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Análise do Scribus 1.3.0

A Linux Magazine norte-americana (sem relação com a homônima brasileira ou as européias) publicou uma análise do Scribus 1.3.0, concluindo que o aplicativo livre de editoração já tem características suficientes para as publicações complexas da maior parte dos usuários, e é mais do que adequado para a criação de documentos com bom acabamento, tanto em ambiente doméstico quanto em pequenas empresas. Veja o texto completo no artigo da Linux Magazine.


 

Já houve notícia de iniciativas de publicação de periódicos comerciais totalmente editorados no Scribus, e o ritmo de desenvolvimento do software permite torcer de forma realista para que em breve haja um conjunto de recursos suficiente para uma gama de publicações ainda mais representativa.

Comentários dos leitores

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Comentário de StanStyle
Em boa parte já é.: Olá.
Na verdade o Scribus já compete de frente com o InDesign CS II e o Quark. Recentemente o Scribus foi classificado como "novidade valiosa (que vale apena conferir)" pelo heise.de, autoridade alemã relacionada a assuntos de TI, órgão conhecido pela sua rigidez, já que boa parte de seu prestígio vem disto.
Como designer gráfico posso dizer: O Scribus já é um substituto aos softwares proprietários existentes. Ainda há pontos "fracos" mas que podem ser contornados usando outros métodos e softwares correlatos, nada que nenhum profissional da área não saiba fazer.
Quando o roadmap do 1.3.x for concluído - gerando então a versão estável 1.4) - o Scribus será imbatível, principalmente pelo fato de os ports para Windows e MAC OS X estarem caminhando de forma promissora.
Pena que ainda muito poucos profissionais - e não apenas usuários esporádicos - utilizem o Scribus e o Linux como workstation. Com uma versão para Windows e MAC, o cenário muda totalmente para o time do Scribus.
Comentário de bebeto_maya
__Testei o Scribus e o proble: __Testei o Scribus e o problema com ele é: um filtro de conversão CMYK.Velocidade de renderização das páginas...O scribus é pesado pra caramba, já passei por maus lençois com ele! Travamentos do soft, documentos mal exportados, lerdeza, lags, etc...Em termos de recursos, ele é fantástico, mas na prática, precisa de um refinamento no código.Ainda não testei a versão 1.3.Espero que tenha melhorado!
Comentário de bebeto_maya
__na verdade já há uma vers: __na verdade já há uma versão para MAcOSX, vi no site. Com relação apopularização do software..Infelizmente não temos dinheiro para fazer marketing agressivo dessa ferramenta.Coisa que não falta a Adobe, então será bem díficil...Lembro que disseram a mesma coisa com o Gimp.Pois é,ele é valioso mas longe de ser novidade...Infelizmente no mercado a ciência não serve para o homem!
Comentário de StanStyle
??: Acompanho o Scribus desde o final 2004, ou seja, desde a versão 1.2.1 final e a 1.2.2cvs.
Desde então a série 1.2.x (a última versão é a 1.2.2.1) está super estável, sem qualquer problema do tipo.
Pelo o que você descreve, o problema está mais relacionado com o seu pacote do que com o Scribus.
Um exemplo de pacote ruím são os pacotes do suse (me refiro ao Scribus).
Ele não é pesado não, a versão 1.2.x não é rápida como a 1.3.0 (já que foram feitas otimizações para esta versão).
Comentário de StanStyle
...: A versão para MAC OS X nativa pode ser considera alpha (ou até menos que isso). Falta muito ainda para chegar em um estado "usável".
Quanto a marketing, ou melhor, propaganda, não fiz referência a nada disto que você citou.
Como a maioria de meus colegas não usam Linux (aliás, têm pavores - por que não conhecem), o Scribus acaba ficando restrito a base do Linux. Com uma versão para MAC OS X e Windows nativa, o cenário muda completamente porque os próprios veículos de comunicação farão o papel da divulgação, promovendo e analisando o Scribus. Assim o software ganha muito mais popularidade e conhecimento pelo público.
O GIMP é bom, mas precisa reformular sua usabilidade, cobrir os lacks que diminuem sua capacidade de criação e tratar logo do suporte ao CMYK.
A versão 2.3.2 já possui alguns novos recursos, o mais notável a ferramenta de exportação de imagem, criação de mapas e slices, bem ao estilo fireworks/photoshop. Está no caminho...
Comentário de hagge
Ainda falta muito...: Desculpem-me os fans do Scribus mas.... ainda falta muito pra ele chegar no nível de um QuarkXpress ou InDesign!!

Os caras estão se esforçando, estão sendo patrocinados pela própria Linux New Media alemã, ma sinceramente, ele só será realmente usável de verdade, com muito esforço, numa versão 2.0.

Sobre o GIMP, ele é realmente sensacional, mas não substitui o Photoshop em várias situações. Se tratarmos de DTP em conjunto com o Scribus, é simplesmente inutilizável por não trabalhar no modo de cor CMYK (o plugin q faz conversão não vale...).

Enfim, muita calma nessa hora... não adianta querer empurrar no mercado produtos que ainda não tem um nível profissional aceitável, isso só resulta numa coisa: os profissionais da área conhecem, usam, vêem q não atende às suas necessidades e não voltam nunca mais a usar....

