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Mozilla concretiza sua meia-volta e inclui suporte ao codec H.264 no Firefox para Android

A batalha da tag <video> do HTML5 começou no finalzinho da década passada, polarizada desde o princípio entre os defensores do formato profundamente patenteado H.264/MPEG4 e seus detratores, que preferiam formatos como o Ogg Theora e (posteriormente) o WebM.

Na época bastante gente se manifestou, incluindo o Google (que providenciou o surgimento do WebM), a Mozilla que falava alto em oposição ao H.264, questionava a possibilidade de ele continuar relevante no futuro e o rejeitava em seus produtos, Steve Jobs defendendo a superioridade tecnológica do H.264 sobre o WebM e questionando a sua situação jurídica, e até a Canonical explicando por que constava entre os licenciados do H.264.

Torci bastante a favor do Theora na ocasião, e também pelo WebM. Tudo parecia ótimo: o Google apoiava, ia migrar todos os vídeos do Youtube, e quem não migrasse junto ficaria de fora.

Mas os anos passaram, pudemos acompanhar como foi o crescimento da adoção de cada um dos padrões, e em março noticiei que a Mozilla “agora percebeu que as circunstâncias mudaram bastante e algumas expectativas em relação à adoção do formato WebM e a promessas de outros participantes no mesmo mercado não se concretizaram, e pragmaticamente resolveu voltar atrás“.

Segundo Mitchell Baker, diretora da Mozilla, em declaração na ocasião, o suporte a H.264 é absolutamente necessário neste momento para competir no mundo mobile, rejeitá-lo tornaria impossível sobreviver à migração para as plataformas móveis.

E agora a decisão se transformou em realidade, ainda que apenas numa árvore de desenvolvimento: o suporte a H.264/AAC/MP3 na plataforma ARM Android já está presente na versão de desenvolvimento do Firefox que roda no Nexus S. (via bugzilla.mozilla.org – “782508 – Enable use of hardware H.264/AAC/MP3 decoders in Android libstagefright omx plugin”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-16

Comentários dos leitores

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    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 10:28 am

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaa… Que peninha!!!

    Marcos (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 12:03 pm

    E essa história de H.265 ter metade do tamanho dos H.264 =P

    JCCyC (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 12:55 pm

    Quando tempo pra meia-volta no NaCl?

    Porfírio (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 12:58 pm

    No Android isso nem é muito crítico. Se o navegador não consegue ler um formato ele pode/vai passar a bola para um outro aplicativo que o faça.

    Spif (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 1:02 pm

    Eu ia discutir o porque do Alan Taborda comemorar o uso de um codec, na “página mais procurada sobre software livre no Brasil”, mas após ler o mais recente blogpost dele, em que ele não Cosme configurar um teclado, eu não me surpreendo com mais nada.

    http://is.gd/Qb1rRoDa0pRA3le

    Spif (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 1:03 pm

    Codec proprietário.

    Spif (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 1:07 pm

    Damn you, autocorretor! Onde se lê Cosme, leia-se soube.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 1:56 pm

    Eu não comemorei uso de codec algum, muito pelo contrário.

    Kulost (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 3:23 pm

    O nome H.265 não existe (ainda).
    Acredito mais nesse:
    http://wiki.xiph.org/Daala
    https://xiph.org/daala/

    Porfírio (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 3:27 pm

    @Alan Tarboda, o problema não foi vc ter comemorado algo ou não. O problema aqui é vc ter sofrido bullying virtual e ter a sua competência questionada só porque alguém não concordou com vc.

    Até quando?

    Spif (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 4:28 pm

    Não, não.

    Se ele concordasse também seria alfinetado. Eu dou oportunidades iguais nesses casos. :)

    Porfírio (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 4:44 pm

    O propósito dos nossos comentários é alfinetar os outros leitores, @Spif?

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 4:56 pm

    @Spif:

    Eu ia discutir o porque do Alan Taborda comemorar o uso de um codec, na “página mais procurada sobre software livre no Brasil”, mas após ler o mais recente blogpost dele, em que ele não Cosme configurar um teclado, eu não me surpreendo com mais nada.

    Na época em que eu trabalhava com suporte ao usuário final, tive o mesmo problema ao configurar o teclado de um novo iMac. Resolvi através de um driver de teclado feito por estudantes da Unicamp (!)

