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“Não temos qualquer interesse”: Shuttleworth diz o que pensa sobre o desenvolvimento do kernel Linux

A polêmica sobre o tamanho da contribuição ao kernel Linux efetuada pela Canonical, empresa responsável pela manutenção da bem-sucedida distribuição Ubuntu, é reavivada ciclicamente pelos seus detratores. Dessa vez, no entanto, recebeu uma resposta direta do principal representante do projeto sobre a ausência de interesse nos fundamentos centrais do kernel Linux.

Tão direta que mereceu o espaço da minha coluna desta semana no TechTudo, que termina com uma referência a uma fábula clássica. Separei um trecho:

Via techtudo.com.br:

(…) Nesta matéria do The Inquirer, publicada anteontem, o fundador da empresa e do Ubuntu, Mark Shuttleworth, é citado respondendo o que pensa a respeito. Esteja ele certo ou errado, vou reproduzir o trecho central de suas declarações:

“É absolutamente verdade que não temos qualquer interesse nos fundamentos centrais do kernel Linux, nenhum mesmo. O kernel Linux já era um sucesso antes de o Ubuntu ser fundado, o que estava faltando naquele momento era o comprometimento com a experiência do usuário, a qualidade da integração que o Ubuntu essencialmente trouxe. Eu não acho que qualquer pessoa que pense nisso a sério diria que a enorme quantidade de trabalho que fazemos não é uma contribuição.”

Ele também disse que, na própria comunidade de desenvolvedores do kernel Linux, basta ir a uma conferência para perceber que 70% deles usam o Ubuntu em seus computadores para desenvolver o kernel. E fazem isso porque (…)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-04-20

Comentários dos leitores

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    Nyappy! (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 3:45 pm

    Totalmente correto, a Red Hat tem que entender que se ela ajuda muito no kernel, não é necessário outras empresas fazerem o mesmo, a Red Hat faz isso porque PRECISA fazer, não se trata de altruísmo e a Canonical não vê motivos para fazer o mesmo.

    Acho que está havendo uma perigosa inversão de valores aqui, a Red Hat critica a Canonical por causa do seu alegado altruísmo de contribuir muito, o que sabemos que não é verdade.

    Filipe (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 3:48 pm

    Esse é um assunto polêmico mas não é só no kernel. É no kernel, gnome, etc… Particularmente não concordo com essa postura da canonical.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 3:54 pm

    É impressão minha ou estão tentando criar flame e distorcer a declaração do Shuttleworth?

    Nyappy! (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 3:57 pm

    @Filipe
    A questão do GNOME é bem complexa, a Canonical ajudou quanto pode, mas o Mark não estava disposto a entrar em um arranjo burocrático na fundação e deu no que deu, eles rejeitaram quase todas as contribuições da Canonical, além de ter havido algum lobby para que as contribuições não serem aceitas.

    Me desculpe, contribuição deveria ser contribuição e ninguém deveria ser criticado porque as contribuições enviadas não foram aceitas.

    Márcio Carneiro (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 4:03 pm

    Ai, essa deve ter doido na boca do estomago de muito usuário “true” de Linux.

    Mas ele está certo, o Ubuntu foi criado para suprir uma área que era ignorada pelos usuários “true” e as empresas clássicas de linux, já que suas soluções eram voltadas para servidores e não usuários.

    Eduardo Veiga (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 4:33 pm

    concordo TOTALMENTE
    sou usuario Debian mas defendo o ubuntu quando surgem esses assuntos
    o ubuntu esta empenhado em construir uma distro fácil de usar para usuarios finais. e tem feito isto mt bem.

    joaocep (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 4:36 pm

    Sinceramente jamais simpatizei com a Cononical pelo simples fato de ser o Debian “Colorido” e que se fosse para montar uma empresa, usando TODOS os pacotes do Debian – Que contribuisse de volta com alguma coisa, não com “papel de parede”.

    A Canonical levou o Linux a Usuários comuns, mas quão impactante foi isso ??? conheço uma parcela enorme de usuários “Linux-Menu-do-Pézinho” ( iniciar do Gnome ) isso é agregar experiência ao usuário ???? Se fosse assim – o Kurumin agregava também com os ícones mágicos.