Paciência amigos, nossa hora chegará!
Comentário de StanStyle
--: "não adianta querer empurrar no mercado produtos que ainda não tem um nível profissional aceitável"

Bem, você poderia colocar assim: Na minha opinião ou para mim, algo bem específico, caso contrário vou ser obrigado a discordar desta sentença. O problema do GIMP não é só o suporte ao CMYK, até porque se fosse apenas isso, um pequeno plugin de conversão proprietário ou um pequeno programa de conversão resolveria todo o problema.
Recomendo que você olhe no Roadmap do Scribus os recursos promovidos.
Para lembrar você, por exemplo, o Scribus foi o primeiro software DtP a usar o PDF/X3 de acordo com as normas ISO.
Além do suporte ao SVG, documentos OpenOffice (incluindo o OASIS) com capacidade de importação de estilos do próprio documento, suporte ao OpenType, suporte ao idiomas estrangeiros não latinos como chinês, hebraico, arábico em Unicode, suporte a extensões e plugins em Python e javascript, importação de EPS e PS, formato de arquivo em XML aberto, importação de PSD, suporte a TIFF multilayer em CMYK, integração com o Openclipart, checagem de documentos "on the fly" e muitos outros que estão por vir.
Não faça do seu pensamento a minha mente.
Comentário de
A cada dia falta menos: Eu acho que não há necessidade de empurrar nenhuma solução livre para o mercado. Se alguém tem esta necessidade, seja por razões ideológicas, mercadológicas ou outras, certamente não sou eu.

É importante fazer com que o mercado saiba que existem alternativas livres, e que possa conhecer as suas reais características. E estas características estão cada vez melhores, e continuam avançando.

Em um certo momento, cada software livre pode passar a ter vantagens suficientes para fazer valer a pena o esforço de migração, ou a adoção de uma solução que não é a majoritária. Isso inclui a questão de haver gente qualificada para operar, de os formatos de arquivo de saída serem os esperados pelas empresas que os recebem, de a qualidade do produto final ser a mesma (ou superior) sem custo ou esforço muito maior, etc. Todas estas avaliações incluem um certo grau de subjetividade, e precisam ir além da verificação do que já consta na 'feature list' dos aplicativos - sejam livres ou proprietários.

Acredito que a decisão sobre estar apto a usar Scribus e Gimp para qualquer tarefa é complexa, e o fato de já haver gente considerando o assunto, e alguns optando pela alternativa livre, já é em si uma vitória.

Acredito também que chegará o dia em que poderemos demonstrar que este tipo de software está apto a ser usado com qualidade, produtividade e compatibilidade para todas as tarefas de desktop publishing de determinadas categorias ou classes! E torço para que as pessoas envolvidas nestas categorias de aplicativos estejam trabalhando para poder demonstrar isto em breve.

No meu caso, já estou convencido. Para minhas necessidades pessoais, o Scribus e o Gimp já superam em muito o que eu posso precisar fazer em termos de impressos ou documentos digitais. E o BR-Linux está sempre à disposição para divulgar estudos de casos (ainda que seja um caso acadêmico, ou em um birô virtual montado especialmente para este fim) do uso destas ferramentas em situações reais. Acredito que daria um excelente artigo.
Comentário de StanStyle
"Isso inclui a questão de ha: "Isso inclui a questão de haver gente qualificada para operar, de os formatos de arquivo de saída serem os esperados pelas empresas que os recebem, de a qualidade do produto final ser a mesma (ou superior) sem custo ou esforço muito maior, etc. Todas estas avaliações incluem um certo grau de subjetividade, e precisam ir além da verificação do que já consta na 'feature list' dos aplicativos - sejam livres ou proprietários."
A situação na europa é muito diferente que no Brasil, pelo menos e que eu acompanho vendo na lista e no "Sucesse Stories".
Aqui existe alguns exemplos. Este problema da saída esta quase que totalmente superado, já que as gráficas de hoje, em sua grande maioria, só aceitam "arquivos fechados" pois não querem assumir um possível erro de um de seus técnicos no fechamento do arquivo.
As pessoas tem a tendência de falar: o programa YY não suporta XX então vamos detona-lo (como você bem colocou na seção de flames e trolls). Por isso vou primeiro no argumento técnico, dizendo: Não, YY suporta XX e o melhor, suporta ZZ e WW!
As vezes se o XX não suporta o XYZ (porque é um formato fechado) eu explico que basta usar um PP adicional e pronto.
Atualmente estou me dedicando ao meu ingresso na minha pós-graduação e todos os trabalhos anteriores que fiz foram feitos apenas com software proprietários.
Por incrível que pareça estou sem Windows a quase um ano aqui em casa, o que me "forçou" a deixar de "moleza" e aprender o InkScape, Gimp, ktoon e o Blender. Aliás, criei umas splash para o Scribus e o Amarok na semana passada usando apenas o Inkscape. Mesmo sem nenhum plugin, o trabalho sai muito bom, apesar de eu ter tido que contornar a falta de alguns recursos.
Um dia um professor da Universidade do Distro Federal quis saber sobre o Scribus, pois pretendia dar aula usando apenas aplicações livres. Este tipo de ação é louvável, pois os alunos tem capacidade de conhecer o Linux e suas aplicações, não ficando restrito a aplicações proprietárias (como um cavalo com uma tapadeira que apenas consegue olhar em uma direção). Como fiz faculdade particular, todos os programas eram 100% proprietários, e não poderia ser instalado qualquer outro software mesmo que livre.
Quando disse para meus colegas que usava Linux, eles quase surtaram e diziam: Se é louco, eu que não quero programar.
Claro que depois de eu mostrar alguns sreenshots, e ficar o tempo todo falando dos benefícios do Linux (e dar alfinetadas em quem usava o MAC ;) eles ficaram interessados, mas não tive tempo de apresenta-los formalmente, infelizmente.
Existe alguns problemas e "lacks" que não são referentes ao Scribus, mas a suas dependências como o GS, o Opentype e as vezes o próprio GIMP, como aqui:
" If CMYK PDF/X-3 is required, then you really need to use 1.3.0cvs
and Cinepaint or Photoshop 6+ in place of GIMP and convert the PNG
files to TIFF, then use clipping paths in the tiff to allow for the
background to show through."

