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Parceria entre o governo do estado de SP e a Microsoft para formar desenvolvedores

Adilson Oliveira (adilson@noSPAMmachine.com) enviou este link e acrescentou: “Acabei de ler neste link na Agência Estado que esta parceria quer ensinar 65 mil alunos de ensino médio e faculdades a desenvolver software. Alguem também vê nesse ato uma forma de rebater os telecentros? Eu acho que sim.

Comentários dos leitores

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Comentário de Ednei Pacheco
Convenhamos: AGORA eles foram: Convenhamos: AGORA eles foram inteligentes...

Att., Ednei Pacheco.
Comentário de Daniel
Ditados..:
O problema que vejo nisso são aqueles comodistas que quando adquirem um conhecimento brigam até a morte para que nada mude, e então eles nao precisem se mexer para se readaptar. Então é ruim pelos professores e alunos que depois que aprenderem as coisas a moda do tio Bill, não queiram mudar.

Quem tiver cabeça boa vai ser esperto de aproveitar e aprender, mas saber que nem tudo é click click, que tem outras formas de fazer, com outras ferramentas. E também não se deixar influeinciar por alguma "facinante extensão que só a MS pode oferecer", como adoram fazer, "extendendo" os padrões, de forma que só com produtos MS que funcionem.

O caso é que o governo pratica aquela uma política "Cavalo Dado, não se olha os dentes" enquanto talvez fosse melhor ser cauteloso e praticar algo do tipo "Quando a esmola é demais, o santo desconfia". :D

Até mais,

Daniel
Comentário de HAmc
Faltou coerência...: Apesar de se tratar da Microsoft, não deixa de ser uma parceria importante para o desenvolvimento tecnológico em nosso País. Fico contente em ver o esforço do Governo nesta área (e incontente com a falta do mesmo esforço em outras).
Deixando isto de lado, uma pergunta: Não faltou coerência no Governo Estadual de SP? Com um pouco mais de estudo seria possível uma estratégia de ensino embasada no software livre, assim como foi feito recentemente em parceria com a IBM, mas com uma abrangência e importância muito maior para o desenvolvimento tecnológico.
Como é vista esta parceria pela a Comunidade?







Comentário de André Simões
O melhor do Brasil é o brasileiro ...: ... até os do contra.

Enquanto o sr. Gates dá umas brechas com o governo dinamarquês e bate-cabeça na europa, a Microsoft_pt-br procura formas mais inteligentes de enfrentar o Software Livre.

Hoje eu li que a MS esta fazendo um recall de mais 14 milhões de Xboxes, entre tantos tiros n'água um golpe inteligente.

Pelo jeito essa briga no Brasil será um marco, como especulam alguns "futurólogos".

André Simões -- alsimoes arroba gmail com

"Nem toda propriedade é um roubo. Porém, a propriedade é um roubo quando exclui os não-proprietários do processo de desenvovimento social."
-- Manuel Castells

"O melhor do Brasil é o brasileiro."

Comentário de Usuário anônimo ou não identificado
Total incoerencia: Esse Governo de são paulo....eu não entendo...primeiro uma capacitação em padrões abertos...fornecendo curso de LPI para umas 1000 pesoas com a parceria da IBM....e AGORA ISSO!!!....o problema disso tudo é que isso é uma disseminação de .NET....um padrão que só roda em Windows....esse governo é mto contraditório....realmente uma vergonha.

Comentário de sri_canesh
.Net não é só Windows: Acho melhor você se informar melhor.

Veja o DotGnu (http://www.dotgnu.org/pnet.html) e o Mono ( http://www.mono-project.com/about/index.html ). Para o terror dos javeiros, o .Net é mais "livre" do que o Java ;)

Abraços

Cássio R. Eskelsen

Comentário de sri_canesh
.Net não é só Windows: Acho melhor você se informar melhor.

Veja o DotGnu (http://www.dotgnu.org/pnet.html) e o Mono ( http://www.mono-project.com/about/index.html ). Para o terror dos javeiros, o .Net é mais "livre" do que o Java ;)

Abraços

Cássio R. Eskelsen

Comentário de Ivansb
.NET: Na boa, eu não sou javeiro, mas de onde você tirou essa idéia de que .net é mais livre que Java? Mesmo o projeto Mono e o dotgnu até agora não mostraram a que vieram. Enquanto posso usar qqer ferramenta Java em Linux, no Linux até agora não vi nem alguma coisa feita em Visual Studio .net ao menos compilar...

