Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Valve promete beta da Steam para Linux muito em breve

Além de fazer um bolão para quando será a data de lançamento, alguém deveria fazer um bolão para ver quem adivinha quando a Valve vai se comprometer com alguma data ツ

Enviado por Tiago Hillebrandt (tiagohillebrandtΘubuntu·com):

“Depois de inúmeras confirmações sobre a vinda da Steam para Linux, Gabe Newell, co-fundador da Valve, agora anunciou – em uma entrevista para GTTV – que a versão beta da Steam para Linux deve sair muito em breve.” [referência: ubuntubrsc.com]

• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-20

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Porfírio (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 1:54 pm

    Conforme diz o vernáculo de muitos desenvolvedores do mundo aberto, “Fica pronto quando estiver pronto”.

    E a data de lançamento deve ser uma surpresa, é claro. Afinal é a moda hoje em dia, não?

    Júnior (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 1:59 pm

    Até eu que não tenho costume de comprar coisas pela internet estou pensando seriamente em comprar o L4D2 da Steam…

    Alguém sabe se dá pra baixar uma versão demo para testar se funciona com o hardware do pc (no meu caso, note) e configurações do Linux (no meu caso, Ubuntu)?

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 2:12 pm

    Nestas horas fico imaginando o que diabos a Valve quer com o Linux a ponto de gastar recursos tentando portar sua plataforma pra Linux. Isso pq o Linux nunca teve mercado suficiente para valer a pena investimentos “pesados”.

    Talvez os últimos Humble Bundles tenham indicado que isso não seja lá totalmente verdade, mas ainda sim é algo irrisório em relação ao Windows e até em relação ao OS X.

    Muito provavelmente as decisões da Microsoft, que vão prejudicar outros produtores de games pra Windows influenciaram, mas creio que investir no OS X, por exemplo, seria uma solução mais óbvia.

    Está certo que por agora é só um game a ser portado e provavelmente servirá como “experimento” para a empresa julgar se vale mesmo a pena investir no pinguim (ou talvez se frustre como vários outros no passado), mas eu, que não sou gamer nem nada, fico um pouco curioso, por mais que saiba que isto será algo bom para o Linux, hoje muito mais maduro que no passado.

    Outra coisa que nunca entendi, e peço para os mais sabidos que me expliquem, é como que existem tantos games para Android, inclusive títulos famosos, mas estes não existem para Linux. Não creio que tais jogos sejam escritos em Java, portanto o Dalwik não é desculpa (se bem que o próprio roda sobre o Linux e inclusive tem port pra x86), e isso me deixa ainda mais confuso, pq não creio que seja tecnicamente complexo portar tais games do Android para um Linux comum, com X11 (ou, no futuro, wayland) e tudo mais…

    Novamente aos entendidos, qual geralmente é a dependência que aplicações nativas pra android têm do mesmo?

    ps: analisando agora, meu comentário pareceu a transamazônica…

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 2:19 pm

    Tenchi

    Também suspeito que o sucesso dos Humble Bundle mostraram uma demanda reprimida e ainda suspeito que o port do steam pode ser a base para um futuro console.

    Console que talvez nunca exista, mas se surgir a necessidade, o trabalho(boa parte) está feito.

    Quanto a jogos no Android e não no linux, acho que isso vai de encontro com tua afirmação do início:

    “Nestas horas fico imaginando o que diabos a Valve quer com o Linux”

    Nessas horas se vê a diferença. Os outros não querem investir, arriscar. Só vão no “certo”. Foi assim com o próprio Android, demorou para ter mais títulos na loja. Era só loja maçãnica que se cogitava como alvo.

    A Valve está investindo. E como as otimizações que fizeram nos drivers reverteram em benefício também para windows, o investimento já deve ter compensado em parte.

    Tenchi, o futuro é uma incógnita, mas juntando os fragmentos de informação que me chegam, a minha aposta é que a Valve pretende se aliar estrategicamente a uma empresa inglesa de sistemas operacionais open source e a um fornecedor de hardware COTS (mas com gabinete bonito e pequeno) para fazer o seu equivalente de um console ou de um jardim próprio com regras dela: um equipamento padronizado, com sistema operacional atuando em parceria, para levar a Steam (e os jogos, apps e conteúdos que ela quiser distribuir) à sala de estar de uma nova geração de usuários, sem se sujeitar aos termos das plataformas alheias.

    Fazer rodar bem no desktop de uma distribuição específica, com capricho especial em determinada classe de hardware gráfico, são passos em direção a este fim.

    E ela não dá muitos detalhes comerciais que interessariam aos usuários de Linux no desktop porque não são eles os clientes que a interessam. Atendê-los é apenas um estágio que pode validar o plano.

    Porfírio (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 2:48 pm

    Talvez a experiência com a MS tenha mostrado que pode ser uma vantagem produzir para uma plataforma livre das invenções e desmandos de empresas que mantém os sistemas operacionais proprietários.

    No caso do Linux, se as distros mais populares se tornarem inconvenientes (improvável), bastará que a Valve lance a sua própria distribuição otimizada e problema resolvido.

    Em resumo, talvez tenham percebido que chocar seus ovos no ninho de outros pássaros (pra quem não entendeu a analogia: basear excessivamente seu negócio em cima de premissas a respeito do produto dos outros) pode não ser a melhor ideia.