Os designers têm sérios problemas com o "ego", e são cheios de preconceitos e premissas errôneas (eu me incluo nisso também), mudar a cultura deles é um processo lento e que exige tempo. O mercado irá responder as necessidades, mas antes ela deve existir.
Com as universidades públicas incentivando o uso do software livre, esse processo pode ser mais fácil.
Comentário de hagge
Desculpa cara, mas o plugin d: Desculpa cara, mas o plugin de conversão não é nada confiável... nem o RGB do GIMP é totalmente confiável...

Outra coisa: se ainda está no roadmap, não está implementado. Ponto.

É engraçado como não se pode criticar nunca um software de código aberto, mesmo que ele não seja "tão bom assim" quanto se grita por aí. Você sabe o q é PDF/X3 e pra q serve? Sabe quem inventou essas normas e porque elas existem? Se sabe, deve saber também que ser o primeiro software a exportar em PDF/X3 não é algo tão extraordinário assim...

O Scribus, pelo menos até a versão 1.2 q é a disponível pro meu Ubuntu, não fazia páginas espelhadas, não tem numeração automática de páginas, não tem estilos de caracter nem de objetos (só de parágrafo), não faz arquivos "book" nem "bibliotecas", fora muitas outras coisas essenciais que faltam. O fato do formato de arquivo ser XML não ajuda em nada pra quem mexe com DTP, já que não se pode importar um texto "tagueado" em XML para um arquivo mapeado com tags e relacionar as tags com estilos e muitas outras coisas... enfim, repito, ainda não serve para uso profissional.
Comentário de hagge
Augusto, eu não critiquei a: Augusto, eu não critiquei a divulgação, só a pregação de que o Scribus já serve pra ser usado profissionalmente.
Comentário de hagge
Cara, não se trata de precon: Cara, não se trata de preconceito, se trata de reconhecer quais são as melhores ferramentas pra cada tipo de trabalho.

No meu PowerBook eu tenho o HD particionado, uso Mac OS X 10.4 numa partição e Ubuntu 5.04 na outra. Pode ter certeza de que eu testo tudo o que vejo pela frente relacionado a DTP e webdesign com SL.

Me indique aí algum gerenciador de fontes como o Suicase ou o próprio FontBook.
Comentário de anon
A interface dele e muito feia: A interface dele e muito feia no Linux.

http://www.linux-mag.com/images/web/scribus.png
http://scribus.sourceforge.net/gallery/images/aqua3.jpg
http://scribus.sourceforge.net/gallery/images/sc_121_00.jpg

Um teste de fogo seria um jornal de grande circulação fazer uma avaliação. Por exemplo o link do estadão.
Comentário de anon
Concordo, a verdadeira liberd: Concordo, a verdadeira liberdade NÃO é usar software livre. Mais sim a ferramenta que melhor lhe atenda.
Comentário de StanStyle
Primeiro, não me referi ao p: Primeiro, não me referi ao plugin do GIMP, e sim uma aplicação ou plugin proprietário externo.
Segundo, os recursos que citei estão todos implementados na versão 1.3.0 e em parte na 1.2.2.1.
Terceiro, sou DG formado, então não seja tão ofensivo me perguntando o que é e para que serve o PDF/X3.
O Scribus possui sim páginas espelhadas, desde que eu acompanho. Ele não possui (braço da versão 1.2.x) páginas "espelhadas reais". Mas isso não é um problema mesmo assim.
Quarto, "O fato do formato de arquivo ser XML não ajuda em nada pra quem mexe com DTP", desculpe mas de novo, tenho que perguntar:
Qual é a vantagem de usar um arquivo aberto em formato de texto que pode ser facilmente editado? Porque será que até o Quark já disse que vai lançar a sua próxima versão em um formato aberto usando XML.
Por que será que até a Microsoft pretende usar um formato aberto XML na próxima versão do Office? Por que governos europeus incentivam a criação e divulgação de arquivos neste formato?
Com relação ao Ubuntu, existe um repositório para ubuntu com os binários da versão cvs, basta descarrega-los.
Comentário de brain
não tenho dúvida disso: Ficou bem claro pra mim, hagge. Não quis retrucar nada, só aproveitei o gancho pra expor minha opinião.
Comentário de StanStyle
De não pré julgar sem conhecer.: Posso te indicar um gerenciador de fonte ótimo: ATM. Mas isso não é vital para um profissional.

Se trata de conhecer a ferramenta para analisa-la.
É apenas uma ferramenta, o profissional deve saber como usa-la e superar possíveis limitações. Não é porque o Scribus é "feio" (o que é relativo, pois pra mim não é) que significa que não é funcional.
É sempre bom ter um Acrobat (não o reader) por exemplo, para fazer manutenções "cométicas" nos arquivos, checagem das cores e trabalhar a imposição (apesar de o pstops já fazer isto atualmente e futuramente o Scribus fará isto também).
Há limitações mas que podem ser facilmente transpostas, como toda ferramenta.
Acho que o heise.net não colocaria a cabeça deles na reta por não compartilhar a mesma opinião que a minha.
Aconselho que você escreva para nossa lista e você será prontamente esclarecido sobre qualquer dúvida que você possa ter.
Comentário de Kid-X
Qual a vantagem do CMYK?: Qual a vantagem (ou utilidade) do CMYK?
Comentário de Manoel Pinho
CMYK: Ao contrário dos monitores, que trabalham com 3 cores primárias (Red, Green e Blue), as gráficas trabalham com 4 cores primárias diferentes porque a luz que vemos no papel é refletida, enquanto que no monitor ela é irradiada dele. Assim, o monitor soma as cores primárias (sistema somativo) enquanto na impressão as cores são subtraídas (o papel branco reflete as luzes de todas as "cores" (comprimentos de onda) ).

http://pt.wikipedia.org/wiki/CMYK

"CMYK é a abreviatura do sistema de cores subtrativas formado por Ciano (Cian), Amarelo (Yellow), Magenta (Magenta), e Preto (blacK). É utilizado em meios que têm fundo branco, como as impressões em papel. CMY é a mesma coisa, porém sem a cor preta.

