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Evans Data: número de desenvolvedores para plataforma Linux vai empatar com o de Windows

Do editorial desta semana no LinuxToday: “Handy [Vice-Presidente de estratégia Linux mundial da IBM] tinha acabado de ver os resultados da edição deste trimestre da Pesquisa de Desenvolvedores Norte-Americanos publicada pela Evans Data e estava bastante animado com alguns dos dados deste relatório.

Se você nunca ouviu falar desta pesquisa, é uma pesquisa independente sobre desenvolvedores em vários mercados ao redor do mundo. Neste caso, o mercado dos EUA é examinado. (...) De acordo com a pesquisa, ao final de 2006 é esperado que o número de desenvolvedores trabalhando em Linux vá alcançar o número de desenvolvedores para Windows.

O percentual de desenvolvedores Linux vem crescendo por 7 anos em seqüência. Se continuar crescendo à mesma taxa, a esta altura do ano que vem poderemos ter mais gente desenvolvendo para Linux do que para Windows.
” Veja o texto completo em Linux Today - Editor's Note: Tipping Point Ahead.

O número de desenvolvedores ativos para uma determinada plataforma não é garantia de sucesso, mas é um ingrediente importante. Em uma edição de 2001 desta mesma pesquisa, o número de desenvolvedores para Linux ultrapassou o do Solaris. Meses depois, Scott McNeally (então CEO da Sun) apresentou-se em uma conferência vestido em uma fantasia de pinguim, e a Sun começou a buscar um contato mais forte com o Linux.



Não dá para imaginar ainda Steve Ballmer vestido de pinguim contracenando com Bill Gates fantasiado de Apache, mas certamente este deslocamento da dominância em número de desenvolvedores ajuda a compreender muitas atitudes da empresa de Redmond - incluindo aquelas voltadas diretamente aos desenvolvedores de código aberto.

Comentários dos leitores

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Comentário de escovadordebit
Números mais importantes: Analisando friamente, estes números são muito mais importantes do que aqueles de IIS x Apache.
Mais desenvolvedores significa maior número de projetos e maior velocidade de desenvolvimento. Mais informação sobre a plataforma Linux circulando.

A funcionalidade e qualidade que muitos projetos alcançaram em pouco tempo é absolutamente extraordinária, principalmente comparando-a com a de outras plataformas fechadas. Se seguirmos esta escala de desenvolvimento, muito em breve não haverá mais espaço para projetos que não adotem o modelo aberto de desenvolvimento.

Acho que alguns ja perceberam isso...

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Gafanhootoo
Steve Ballmer?: Steve Ballmer?
Developers! Developers! Developers!
Comentário de Mr.Isaac
A M$ vai lançar distros Linux no futuro!!: Já disse isto em outros fóruns e digo novamente:
No futuro, lá pelo ano 2020 ou 2030, a M$ vai lançar distros Linux!
Escrevam o que estou dizendo...
Comentário de nemesis
por volta de 2020/2030, a: por volta de 2020/2030, a M$, se ainda existir, será uma pequena firma irrelevante...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
o problema é: O que exatamente significa mais desenvolvedores no Linux?

Significa mais desenvolvedores de sistemas de aplicação em C/C++ criando aplicativos para o Linux? Ou mais desenvolvedores java/mono/python/ruby/etc criando aplicativos essencialmente multiplataforma apenas por um acaso no Linux?

Ou, ainda, significa mais desenvolvedores de infraestrutura trabalhando em projetos relacionados ao Linux? Ou talvez alguns loucos desenvolvendo no Linux e compilando para o Windows?

tudo é possível...

nesses tempos pré-Vista, os números estão ficando doidos e a máquina de marketing da M$ começa a funcionar a pleno vapor -- vide IIS vs Apache -- mas não significa que precisamos pagar na mesma moeda...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de anonymousMLST
EXTRA... EXTRA... ZORRO É PRESO: E o sargento Garcia prendeu o zorro...

Por favor, eu leio esse tipo de notícia todos os anos. O fanatismo é cego e surdo.
Comentário de marcosalex
Concordo: Ia escrever exatamente isso. Com muito desenvolvedor Java, Mono e outras linguagens independentes de plataforma, como classificar esses desenvolvedores?