Diga quais são os fundamentos do que você fala que posso até concordar, mas, até agora, só vejo um monte de gente se iludindo e até comprando a idéia do .net achando que "se necessário dá pra usar o mono" e até agora nada.

Na boa, acho o projeto Mono um grande desperdício de talento e potencial humano. A MS nunca vai permitir a compatibilidade.



Comentário de bebeto_maya
E viva o confinamento tecnológico: __É uma notícia entristecedora, o governo forma 900 funcionários em Software Livre e quase 70 mil em proprietário, há um visível disparate aí, não acham???

__Como eu tinha dito em outras searas, parece-me a oposição burra do
PSDB a tudo que representa o PT. . .Aliás a ordem do dia, para os tucanos é fazer oposição total aos Petistas. . .Infelizmente não é governar o estado e oferecer o melhor a população!

__Imagino que um contrato como esse sirva para pagar o Lobby da MS junto ao governo do estado. . .Uma gentileza de senhores corruptos!A coisa é muito grande! E nós sabemos que as intenções da Micro$oft são claras:Enterrar qualquer outro tipo de conhecimento não parido de suas entranhas! Os alunos aprendem programação em XML e se esquecem que existem outras coisas maravilhosas longe do mundo multicolor da Redmond.Acomodam-se e são confluidos a pensarem em Software Livre e Linux como uma coisa inferior e muito complexa. . .E haja dinheiro do estado para robotizar os alunos do setor público.Eu acho lamentável que estados fixem parcerias com empresas corruptas e monopolistas como a Microsoft, sem abrir nenhuma licitação para que a concorrência também possa participar. . .E nós sabemos que no final das contas os alunos vão programar de graça,ou a salário mínimo, para a Microsoft tascar extensões em XML na sua próxima versão do S.O.Ou seja, como diz Sérgio Amadeu, ¨É muito bom para a Microsoft, é péssimo para o governo¨!

__E viva o confinamento tecnológico
Comentário de Leonardo
Pra um javeiro...: ... isso é no mínimo idiota.

Os caras vão usar uma tecnologia que tranca eles na plataforma M$, e a bola da vez é o tal de Linux.

Com certeza muita gente vai ficar estagnada nisso, mas pela minha experiência quem aprende .NET está aprendendo a programar, e ao fazer isso, começa a ampliar seus horizontes...

Aí vai trombar com Java.
Ou Python.
Ou Perl.

Bem, o efeito é o mesmo de se dar um lança-foguetes a um guri que está usando estilingue...

Ele vai desencanar do estilingue
:-D

Comentário de Manoel Pinho
Re: .Net não é só Windows: ".Net não é só Windows"

Na prática é sim, porque enquanto o mono ou o dotgnu não tiverem todas as partes acabadas e inteiramente compatíveis com a implementação M$ (coisa que nunca acontecerá pois ele espertamente não incluiram várias coisas no padrão que submeteram) essa plataforma .Net continuará windows-only.

Talvez vejamos alguma coisa feita em mono/GTK+ ou em C#, mas isso não significa que a maioria dos programas feitos nas ferramentas .Net para windows (que com certeza irão usar e abusar do windows.forms) irão rodar no linux.

O Java não é livre mas pelo menos sempre foi possível usá-lo no linux e em diversas plataformas.
Comentário de Usuário anônimo ou não identificado
Contradição na política: esse governo é mto contraditório....

Software é uma questão estratégica. Não, ideológica.
Comentário de Pacozila
Se informe melhor: O Mono e o DotGNU estão começando a mostrar pro que vieram. Eu também achava que era um grande disperdício de tempo, mas com a insistência da Sun em manter o Java sob mão de ferro, estou fugindo pro C#.

DotGNU Portable.NET, an implementation of the Common Language Infrastructure (CLI), more commonly known as ".NET", includes everything that you need to compile and run C# and C applications that use the base class libraries, XML, and Systems.Windows.Forms. Currently supported CPUs: x86, ppc, arm, parisc, s390, ia64, alpha, mips, sparc. Supported operating systems: GNU/Linux (on PCs, Sparc, iPAQ, Sharp Zaurus, PlayStation 2, Xbox,...), *BSD, Cygwin/Mingw32, Mac OS X, Solaris, AIX.

Sim, por incrível que pareça o ".NET" é mais livre que o Java, isso sem contar que para se programar em C# não é necessário passar nem perto do .NET, vide GTK#, QT#, Gecko# e outros.
Comentário de acidbase
Linguagem-aware: Se você quiser desenvolver .NET não precisa nem usar C#. Essa é mais uma vantagem tecnológica do .NET. Ele não tem apenas uma linguagem.