    Rodrigo Pinheiro Matias (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 2:49 pm

    @augustocc acho que foi perfeito o seu comentário. Uma vez fui na palestra de um cara e ele disse “as vezes precisamos ver no lixo dos outros uma fonte de riqueza que ainda não descobrimos” talvez seja isto que a Valve tenha visto.

    Sem falar que quando a engenharia e arquitetura de software é muito melhor vc optar por um padrão totalmente aberto “sem pontos escuros” OpenGL do que apostar em um padrão fechado DirectX ou XNA.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 4:10 pm

    @Augusto, agora entendo… Espero que o futuro seja cheio de “batalha de titãs” em termos de empresas investindo no Linux, mesmo que o Linux no desktop como conhecemos hoje não seja em si o objetivo.

    ps: quando escrevi dawvik acima, deveria ter escrito dalvik :-)

    ikk (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 4:57 pm

    Esses dias fui relembrado de um problema do Linux que eu esperava que já estivesse bem resolvido, mas não está: software de terceiros com instalador “por fora” do gerenciador de pacotes.

    O problema? Um Humble Bundle do primeiro semestre de 2011, que instalava e rodava muito bem no Ubuntu da época exige mil malabarismos com bibliotecas no Ubuntu deste ano. Sério, assim não dá. Passa 1 ano e meio e fica tudo incompatível?

    Bom, a Valve tendo o Steam com suas tradicionais atualizações automáticas poderá evitar o problema, mas ainda me incomoda que, se não houver uma alma caridosa para empacotar um programa, o usuário cai no inferno das dependências de bibliotecas e das múltiplas versões dessas libs…

    E eu que xingava a Microsoft porque jogos de DOS não rodavam muito bem no XP…

    Fausto (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 5:10 pm

    @Leandro Santiago

    Você está confundindo um pouco as plataformas.

    Mesmo que os títulos sejam os mesmos, a versão para Android é uma versão móvel, bem mais simples (vide preço) do que a do PC.

    Aliado ao fato do Linux desktop ter baixa adoção, ninguém quer gastar tempo e dinheiro sem ter certeza de retorno.

    Porfírio (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 5:23 pm

    “software de terceiros com instalador “por fora” do gerenciador de pacotes..

    Sim, vc realmente sabe a fonte do problema.

    Pra fazer um comparativo com o Windows, é como se vc copiasse um executável e suas dependências manualmente para seus devidos lugares, sem instalador. Tem tudo pra dar errado.

    Não é que seu jogo tenha se tornado incompatível entre versões. Se fosse o caso, vc teria que recompilar o aplicativo, o que não foi o caso, certo?

    A questão é que pacotes/scripts de instalação existem porque eles realmente poupam muito trabalho e fazem sua parte para evitar inconsistências.

    Agora, só uma pequena coisinha que vc talvez tenha se esquecido: somos uma comunidade baseada em colaboração. Quem trabalha por nós somos nós mesmos, antes de mais nada. Já que vc resolveu o seu problema, porque vc mesmo não vira a “alma caridosa” de alguém e não monta o pacote em questão, contribuindo de volta?

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 5:43 pm

    @Fausto, provavelmente são jogos diferentes, mas devem possuir uma quantidade de “artefatos” em comum bem grande (texturas, código em si) relativamente grande. Se os desevvolvedores destes jogos não faltaram às aulas de engenharia de software, eles reaproveitam muito código entre as plataformas.

    E discordo que as versões dos games pra android sejam assim tão mais simples que as versões para PC. Talvez sejam em história, quantidade de mapas, requisitos de hardware, etc., mas não são tão diferentes em termos de qualidade nos gráficos.

    Por exemplo (ativado “achômetro”), ambos iphone e android suportam o uso de C (e uma pitadinha de assembly), OpenGL, SDL, etc. pra desenvolvimento nativo. Como ambos são sistemas Unix, o mecanismo de comunicação com o SO não deve ser muito distinto entre eles. Isso deve (estou supondo, nunca desenvolvi para tais plataformas) permitir que vários componentes sejam reusados. Imagino que o que haja de diferente entre eles sejam coisas relacionadas à interação com o usuário (touch, teclas físicas, teclado virtual, sensores) e comunicação com outros subsistemas, tais como acelerômetro, GPS, backend gráfico, etc.

    Não imagino que as empresas mantenham bases de código totalmente distintas pra cada plataforma em que um game roda. Há exceções, claro, como games com versão nativa e versões web, tais como Angry Birds, mas duvido que sejam regra.

    Assim não imagino que um android seja muito diferente de um Linux Desktop, portanto não imagino que o esforço em manter um game pra Windows Phone e Android seja menor do que manter um pra android e linux.

    Por isso concordo com vc de que o problema maior seja mesmo o custo-benefício em se ter uma versão pra Linux desktop. Por isso imagino que, caso a ideia da Steam fizer sucesso e o Linux der retorno financeiro à ela, não demorará muito a começarem a aparecerem ports de jogos pra android para Linux desktop.

    Léo (usuário não registrado) em 20/08/2012 às 5:47 pm

    Eu não acredito que a Valve esteja nessa sozinha. Apesar de não anunciar, acredito que tenha fechado algumas parcerias.
    O Unity 3d 4 por exemplo vai ter como publicar para Linux. Coincidência?
    http://unity3d.com/unity/4/faq#linux

Este post é antigo (2012-08-20) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.