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Motorola confirma quais aparelhos de 2011 não receberão o Android atual, oferece abatimento na troca

Embora a Motorola tenha divulgado anteriormente que a maior parte de seus aparelhos lançados a partir de 2011 receberia atualização dela para o Android 4.1 Jelly Bean, já faz algum tempo que quem acreditou foi informado que a proposta mudou, e agora temos a confirmação dos 13 modelos do período que não receberão a versão corrente do sistema operacional mantido pela empresa que anunciou a aquisição da Motorola em 2011.

Para os usuários norte-americanos, a confirmação veio acompanhada dos detalhes de uma promoção especial: caso eles persistam em continuar comprando aparelhos da marca, terão direito a um abatimento de US$ 100 na troca por 6 modelos selecionados pela Motorola.

A lista dos 13 que vão ficar sem a atualização inclui nomes como Droid X2 e 3, Atrix 2 e 4G, Milestone X2 e 3 e mais.(via theverge.com – “Motorola confirms which phones won’t get Jelly Bean, will get $100 upgrade discount instead | The Verge”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-10-22

Comentários dos leitores

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    Fábio (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 2:47 pm

    E os pobres brasileiros, receberão um “pegadinha do malandro” de brinde?

    fpflug (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 3:10 pm

    “Bela” estratégia para fomentar a fidelidade dos clientes…

    Laponta Delapicula (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 3:15 pm

    Boa Moto(enr)rola … só que não …

    Perdeu clientes devido aos problemas, a má qualidade de suas assist. técnicas e agora mais uma vez retorna com a maxima do “não tem update” …

    Boa piada, agora perde mais …

    Nexus ai vou eu (começando a juntar as moedinhas em 3,2,1….)

    Walker (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 3:28 pm

    Já perdeu mais um aqui. Fiz questão de comprar um Nexus e vendi meu Atrix.

    Mario (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 3:37 pm

    salcifufuuuu yeah yeah!!!

    Spif (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 5:44 pm

    Olha só a Googlerola mostrando ao que veio: te dou 100 reais de desconto na compra do seu próximo celular desatualizado.

    RIDÍCULO.

    José Luís (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 8:01 pm

    Lamentável a atitude da motorola. Estava pensando em comprar um aparelho deles mas desisti. Falta de respeito com o consumidor.

    Laponta delapicula (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 8:12 pm

    Aparelho da motorola só se fosse pra por Cyanogenmod … e isso perdendo tv-out e o deskmode … oh wait, a googlerola já matou esse … hehehe

    encerraram o deskmode, encerraram o lapdock … quero só ver se dificultarem pra coisas do estilo do “ubuntu for android” …

    Marcos (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 6:43 am

    Vamos ver quando o Google começar a assumir as redeas se via mudar alguma coisa…

    Spif (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 6:55 am

    Marcos, o Google JÁ ASSUMIU. Já até começou a demitir:

    https://en.wikipedia.org/wiki/Motorola_Mobility#Acquisition_by_Google

    Porque você acha que os defensores habituais não aparecem pra tentar explicar o que não tem explicação?

    Patola (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 7:46 am

    Acho que dá pra interpretar o “começar a demitir” como “começar a assumir”. Não vejo problema em enxergar a aquisição e “aculturação” da Motorola pelo Google como um processo gradual, lento, e não “binário” antes/depois.

    Após a aprovação por todos os países que precisavam aprovar, a aquisição da Motorola Mobility pelo Google foi completada em maio. Na ocasião, o CEO do Google (Larry Page) anunciou o fato, bem como anunciou publicamente a saída do ex-CEO da Motorola que entregou a a empresa ao Google na transição (Sanjay Jha) por um novo CEO que é funcionário do Google e anteriormente havia sido responsável pela gestão dos seus negócios na America do Norte (Dennis Woodside).