Quem gosta de VB usa VB (ou MonoBasic), quem gosta de ASP usa ASP, quem gosta de Python vai poder usar IronPython, podem usar C# também, ou J#? ou.. Boo! ou.. ou..

Já em Java... bem... tem Java :), Groovie (que parece... Java?), ...

Acho que o único cara que não segue essa regra é o Jython (implementação Python em Java).



--
Osvaldo Santana Neto (aCiDBaSe)
Comentário de Manoel Pinho
VERGONHA: Esse governo de SP devia ter VERGONHA do que fez. Notem que a M$ não pagará os dias parados, alimentação, estadia e viagens dos professores, mas sim o governo (na realidade o povo de SP). E também não vi ninguém falar que a M$ iria doar as ferramentas que iria usar nos cursos para viciar esses professores. Oferecer cursos de graça custa muito pouco e rende muito estrategicamente.

E olhem mais essa da M$:

http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/CarreiraInterna.aspx?GUID=06FBAA2E-E836-42E7-BA19-35A6F3F188D$&ChannelID=2000004

Governo e MS firmam acordo para capacitação

Sexta-feira, 18 fevereiro de 2005 - 15:37
Daniela Braun - IDG Now!

Nesta sexta-feira (18/02), a Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo e a Microsoft Brasil formalizaram um acordo de cooperação tecnológica, que prevê o treinamento de 63 mil alunos em 70 escolas técnicas estaduais (ETEs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Centro Paula Souza, em ferramentas de desenvolvimento da Microsoft, até o final do ano.

O convênio assinado na manhã de hoje no Palácio dos Bandeirantes, entre o vice-governador Cláudio Lembo e o vice-presidente da Microsoft Corporation, Bradford Smith, já entrou em prática na segunda quinzena de janeiro, formando 12 professores de quatro ETEs - Jundiaí, São Bernardo, São Paulo e Sorocaba - no Centro de Pesquisas XML (Extensible Markup Language) - da empresa, localizado no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Atualmente, a Microsoft conta com 17 Centros de Pesquisas no País.

De acordo com Emílio Umeoka, presidente da Microsoft Brasil, que também presenciou a assinatura do acordo, a meta é ter 240 professores capacitados em ferramentas de desenvolvimento da empresa, que transmitirão o conhecimento a 1190 educadores este ano.

O convênio assinado hoje faz parte do programa Parceiros da Aprendizagem, da Microsoft, que busca a capacitação de estudantes, professores e gestores para desenvolver a indústria local de software.

No Brasil, a iniciativa foi implantada em julho de 2003 nos Estados de Goiás, São Paulo, Pernambuco, Paraíba e na cidade de Belo Horizonte (MG). Segundo Marcia Teixeira, gerente sênior de programa educacional da Microsoft Brasil, em 2007 a idéia é formar 1.600 diretores e coordenadores de escolas e até 2009, o plano é capacitar 5 milhões de estudantes, 200 mil professores e 50 mil gestores de escolas no País.

O Parceiros da Aprendizagem foi criado há dois anos na
Comentário de Ananias
Atenção: Duas opiniões me chamaram atenção nos comentários:

- algumas pessoas reclamam que o governo estaria incentivando o software proprietário com essa medida. Até onde eu saiba, o Visual Studio pode ser utilizado para desenvolver software livre também. A parceria entre o Governo e a MS vai formar desenvolvedores, que vão ser livres para escolher se querem desenvolver software livre ou fechado, da mesma forma que o seriam desenvolvedores que estivessem aprendendo a escrever softwares utilizando o Emacs e o GCC. Esses também poderiam utilizar esses conhecimentos para desenvolver software proprietário.

- a outra opinião é de que .Net é só para Windows. Em parte não é. Softwares escritos para .Net que utilizam as ferramentes gráficas do Windows, conhecida com Windows.System.Forms, realmente não rodam no Mono, e, provavelmente, nunca irão rodar satisfatoriamente. Entretanto, a GRANDE importância do J2EE e do .Net não são os programas gráficos, e sim os softwares que rodam em servidores. Softwares persistentes, transações, web services, etc. J2EE e .Net são plataformas para negócios, e não para escrever MP3 players. Quem utiliza J2EE em computador Desktop? Ninguém! E para rodar softwares sem interface gráfica, o Mono funciona perfeitamente.