As cores são as complementares do sistema RGB e a sua mistura forma o preto. A cor preta que pertence ao conjunto é para uma melhor qualidade."

Veja também

http://en.wikipedia.org/wiki/CMYK
Comentário de adell
Um caso de Uso: StanStyle, fizemos duas edição da revista Procedural com o scribus, e apesar de que sou "suspeito" para dizer, acredito que tenha ficado bom.

Agora vai uma pergunta: qual o repositorio que disse que existe para ubunto e será que funciona aqui no debian unstable? Ou existe algo para o debian?
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Os que confiam no Senhor são como os montes de sião, não se abalam mas
permanecem para sempre.
Comentário de StanStyle
Legal.: http://wiki.scribus.net/index.php/Existe_repositórios_Debian/Ubuntu%3F
Um legal esse Makehair! Será que haverá um variação para pelos (assim como no Maya)?
Comentário de Marcelo Mendes
Profissionais e Profissionais...: A ferramenta *não* faz o profissional, apesar de não trabalhar com diagramação, trabalhei ( e ainda trabalho às vezes ) com CorelDraw e Photoshop, e atualmente estou desenvolvendo os *meus* trabalhos que *são* profissionais, no Inkscape e no Gimp também. Então, se um "camarada" se acha profissional quando usa uma ferramenta "profissional" , sinto muito, esse infeliz não é nada profissional, e sim adestrado naquele(s) software(s). Por último, estava estudando 3D com 3DstudioMax e maia a algum tempo atrás e resolvi experimentar o Blender, e sabe o que eu acho? Magnífico! E estou muito satisfeito por poder fazer meus trabalhos *profissionais* usando ferramentas livres.

Abraços.
Comentário de adell
Compilei: Fiquei tão interressado que acabei compilando (e que demora para compilar hein :P, uns 40 min) antes mesmo de olhar a resposta do post, mas mesmo assim obrigado pela resposta.

Qaunto ao makehair, ainda não sei muito sobre ele, é apenas um wip ainda, mas esperamos que sim, o pessoal do Make Human tem feito um bom trabalho.
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Os que confiam no Senhor são como os montes de sião, não se abalam mas permanecem para sempre.
Comentário de Djames
Profissional sem a ferramenta...: A ferramenta não faz o profissional, mas uma chave philips não tira um parafuso de fenda.
Existem trabalhos que são impossíveis de se fazer em software livre ainda (em relação a design). Por exemplo, que software me oferece as paletas pantone do CorelDraw? As empresas grandes usam apenas cores registradas - a cor da VIVO é sempre aquela exata tonalidade, impressa em grande ou pequeno formato, graças à paleta de referência.
Quem dera um dia (que acredito - chegará) o Gimp possa substituir o Photoshop, mas não hoje, sendo que nem trabalha com CMYK, não tem um alarme de gama, não tem paletas CMYK e centenas de outros "não tem".
Para trabalhos em grandes formatos (metros, não centimetros), o gimp é simplismente impraticável.
Seus trabalhos profissionais não devem exigir tanta técnica e acho que você foi aspero em seu comentário. Quanto ao Blender, dentro daquilo do pouco que sei utilizar dele, é perfeito.
Comentário de Marcelo Mendes
Existem?: "Existem trabalhos que são impossíveis de se fazer em software livre ainda (em relação a design)"

Essa sua frase foi muito pertinente,porque realmente *Existem*, mas não são todos, então não devemos generalizar. Existem trabalhos profissionais em várias "Escalas", e com certeza, sou perfeccionista no que faço e os *meus* trabalhos exigem bastante técnica, e é aí que se diferencia o Profissional do "profissional", e também como eu disse no post acima eu "trabalhei ( e ainda trabalho às vezes ) com CorelDraw e Photoshop" e os uso quando o trabalho se enquadra no exemplo que você citou, mas quando não, opto pela solução livre, mesmo que me dê um pouco mais de "mão de obra" em alguns casos. Desculpem-me se pareci áspero ou rude, pois não quis passar a idéia de que podemos fazer tudo, e sim de que *já* podemos fazer bastante coisa. E finalizando, assim como não devemos generalizar, afirmando que podemos fazer tudo ( na área gráfica ) , não podemos também afirmar que não dá pra fazer nada. Dá pra fazer muita coisa sim, e com qualidade profissional, desde que seja um profissional a frente do trabalho.

Sem mais
Comentário de hagge
***: Realmente algumas pessoas não se aguentam quando alguém ressalta algum defeito em qualquer software livre... eu sabia que não deveria ter comentado nada, mas às vezes essa coisa de comunidade me irrita profundamente.

Eu trabalho na Linux Magazine, editora Linux New Media do Brasil, braço da editora Linux New Media alemã - 10 anos no mercado de Linux europeu - e vou repetir: aqui nós diagramamos a revista no InDesign CS e patrocinamos a equipe do Scribus pra que, num futuro próximo, possamos utilizá-lo, mas não hoje!!