    Marcos (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 10:40 am

    Controle não é apenas o CEO assumir, Augusto. Absorver todas as unidades, integrar as equipes, se interar dos negócios e poder dar as cartas de todos os projetos leva meses ou até anos.

    Fusão e aquisição de empresas gigantes demora de 2 a 3 anos em média. Foi a mesma coisa do caso Oracle/Sun, que a empresa assumiu num dia e já queriam que ela respondesse o que fazer com cada um dos projetos, até aqueles que estavam há anos congelados pela Sun.

    E não é só na área de TI: bancos, redes varejistas, telefonia, petroleiras,…

    Já tive em empresas que adquiriram e que foram adquiridas, esse tempo é tão comum e público que estranho muito alguém como o Augusto não saber disso e soltar algumas pérolas. Já quanto ao Spif, não precisa falar nada. hehehehe

    Spif (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 10:52 am

    Controle é controle!

    Quem demite 4000 funcionários, não consegue ordenar que o suporte continue? Que os aparelhos sejam atualizados? A Googlerola detém MENOS CAPITAL INTELECTUAL do que o CYANOGEM??!?!

    Gradual nada. Quem quer fazer, faz. Existem mods que suportam os aparelhos da motorola, mods que fazem o que a EMPRESA devia fazer, o que o GOOGLE se COMPROMETEU a fazer.

    Eu acredito que não poderemos ter uma discussão proveitosa se você partir da premissa que adquirir a companhia e definir o CEO dela não significa ser o responsável pelo controle, pelas decisões e pelos atos de gestão, imediatamente.

    As condições ambientais externas e internas sempre existem, mas quem adquiriu é responsável imediatamente por todo o controle, todas as decisões e todos os atos a partir do momento em que a aquisição se completa, ainda que a transição entre 2 culturas empresariais demore (e isso é responsabilidade de quem adquiriu também: tanto a duração, quanto os atos e decisões que ocorrerem ou forem implementados enquanto durar, mesmo que tenham sido iniciados antes). Optar por fazer a transição mais longa ou mais curta, por interromper ou não determinados projetos, por atualizar ou não determinados produtos, são exemplos de atos cuja responsabilidade é de quem adquiriu, desde o momento do completamento.

    Não existe um outro responsável pelo controle, pelas decisões ou pelos atos. Lidar com o que ocorre durante o amadurecimento da aquisição faz parte dessa responsabilidade, e não cabe a ninguém mais. Não existe uma pausa ou vácuo de responsabilidade pelo controle.

    Christian (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 12:26 pm

    Fiz uma rápida pesquisa nos modelos da Motorola em 2011, e além dos treze citados, tenho uma lista com mais alguns que, sem dúvida, não receberão o JB.

    Primeiro, há alguns que usam o Android 1.6… como o Quench XT3, A1260 e A1680. Tem também alguns com o Eclair (Android 2.1) como o Quench XT5, Glam, e i940.

    Outros até têm o Gingerbread, mas com processador abaixo de 1 GHz e 1GB de RAM, então aposto que estão fora da lista da Motorola… são o Defy+ (512 RAM), o XT319 (800 MHz, 256 RAM), o Spice XT/XT531 (800 MHz, 512 RAM), o XT316 (600 MHz, 256 RAM), Spice Key (600 MHz, 256 RAM), Fire (600 MHz, 256 RAM) e Droid Pro (512 RAM).

    Sobraram na minha lista o Razr, o Droid Razr (ou “Droid HD”), Droid Bionic e Droid Pro+; e não sei se algum destes teve a atualização confirmada.

    Bem, isto foi uma “pesquisa rápida”. Sem dúvida faltaram alguns modelos aí na lista, mas a não ser que ela cresça absurdamente, esta conversa de que “a maioria dos aparelhos de 2011 será atualizada” foi só… conversa.