    Eu sou muito crítico quanto a uma BOA distribuição como Debian (Óbvio), Red Hat, Fedora – Se é para haver um laboratŕoio que seja declarado Laboratório como o Fedora é.

    A Canonical veio – abocanhou tudo pronto – meteu umas firulas e largou p/ galera que acha o máximo se auto-intitular Linux User #.

    Os mesmos que defendem a Canonical nesse momento agradecem um “boot” mais rápido no Desktop, considero Eu que isso não tem relevância nenhuma em um Servidor – Graça as Linhas de código do Kernel que a RH desenvolveu (a anos) que o Ubuntu roda assim, estável e graças a todo o trabalho do pessoal do Debian que o Debian Colorido ficou famoso.

    Isso é uma declaração minha – não uma opinião em modo geral.

    D Radicchi (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 4:44 pm

    Nada contra a decisão estratégica da Canonical. Até acho que o mercado que eles visam tem um excelente potencial de ganhos e espaço para consolidação de domínio. A única implicação que vejo é a fragilização do Ubuntu Server como unidade de negócio.

    ubuntuholic (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 4:45 pm

    Linux no desktop é um zero à esquerda, mas a Canonical tenta levar(ano do Linux?) o sistema (claro que em servidor é outra conversa).Tenho orgulho em ser um usuário GNU/Linux Ubuntu, mas os colegas continuam atirando flechas uns nos outros e a MS dominando + de 90% o mercado…
    Clap, clap, clap.

    Luis Knob (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 4:47 pm

    @joaocep, faz pelo menos um ano que o Ubuntu tem um conjunto de aplicativos padrões totalmente diferente do Debian… não é por que os pacotes são .deb que o sistema é igual…

    Porfírio (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 5:07 pm

    Ok, o Mark não considera correto tentar consertar o que já está funcionando a décadas ou enviar alterações que não tem motivos pra fazer.

    Concordo.

    E daí, qual o flame agora?

    Isso já encheu a paciência, deixem o Ubuntu em paz…

    Manoel Pinho (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 5:09 pm

    Eu só acho que o conceito de usabilidade e facilidade é muito relativo. Como uso linux há muito tempo, me lembro muito bem quando o próprio Red Hat Linux na época foi apresentado como “mais amigável e mais fácil” do que outras distribuições linux existentes na época como o Slackware p.ex.

    Depois, vi também o Mandrake Linux ser apresentado como uma distribuição mais “amigável e fácil” do que o Red Hat Linux (ela foi derivada justamente dele tentando apresentar-se como uma alternativa mais adaptada ao desktop).

    Um pouco mais tarde surgiu o knoppix e toda uma geração de distribuições derivadas dele (e do debian por tabela), como o brasileiro kurumin, que traziam a praticidade de uso como live CD e scripts de configuração dos principais hardwares e programas para uso em desktops.

    O ubuntu surgiu mais tarde ainda e portanto, na minha opinião, não foi pioneiro e nem inédito nessa busca por uma maior “facilidade” ou usabilidade. Eu acho que o marketing da Canonical exagera ao tentar se colocar como a única ou a primeira distribuição a buscar uma maior facilidade para o usuário final. Não é a primeira nem a única nem entre as distribuições derivadas do debian.

    A Canonical tem seus méritos sim, assim como a distribuição ubuntu, mas também, como todas, também precisa ser criticada e seus defeitos e deficiências apontados.

    Na minha modesta opinião, os rumos recentes do ubuntu na questão de imposição de um ambiente gráfico muito diferente e controverso (o unity) mostram que usabilidade é muito relativa e que nem sempre uma empresa acha que o “cliente tem sempre razão” e que não vai empurrar uma “tendência” por algum interesse comercial próprio.