Mas será possível que é tão difícil assim de entender?

Não, o Scribus ainda não é páreo para o InDesign ou Quark.

Não, o GIMP ainda não é páreo para o Photoshop.

Não, InkScape e SodiPodi não são páreos para Illustrator ou Corel.

Não, especificações PDF/X não são ensinadas na faculdade.

Não, XML não significa nada pra quem desenha ou faz design, só melhora pra quem programa ou, no caso de aplicativos que suportem a importação de arquivos tagueados (por exemplo, InDesign - não, o Scribus, apesar de fazer arquivos em XML não suporta a linguagem em termos de importação e mapeamento).

E por último, pelas barbas do profeta, escravos de software são algumas pessoas por aqui, que não podem assumir que, em alguns casos, softwares pagos ainda são a melhor solução, e que pagar por um software não é nada de outro mundo, isso PRECISA acontecer de uma maneira ou de outra.

TODOS os grandes projetos de software livre são mantidos por empresas privadas, ou será que estou falando alguma besteira?

Por favor, se informem, pesquisem, e não queimem o filme de um software que ainda não está pronto de verdade para ser usado profissionalmente.
Comentário de zca
Voce só está esquecendo uma: Voce só está esquecendo uma coisa. Esses programas não rodam no linux.
Comentário de StanStyle
...: Muito bem posto Mendes, na verdade você foi em um dos princípios que é bem aplicado a todo DG que passou por uma graduação: Não foque-se na ferramenta, ela é apenas uma maneira de expressar o resultado que se deseja atingir - que o cliente pretende (claro que existe muitos outras pessoas na história e citar aqui não faz sentido).
Podemos utilizar a pedra se for preciso, claro que isso é praticamente inviável atualmente, mas o fato é que o design gráfico não consiste apenas dessa ou aquela ferramenta e muito menos do DtP.
Belo ponto.

Bom agora vamos a sua resposta (Djames):
Por exemplo, que software me oferece as paletas pantone do CorelDraw?
Primeiro, as paletas não são de cores pantone do corel, mas sim dá própria Pantone. Este formato é proprietário e já ouve bastante discussões sobre o assuntos nas entranhas do Scribus:
http://wiki.scribus.net/index.php/Scribus_and_Pantone_colors

De fato, como qualquer profissional sabe, quando utilizar cores registradas (não necessariamente PANTONE), você DEVE checar no catálogo impresso do sistema de cor usado. A Adobe e a Corel apenas põem este tipo de paleta para ilustração, apenas isto. Há vários entraves relacionados ao perfil de cores que será usada no monitor e na impressora, fora o tipo de papel, gramatura, revestimento e acabamento. Você NÃO consegue definir uma cor através de uma paleta do monitor. Por isso esses catálogos são caríssimos e só boas gráficas e agências com bastante recursos o possuem.
Aliás, a demanda por o uso do sistema pantone é baixo na vida real, pois a grande maioria dos clientes não tem o potencial financeiro que um Coca-cola tem.
E além disso, o procedimento é muito simples: Faça uma anotação PDF sobre a core exibida e digite o número Pantone da cor. No catálogo há um valor referente na escala cmyk (e outras também) com o valor relativo/aproximado para ser usado como referência para um cor não Pantone.
Além do que o responsável DEVE acompanhar o fechamento do arquivo (se aberto) e ver o resultado da prova, e como segurança, acompanhar a tiragem de tempos em tempos (verificando durante um período de tempo, pois existem gráficas que não cobrem "perdas durante o processo".
Ou seja o sistema Pantone garante que a mesma cor que está no catálogo será a impressa (mais ainda sim estará sujeita a outros fatores).
Este artigo cita como utilizar o Scribus usando spot colors.
http://wiki.scribus.net/index.php/Método_de_impressão_através_de_cores_separadas_(spot_colours)
O problema do GIMP do CMYK pode ser contornado usando uma aplicação acessória proprietária ou não.
Não é questão de técnica, é questão de profissionalismo e garantia do processo de qualidade durante todos os processos. Não importa se você usa o indesign, as verificações e procedimentos serão muito próximos. Técnica é variativa. Eu posso criar um layout de um jornal com régua e lápis no papel, scanea-lo, vetoriza-lo e importar par o programa de DtP, ou eu posso cria-lo diretamente no software.
Eu posso ainda criar um filme que é apenas o layout e fazer as correções com uma caneta, e sobrepor o meu texto com meu layout. Claro quanto mais trabalho manual envolvido, maior será a possibilidade de erros. Por isso o DtP (desktop to publishing) e o DtP (Direct to Plate) facilitou muito todo o processo de criação.
Comentário de hagge
Exatamente, donde podemos con: Exatamente, donde podemos concluir que ainda não dá pra fazer DTP em máquinas com Linux.
Comentário de hagge
ATM roda em Linux????: ATM roda em Linux????
Comentário de StanStyle
Claro que não.: Como coloquei, você não precisa viver só de software livre, até porque existe alguns lacks. O uso combinado é a melhor.
Nunca fiz questão de um gerenciador de fonte mas se quiser aqui vai um link com alguns:
http://wiki.scribus.net/index.php/Links_e_dicas_de_downloads
Comentário de StanStyle
Perfeito.: Confirmo o que você disse e vou adicionar:
Uso conjunto de softwares livres e proprietários é a melhor solução, uma coisa que sempre defendi. Mas parece que boa argumentação, coerência e conhecimento da ferramenta e do processo não são o suficientes.
Lembra aquele ego que tinha citado antes? Mas esqueci de citar uma figura hilária muito comum no nosso meio (que aparece de sopetão se achando o tal porque faz umas coisas "muito loucas" no photoshop - e normalmente foram lidas na revista INFO), o famoso e tão querido, Micreio ;P