    Ao contrário do que muita gente pensa, a Motorola não tem obrigação nenhuma de ficar atualizando a versão dos Androids dos aparelhos, mas mentir foi feio! :-)

    Na verdade, o que mais me assusta na história toda é descobrir que todos esses Motorolas de 2012, que teoricamente já sairiam com o Jelly Bean, estão saindo com o ICS. Acho que ninguém fora da empresa sabe o motivo real, mas parece que há um grande espaço entre a especificação do produto (quando devem adotar a versão mais recente) até sua entrega (quando já está defasada). Aí anunciam o JB para os aparelhos, e levam um ano ou mais para entregá-lo, então por que será que levam tanto tempo para homologar uma nova versão do Android? Quantos testes devem ser feitos? Qual a burocracia envolvida? Acho que esta é a ferida que o Google deveria enfiar o dedo, após enxugar a empresa. Se farão isto… são outros 500. :-)

    Walker (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 3:26 pm

    Eu tenho para mim que a demora para que os aparelhos saiam com o android atualizado se deve ao fato de que as fabricantes querem “personalizar” o seu produto, incrementando com coisas que não fazem parte do pacote padrão android (Motoblur, é um exemplo), então todo o teste e desenvolvimento desse pacote adicional acaba por atrasar o lançamento dos aparelhos.

    Para mim o Android deveria ser padronizado, e a Google só liberar uma licença de “revendedor autorizado” para aqueles que seguissem seu padrão de desenvolvimento, fazendo assim com que novas versões do android automaticamente funcionem em qualquer aparelho independente do fabricante. Seria tão bom receber o Jelly Bean no meu Samsung Galaxy X, mas só por causa da LERDEZA da Samsung no Brasil não recebi até hoje, e estou ainda no ICS. Ou seja, exemplo melhor não há, o aparelho é totalmente compatível, foi feito pra ser o android mais atualizado, já existe ROM oficial nos EUA a muito tempo (quase 6 meses), e no BR não é liberada por puro desleixo da Samsung do Brasil.

    Walker (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 3:29 pm

    Só finalizando meu racioncínio:

    As android deveriam ser igual a linha Nexus, saem diretamente da Google para o seu aparelho, sem mão de terceiros. O Google que deveria trazer isso para o mercado, sem essa de demorar meses e até anos para atualizar para um versão já defasada por causa do desleixo do fabricante.

    Versões de Android nunca deveriam ser uma especificação vinculada ao aparelho. Um aparelho não deveria ser mais caro só pelo fato de vir com ICS ou com Jelly Bean. Precisamos que o Google regule o mercado, já que ninguém o faz.

    Walker (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 3:31 pm

    Onde se lê: “As android deveriam ser igual a linha Nexus”, leia-se “As atualizações do Android deveriam seguir o padrão de atualizações da linha Nexus”.

    Spif (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 6:16 pm

    Mas o Google não vai regular as ações do mercado. As ações da motorola dizem isso.

    A Googrola tem obrigação, porque se comprometeu.

    @Augusto Campos, cite um exemplo de empresa grande que se fundiu e de um dia pro outro mudou toda a cultura, política de empresa e forma de trabalhar. Por favor, poste links também. hehehehe

    Uma coisa é ser responsável pela empresa, isso é tão óbvio que novamente me admiro que você tenha respondido com esse argumento. Outra coisa é você mudar a forma de trabalhar de um grande setor, mudar a cultura, treinar pessoas, mudar todos os projetos…Demitir 4000 não dá pra afirmar nada sem saber de onde vieram. Podem ser de alguns projetos que já tomaram decisões, pode ser de estrutura redundante entre as duas empresas, pode ser de gente que não tem interesse em continuar na empresa, como saber?

    Ou você acha que de um dia pra outro os planos de atualizações vão ser jogados fora e uma equipe surgirá do nada com uma versão 100% testada do Android que rode em absolutamente todos os celulares de 2009 pra cá, com seus drivers e adaptações?