    A Red Hat realmente faz e precisa fazer muito mais contribuições ao kernel por causa de seus negócios com servidores, virtualização e outras áreas típicas de servidores, seu principal negócio, mas ao mesmo tempo também contribui com tecnologias como o pulseaudio, X.org, systemd e outras tecnologias que também tem muita relação com o uso de linux em desktops. Querendo ou não admitir, a Red Hat contribui muito mais com o sistema Gnu/Linux como um todo do que a Canonical ou qualquer outra empresa com negócios de software livre.

    Cromm (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 5:10 pm

    @joaocep

    Para que tanto ódio no seu coração? Paz e amor, cara!

    O maior medo dos usuários mais “hardcore” é que a Canonical consiga fazer do Linux um produto da moda, assim como a Apple fez com o BSD. Querem que continue sendo um SO de nicho.

    Porfírio (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 5:29 pm

    Contribuição é contribuição. Cada um dá as contribuições que pode, que quer e nas quais está interessado.

    A comunidade vai passar a funcionar como deveria, e apenas como deveria, assim que cada um cuidar do seu próprio projeto e deixar o vizinho cuidar do projeto dele.

    ubuntuholic (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 5:37 pm

    …isso tudo logo agora, que estamos entrando na era pós-pc e o Linux(kernel) pulou à frente da MS, com o Android…

    Andréia (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 5:38 pm

    A Canonical só quer um kernel para seu ambiente gráfico.
    Não está dando a mínima para o Linux ou a comunidade.
    Podem esperar, logo eles anunciam que estão migrando para o BSD.

    Nyappy! (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 5:40 pm

    @Andréia

    Aham, sai de um kernel carente de drivers e vai para um que NÃO TEM drivers, além de jogar fora o trabalhão que ela teve nos ARM.

    Seria uma jogada de jênio.

    joaocep (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 5:43 pm

    @Andréia

    Debian-NetBSD ;)

    Só que ainda é muito crú.

    Andréia (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 5:52 pm

    @joaocep @Nyappy!
    A Debian tem seus projetos não Linux.

    O dia que a Canonical se encher da comunidade dos Xatux ela apois um desses projetos e muda de vez.

    http://www.debian.org/ports/netbsd/
    http://www.debian.org/ports/kfreebsd-gnu/
    http://www.debian.org/ports/hurd/

    joaocep (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 6:00 pm

    @Andréia

    O Hurd é a menina dos Olhos do Stallman – Eu duvido que usem ;)

    Os outros são prováveis.

    Sobre os Xatux — Só reclama quem enxerga.

    Andréia (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 6:17 pm

    [Stallman]
    “Não mexam no meu Hurd”
    KKKKKKK

    Vinícius (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 6:21 pm

    Vocês tem muito tempo livre pra discutir. Open Source é assim, cada um contribui com o que é mais interessante pra ele e é isso que permite o Linux ser tão grande. Cada empresa pega os pedaços que lhe interessam e trabalha neles, juntando tudo que todos fazem, todos ganham.

    Márcio Carneiro (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 6:39 pm

    Ou só reclama quem não entende. Nem a proposta do Ubuntu e nem que existe um mundo maior de usuários que os usuários “true”.

    bill (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 6:41 pm

    @joaocep
    A canocial simplesmente pegou a distro mais bem estruturada na ÉPOCA e usou como fundação. Assim como a grande maioria hoje em dia uso o ubuntu como base.
    O que foi uma ideia MARAVILHOSA ja que “quase” padronizou o .deb como sistema de pacote principal do linux, fora algumas exceções.

    Dizer que o ubuntu é o “debian com papel de parede” é no mínimo muita falta de noção. To encarando sua afirmação como trolagem pura e simples.
    É a mesma coisa de chamar o linux mint de “ubuntu com codecs” que isso amigo, que absurdo.
    Se não pode se embasar no codigo pra fazer algo melhor, pra que ser codigo aberto entao? Só Pra ficar uma meia duzia de fan-boys de mimimi dizendo que “copiaram” codigo?

    Ta na hora de acabar com a fragmentação da mao de obra. Se for pra criar algo melhor é altamente saudavel se embasar em outras distros, não vejo problema algum.

    Marcos (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 7:07 pm

    Se essa turma usasse toda a energia que gastam detratando distribuição x e y e revertessem em contribuições com o Linux, já teríamos superado a barreira do 1% faz anos.