I'm donne.
Comentário de anon
Talvez tenha 2 ou 3 softwares: Talvez tenha 2 ou 3 softwares livre, que podem ser usados profissionalmente. Blender creio eu, firefox, evolution.Ainda falta um longo caminho de usabilidade e interface com usuario. Server, software livre se da muito bem, melhor que o software proprietario. Na parte de cinema não conta, pois so é usado porque é gratis, com softwares proprietarios.
Comentário de adell
hagge, por favor não me leve: hagge, por favor não me leve a mal. mas você nâo acha paradoxal uma revista que fala tanto de migração e uso do linux e tal vir a publico e dizer que usa windows para preparar a revista?

Se pessoas como o babboo chegam até este topico, ele viraria trofeu sem a menor duvida, afinal eu digo que tenho a cura para uma determinada doeça e minha familia morre da referida doença.

acha mesmo que quando começamos a usar o linux ele era a melhor escolha para tantas coisas que faziamos no windows?

Volto a dizer, por favor não me leve a mal!

um abraço e até mais.
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Os que confiam no Senhor são como os montes de sião, não se abalam mas permanecem para sempre.
Comentário de zca
Entendi. Então é bom voce a: Entendi. Então é bom voce avisar Jason Walsh, que foi editor de arte do East Belfast Observer, que escreveu alguns artigos sobre o Scribus na revista que voce trabalha. Ou essa revista é de linux da boca para fora apenas ?
Comentário de Patola
Não concordo...: hagge, por favor não me leve a mal. mas você nâo acha paradoxal uma revista que fala tanto de migração e uso do linux e tal vir a publico e dizer que usa windows para preparar a revista?

Se for verdade, é melhor que seja dita. Lidar com ilusões não vai fazer software nenhum avançar e piorará a reputação do GNU/Linux (indiretamente, pelo pessoal que o usa e tem noções irreais). Talvez até mais do que dizer secamente a verdade.

No entanto, eu acho que o hagges simplesmente colocou uma opinião, um desabafo, mas de forma errada, impondo-se como autoridade e dizendo "é assim porque eu entendo e pronto!!!". Acho que não tinha necessidade disso, principalmentge para uma discussão que estava tão civilizada (e aprendi bastante com o threadm, principalmente as respostas do StanStyle).
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Manoel Pinho
Banner Get The Facts: Deve ser por causa disso que a LM brasileira aceitou a propaganda "Get the Facts" da M$... A M$ deve ter dado dinheiro suficiente para comprar as licenças do windows e desses programas todos :-)

Daqui a pouco veremos a LM como estudo de caso no site da M$ brasileira...

Eu preferia comprar uma revista com diagramação e figuras simples ou feias mas que soubesse dar valor ao linux. Gente esclarecida compra revistas pelo seu conteúdo editorial, não pelo design gráfico.

Continuo com o meu boicote a LM...
Comentário de Djames
aprenda técnicas: Nunca leio a revista info, pra começar. Trabalho com Photoshop desde o tempo em que não haviam impressoras coloridas domésticas. Escrevo artigos sobre designer desde 1998 e não preciso super-abastecer meu ego porque já conheço a mais de década o meu potencial.
Existem softwares fabulosos como Lyx (front-end para latex), quanta plus e outros que são imbatíveis. O que é fraco é fraco, o que é bom é bom. E nunca mais posto comentários porque aqui tem muito moleque pensando que é gente e toma a primeira oportunidade para ofender o próximo ao invés de manter um nível de discussão intelectual. Mas ignorância também faz parte de algumas culturas.
Comentário de Djames
Eu sei que a corel não inven: Eu sei que a corel não inventou as cores porque elas já existiam desde a criação do mundo. Me referi a falta do recurso.
As paletas não são caras para profissionais da área - tendo paletas de 300 reais a 1500 reais. Se isso é caro, realmente você não faz trabalhos profissionais. Fiz um trabalho em uma gráfica de garagem e o cara tinha diversas paletas.
Geralmente os arquivos devem seguir fechados para a gráfica, deve ser entregue um prelo ao cliente antes do trabalho ser executado. Conversões podem resultar em tonalidades fora da escala desejada, podendo haver até estouro de cores, portanto fazer em rgb e converter depois pode gerar um resultado desastroso.
Comentário de Djames
Concordo com voce: Concordo com você !
Não podemos apontar defeitos e assim não se chega a excelência.
Tenho certeza de que não há páreo para o Quanta Plus, que é software livre ! Prefiro um milhão de vezes o software livre a proprietário, mas preciso usar sempre o melhor para fazer o melhor. E ponto.
"E por último, pelas barbas do profeta, escravos de software são algumas pessoas por aqui, que não podem assumir que, em alguns casos, softwares pagos ainda são a melhor solução, e que pagar por um software não é nada de outro mundo, isso PRECISA acontecer de uma maneira ou de outra."

Perfeito comentário !
Comentário de Michel Thadeu Sabchuk
Embora o software livre não: Embora o software livre não seja uma maravilha de estalibidade em algumas áreas deve-se lembrar como funciona a concorrência. Eu uso o gnome como ambiente de desktop e várias ferramentas nele disponíveis e em certos momentos me deparo com bugs um tanto incômodos mas vale lembrar que o software proprietário também tem bugs um tanto incômodos.

