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Info testa o Ouya e gosta: roda emuladores de jogos clássicos em uma TV HDMI

A conclusão do review publicado pelo Leonardo Veras na Info é: "Claro que potencial por si só não vale 100 dólares, mas espero que o OUYA sobreviva para ter tempo de ser melhorado."

O texto é longo e detalhado. Selecionei trechos, mas recomendo a leitura do original.

Via info.abril.com.br:

Naturalmente, essa inclinação me fez evitar a cena de jogos mobile como quem foge de um abismo de casuais. Mas meu coração gelado está derretendo e o responsável por isso é o modesto OUYA, um console de 100 dólares baseado no Android.

(...) O OUYA é uma máquina baseada no Tegra 3 (mais especificamente, o T33-P-A3, com quatro núcleos Cortex A9 e uma GeForce ULP) rodando uma versão muito customizada do Android 4.1. Essencialmente, ele é um tablet Android sem tela e com um mercado próprio de aplicativos.

A parte legal dessas especificações é que a maioria dos jogos feitos para Android podem rodar no OUYA sem grandes modificações.

(...) A ideia é que os desenvolvedores ganhem dinheiro com micro transactions, DLCs e versões desbloqueadas de games.

Ironicamente, essa regra parece ter sido a principal responsável por enfraquecer o interesse pela plataforma. Atualmente, o ecossistema por trás do console parece mais um deserto do que uma selva. Existem poucos títulos e a maioria deles é simplesmente ruim. Não me refiro a jogos tão ruins que são bons, como The Amazing Frog. Estou falando de jogos tão ruins que são ruins mesmo. Claro, existem algumas gemas escondidas nesse mar de besteiras. Um exemplo é o Tower Fall, uma mistura extremamente divertida de Worms com Portal. Mas títulos como esse são raros e mesmo eles não oferecem uma experiência tão densa quanto a que se espera de um console dedicado.

(...) Apesar de todas essas questões, o OUYA tem uma vantagem que me fez esquecer todos os seus pontos fracos. Ele roda Android e isso implica a presença de uma série de emuladores de consoles como o Super Nintendo e o PSX. Sou absolutamente obcecado pelos JRPGs do SNES e do PlayStation One (joguei desde Bahamut Lagoon até Xenogears) e um console com HDMI que pudesse virtualizar ambos sempre foi meu sonho de consumo.

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