    Tiago (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 7:29 pm

    @Manoel Pinto, usabilidade é uma ciência, não é questão de gosto. Uma dificuldade que eu tenho no mundo da TI quando toco nesse assunto, é enfiar na cabeça das pessoas que não é porque vc gosta é que o problema não existe. Vc simplesmente se acostumou aos problemas. Vou dar um exemplo: dentres os erros conceituais do Unity, a barra de menus que hora é uma coisa e hora é outra é trágico. Mas não é porque vc gosta que o problema deixou de existir. E para isso, existe pás de estudos científicos.

    Usabilidade é um assunto muito vasto, muito sério e muito complicado. E quando for falar de usabilidade, vc precisa abstrair as suas preferencias pessoais. Da mesma forma quando se discute sobre popularização do Linux deve abstrair suas preferencias técnicas. Isso não é fácil.

    Stauffen (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 8:25 pm

    Eu não vejo problema nisso. O Ubuntu foi o primeiro Linux que eu usei que ao plugar um pendrive ele o detectava automaticamente sem você precisar fazer mais nada, algo muito mais prático que ficar descobrindo qual era o dispositivo e depois usar o comando mount para monta-lo no /mnt (O Kurumin, saudoso, você tinha de usar um botão no painel de controle para fazer isso e outras distros eram na base “se vira ai”)

    O que adianta melhorias no Kernel se usuários básicos não vão conseguir usá-las???

    É claro que tudo não são flores. Mudaram o excelente Gnome 2.x pelo desconhecido e pobre Unity. Mas a Canonical quer poder controlar melhor o ambiente gráfico e isso não estava sendo possível por causa da maneira que o Gnome é desenvolvido, maneira esta que eu pessoalmente não gosto também.

    O problema é sempre esse: Não falta gente pra criticar mas para ajudar….

    Proteus (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 8:33 pm

    caraca….essa turma briga mesmo hein??? Por isso que INFELIZMENTE o linux não decola e não vai decolar, pois são seus usuários (pra tudo existe exceção) que jogam pedra no próprio sistema e isso principalmente quando aparece alguém ou alguma empresa querendo melhorar a usabilidade. visitem fórums da Maçã e do Janelas para ver a difença. Agora podem lançar suas pedra em mim, falei e ta falado.
    Repito as palavras do nosso amigo @Marcos:

    “Se essa turma usasse toda a energia que gastam detratando distribuição x e y e revertessem em contribuições com o Linux, já teríamos superado a barreira do 1% faz anos.”

    Revisão de Aposentadoria (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 8:57 pm

    Linux >>> Windows forever alone

    Aderbal (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 9:14 pm

    @joaocep

    Voce citou um ponto interessante falando sobre o que o Ubuntu faz com os pacotes do Debian. Queria saber da sua opiniao do que o CentOS/ScientificLinux/Puias fazem com os pacotes do Red Hat.

    Cleber Borges (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 9:20 pm

    Infelizmente, como não poderia deixar de ser, também no universo do open source há as rasteiras. O que está acontecendo já era de se esperar, fenômeno parecido com o que já se passa tecido social: os semelhantes, diante de uma possibilidade pequena de ascensão, começam a se degladiar para chegar lá. É uma pena que o sucesso crescente da Canonical incomode tanto outras empresas. Há espaço para todos trabalharem e ganharem (muito) dinheiro sem ter de criar esse tipo de relação. Mas o ser humano não aprende com a sua História; ele não se furta da possibilidade, assim que pode, de ser mesquinho, invejoso e destrutivo. A quantidade imensa de distribuições Linux deveria elevá-la a um patamar de acesso muito maior do que vemos hoje. Mas por que não é assim? Porque a suposta “liberdade” de criar inúmeras distros fragmenta a ideia em pequenos cacos espalhados por aí, não sendo capazes de fortalecer o próprio SO. Não quero dizer que a Canonical deveria reinar sozinha e absoluta. Só acho que, mediante a possibilidade de um sistema maduro, com suporte de longo prazo e servidores de qualidade, a Canonical começou a ocupar um lugar que estava completamente abandonado. E quer queira quer não, Shuttleworth está sendo bastante competente, competitivo e sagaz nos negócios. Honestamente falando, não me interessa usar uma distribuição “fundo de quintal” sem qualquer suporte sério e organizado, sobretudo se for para minha empresa. A liberdade de fuçar no sistema é um assunto. Fazer negócio com isso, ser eficiente, lucrativo e perspicaz, é outro. Uso Ubuntu porque percebi que há uma empresa garantindo, com mão de ferro, o seu desenvolvimento. Ao meu ver, leigo da área de TI, há um certo oba-oba em muito sentido no universo do SO livre. Paradigma que a Canonical rompeu, sendo capaz de se inscrever, sorrateira, na História da computação