Tenho que analisar a relação custo/benefício do software livre e do proprietário e ver o que ME atende melhor. E cada caso é um caso...
Comentário de adell
Sim é verdade!: Patola, concordo com você, talvez eu tenha me expressado mal, o que quis dizer é que não seria mais "coerente" que fosse usado linux para fazer uma revista de linux? Foi isto que eu quis dizer.
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Os que confiam no Senhor são como os montes de sião, não se abalam mas permanecem para sempre.
Comentário de hagge
hahahahahahahaha : hahahahahahahaha

A revista não é feita em Windows.... aqui na editora TODAS as máquinas rodam Linux, para diversos usos, e apenas DUAS são Macs, pra arte poder trabalhar.

Faz o MAIOR sentido uma revista de Linux ser diagramad em sistemas Linux, mas ainda não é possível... pelo menos não no nível que nós trabalhamos aqui hoje.

Em todo caso, cada um tem a sua opnião. Como já disse, a empresa em que trabalho PATROCINA o desenvolvedor do Scribus, para que seu desenvolvimento seja acelerado e consigamos utilizá-lo o mais rápido possível.

Continuem usando o Scribus e dizendo que ele é profissional. Quando uma grande agência de propaganda ou editora usá-lo HOJE e ver que ainda está meio capenga, não vai testá-lo NUNCA MAIS.

É a vida. É o que aconteceu com muitas empresas que tentaram implementar o Linux em suas máquinas desktop a 10 anos atrás e nunca mais querem ouvir falar no sistema.

[]s
Comentário de Rafael Rigues
hagge, por favor não me leve: hagge, por favor não me leve a mal. mas você nâo acha paradoxal uma revista que fala tanto de migração e uso do linux e tal vir a publico e dizer que usa windows para preparar a revista?

adell, acho que você perdeu o comentário do hagge (e vários outros meus, em várias threads). A Linux New Media do Brasil NÃO USA WINDOWS. Ponto. A revista é diagramada em dois Macs, rodando o Adobe Creative Suite CS e Mac OS X 10.4 (Tiger). Poxa, parece que o povo tem a mentalidade travada em algo do tipo !Linux = Windows...
Comentário de hagge
"Gente esclarecida compra rev: "Gente esclarecida compra revistas pelo seu conteúdo editorial, não pelo design gráfico."

Gente esclarecida de verdade compra revista pelo seu conteúdo, e pela forma que esse conteúdo é apresentado, e não pelas propagandas vinculadas ou não vinculadas na revista - que gente esclarecida deveria saber o que é propaganda enganosa e o que não é.

Ah, e gente esclarecida vai perceber que ter aceito uma propaganda da Microsoft fez muitas empresas esclarecidas relacionadas com Linux virem anunciar na revista, o que não acontecia antes. Acho que gente esclarecida está procurando cuidar dos seus próprios negócios e do seu próprio dinheiro depois que agências de propaganda esclarecidas resolveram gastar o dinheiro de empresas concorrentes do Linux na revista.

E claro, gente esclarecida respeita a liberdade de escolha, divulgada por gente esclarecida que criou e mantém o formato de NEGÓCIO Software Livre.
Comentário de Manoel Pinho
Gente esclarecida: Gente esclarecida também sabe dar valor a ética e valorizar ou desprezar a falta dela.

Não vou entrar mais nesse ponto porque já falei muito a minha opinião.

Posso até compreender que vocês usem ferramentas proprietárias para fazer a revista pois usar ferramentas livres tem um certo tempo de aprendizado e nem sempre se tem gente disposta a aprender coisas novas, mas continuo não perdoando o banner.
Comentário de nemesis
grandes projetos: "TODOS os grandes projetos de software livre são mantidos por empresas privadas, ou será que estou falando alguma besteira?"

Está falando besteira. O GIMP é um grande projeto e não há nenhuma empresa por trás. E que tal Inkscape? Cairo? Python, Perl, Ruby? Um bocado de gente se beneficia desses projetos e contribui, mas não foram iniciados por grandes empresas ou têm uma como patrono, como no caso de Mozilla, Eclipse, KDE ou outras...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de zca
Voce acha mesmo que essa revi: Voce acha mesmo que essa revista é um primor em diagramação??

Uma pessoa que escolhe um determinado software para trabalhar vai saber exatamente o que ele é capaz de fazer.
Comentário de Patola
Apelou, perdeu: Perder a compostura desse jeito e partir para a imposição de idéias não ajuda nada a discussão. Que pena, estava de alto nível antes.

A propósito: louvável o patrocínio do Scribus pela Linux Magazine. Dê parabéns pro povo aí.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Douglas Augusto
> Eu sei que a corel não inv: > Eu sei que a corel não inventou as cores porque elas já existiam desde a criação do mundo. Me referi a falta do recurso.

O problema é que dependendo da paleta há problemas com patentes. A Pantone é uma delas, segundo o autor do Scribus:

...Patent problems only arise with special colour transfer curves and special colours (e.g. Pantone colours).

--
FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de Djames
Que droga !: Essa eu realmente não sabia !
Puxa, que pena. Então o programa deixou de ter mais um recurso por causa de patente. Lamentável isso. :-(
Comentário de CWagner
Pois é, meu caro. Chegaram a: Pois é, meu caro. Chegaram ao cúmulo de patentear um papel sujo de tinta com cores numeradas.

Quanto tempo faz isso? A lei de patentes protege os "bens" por quanto tempo?

Não dá para criar outro "sistema de cores" compatível? Tipo... as mesmas cores, usando letras ou nomes, ou letras e números, ou emoticons :P >:( :D ?

