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Usuários do Ubuntu 13.04 poderão comprar software e música direto do Dash

Dando continuidade à tendência percebida desde versões anteriores, a Canonical pretende oferecer aos usuários do Ubuntu 13.04 a possibilidade de comprar música ou software diretamente a partir do Dash, sem ter de abrir outro aplicativo ou navegador, e pagando instantaneamente via Ubuntu Ine.

Esta e outras novidades previstas, incluindo considerações sobre o ponto de vista da empresa a respeito das implicações e alternativas relacionadas à privacidade dos usuários, podem ser encontradas no post recente publicado no blog da Canonical. (via blog.canonical.com – “Searching in the Dash in Ubuntu 13.04 « Canonical Blog”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-12-10

Comentários dos leitores

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    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 11:22 am

    Não é só ter o sistema de compras, é preciso ter CONTEÚDO a disposição como o iTUNES tem.

    Estou cético quanto a essa forma de lucratividade da Canonical.

    Quanto aos softwares, tenho mais esperança que isso atraia mais softwares, brindando-nos com mais opções, mas é uma faca de dois gumes, pois, no futuro, um sistema cujo kernel é open source está entalado de softwares proprietários rodando em cima desse. Afinal, quem vai ganhar, o Ubuntu ou o open source?

    Marcos (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 11:49 am

    ” Afinal, quem vai ganhar, o Ubuntu ou o open source?”

    Já ouviu falar em ganha-ganha? Por que acha que pra alguém ganhar, necessariamente outro tem que perder?

    Nem ganha o Ubuntu e tampouco o open source. Só quem ganha é a empresa Canonical. Na verdade, o movimento do software livre mais perde do que ganha com tudo isso. Não digo com a funcionalidade em si, mas sim com a imposição da mesma ao usuário, digna das atitudes mais sórdidas da Microsoft.
    Canonical está transformando o Ubuntu em um carrinho de compras. Ubuntu está se tornando um centro de compras. Em vez de abordar as questões levantadas por Stallman e do EFF, a Canonical está agora empurrando para fazer o Ubuntu um carrinho de compras.

    Patola (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 12:16 pm

    Se o carrinho de compras fosse restrito a só comprar software livre — pois “livre” não significa grátis — estaria bom pra você, Lex?

    Por que essa birra toda com comprar coisas pelo computador. A gente compra pelo navegador. E daí que vai poder comprar pelo dash?

    Rodrigo Zimmermann (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 12:28 pm

    E que venha o “carrinho de compras”. Pelo menos uma empresa abriu os olhos e viu que é necessário oferecer conteúdo para o sistema operacional, e não apenas “interface gráfica bonitinha”.

    Quem não quiser, basta instalar alguma outra distribuição do Linux e ficar com a “interface gráfica bonitinha”, porém sem conteúdo. De que adianta ter um ambiente gráfico excelente, rodeado de efeitos e recursos e não possuir programas para os usuários rodarem nele?

    Aliás, a Central de Programas do Ubuntu é repleta de software opensource. Qual o problema de um software não-livre ser rodado no Linux? Talvez o maior problema sejam as birras da comunidade Linux.

    Linux é apenas um kernel, eu posso criar um sistema operacional usando este kernel, porém todo o restante poderá ser proprietário. No entanto, a Canonical desenvolve em código aberto.

    Todos os programas e recursos da Canonical poderiam ser proprietários, mas são opensources. Unity, indicator-apps, sistema de mensagens, a Central de Programas, o Ubuntu One, etc. A Canonical faz software livre, a diferença é que ela dá opção ao usuário: conteúdo.

