Br-Linux.org: A imprensa repetidamente informou que a Microsoft não tem intenção de suportar o ODF no futuro próximo. A recente adoção do ODF como um padrão pela ISO muda esta situação? Você não acha que suportar ativamente um padrão recente, crescente, aberto, público, documentado e cada vez mais adotado seria um bom ramo de oliveira para aqueles que duvidam das reais intenções da microsoft no que diz respeito a interoperabilidade?
Bill Hilf: Embora a IBM e a Sun gostariam que você acreditasse que os governos estão agora escolhendo o ODF como seu "único" formato, a realidade é que os governos e empresas com que conversamos estão pensando mais holisticamente em termos de interoperabilidade de dados. A grande lição que aprendemos ao conversar com nossos consumidores é que nenhum formato sozinho pode alcançar suas necessidades de interoperabilidade e arquivamento. Acreditamos que múltiplos padrões podem fomentar uma indústria saudável e competitiva. No fim do dia, o mercado deve decidir o que será padrão.
O padrão ODF é limitado aos recursos do OpenOffice e StarOffice, e não satisfaria a maioria de nossos consumidores do Microsoft Office hoje. Ainda assim, vamos suportar a interoperabilidade com o ODF e não vamos nos opor à sua padronização ou uso por qualquer organização. A riqueza de opções competitivas no mercado é boa para nossos clientes e para o mercado como um todo.
Br-Linux.org: As patentes de software são vistas como um recurso valioso ou como uma tremenda ameaça, dependendo de a quem você pergunta. Você acredita que o medo de que a Microsoft iria ou poderia ativamente causar dano ao software livre ao usar seu portfólio de patentes para pressionar desenvolvedores, distribuidores ou usuários é justificado? Estes públicos podem ter segurança de que os ventos de interoperabilidade que agora sopram da Microsoft não serão seguidos por grandes ondas de patentes? O que a comunidade de código aberto pode esperar neste campo no futuro como você o vê?
Bill Hilf: A política da Microsoft é manter seu portfolio de propriedade intelectual largamente disponível para licenciamento sob condições comerciais razoáveis. Em dezembro de 2003 anunciamos a abertura do nosso portfólio de patentes, e desde então obtivemos acordos de licenciamento que incluem empresas como Sun, SAP e Siemens. Nós também abrimos as portas para parceiros de licenciamento menos tradicionais, como o TurboLinux e competidores na área móvel como Nokia, Symbian, Sony Ericsson e outros com a licença do protocolo ActiveSync. Somos uma empresa de propriedade intelectual e desejamos respeitar a propriedade dos outros, e que eles respeitem a nossa. Através do licenciamento de nossa propriedade intelectual, e do licenciamento da propriedade intelectual alheia, a inovação pode fluir livremente na indústria.
BR-Linux.org: às vezes percebo uma dicotomia no modo como a Microsoft trata toda esta questão da interoperabilidade: ao mesmo tempo ouvimos falar de iniciativas como o Port 25 e o laboratório OSS, e de produtos e serviços atuais que não mostram nenhum sinal visível de buscarem a interoperabilidade, ou de se basear em padrões e protocolos abertos. Qual sua visão sobre isto, e o que devemos esperar no futuro próximo?
Bill Hilf: A estratégia da microsoft evoluiu, e continuará evoluindo. A indústria como um todo deslocou seu ponto de vista sobre o software de código aberto; particularmente no que diz respeito ao Linux. Hoje a indústria observa os vendedores de Linux como quaisquer outros provedores de software comercialmente - com foco na vantagem para o negócio, valor pelo custo e risco associado a investimentos de longo prazo em tecnologia. As pessoas estão reconhecendo que o software de código aberto e o software comercial podem e vão coexistir, o que reflete a maturidade que vem sendo alcançada pela indústria. Devido a esta tendência, agora é um grande momento para uma discussão comparativa. Iniciativas como o Port 25 são projetadas para prover o mundo exterior de um olhar sobre o que acontece no laboratório Open Source da Microsoft e permitir o feedback e idéias sobre como ele pode operar melhor com a comunidade de TI em geral.
BR-Linux.org: The press repeatedly reports that Microsoft doesn't intend to support ODF in the near future. Does the recent adoption of ODF as an ISO standard change this picture? Don't you feel that actively supporting a recent and crescent open, public, documented and growingly adopted standard would do well as an olive branch to those who doubt the real intentions of Microsoft regarding interoperability?
Bill Hilf: While IBM and Sun would have you believe that governments are now singling out ODF as their only format of choice; the reality is that governments and businesses we talk with are thinking more holistically about data interoperability. The big lesson weve learned from talking to our customers is that no single file format can meet their interoperability and archival needs. We believe that multiple standards can foster a healthy, competitive industry. At the end of the day, the market should decide on what becomes standard.
The ODF format is limited to the features of OpenOffice and StarOffice and would not satisfy most of our Microsoft Office customers today. Yet we will support interoperability with ODF and will not oppose its standardization or use by any organization. The richness of competitive choices in the market is good for our customers and for the industry as a whole.
BR-Linux.org: Software patents are seen both as a valuable asset or a tremendous threat, depending on who you ask. Do you think that the fear that Microsoft could or would actively cause damage to free software development by using its patent portfolio to put pressure on developers, distributors or users is justified? Can these publics be assured that the winds of interoperability that now come from Microsoft won't be followed by high patent waves? What can the open source community expect in this regard for the future as you see it?
BH: Microsofts policy is to make its IP portfolio broadly available for licensing under reasonable commercial terms. In December 2003 we announced the opening of our IP patent portfolio, and since that time have reached licensing agreements with companies of all sizes. Some of our more notable agreements include the likes of Sun, SAP, and Siemens. Weve also opened the door to non-traditional licensing partners including Linux vendor TurboLinux, and mobile competitors Nokia, Symbian, Sony Ericsson and others with the ActiveSync Protocol license. We are an IP company and wish to respect the IP of others, and for them to respect ours. Through licensing our IP, and licensing the IP of others, innovation can flow freely through the industry.
BR-Linux.org: Sometimes I see a dichotomy on the way Microsoft treats this whole interoperability question: at the same time we get word of initiatives like Port 25 and the OSS Lab, and of current product and service announcements that show no prominent sign of being interoperable, or of relying on open standards or protocols. What's your take on this, and what should we expect from the near future?
A: Microsofts strategy has evolved and will continue to. The entire industry has shifted its point of view on open source software; particularly with regards to Linux. Today, the industry looks at Linux vendors like any other commercial software provider focusing on the overall business advantage, value for money and risk associated with making long-term technology investments. People are recognizing that commercial and open source software can and will exist together which reflects the maturation happening in the industry. Because of this trend, its a great time to have a comparative discussion. Initiatives like Port 25 are designed to provide the outside world with an inside look at Microsofts open-source software lab and elicit feedback and ideas about how it can work better with the overall IT community.
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Que coisa!
Michel Recondo