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Mais sobre Eric Raymond no Brasil

Luiz Gustavo (lgustavo@openit.com.br) enviou este link e acrescentou: “Em sua primeira visita ao Brasil, Eric Raymond defendeu o modelo de desenvolvimento open source e polemizou: 'Não precisamos de verdade da GPL. Esta é fundada na crença de que o software aberto é frágil e precisa ser protegido. Com ela, continuamos ferindo a nós mesmos, nos cortando dos benefícios econômicos da licença BSD'.

Comentários dos leitores

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Comentário de Juan Carlos C. y Castro
Então, porque temos Forças Armadas o nosso país é frágil?: Os EUA devem ser o país mais frágil do mundo então.

A GPL protege o software, mantendo-o livre (e open source, já que satisfaz as duas definições). Sem proteção, claro que ele fica frágil. O Sr. Raymond quer é aparecer no jornal.
Comentário de Toskinha
Resposta do ESR: : Resposta do ESR:

> Did you really say that we don't need GPL? Why?

Here is the uncompleted draft of an essay I'm working on about it:

This essay is an expansion of part of my keynote
address at the FISL 6.0 conference in Porto Alegre, June 2005, and
on some subsequent discussion with Leon Shiman of X.org. It does not
reflect any position or policy of the Open Source Initiative.



I use the GPL for many of the thirty-nine open source projects I
maintain. I recognize it as a brilliant and in many ways successful
hack on the legal system. Nevertheless, I believe the hacker community
has outgrown the GPL, if it was ever needed in the first place. I
believe that today, the GPL has become more a signal of insecurity
than anything else, an insecurity we can and should overcome.

Ou seja, não é bem assim. Há uma ideia ainda não completa e foi um pedaço de frase pega solta que sem contexto fica realmente absurda. Ele mesmo diz que utiliza e reconhece o valor, o que ele está propondo é uma reavaliação e melhoramento. Acho que logo deve ter mais algum documento dele circulando na internet...
Comentário de bogus
E???: O detalhe é que a GPL não se tornou um sinal de insegurança. Ela surgiu da necessidade de proteção contra a "insegurança" de se compartilhar código em um mundo povoado de sanguessugas, isso não é nenhuma novidade. A solução encontrada foi usar a própria legislação de direitos autorais em vigor, mas não para restringir direitos e sim alargá-los e garantir que pudessemos continuar compartilhando código da maneira usual e responder aos aproveitadores de última hora. Daí nasceu o trocadilho copyleft.

Repito: não há novidade nenhuma nisso!
Comentário de Luiz Gustavo
A frase não foi colocada fora de contexto: Prezada Toskinha,
A frase, como você sugeriu, não foi pega ao acaso e colocada fora do contexto. No momento em que o Raymond estava respondendo perguntas, ele pediu licença e disse isso. Ele não falou ao vento, nos corredores do FISL ou somente para mim. Falou para um auditório cheio e houve, na hora, um certo desconforto/surpresa. Eu estava lá.
Outra coisa: em nenhum momento da resposta dele vi qualquer proposta de reestruturação da GPL. Pode ser que ele realmente esteja planejando isso ou propondo uma discussão... Tomara que sim!
Um abraço,
Luiz Gustavo Ramos (OpenIT)
Comentário de Leonardo Lang AKA ofranja
Non-sense.: Eu estava lá e vi isso também. É, no mínimo, contraditório ele dizer que não precisa da licença e usá-la nos próprios projetos. Quase como dizer "não precisamos de eletricidade! mas veja bem, eu a acho muito interessante mesmo assim, e a utilizo no meu dia-a-dia".

Sobre o comentário dele em si: as licenças existem para proteger o autor do software, e - no caso da GPL e de outras licenças livres - a liberdade dos usuários e do código. Essa "insegurança" é, até certo ponto, necessária: se todo mundo fosse bem-intencionado, não se precisaria ter uma licença de uso tão extensa e complexa. E nem sequer de tribunais julgando casos de violação.

Por fim: sobre a licença BSD ser mais "business-friendly", é uma questão de opinião. Eu, pessoalmente, acho que software livre não combina muito com a venda de softwares "Pro" em caixinhas lacradas. Mas essa é só minha opinião.

E é isso.

-- ofranja
Comentário de Cartola
É uma questão antropológica: Ele não criticou, temos a palestra gravada em vídeo. Eu estava lá com o Gustavo e acho que algumas pessoas estão interpretando mal a notícia que postamos.

Na verdade ele logo em seguida defende a utilização da GPL para a questão social. O fato é que a palestra dele foi fortemente voltada para apelos econônmicos voltados para um, digamos, convencimento do mercado comercial de que o software livre é viável. Isso foi mais um argumento, ele deu outros comentando que a catequisação (método em geral utilizado pelo pessoal da comunidade para disseminar o software livre) também é meio furado no meio comercial. Após defender veementemente todas as qualidades superiores do software livre ele lançou esta sobre a licença GPL, inclusive prevenindo a platéia sobre o choque que o que ia falar poderia causar. Esta frase foi na verdade para enaltecer a grande qualidade do software livre, que já se encontra de tal forma disseminado e parte da cultura da humanidade que definitivamente não precisa de algo como a GPL para se proteger mais. Software livre já virou cultura. Alguém acha fácil mudar ou exterminar uma cultura disseminada mundialmente? Não consigo imaginar qualquer ação ou conjunto de ações que pudesse fazer com que o software livre deixe de existir. É muito mais fácil a Oracle, a Microsoft ou qualquer instituição fechar do que essa cultura, dissociada de uma única instituição e ainda disseminada em pessoas físicas, desaparecer.

O software livre já existia muito antes da GPL. O próprio Eric Alman, criador do sendmail, syslog, etc, em entrevista nos menciona que já fazia software livre nos primórdios da Berkeley, quando ainda nem tinham inventado o termo opensource. Rolavam "festinhas nerds" onde o pessoal levava imensos rolos de fitas para trocar software :)

Isto tudo colocado eu concordo totalmente com o Eric, e ainda com o Sérgio Amadeu: o software livre não precisa da GPL e não precisa do governo brasileiro para continuar a existir e se expandir. E vou além, dentro do contexto da palestra dele a justificativa da GPL pode transparecer à instituições comerciais que o SL é fraco, e acho que nisso todos concordamos: definitivamente não é.

Abraços!
Comentário de cartola
Veja bem...: Eu entendi um pouco diferente. Ele argumentou no contexto da batalha para trazer o SL para o mercado comercial. Após todas as defesas que ele fez sobre o SL, concluíndo que ele não é fraco, na verdade eu repensaria seu exemplo. Na minha opinião ele quiz dizer que o dia já é iluminado e nada consegue tapar o sol, então pra que eletricidade de dia? Eu só uso de noite, para o que ela é muito útil...

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