É claro, o .Net também pode ser utilizado para escrever aplicações desktop. Essas não irão rodar no Mono, a não ser que sejam escritas com Gtk#, Qt#, ou outro toolkit não microsoftiano. Mas esses softwares não são o foco dessas plataformas.
Comentário de Manoel Pinho
Re: Atenção: "- algumas pessoas reclamam que o governo estaria incentivando o software proprietário com essa medida. Até onde eu saiba, o Visual Studio pode ser utilizado para desenvolver software livre também. A parceria entre o Governo e a MS vai formar desenvolvedores, que vão ser livres para escolher se querem desenvolver software livre ou fechado, da mesma forma que o seriam desenvolvedores que estivessem aprendendo a escrever softwares utilizando o Emacs e o GCC. Esses também poderiam utilizar esses conhecimentos para desenvolver software proprietário."


Sim, mas o problema não é esse, até porque professores normalmente não são desenvolvedores profissionais de software. O problema é que esses professores vão ficar viciados em ferramentas M$ e provavelmente nunca irão aprender a usar gcc, gdb, etc.


"a outra opinião é de que .Net é só para Windows. Em parte não é. Softwares escritos para .Net que utilizam as ferramentes gráficas do Windows, conhecida com Windows.System.Forms, realmente não rodam no Mono, e, provavelmente, nunca irão rodar satisfatoriamente. Entretanto, a GRANDE importância do J2EE e do .Net não são os programas gráficos, e sim os softwares que rodam em servidores. Softwares persistentes, transações, web services, etc. J2EE e .Net são plataformas para negócios, e não para escrever MP3 players. Quem utiliza J2EE em computador Desktop? Ninguém! E para rodar softwares sem interface gráfica, o Mono funciona perfeitamente."


E você tem dúvida que 99,99% dos programas gerados pelos wizards dessas ferramentas proprietárias terão extrema dependência do Windows.System.Forms e de várias partes só existentes no windows ? Além disso, tanto o Java quanto o .Net não são a panacéia e têm vários problemas com relação a desempenho. Linguagens "convencionais" como C, C++, etc compiladas da forma tradicional (para código de máquina diretamente, sem nenhum tipo de interpretação ou linguagem intermediária) ainda serão muito usadas, mesmo em aplicações não gráficas.
Comentário de Ananias
Re: Re:: "O problema é que esses professores vão ficar viciados em ferramentas M$ e provavelmente nunca irão aprender a usar gcc, gdb, etc."

Aprender a utilizar os recursos da plataforma, seja ela .Net ou J2EE, é infinitamente mais complexo do que aprender a utilizar as ferramentas de desenvolvimento. Você já utilizou o MonoDevelop? Você abre o projeto, clica em compilar, e pronto: está compilado. Depois você clicar em Executar, e pronto: executa. Idem para debugar.


"E você tem dúvida que 99,99% dos programas gerados pelos wizards dessas ferramentas proprietárias terão extrema dependência do Windows.System.Forms e de várias partes só existentes no windows?"

Você está falando sério? Quem vai desenvolver um programa de integração comercial, de negócios, utilizando Wizards? Eu concordo que quem está aprendendo vai utilizar Wizards, para escrever programinhas simples, como "Minha Calculadora", ou "Meu Bloco de Notas", mas, atenção, o foco dessas plataformas são os aplicativos server-side, e não os client-side.

Um zé-mané qualquer, desenvolvendo um software em casa, até pode usar seus wizards. Mas dúvido que uma empresa, que desenvolva softwares, vã utilizá-los.
Comentário de sri_canesh
.Net com abas lhe dá sensação de liberdade: "Na boa", me desculpe o atraso, só consegui acessar o br-linux agora :D

Em toda a especificação de tecnologia tem aquilo que importa para 90% do povo, tem 9% que importa para uma "elite" e tem o 1% que é apenas Buzzword.

No caso do .Net, os 90% que importam são padrões ABERTOS, LIVRES! Você pode ir lá no ECMA, ler a especificação e fazer sua própria máquina virtual, sem dar satisfação ou pagar royaltes para ninguém. Sinceramente não entendo muito de Java, mas pelo que ouvi isso não é possível ser feito no mundo Java.

Claro, tem coisa que a MS não abriu. Mas são coisas que você não vai sentir falta no dia a dia (A não ser que você faça parte dos 10% ;-) )

A parte dos Windows.forms caminha muito rapidamente e meio logo será bem compatível. Mas sinceramente, dá pra fazer coisa muito melhor e muito mais "multi-plataforma" usando o GTK# por exemplo. É um pouco mais trabalhoso mais o resultado final compensa.

O Mario falou algo que ele tem razão: o Mono nunca vai ser compatível com os wizards da Microsoft. Mas eu particularmente não me importo muito com "profissionais" que vivem só de arrastar e soltar componentes ou trabalham com NNF.