    arthas_dk (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 9:22 pm

    É o que sempre acontece:

    HATERS: mais do mesmo.

    Quem não viu o trabalho do ubuntu inicialmente com o upstart (systemd não existia), integração kerberos/gssapi, inclusão de softwares de nuvem para as empresas dentre as demais coisas, realmente não sabe do que está falando.

    Um outro ponto é o de que a Canonical está investindo em pesquisa de interfaces e quem está se beneficiando (o código está disponível, basta fazer o push e trabalhar) são os usuários determinados a utilizar linux.

    No final, a Canonical continua tendo sua participação na parte de Desktops, Debian continua a ser muito utilizada como uma distribuição para servidores e a RedHat continua fechando seus contratos, não somente através de suporte direto, mas como parte de Appliances e Storages, principalmente quando você fala de NetApp.

    Os esforços de cada empresa estão sendo, de fato, aproveitado no ambiente GNU/Linux. Isso sem dizer inúmeras outras empresas que também contribui (Visibilidade também é algo necessário afinal).

    ——————-
    OBS:

    def be_off_with_heads():
    print (“”"
    Se eu pudesse dizer algo aos haters (sejam eles de bsd, ubuntu, redhat, gnulinux, win32): Amaldiçoem o seu deus e morram. uhauhuahuauhau”"”
    )

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 10:03 pm

    A velha bobagem de “se não discutissem, tudo seria lindo” agora anda com roupagem nova:

    “Ó, BSD resolverá tudo”

    henry (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 11:20 pm

    Se você estender esta discussão ao nivel celular, não se sentiria muito confortável com as mitocondrias se metendo a fazer o trabalho dos ribossomos e nem o complexo de golgi se metendo a besta com os lisossomos.
    Cada um é bom em alguma coisa e tem um FOCO e uma MISSAO. A missão da canonical é fazer linux para humanos. E o foco dela é no usuário.

    Caso queiram que um tudo faça de tudo, estariam sendo incoerentes ao querer comprar um carro ao invés de construi-lo, forjando peça por peça. Você delega a tarefa para um especialista em carros, enquanto você, arquiteto, se preocupa com outras coisas. Você, ainda, arquiteto, não se preocuparia em fazer o seu proprio aço, nem em fazer o seu próprio cimento, quiçá o seu azulejo. Você pega o que já tem pronto no mercado, feito pelos melhores profissionais, pagos ou gratuitos, qdo conseguir, e faz o seu trabalho. A vida é assim, e a liberdade segue este princípio, eu sou livre para me dedicar no que eu quiser, e as pessoas são livres para escolherem o melhor, seja o meu trabalho ou não.

    Se mesmo ainda assim quiser fazer tudo, fatalmente em minha singela opinião terá o mesmo “fail-design” do pato, que voa, anda e nada, mas não faz nenhuma dessas coisas direito. Ou então, passando para o cerne do assunto, querer que um programador assembly “manje” de proporções e aspectos de cores e usabilidade para aplicações web.

    Foco é a questão.
    Mimimi é o prazer.

    André Luiz (usuário não registrado) em 20/04/2012 às 11:25 pm

    Muitos falam em ubuntu/BSD. Mas alguém conhece o FreeBSD? Mais especificamente o PC-BSD? E rodando o kde 4.7!

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