    Como eu disse acima, minha birra não é com a funcionalidade em sim, mas com sua imposição ao usuário. Isso vai contra a ideologia do software livre.
    Guardem suas opiniões até verem várias outras empresas entulhando seu Dash de propagandas como perfeitos SPAMS.
    Como estão falando por aí, em breve a Canonical vende o Ubuntu para a Amazon e este se chamará AmazonOS. rsrrs

    Quanto aos programas e “conteúdos” gerados pela Canonical, 99,99% são oriundos do Projeto Debian, caso você não saiba, @Rodrigo Zimmermann.

    Geremias Tunn (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 1:54 pm

    @Lex ninguem está imposndo nada, não quer compras e pesquisas externas na klente, vai no settings e desliga. Fim. E vale rever o que Rodrigo falou sobre conteudo. Dica: ele não falou em software.

    Jorge Reis (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 2:32 pm

    Eu não gostaria de comprar softwares pelo dash, prefiro comprar dentro de algo como a central de programas ou direto de uma loja. Desta forma, poderia evitar compras acidentais (clicar sem querer em um software no dash e ter que pagar por ele sem ter tido a intenção de compra). Por isso prefiro que a compra de software e/ou conteúdo seja isolado do dash.

    Eu gostaria que na central de programas somente estivessem disponíveis softwares livres (não vejo problema em ser software pago ou gratuito). Talvez criar uma opção para somente exibir software livre seria interessante.

    Marcos (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 4:22 pm

    “Não digo com a funcionalidade em si, mas sim com a imposição da mesma ao usuário, digna das atitudes mais sórdidas da Microsoft.”

    E o que ela está impondo que não tem jeito de você desinstalar ou desabilitar? Se for assim, a Mandriva impõe o KDE e o MCC, a RH impõe o Gnome e o FF e o Debian impõe o synaptic.

    O software é livre, cada um pode implementar o que quiser, desabilitar, remover ou até mesmo modificar o código fonte de qualquer software da Canonical, da mesma forma que as outras empresas.

    “Canonical está transformando o Ubuntu em um carrinho de compras. ”
    Não está transformando, está colocando essa funcionalidade. Qual o problema? É uma facilidade pra quem faz compras no computador (um amplo mercado) eu uma forma da empresa ganhar dinheiro sem cobrar pelo software.

    Prefiro que seja assim do que virar mais uma distro que se diferencia das outras apenas pelo papel de parede e tema, como tantas por aí.

    linuxer (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 9:25 pm

    Não sei porque ficar discutindo isso. O ubuntu é apenas UMA das centenas de distribuições linux disponíveis.

    A minha opinião pessoal é que aos poucos ele está virando uma espécie de Android, um sistema operacional gratuito, voltado para newbies, open source por pragmatismo e não por filosofia e destinado a ser uma ferramenta para coletar e vender informações dos usuários a empresas anunciantes e/ou parceiras.

    Outras distribuições possuem muito mais opções de configurabilidade, escolha de interfaces gráficas e facilidade de instalação e configuração equivalentes ou mesmo superiores ao ubuntu.

    erebor (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 10:30 pm

    Muita gente aí dizendo “não concorda? Então procura outra distro”.

    Pois é, é exatamente isto que muita gente já anda fazendo. Lembram do MEPIS, do PCLinuxOS, do Mandrake (Mandriva)? Todos eles já foram campeões de utilização. E hoje?

    A continuar assim, não dou mais dois anos pro Ubuntu ser apenas “uma lembrança nos olhos da morena”, como diz aquela música.

    Muita, mas muita gente mesmo por esse mundo afora, ainda possui princípios éticos em relação ao SL, princípios que de que não querem abrir mão. Assim, elas, sem alarde, sem discussões em fórums ou sites de Linux, vão simplesmente, silenciosamente, abandonando distros que a seu ver, independentemente de argumentos contrários, têm traído a filosofia do SL.

    É o que está acontecendo com o Ubuntu.

    Quem viver, verá.

    K (Original) (usuário não registrado) em 10/12/2012 às 11:05 pm

    Computador sem conteúdo sem programas não serve pra muita coisa.