    Creio que você não deve programar, não dá pra saber como é a licença das bibliotecas que usam, dos drivers, quantas adaptações foram feitas no código fonte desses Androids antigos e que teriam de ser atualizadas e testadas pra essa nova versão. Será que o tempo necessário compensa pra assumir esse compromisso? Será que o hardware foi projetado pra isso? Será que os fabricantes de terceiros que desenvolveram os componentes e drivers não tem nenhuma importância? Será que contratos podem ser quebrados?

    Ou eles estão trabalhando em novos produtos projetados pra desde o começo receberem atualizações por um tempo maior?

    Marcos, mas eu não afirmei nada disso que você está me solicitando exemplos, isso é algo que me parece que você estava discutindo com mais alguém, não comigo. Só estou afirmando a quem cabe a responsabilidade pelo controle, pelos atos e pelas decisões após o completamento da aquisição, que foi há alguns meses, como informei.

    Vale destacar que nem mesmo estamos tratando de uma promessa antiga, feita pela “antiga administração”: o anúncio de como seria o upgrade dos aparelhos recentes foi feito no mês passado, já quase 4 meses após o completamento da aquisição. E quem fez o anúncio foi o próprio CEO.

    Os fatores ambientais internos e externos existem, e definir os rumos da empresa considerando cada um deles (incluindo o processo de transição) está incluído entre as atribuições que cabem a quem está no controle. É natural que as transições ocorram ao longo do tempo, mas durante todo este tempo, cada decisão e ato, seja de continuidade, de mudança ou mesmo de quebrar uma promessa feita publicamente (e também após o completamento da aquisição) aos consumidores, são de responsabilidade de quem está no controle.

    Se você acredita que cabe não aos mencionados, mas sim a alguém mais, a responsabilidade por este controle, e por cada decisão por dar continuidade, mudar ou criar um novo plano após a aquisição, por favor esclareça a quem.

    Spif (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 10:09 pm

    O anfitrião tem toda razão :)

    Joaquim Mariano (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 1:50 am

    Marcos, Augusto e Spif, vamos ilustrar a questão com um exemplo mais próximo de nós.

    Suponhamos que Augusto seja dono do apartamento do 7º andar num prédio hipotético. Suponhamos que Spif seja dono do apartamento logo abaixo (6º andar). Suponhamos que o apartamento do 7º andar (do Augusto) tenha um vazamento de água para o apartamento do 6º andar (do Spif). Suponhamos que Marcos comprou de Augusto o apartamento do 7º andar, plenamente ciente do vazamento que prejudicava Spif.

    A partir do momento em que a venda é registrada no cartório de imóveis, Marcos se torna inteiramente responsável pelo apartamento do 7º andar. No mesmo dia Spif pode ajuizar uma ação contra Marcos, em razão do vazamento que prejudica o apartamento do 6º andar. No entanto, é bastante razoável crer que, embora tenha se tornado proprietário (e, portanto, inteiramente responsável), Marcos não tem condições de imediatamente sanar o vazamento que tanto aborrece Spif. Marcos precisará contratar um engenheiro civil, que analisará o edifício e os problemas. Dependendo das causas do vazamento, o piso do apartamento do Marcos talvez tenha de ser removido e muita coisa talvez tenha de ser feita. A solução do vazamento talvez demore algumas semanas. Por mais que Marcos seja proprietário do apartamento do 7º andar, por mais que Marcos seja responsável pelo apartamento do 7º andar, por mais que Marcos já tenha se apossado do apartamento do 7º andar, por mais que Marcos já esteja trabalhando para resolver o vazamento que tanto aborrece Spif, o vazamento continuará por mais tempo do que desejam Marcos e Spif.

    Compreendem?

    Agora, basta trocar Augusto por acionistas da Motorola Mobility, Marcos por Google, apartamento do 7º andar por Motorola Mobility, vazamento por desatualização do Android, e Spif por Spif mesmo. E então teremos o caso concreto.

    Acho que agora deu para entender, né?