Haskell developer
Comentário de brain
categoria própria: A pesquisa tem categorias também para estes desenvolvedores multiplataforma. Os dados sobre a pesquisa (mas não os resultados) podem ser consultados no site da Evans Data.
Comentário de nemesis
só o brain para usar uma: só o brain para usar uma maneira educada de dizer RTFM... :P

*edit*
ugh! no artigo linkado pela notícia há um banner enorme do Get the Facts entitulado "Linux Reference Center", com um "sponsored by M$" bem pequeno, embaixo. "Rayovac saves millions...", "Radioshack saves millions..."... será que alguém realmente acredita nessa propaganda? tem tanto otário assim no mundo mesmo?... bem, a quem estou querendo enganar?...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Donnie Darko
e o nome do goleiro da Costa: e o nome do goleiro da Costa Rica é Porras!!!
Comentário de Piada Ruim 2
e o artigo comentado por: e o artigo comentado por esta página começa com "week ago"!!!
Comentário de Manoel Pinho
Multiplataforma: Eu sinceramente não acredito muito nisso por um motivo bem simples: a falta de ferramentas de desenvolvimento rápido (RAD) de massa. A falta de ferramentas como VB e Delphi ainda afasta muitos programadores, especialmente no Brasil. Os geeks podem falar que existe linguagens como Python e ferramentas como kdevelop, glade, etc mas a verdade é que a maioria dos programadores não está acostumada nem tem conhecimento técnico para usar essas coisas. Até Java é considerado complicado demais para a maioria.

Eu acho que já estamos num patamar em que já temos um bom navegador (Firefox) e uma boa suíte Office (OpenOffice.org), mas ainda carecemos de programadores não-geeks, aqueles que fazem os sisteminhas internos das empresas e aplicativos simples feitos de modo rápido. E é difícil mudar isso rapidamente porque esse tipo de programadores até gostaria de fazer seus aplicativos para linux mas não podem se dar ao luxo de deixar de fazer programas que não funcionem em windows (por causa do mercado) e também não tem tempo e conhecimento para fazer versões dos seus programas para linux e para windows.

Assim como o Firefox e o OpenOffice.org conquistaram uma grande popularidade (comparativamente com outros softwares livres) oferecendo versões para windows, linux e outros sistemas, acho que precisamos urgentemente de um framework de programação rápida, simples e multiplataforma que seja "palatável" a este grupo de programadores. E precisa ser popular e com informações facilmente acessíveis em livros do tipo "Programando xxx em 21 dias". Não adianta apontar a eles documentações em wikis em inglês ou coisas do gênero.


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Comentário de André Casteliano
Concordo com o Manoel Pinho: Concordo com o Manoel Pinho em parte apenas.
Sou programador de "programas simples" como você mesmo disse e estou agora justamente re-escrevendo alguns softwares da empresa para que sejam multi-plataforma. Sempre preferi linux (e sempre usei dual-boot em casa) desde que o conheci há longos 7 anos atrás, mas não podia me "dar ao luxo" de desenvolver apenas para ele.
Hoje, uso um framework C++ fantástico chamado wxWidgets (www.wxwidgets.org) que me permite recompilar o código em qualquer das maiores plataformas (*nix, Windows, Mac, Palm ...) e que não terá o "peso" do java.
Estamos migrando alguns clientes nossos pra SL e o número de chamados de suporte vem caindo. Se tudo continuar no rumo que está em no máximo 2 anos vou poder me dar ao luxo de escrever apenas para uma plataforma novamente. Acho que nem preciso dizer qual vai ser :)
Comentário de nemesis
misunderstanding: cacilda, o Pinho falando de ferramentas RAD e vc vem com essa de C++ e wxWidgets?! só falta ter escrito em vim! :P

Embora já existam boas IDEs gráficas para o Linux, inclusive as de java, é fato que poucas trazem um Forms Designer drag'n'drop no estilo Delphi/VB. Esse é o diferencial para programadores cliente...

pessoalmente, eu gostaria de ver ferramentas para geração automática de GUIs a partir de fontes de dados e algumas regras gerais de layout do que ter que continuamente editar telas manualmente... tédio...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Manoel Pinho
wxwidgets: Eu acho o wxwidgets fantástico e ele está na minha lista de coisas que quero aprender mais a fundo em breve mas C++ não é para todo mundo e cai no mesmo problema que o Qt e GTK--/GTK+ enfrentam.