    E tem uns patet@s falando, a minja distro é a melhor. O meu KDE é o melhor, o meu GNoMe é o melhor, o meu Unity é o melhor (o que é verdade :P) mas o que adianta sem conteúdo.

    Acorda gente ;)

    K (ORIGINAL) (usuário não registrado) em 11/12/2012 às 7:00 am

    A coisa é Simples, já viu alguém atacar pedra em arvore que não da fruto ?

    o Ubuntu é sucesso que está conseguindo muitas parcerias e isso incomoda muita gente.

    O Ubuntu é a melhor distro que já existiu. “fato”

    Marcos (usuário não registrado) em 11/12/2012 às 7:40 am

    @erebor, pelo contrário. O número de usuários Ubuntu vem crescendo, acompanhado de uma receita maior, que gera mais investimentos e entrando em um ciclo virtuoso.

    Enquanto ele estiver atraindo mais usuários que perdendo, vai continuar sendo a referência Linux para usuários comuns. E se for a turma do mimimi, a Canonical sai até ganhando.

    linuxer (usuário não registrado) em 11/12/2012 às 8:28 pm

    Qualquer dia desses o instalador do ubuntu vai ter pedir o número do cartão de crédito para “deixar armazenado no sistema para permitir compras online na loja ubuntu e na amazon de maneira mais fácil”…

    Carlinhos (usuário não registrado) em 11/12/2012 às 9:24 pm

    O grande problema desses recursos de compras do Ubuntu é que só de você digitar qualquer coisa no dash, o texto que você digitou é enviado aos servidores da Canonical. Os usuários podem sim sentir sua privacidade ferida com isso pois, por mais que a Canonical prometa que cuide bem desses dados, utilize um proxy SSL para as buscas, etc. existem cuidados que eles podem não ter tomado que levem a um leak involuntário de informações, isso sem contar que nada garante que não possa existir alguém mal intencionado dentro da própria Canonical.

    Tudo bem, o Chrome também faz isso por padrão para mostrar sugestões de pesquisa, mas ele é um navegador, não um SO, e a Google já é conhecida e criticada pelo pessoal mais “zeloso por privacidade”. O Ubuntu é um sistema operacional e está meio que cruzando a linha com esse recurso, fazendo algo que nenhum outro SO faz em termos de prejuízo a privacidade, e ganhando má publicidade com isso.

    Se eles tivessem colocado uma checkbox na instalação perguntando se o usuário concorda, teriam evitado isso. Poxa, eles colocam um checkbox para instalar ou não o Fluendo MP3, que tem uma licença livre (MIT), só por causa da questão das patentes (cujos royalties inclusive já vem pagos). Por que não podem colocar um checkbox para o negócio das lojas no dash?

    aleph (usuário não registrado) em 11/12/2012 às 10:39 pm

    Como é bom viver para ver essas discussões… Lembro que lá pelos anos 90, quando a internet servia basicamente para entrar em universidades e museus, já tinha gente se lamentando de que no futuro ela se tornaria um verdadeiro “mercado”, cheio de coisas para comprar e vender… Muitas dessas pessoas, inclusive, se lembravam com saudade dos tempos virtuosos do passado, em que a internet não tinha sequer os navegadores gráficos, e que tudo eram palavrinhas brilhando numa linda tela preta!…

    O que acontece hoje é o que o fundador da SUN disse no século passado: a internet está invadindo o desktop. Se a internet é hoje (também) um imenso shopping, o desktop logo logo assim o será.

    E quem viver…

    verá! :P

    aleph (usuário não registrado) em 11/12/2012 às 10:44 pm

    Ah sim! Gostaria que alguém citasse um único país em que tenha existido liberdade sem comércio minimamente livre.

    A liberdade que temos hoje, gente, nasceu justamente da possibilidade de livremente comprar e vender coisas. Por isso que muita gente até confunde liberdade com a possibilidade de se escolher coisas.

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