    Marcos (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 6:52 am

    Ótimo exemplo, Joaquim.

    Outro exemplo foi a Nokia depois que o Elop entrou.
    Eles escolheram o Windows Phone, mas atualizaram todos os Nokia que já tinham saído com Symbian? Ela nunca mais lançou um celular com Symbian? Ela começou a atualizar todos os modelos Symbian pelo menos pra outra versao? Ela vendeu todas as unidades deficitárias e fechou fábricas no primeiro dia ou primeira semana? O Windows Phone saiu de um dia pro outro em todos os aparelhos?

    Processos levam tempos pra serem assimilados e novamente repito: isso é tão óbvio que é preocupante o Augusto não saber disso. Ou então o conceito de responsabilidade social foi pro brejo há tempos.

    maximiliano (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 9:02 am

    Vou usar o exemplo do Joaquim e encaixar a tal promessa do CEO do Google: Marcos adquiriu o apartamento do Augusto e prometeu para Spif que sanaria o vazamento em tempo recorde, só depois de analisar a fundo a situação é que Marcos viu que não se tratava de um simples vazamento superficial e que pra resolver definitivamente a situação seria necessário uma reforma complexa, que levaria muito tempo, mas que garantiria que o queixoso Spif parasse com sua eterna ladainha de reclamações, será que não foi mais ou menos isso que aconteceu?

    Christian (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 9:32 am

    Esse tópico está ficando legal! Telefones que agora estão virando apartamentos! Será que meu Defy (Motorola…) vira um quatro-quartos? :-)

    maximiliano (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 9:46 am

    Eu até que achei a analogia do Joaquim bem interessante e pelo que minha mediana inteligência entendeu ele não relacionou um telefone, ou melhor, um Smartphone a um apartamento e sim à uma fabricante de Smartphones.

    Christian (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 9:53 am

    @maximiliano – minha mediana inteligência também entendeu assim, mas não queria perder a oportunidade do apê, né :-)

    Joaquim, eu acredito que o caso concreto com seus personagens é bem mais simples de entender do que a sua hipótese, até porque na questão de vazamentos em relações condominiais é comum haver seus próprios complicadores específicos.

    E para a sua hipótese se tornar uma analogia, na minha opinião ela precisaria de 2 elementos importantíssimos:

    a) o problema em questão, e a expectativa não cumprida, precisam incluir um compromisso que venha a ser assumido em público pelo comprador, 4 meses após o completamento da aquisição (e tendo tido 6 meses desde antes do completamento para inspecionar as condições do apartamento), em relação ao conserto do vazamento oferecendo garantia a qualquer interessado em adquirir dele mesmo o apartamento de baixo, que é o afetado pelo vazamento no apartamento que ele mesmo comprou há meses, e

    b) alguém tem que surgir em um fórum online questionando NÃO sobre a capacidade do comprador de resolver problemas imediatamente, mas sim a responsabilidade dele pelo controle sobre as decisões e atos relativos ao imóvel, incluindo fazer e descumprir promessas.

    Há também 2 elementos acessórios:

    c) alguém precisaria surgir no fórum online prestando o esclarecimento sobre a data em que se deu o desenlace do item (b)

    d) a partir deste momento, este alguém passaria a ser questionado como se tivesse feito afirmações sobre detalhes referentes a outros aspectos que não os que informou, incluindo pretensas analogias sobre outras áreas nas quais há direitos diferentes envolvidos, e que não incluem vários fatores da situação original.

    Joaquim Mariano (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 1:30 pm

    Então, pelo que entendi dos posicionamentos aqui, a controvérsia sobre as atualizações do Android em aparelhos da Motorola limita-se:
    - ao tempo necessário à efetiva implementação das diretrizes e decisões do Google (novo acionista majoritário na Motorola Mobility), e
    - aos compromissos assumidos pelo Google.