Houve uma época em que quase todos os sisteminhas eram feitos em DBASE/Clipper, depois veio a onda do VB/Access, depois a do Delphi e agora os desenvolvedores que seguem a onda M$ estão começando a fazer cursinhos e comprar livros de VB.Net.

A M$ é esperta e o mantra "developers, developers, developers", associado às suas ferramentas de desenvolvimento e APIs embutidas no windows/IE/M$ Office/DirectX, que faz com que a maioria dos desenvolvedores ainda escolham o windows como plataforma, mesmo que seus clientes depois tenham que arrancar os cabelos para pagar as licenças do windows para rodar esses sisteminhas.

Me lembro o dia em que colegas meus falaram com felicidade do lançamento do Kylix, o "Delphi para linux". Esperavam que resolvesse magicamente seus problemas de falta de conhecimento do linux. Aí a M$ injetou dinheiro na Borland, que misteriosamente deixou o produto afundar por falta de atualizações e alegou não ter tido muito interesse por parte dos desenvolvedores...

Os usuários não migram para o linux por falta de aplicativos comerciais e os desenvolvedores de softwares comerciais alegam que o mercado linux é insuficiente para compensar o trabalho de reescreverem seus aplicativos para linux (quer dizer, de maneira portável, decente). Esse ciclo é dificílimo de quebrar e eu acho que ainda é o maior empecilho para uma maior popularização de linux em ambiente corporativo.

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Comentário de bebeto_maya
Eu discordo!!!: __Eu não sei cara, mas eu pessoalmente não sinto falta de ferramentas de desenvolvimento no Linux...Por favor, vocês excluiram muita coisa boa:

__Se temos tantos desenvolvedores é porque temos boas ferramentas para tal, não se programa mais para linux no Brasil por uma questão cultural, a mesma que faz com que as pessoss não usem o Firefox, visto que Brasil ocupa as piores posições no ranking de usuários da raposinha...

__Temos o Gambas, o QTDesigner, o Eclipse, e o Glade...E como se não bastasse, o pessoal da Trolltech é tão preocuopado com desenvolvimento que não vai deixar nem seu cachorro de fora: Temos o Kommander para Shell Script com widgets QT. Simplesmente rídiculo de simples...

__Uma simples olhada em kde-apps.org já te deixa de queixo caído...Gosta de CSS? O NVU tem um excelente módulo para CSS, e um programinha chamado cessed (alguém me corrija), permite usar a linguagem com perfeição.

__Me esqueci dos aplicativos em LAMP, que também são facilmente achaveis nos paises desenvolvidos...Inclusive "pré-configurados".

__Certamente não se pode olhar a coisa apenas pela interface da falta de toolkits, mas é preciso ver a questão cultural também. (Ainda estava me esquecendo do Mono também)...Quando um programador entra num curso, ele aprende o imediatismo pra sair e ganhar dinheiro, e no nosso país, não se ganha dinheiro programando para Linux, como se ganha programando para Windows...Essa é a questão cultural.
________________________________
Arte com Linux e Software Livre:
http://inteligencianatural.sites.uol.com.br
Comentário de Manoel Pinho
Frameworks: Complementando o que eu disse, o problema não é somente pela falta de RADs, mas de frameworks completos de programação. Esse tipo de programadores não querem muitas alternativas e nem que sejam muito complexas. Querem comprar um livrinho sobre a ferramenta e sair fazendo programinhas, mesmo que utilizando más práticas de programação.

Como eu falei, não adianta citar C++ porque eles consideram a linguagem complexa demais. Quem programa em C++ no winows já está um patamar acima daqueles programadores que estou citando.