Por trás do Mono há uma empresa que eu considero que mais se comprometeu SERIAMENTE com o software livre até hoje, que é a Novell. Proporcionalmente falando é a que mais tem investido recursos no mundo SL e que tem um discurso coerente e não hipócrita. Por isso que acredito no Mono.

Cássio R. Eskelsen
cassio@br-mono.org
Comentário de eje del mal
Entre Java e .NET ...: na interseção está ... PYTHON!

Sem brigas. O problema de Mono e companhia é não ter o mesmo "apelo" comercial do Java (aquela maldita palavrinha "enterprise" que vive afundando projetos). E o mal do MS .NET é que não existe vida inteligente fora do Vsual Studio, na visão desses programadores.

Para quem acha que só existe Groovy, lá vai um site bem interessante para fazer pesquisas:

http://www.robert-tolksdorf.de/vmlanguages.html

Outros sites:

http://www.java-source.net

http://www.csharp-source.net
Comentário de AxDna
Ideologias partidárias: Se o PSDB caminha cada vez mais para a direita (ele é centro, então é natural ele mudar de "camisa" várias vezes), fica fazendo intriga e jogando sujo, então isso é bastante óbvio.

Vicia? Sim. Meu dinheiro será jogado na latrina? Sim.


Comentário de Metatron
Eu sabia...: ...que a cosa nostra de "Beto Carnêro, vampiro brasilêro" ía aprontar; mas o que mais está me espantando é ver os posts sobre essa notícia...tio Bill vai encher a cabeça de alunos e professores com lixo e acham bom isso ???
"Auxilia na evolução tecnológica do país" ???
Como ? É o mesmo que afirmar que nós entendemos MESMO como um Vectra funciona só porque colocamos a chave no contato e vamos passear com ele..sinceramente, isso é uma piada
O software livre é o único caminho (não é perfeito ainda...falta documentação diagramática de qualidade : UML, diagramas de Jackson, etc), mas só tendo o código fonte vamos poder aprender MESMO, o resto é produto industrial, compre e apenas use como um mero apertador de botões!
Num mundo que vive dirigido pelo lema "quem pode mais chora menos", jogar fora uma das poucas chances que nós temos de sair da periferia tecnológica terá consequências desastrosas, podemos acabar tendo o mesmo destino do Paraguai: um gigantesco porto de muamba! E só...
Comentário de Metatron
Se você não escreve de má fé...: ...então é ingênuo mesmo...um desenvolvedor é um ser humano como outro qualquer, ou seja, é um produto de uma educação familiar mais doutrinas as quais é exposto, que tipo de pessoa você acha que será formada depois que for bombardeada pela "cultura BillGateana" ?
Com certeza vai ser um mesquinho, que idolatra dinheiro, com a mentalidade "o resto que se f..."
Sou um radical doido ? Apenas aguardemos, com o tempo vamos descobrir o que vai sair do caldeirão do capeta...;-)
Comentário de jobdrb
MS X PSDB: O PSDB e o Governo Paulista sempre foram a favor da MS, vale lembrar que todos acordos e vendas se fazem pela filial da MS nas Ilhas Caimãs....

No PR, o governos Jaime L., tinha um acordão com a MS que levou 140milhões do Estado.

No governo do Estado de São Paulo o sistema de leilão eletronico foi todo feito em tecnologia MS. O mais interessante deste sistema, é que a MS "que não desenvolve tal tipo de software", foi contratada sem licitação "por possuir notório saber" para desenvolver o dito sistema, pela bagatela de 100milhões, naturalmente como a mesma não faz esse tipo de produto, uma empresa brasileira foi subcontratada por 10% deste valor, ou outros 90% ....

A questão não é SL X MS, e sim quanto vai ser a comissão.!

O tal 'treinamento' com SL do governo foi apenas medida política, para depois dizer "olha nos investimos tb em SL, mas somos a favor da LIVRE ESCOLHA ...."
Comentário de Metatron
Concordo...: ...plenamente com o que você disse. Mas você disse o óbvio ululante, é o mesmo que comentar se as crianças devem ser alimentadas ou não durante o período da aulas. É claro que sim e não se discute mais isso.
Porque eu chamei a turma do Serra de "cosa nostra" ???
Nem preciso dizer não é mesmo ?
Queima eles Senhor! Napalm neles! Coitado do napalm...ter que queimar lixo...
Comentário de Murillo
Falam muito do Mono e de outr: Falam muito do Mono e de outras ferramentas para rodar .Net no Linux, o problema são as licenças. É tudo da Microsoft hoje eles não ligam deixam todos usarem até o .Net ficar bem popular, depois vcs acham mesmo que o Mono continuará sem nenhum processo por parte da Microsoft, pelo amor de Deus vcs nasceram ontem? Aí vcs podem falar que a Sun tb pode cobrar, é verdade infelizmente hoje temos 2 tecnologias e nenhuma delas é livre.
Comentário de FatTux
Governo Municipal e Estadual: É importante perceber que não se trata de uma iniciativa do recém-empossado governo municipal, mas sim do governo estadual