    A questão dos compromissos é mais objetiva: basta comparar o que foi prometido e o que será realmente cumprido. É verificar a quantidade de modelos cuja atualização foi prometida e a quantidade de modelos efetivamente atualizados.

    O tempo necessário para o Google adequar as operações da Motorola Mobility às novas dizeres, por outro lado, é mais subjetivo, especialmente sem conhecermos profundamente a situação das duas empresas.

    A questão do tempo necessário à implantação das mudanças acaba se tornando palpite: alguns acham que 4 meses é muito, outros acham que 4 meses é pouco.

    Sem conhecer Google e Motorola Mobility por dentro, é impossível dizer se o tempo até agora transcorrido é suficiente ou insuficiente.

    Eu pessoalmente acho que o tempo que já passou foi insuficiente para a implementação de todas as mudanças pretendidas pelo Google. Já trabalhei (pelo lado jurídico) numa fusão de duas multinacionais e vi que a coisa toda é muito delicada e complexa. Embora fossem multinacionais, as empresas não alcançavam o mesmo porte de Google e Motorola Mobility. Mesmo assim, tudo foi bem lento.

    O que os adquirentes mais costumam temer é que alguma mudança por eles introduzida prejudique algo que esteja funcionando bem. E uma preocupação adicional é conhecer melhor a área de atuação da empresa adquirida, caso os adquirentes sejam de outro setor.

    Enfim, por não conhecer nenhuma das duas empresas por dentro, meu palpite é que o tempo já transcorrido é insuficiente para a implantação das mudanças pretendidas pelo Google.

    Na minha opinião não há qualquer controvérsia sobre as atualizações dos aparelhos; essas são incontroversas, já estão claramente definidas, e os usuários estão claramente informados sobre o que não vai ser cumprido em relação ao que foi informado anteriormente, e de quanto a empresa acredita que uma compensação por essa mudança de posicionamento vale para os consumidores dos EUA, bem como para os de outros países.

    Também me parece que não há qualquer controvérsia sobre a quem cabe a responsabilidade sobre as decisões, atos e controle da companhia no momento. Ao menos não vi ninguém mencionar que caiba a alguém mais além dos responsáveis mencionados.

    Mesmo sobre a haver uma transição em curso, também não parece haver qualquer controvérsia: é indubitável que há, ou ao menos que é razoável supor que haja.

    O que existe como tentativa de controvérsia me parece estar relacionado à forma como as 3 questões acima se relacionam, com uma tese de que a existência de transição modifica a quem cabe a responsabilidade pelo controle, ou sobre a decisão de anunciar um compromisso com os clientes e depois modificá-lo.

    Com ou sem uma tentativa de gerar controvérsia sobre isso, entretanto, o que tenho ouvido de quem acreditou na promessa da companhia ao tomar sua decisão de compra do aparelho não me deixa dúvida sobre o efeito da decisão tomada, e a quem ela é atribuída.

    Spif (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 2:10 pm

    Maximiliano, sua metáfora está errada, pois quem fez a promessa foi a administração do Google.

    Spif (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 2:17 pm

    Simplificando, a responsabilidade é do Google pois:
    A) É o dono
    B) Foi quem realizou a promessa

    O ridículo é ver pessoas lutando CONTRA os consumidores, para favorecer uma empresa de código fechado e monopolista.

    maximiliano (usuário não registrado) em 24/10/2012 às 2:49 pm

    Spif, eu apenas peguei carona na analogia do Joaquim.

    Se o Google prometeu,então tem que cumprir ou pedir desculpas e justificar o não cumprimento, penso que se fosse uma coisa fácil de ser implementada a companhia não estaria voltando atrás, se o que está está em jogo seria sua própria credibilidade, nesse ponto é que o Joaquim tem razão, pois provavelmente ainda levará muito tempo para que o Google domine de fato a coisas na Motorola,o meu palpite é que o Google prometeu algo que não poderia cumprir e só depois é que viu o tamanho da encrenca.

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