Embora muitos de nós possam ter restrições ao Java e ao Mono, estes dois frameworks são os que tem mais chance de serem aceitos por esses programadores, especialmente o Mono porque aproveita o que esses programadores souberem de .Net. Ambos têm IDEs poderosas eum conjunto muito grande de bibliotecas que fazem parte oficialmente desses frameworks. O maior problema é que tanto Java quanto C# ainda são linguagens complexas e provavelmente a maioria das pessoas acabará usando outras linguagens como p.ex. o VB.net.



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Comentário de RockerTux
3 possibilidades: 1. de ataque de ironia no nemesis
2. o nemesis mudou
3. não é o nemesis

--
Jabber: rockertux [spammer] gmail [maldito] com
Comentário de André Casteliano
RAD com wxWidgets: Eu citei o C++ por ser a linguagem que utilizo nos meus projetos, mas o framework wxWidgets possui muitos bindings, que permitem escrever programas em diferentes linguagens, como Java, Python (muito usado), .NET, etc.

Existem várias IDEs para o wx, uma melhor que a outra: esqueçam a idéia de desenhar telas na mão grande editando código. Usem Code::Blocks, DevCpp, wxDesigner (e existem outras que eu nunca testei).

E quanto ao mercado de programação para linux, ele será melhorado conforme as pessoas passem a usar mais frameworks multiplataforma. Quando as software houses perceberem que o custo de suporte para clientes usando linux é menor e que o valor gasto em licenças pelo cliente pode ser revertido para a soft house em forma de consultoria/serviços, a migração será o "mantra".
Comentário de Lauro César
Concordo...: E voto na opção 2! :)

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LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!
Comentário de escovadordebit
A diversidade as vezes atrapalha: Houve uma época em que quase todos os sisteminhas eram feitos em DBASE/Clipper...
Lembro bem desta época. Resolvi escrever um sistema para automação do escritório de representação de meu pai e embora nem conhecesse Clipper, comprei uns 2 livros e em pouco tempo o sistema estava no ar. Achei a lingugem muito funcional para aquele tipo de aplicação.

Porta-lo depois para o mundo gráfico foi um abraço com o Delphi. A curva de prendizado é rápida e à medida que você começa a ver as coisas funcionando você vai estudando mais e mais, melhorando a codificação para melhorar a performance e funcionalidade.

Fato é que você coloca algo "no ar" e depois pode ir melhorando, limpando o código e bugs. Você não fica no ambiente do "quebrando a cabeça" pra colocar o sistema no ar.

Aliás, alguns projetos adquirem uma complexidade tal que você desanima de tentar entender o que foi feito (vide trechos de código do Linux em assembler que todo mundo tem medo de pôr a mão).

Os usuários não migram para o Linux por falta de aplicativos comerciais...
Estes projetos simples de automação do dia dia não requrem linguagens complexas e levam pequenas empresas a optarem por parcerias do tipo Delphi/Windows.

Aliás, esse é um dos pontos fortes do Windows: as aplicações em geral são desenvolvidas em Java, VB, Visual C ou Delphi. Ou seja tem uma massa de desenvolvedores pois estão concentrados nestas ferramentas.

Já nós temos Mono, C/C++, Python, Perl, Ruby, PHP, Lamp, Haskell, Tcl/Tk, Shell script, etc, etc... Embora a diversidade ajude na "evolução das idéias" ela enfraquece a adoção de padrões e de consistência de uma comunidade de programadores.

Ainda temos um problema sério para resolver: a ferramenta/linguagem que o outro usa, sempre é pior do que aquela que gente usa...
E nem tente fazê-lo entender seu ponto de vista... é guerra declarada!

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Manoel Pinho
McDonald's do software: A M$ é o McDonald's do software.

Não te dá muitas opções no cardápio (para as pessoas não ficarem muito indecisas) nem permite muita customização nos seus produtos, que costumam não ter muito gosto para atender a maior parte dos consumidores. Serve rápido (fast-food, e por isso agrada quem não tem muito tempo) e os kits número N ajudam a empurrar produtos menos populares numa venda casada. Seus produtos são caros pelo que oferecem mas mesmo assim são populares.