Mas com o governo municipal dos tucanos na capital do estado, fica aberta a porta para esses projetos. Enquanto a prefeitura da capital era do PT, o SL estava tendo uma visibilidade incômoda para os lobbystas de plantão, agora eles devem ter sentido que "a poeira abaixou"... Infelizmente.


Comentário de Pacozila
Presta atenção: No caso do .Net, os 90% que importam são padrões ABERTOS, LIVRES! Você pode ir lá no ECMA, ler a especificação e fazer sua própria máquina virtual, sem dar satisfação ou pagar royaltes para ninguém.

Pode até ser que a MS encha a implementação do .NET dela de extensões proprietárias, que não estarão nas especificações da ECMA (livres), mas o mono e o DotGNU nunca vão correr atrás para implementar estas. Nesse caso haverá um fork e teremos uma plataforma que continuará utilizando padrões livres e uma que só vai rodar em MS-OS... O fato de ter sido a MS quem submeteu as especificações ao ECMA não altera nada, ela não é mais a dona da bola.

Acho que a única coisa que é da MS é o nome .NET, o padrão, se não me engano é CIL. Alguém me confirma??
Comentário de sri_canesh
Murilo: Murilo

Não há o menor risco do Mono vir a sofrer algum processo. O Mono é baseado no que está no ECMA, ou seja, é tudo liberado. A Microsoft abriu a especificação do CIL e qualquer um pode implementar uma VM que rode código CIL. Veja mais em http://www.mono-project.com/about/licensing.html

Ao contrário de uma determinada tecnologia, a Microsoft não vai poder nunca chegar e dizer: "esse SO não vai poder mais distribuir uma VM embarcada" ;)

Abraços

Cássio R. Eskelsen
cassio@br-mono.org
Comentário de Douglas Augusto
> Não há o menor risco do M: > Não há o menor risco do Mono vir a sofrer algum processo.

Processado pode vir a ser, contudo, provavelmente não seria condenado. O segundo departamento mais forte da Microsoft é o jurídico, e não é qualquer projeto/empresa que aguentaria os honorários da defesa de um possível processo.

Mono, engenharia reversa? A Microsoft diz que sim[1]:

Does Microsoft support the Mono project? If it does, then developers like me will not have a problem developing applications or components for .NET. I have been using Linux as my development environment and for regular computing work and I don't plan to switch. -- Sri Thuraisamy

No, Microsoft does not support the Mono product, nor has it licensed anything to Novell/Ximian. Mono is an attempt by Novell to reverse engineer parts of Microsoft's .NET Framework. It is not an extension of the .NET Framework and it should not be considered as such.

-- Amanda Morgan, Group Product Manager, Microsoft Global Positioning

1. http://urlmenor.com/8w4
--
FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de sri_canesh
Ok, você está certo.. proce: Ok, você está certo.. processado pode ser, condenado não.

A MS pode até achar que é engenharia reversa, mas na prática não é. Foi escrito a partir dos padrões liberados.

Seria interessante mencionar o restante dessa entrevista:

"Frankly, Mono is just one example of the level of excitement within the developer community around .NET. At this point there are millions of developers building .NET connected applications, and more than 80 million distributions of the .NET Framework. Microsoft has also worked with partners to standardize parts of the .NET Framework in ISO. -- Amanda Morgan, Group Product Manager, Microsoft Global Positioning"


Cássio R. Eskelsen
cassio@br-mono.org
Comentário de Douglas Augusto
> Ok, você está certo.. pro: > Ok, você está certo.. processado pode ser, condenado não.

Eu não teria tanta certeza assim.

Considerando-se verídica a afirmação da Microsoft (mesmo que parcialmente), a engenharia reversa implica na utilização (por força) não divulgada (leia-se "não autorizada") de especificações do produto. Portanto, isto pode descambar facilmente para um processo e conseqüente possível condenação. Aí a "casa desaba", possivelmente centenas ou milhares de projetos tornam-se imediatamente ilegais.