    O que me impressiona neste caso é com o desleixo que a Apple do Brasil tinha (não sei se ainda tem) em relação ao layout. Uma coisa tão básica e a empresa deixa às traças.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 5:07 pm

    Não vi onde sofri bullying virtual, com relação a minha competência questionada, eu respondi todos os questionamentos que me fizeram.

    E ainda sobre aquele teclado daquele sistema operacional, tudo o que eu tinha a dizer está naquele post e nos comentários do mesmo.

    Tarcísio (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 5:10 pm

    Não adianta, quem manda é o mercado.

    Spif (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 10:18 pm

    Sério caras? Só ir em Preferências do Sistema, Idioma e Texto, Leiaute do Teclado e escolher EUA Internacional – PC.

    No big deal.

    Spif (usuário não registrado) em 17/08/2012 às 7:03 am

    Tércio, o layout é o US-INTL até hoje. Se você ligar qualquer teclado com esse layout, funciona de primeira.

    Como a Apple não fornece teclados abnt2 (até onde eu saiba), não existe layout com essa opção. O que você fez foi “baixar o drive” pra rodar o seu hardware que não suportado nativamente. :P

    Mas até aí você dizer que:

    Sobre a acentuação nas palavras, realmente não há como teclar acentos como costuma-se teclar em outros sistemas operacionais, e nem dá para alterar o layout do teclado, mas há teclas de atalho que geram acentos, como por exemplo, Option + C que gera um C cedilha e outras combinações envolvendo a tecla Option com outras letras que geram acentos e, em seguida, o usuário tecla a tecla desejada. Apesar de ser pouco prático, como ele já se acostumou a gerar acentos dessa forma, ele nem acha ruim.

    Sem falar nas outras barbaridades que são ditas no resto do “artigo”.

    Normalmente eu espero esse tipo de bobagem de um usuário de Windows, daqueles bem preso no mundinho de fazer tudo de um jeito só, não de um usuário de Linux, que é exposto a um mundo de opções diferentes.

    Usar o artigo pra apontar “incompetência”? Não. Aposto que na área dele ele é um profissional realizado.

    Usar para apontar que a pessoa não consegue realizar uma análise decente sobre tecnologia? Bom, basta ler o texto publicado aqui: http://is.gd/Qb1rRoDa0pRA3le

    Marcos (usuário não registrado) em 17/08/2012 às 8:54 am

    Ué, então a bambambam Apple não se preza nem a fornecer um teclado abnt2? E ainda falam do Google…

    Quanto ao codec, realmente é uma pena o padrão proprietário vencer, e até a Mozilla se ver forçada a ceder nesse caso.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 17/08/2012 às 9:29 am

    Mas até aí você dizer que:
    Sobre a acentuação nas palavras, realmente não há como teclar acentos como costuma-se teclar em outros sistemas operacionais, e nem dá para alterar o layout do teclado, mas há teclas de atalho que geram acentos, como por exemplo, Option + C que gera um C cedilha e outras combinações envolvendo a tecla Option com outras letras que geram acentos e, em seguida, o usuário tecla a tecla desejada. Apesar de ser pouco prático, como ele já se acostumou a gerar acentos dessa forma, ele nem acha ruim.
    Sem falar nas outras barbaridades que são ditas no resto do “artigo”.

    Isso foi o que o rapaz dono do Mac em questão me informou. Ele disse e eu escrevi, isso e outras considerações feitas por ele após ler meu post.

    Lauro César (usuário não registrado) em 17/08/2012 às 5:35 pm

    Sei não. Só sei que sofri um bocadinho pra fazer funcionar sem erros um teclado Microsoft ABNT2 em meu MacMini…rs Achei alguns tutoriais na internet, baixei alguns arquivos, coloquei na pasta de bibliotecas etc. E nada, continuava desconfigurado, finalmente achei um aplicativozinho que uma alma caridosa fez, baixei, rodei e problema solucionado. Qdo iniciei no mundo do Linux tive de configurar um teclado latino (paraguaio, argentino ou sei lá) em um notebook que comprei. Pesquisei um pouco, achei o arquivo que tinha de alterar (texto), mexi um pouco e personalizei do jeito que quis, foi bem mais fácil…rs

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