É muito comum as pessoas, quando não sabem onde comer ou quando não há muitas opções disponíveis, optarem pelo McDonald's. Eu mesmo já fiz isso quando viajei ao exterior e, na dúvida, fiquei com o que já conhecia. É uma marca que está presente em todo o lugar e que garante uma padronização dos produtos, mesmo que não sejam os melhores do mercado.

A única coisa que falha na comparação é que não existem cópias piratas e gratuitas de sanduíches :-)

Conheço muita gente que trabalha com informática e não é geek como nós. Não costumam participar de sites como estes (especialmente nos fins de semana), só aprendem tecnologias novas quando alguém lhes paga ou oferece cursos de treinamento e não possuem formação acadêmica suficiente para entender conceitos mais profundos de informática. Infelizmente são a maioria, queiramos ou não, e são as pessoas que tocam o suporte de informática na maioria das empresas, especialmente as pequenas e médias.

Nem todo mundo que trabalha com informática fez Engenharia de Computação numa faculdade de renome e aprendeu a "mexer" com computadores na base da demanda, no dia a dia, e por isso normalmente não têm tempo ou capacidade para aprender coisas mais complexas. É triste mas é a realidade.

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http://mandrivabrasil.org

Comentário de nemesis
eu voto: eu voto na opção 4: "o nemesis está replicando que wxWidgets não é uma ferramenta RAD, não que haja algo de errado com isso"

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de escovadordebit
Estratégia contra isso.: Gostei desta abordagem MacDonalds/Microsoft Pinho.

Meu ponto de vista é exatamente igual ao seu.

Acho que para que a gente quebre este ciclo, tem que mostrar pra esta turma que tem pouco conhecimento as vantagens do Linux. Ja convenci muita gente a usar Firefox em função da segurança, funcionalidade das abas, plugins, etc.

Recentemente conversei com um auditor de uma grande instituição bancária e expliquei as vantagens (em termos de segurança) de usar um CD bootavel para cesaar os Bancos.

Acho que esta é uma boa maneira de ganhar espaço.

A gente tem que entender o que acontece e bolar uma estratégia para evitar que aconteça. Tento fazer minha parte...

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de nemesis
exatamente: "gente que trabalha com informática e não é geek como nós."

é verdade, tem gente que tá nessa só por dinheiro, não paixão...


"Não costumam participar de sites como estes (especialmente nos fins de semana),"

huhuhu, isso é triste, não? ;)

"só aprendem tecnologias novas quando alguém lhes paga ou oferece cursos de treinamento e não possuem formação acadêmica suficiente para entender conceitos mais profundos de informática."

enfim, uns boçais desleixados...

"Infelizmente são a maioria, queiramos ou não, e são as pessoas que tocam o suporte de informática na maioria das empresas,"

é, o jeito parece ser nivelar por baixo o Linux e tecnologias associadas para poder se aproximar dessa galera boba e roubar fiéis consumidores da M$... not!

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Patola
Ciências econômicas: "Infelizmente são a maioria, queiramos ou não, e são as pessoas que tocam o suporte de informática na maioria das empresas,"

é, o jeito parece ser nivelar por baixo o Linux e tecnologias associadas para poder se aproximar dessa galera boba e roubar fiéis consumidores da M$... not!


Nivelar por baixo? Não se está nivelando nada, nemesis. Apenas reconhecendo que precisamos de todas as "camadas" de expertise no mundo do software livre/Linux, assim como no mundo proprietário/Windows. Você sempre vai ter um punhado de gente inteligente e com muito conhecimento, um bocado de gente de conhecimento médio e uma multidão de eternos iniciantes ou profissionais de conhecimento superficial ou adestrado.

É uma questão de economia. Se esses profissionais adestrados são de baixa qualidade, também são muito baratos, e serão a camada 1 de atendimento de suporte, por exemplo, ou programarão algum sistema de atendimento de padaria.

Eles são necessários, assim como os de conhecimento médio. É uma questão de racionalização de recursos, de economia. Você não tem recursos ilimitados, então se vira da maneira que dá.

Não precisamos só dos experts no mundo Linux. Precisamos também dos médios e dos adestrados, pra ter uma massa suficiente que atenda à demanda do usuário comum.
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