Ademais, vejo o cenário das iniciativas como o Mono ou DotGNU mais ou menos como o GAIM e o protocolo MSN: nunca será 100% compatível (ou tão implementado) como o da Microsoft, pois sempre estarão à mercê de qualquer alteração nas especificações/rumo, culminando em latência na implementação destas "novidades" --à la Tom & Jerry. O GAIM, o projeto mais ativo do SourceForge, até hoje não conseguiu implementar a transmissão de áudio e vídeo, mesmo após a Microsoft tê-la feito há anos.

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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de sri_canesh
Como que vai ser considerado: Como que vai ser considerado engenharia reversa algo que foi feito baseando-se em especificações abertas????????

REalmente o Mono nunca será 100% compatível com toda a Framework .Net da MS, e nem é o objetivo. O objetivo é ser compatível com o que está especificado no ECMA.

Abraços

Cássio Rogério Eskelsen
cassio@br-mono.org
Comentário de Douglas Augusto
Não existe qualquer engenhar: Não existe qualquer engenharia reversa no projeto Mono (em nenhum componente)? O entrevistado da Microsoft está completamente equivocado?

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Comentário de sri_canesh
Se você considera engenharia: Se você considera engenharia reversa o ato de analisar um código pronto e tentar imitá-lo para fazer a mesma coisa (como o Samba e o aMSN), a resposta é SIM, o entrevistado está equivocado.

Para você ter uma idéia da seriedade do projeto: a Microsoft tem um framework de código aberto também, o Rotor. No entanto, qualquer integrante do projeto mono é EXPRESSAMENTE PROIBIDO ver o código desse projeto da Microsoft, sob pena de ser afastado do projeto Mono.

Repetindo pela n-ésima vez: o Mono é baseado nas especificações liberadas no ECMA.

Cássio Rogério Eskelsen
cassio@br-mono.org
Comentário de Usuário anônimo ou não identificado
caras tava vendo uma coisa ak: caras tava vendo uma coisa aki: além do grande mal de se amarrar a m$ e aumentar a dependencia, o gover no de SP com isto terá a chance de dar uma 'mamada boa' com isto. Veja se isto aumentar a dependencia com a m$, o governo terá de possuir ferramentas da m$, leia-se pagar para ter ferramentas da m$. Com isso o governo pode por exemplo comprar uma ferramenta da m$ por R$5000, onde uns R$1000 iriam pro bolso de um dos 'bons meninos' tucanos. Talvez seja por isso que o PMDB(Partido da Morte do Brasil) adora a m$, as chances de uns trocados ir parar no bolso deles é bem maior.
Comentário de Douglas Augusto
> Se você considera engenhar: > Se você considera engenharia reversa o ato de analisar um código pronto e tentar imitá-lo para fazer a mesma coisa (como o Samba e o aMSN), a resposta é SIM, o entrevistado está equivocado.

Bom, sou cético em relação às declarações da Microsoft, dada sua freqüente prática de FUD. Contudo, me esclareça: até pouco tempo atrás o Mono usava (ou ainda usa, não sei) bibliotecas do Wine como parte do projeto (Windows.Forms). O Wine é um clássico projeto de engenharia reversa, como o Mono lida atualmente com a dependência de "emulação" da API do Windows, sabendo que tais especificações não constam no ECMA?

> a Microsoft tem um framework de código aberto também, o Rotor. No entanto, qualquer integrante do projeto mono é EXPRESSAMENTE PROIBIDO ver o código desse projeto da Microsoft

Não entendi, se o Rotor é licenciado sob código aberto, por que os integrantes do Mono não podem inspecioná-lo/usá-lo, evitando-se assim "reinventar a roda"?

--
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Comentário de Ananias
Código Aberto e Software Livre: "Não entendi, se o Rotor é licenciado sob código aberto, por que os integrantes do Mono não podem inspecioná-lo/usá-lo,"

Código-aberto e Software Livre não são a mesma coisa. Você pode liberar um programa com código-fonte aberto, com uma licença que não permita utilização do código em outros projetos.

Da mesma forma que a GPL proibe que você utilize o código-fonte para fazer programas não-GPL, uma outra licença poderia simplesmente não permitir a re-utilização do código em questão em qualquer outro projeto.
Comentário de brain
Open Source: Existem várias definições de código aberto. Por esta que você adota, não há dúvida de que seria possível ter uma licença de código aberto que não permita utilização do código em outros projetos.

