador consiga contornar esta situação, em parte antagônica, do atual Governo.

Irrisoria a quantia calculada. Deve-se somar a esses 40 milhoes a aquisicao da tecnologia pelo corpo tecnico e docente do Estado do Rio Grande do Sul.
O governo Federal deve-se espelhar no exemplo gaucho para termos a verdadeira independencia.

Sobre a questao da Revista do Linux nao vir mais pro RS, a informação que tenho do pessoal da procergs é que este imposto sobre a revista ja foi retirado faz tempo e o motivo da não vinda da revista são outros,quais?.....nao me explicaram.

Realmente isso esta acontecendo. Todas as UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) receberam micros novos PIV com win98 e Conectiva Linux. Assim, os estudantes aos pocos irao perder o famoso medo do Linux e adaptar-se a ele. Acho que esse foi um grande passo do governo em parceria com a procergs do RS!!!

Na minha faculdade, no centro-oeste de MG, estamos tentando difundir o Linux, mas infelizmente, a maiorias das pessoas ainda tem medo por achar que Linux não passa de um "OS de Hacker" com um "cursor piscando em uma tela preta". Mas a acho que está na filosofia do Linux a persistencia e a esperança.

Gostaria de parabenizar o Governo do Rio Grande do Sul pela iniciativa. Espero que no próximo governo esse exemplo continue.
Aqui, no Distrito Federal, a realidade é bem diferente, temos a "solução M$". Também, somos quase proibidos a dizer o nome deste belo OS. Isso mostra a cegueira corporativa. Não conseguem enchergar além da ponta do próprio nariz.
Em diversos locais do Governo Federal, a compra de equipamentos é feita em grande quantidade e melhor, todos iguais. Assim, uma mesma equipe pode gerar uma estação, configurar e depois clonar. Qual a dificuldade? O RH8.0 com o Bluecurve já tem até um desktop padrão (leia-se: Editor de Texto, Planilha Eletrônica, Browser, E-mail e Apresentador de Slides).
Agora, basta usar.

Abraços.

gostaria de somar a minha visão do software livre a do colega nuno.
o governo federal é quem mais gasta em tudo em todos os lugares.
a adoção de, por exemplo, software livre poderia liberar alguns cifrões para o projeto fome zero, apenas para citar uma das muitas opções.
há custo para isso? há.
vai ser de uma hora para outra? não, sinto muito, mas com o linux ou qualquer outro SO diferente do mais utilizado, a coisa vai ter um custo de adaptação, e esse custo vai ser expressado em dinares.
mas esses dinares voltam no longo prazo.
eis o principal poblema que não se arrezorvesse de uma hora para outra: a mentalidade de todo mundo na gestão pública é fazer as coisas para ontem. taí o governo do RS provar a exceção à regra. parabéns ao pessoal de lá.

Sou Funcionário Público Federal, solicitei a instalação do linux em uma máquina velha, para rodar o Spring ( http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/index.html )me disseram que não podiam, pois tinha uma lei que proibia, isto é verdade???
acho isso um absurdo. O grande problema da informática no governo é que tudo é tercerizado, tem muita gente mamando, cobrando fortunas para instalar um programa, uma placa, o pior, quando o governo aluga micro, o preço do aluguel é maior que as prestações mensais de um novo. Infelizmente o problema não é só a filosofia M$... é safadeza mesmo... mas acredito que soft livre pode ajudar bastante...