Imagina, um sistema de cores copyleft... Ei! a idéia é minha, se alguém pôr em prática me avisa, ou pelo menos coloca meu nome no treco (CWagner Color Tone) HEHEHEHEHE
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de bebeto_maya
__OLha.Estou usando o Scribus: __OLha.Estou usando o Scribus, sim. Para 90% dos meus trabalhos...Tem um software proprietário para Linux, em que ninguém falou...Parece que o pessoal da Linux Magazine é meio ''unpluged'', o vidadesigner, proprietário, um software alemão.Temos também o Photopaint 9.0 da COrel proprietário, mas que faz a bendita conversão para CMYK e trabalha com paletas propritárias, ou será que temos gente tão tecnocrática aqui ao ponto de não poder usar um software de 99, só porque é antigo!Que eu saiba desde 99, a Corel não fez nada de ''revolucionário''.

__Gostaria de citar o Pixel32, outro software proprietário que roda em Linux, muito parecido com o photoshop, mas que também faz a conversão CMYK e trabalha com paletas fechadas. . .E também mencionar a excelente emulação que o WIne faz para rodar o Photoshop 7.0(na verdade não é o emulação)...Que fica com um desempenho idêntico ao Windows...Com relação a formatos...Também sou designer gráfico, e não tenho problema nenhum...Entrego um PDF de alta-resolução a gráfica, crio logotipos com paletas proprietárias,(ninguém pode patentear 'cor' e sim a paleta dela) e não há reclamação...As vezes pedem um CDR e chiam, aí digo que usem Acrobat e pronto.Sou cliente eles têm que acatar...90% dos meus clientes são exigentes com relação a resolução, tons de cores ligeiramente discrepantes, são ignorados sumariamente, só 05% entregam a paleta, os outros 05% no ''olhômetro'' sentem.E aí sento com meu cliente e procuramos uma cor correspondente, ao máximo!

__Até no Linux é preciso procurar.Nem sempre Gimp e Inkscape com Scribus, vão resolver nossos problemas...Mas no próprio Linux existem soluções proprietárias que resolvem.Gostaria de dizer que sou um dos pouco designs que conseguiram migrar 100% para base operacional Linux, com nível médio de dificuldades.Estava cansado da estática em que se encontrava o mercado.E pra mim a ferramenta é essencial.Pra outras pessoas não...Essa é a minha opinião!
Comentário de CWagner
Sinceramente, não conhecia esses...: Creio que esses programas qur você citou daria um belo material para uma análise mais aprofundada.

Você não teria disposição para escrever algo sobre eles e disponibilizar aqui no BR-Linux (na coluna Software, se não me engano) ou no Viva o Linux?

Seria uito bom se pessoas envolvidas em outras áreas pudessem contribuir mais com suas impressões acerca das ferramentas utilizadas.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Hatredman
Cara nâo sei se vc notou mas: Cara nâo sei se vc notou mas o Hagge é o Diretor de Arte da revista Linux Magazine...
Comentário de Douglas Augusto
> Cara nâo sei se vc notou m: > Cara nâo sei se vc notou mas o Hagge é o Diretor de Arte da revista Linux Magazine...

E o que tem isso? O que está em jogo são os argumentos, não a autoridade.

--
FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de Jose Pissin (pizza)
Parabéns a todos: Pessoal, gostaria de dizer que esta foi uma das melhores discussões que já acompanhei aqui no br-linux, o conteúdo deste tópico daria uma excelente matéria para a Linux Magazine ou qualuqer outra publicação (editorado pelo scibus é claro).
Foi muito produtivo e esclarecedor, apesar de alguns trolls no meio do caminho. Um abraço.

Comentário de Manoel Pinho
Pixel32: Muito bom os argumentos. Para quem não conhece o Pixel32, há um artigo sobre ele no Vivaolinux, com screenshot e tudo:

http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=2828


Comentário de bebeto_maya
__SIm, de fato isso que me d: __SIm, de fato isso que me deixa fulo...Gente tercendo valores absolutos...Como se no universo de um sistema operacional como o Linux, não pudessemos sequer converter para CMYK e trabalhar com paletas proprietárias...Claro, É o fenômeno da adaptação:Em 2000 adobe, corel e outros lançaram softwares proprietários para linux.Não vingou pois o sistema não era suficientemente maduro...Como não podiamos ficar sem nada , a comunidade começou a auto-gerir sua necessidade...É Darwin puro:Ou adapta-se ou é extinto.Felizmente estamos nos adaptando!
Comentário de Djames
Não vingou por outro motivo...: Na verdade, o Corel for Linux foi deixado de lado a partid o momento em que a Microsoft comprou uma grande parte da Corel. Se não fosse isso, provavelmente ainda teriamos tal programa. Já o PhotoPaint 9 é gratuito, porém existe hoje alguma dificuldade de rodá-lo.
Quanto a Linux converter para CMYK - isso não tem nada haver com sistema operacional e sim _puramente_ com software. Não lembro de nenhum software da Adobe lançado em 2000 (acredito que já tinhamos o reader antes) e acredito que a Adobe só não fez Photoshop para Linux ainda por causa da Microsoft, pois se há Photoshop para Mac - que usa Unix - não haveria dor alguma em portá-lo para Linux; claro, preferiria mil vezes que o Gimp tivesse todos os recursos que há no Photoshop, mas um dia ele estará a frente se tomarmos por base o próprio Linux, que hoje tem muito mais poder que diversos sistemas operacionais.

Comentário de bebeto_maya
Exatamente por isso citei " u: Exatamente por isso citei " universo de um sistema operacional como o Linux", ou seja, nesse bolo, considerei os aplicativos!:-}
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