Mas pela Definição de Open Source (que não necessariamente é a mesma coisa que o Código Aberto como você o definiu) adotada mais amplamente pelo mercado e pela comunidade (e mantida pela OSI), isto não é possível. Uma licença assim violaria as cláusulas 5, 6, 8, 9 ou 10 da Open Source Definition, dependendo de como fosse implementada.
Comentário de Ananias
Open Source: O fato de a OSI utilizar o termo "Open Source" não significa que ela seja dona da expressão "Open Source", ou suas traduções, da mesma forma que a MS não é dona do termo Windows só por que ela tem um produto com esse nome. Mesmo sendo a marca registrada pela MS, você sabe que um "Window Manager" não é um gerente da Microsoft, e sim um Gnome ou KDE da vida.

O termo "código aberto", por si só, significa unicamente que o código-fonte do programa está disponível, a não ser que se diga o contrário.
Comentário de sri_canesh
1) O Mono não está mais usa: 1) O Mono não está mais usando o Wine para o Windows.Forms

2) O código do Rotor foi distribuido sob a licença MICROSOFT SHARED SOURCE CLI, que proibe a sua utilização em outros projetos. Além disso, seria natural você acabar copiando (até mesmo inconscientemente) uma parte do código para uso no Mono. Com isso, o Mono acabaria tendo os problemas que você cita.

Abraços

Cássio R. Eskelsen
cassio@br-mono.org
Comentário de
Sim, você está corretíssimo: Sim, pela sua definição você está absolutamente correto, como eu havia mencionado. E obrigado por trazer o tema à baila, porque é interessante e pertinente.

Ocorre que é justamente esta uma das razões básicas pelas quais a OSI criou todo um esquema de certificação e identificação de licenças Open Source aprovadas por ela e de acordo com a Open Source Definition - assim, os interessados podem diferenciar um produto "A", cujo fornecedor afirma ser código aberto (e pode não estar mentindo, se usar a sua definição ou uma outra com características similares) mas tem restrições que a OSD não permitiria, de um produto "B" cuja licença recebeu o título de aprovado pela OSI, e aí não há dúvida de que ele atende a definição mencionada acima, pela qual seria impossível o produto restringir a licença em casos particulares como os que você mencionou.
Comentário de Douglas Augusto
> O termo "código aberto", p: > O termo "código aberto", por si só, significa unicamente que o código-fonte do programa está disponível, a não ser que se diga o contrário.

Na versão típica do termo "Open Source", diz exatamente o contrário[1]:

Open source doesn't just mean access to the source code.

Como é a licença código aberto mais comumente adotada e reconhecida, o termo implica imediatamente nesta definição, como consta em [1].

Independente da licença "código aberto" adotada pela Microsoft, minha pergunta persiste: por que os integrantes do Mono não podem sequer ver o código-fonte do Rotor? Não vale dizer que a licença "código aberto" da Microsoft proíbe a leitura do código-fonte. :D

1. http://opensource.org/docs/definition.html

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Comentário de Douglas Augusto
O que atualmente o Mono utili: O que atualmente o Mono utiliza para implementar o Windows.Forms, que aparentemente depende da API do Windows --por sua vez não consta na ECMA?

No que tange a pseudo[1] licença aberta --ou melhor, "compartilhada"-- da Microsoft [sic], entendo a posição dos líderes do Mono, com algumas ressalvas (me soa meio rigoroso/radical).

1. Este endereço comenta sobre essa tal licença da Microsoft. O engraçado é que encerra o artigo com: "Shared Source? Esse Quam Videri", ou seja: "Antes ser que parecer". ;)


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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de Ananias
Google?: Procurando no Google por "mono window system forms", sem as aspas, primeiro resultado:

"The current source of System.Windows.Forms resides in mcs/class/Managed.Windows.Forms. The previous version of System.Windows.Forms, based on Wine, still can be found in mcs/class/System.Windows.Forms, but it is no longer being worked on."


Comentário de sri_canesh
Douglas, : Douglas,

Está sendo necessário eu ser redundante nas minhas respostas. Acho que não estou explicando direito. Apenas repetindo

"Além disso, seria natural você acabar copiando (até mesmo inconscientemente) uma parte do código para uso no Mono. Com isso, o Mono acabaria tendo os problemas que você cita."


Cássio R. Eskelsen
cassio@br-mono.org
Comentário de Douglas Augusto
Isso só responde que a vers: Isso só responde que a versão Wine do Windows.Forms ainda consta como parte do projeto, apesar de não estar sendo mais atualizada --a utilização do Wine implica, pelo menos em parte, que o Mono faz engenharia reversa.

Em suma, gostaria de saber se essa nova programação do Windows.Forms também envolve engenharia reversa, pois me parece depender da API do Windows, que obviamente não consta no ECMA.

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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
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