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Initramfs: uma longa história e um teclado bluetooth

Enviado por Aline Freitas (alineΘalinefreitas·com·br):

“A história começa com o desafio de fazer funcionar um teclado bluetooth para inserir a senha para descriptografar meu sistema com dm-crypt/LUKS. O desafio me levou a procurar entender o funcionamento do sistema de inicialização num sistema Linux num PC típico, desde o BIOS até o “login prompt”.

“O tmpfs é um dispositivo de bloco referenciado na memória RAM mas disponível no kernel a todo momento. Isso quer dizer que podemos montar um sistema de arquivos neste espaço sem precisar de um módulo de sistema de arquivos como ext2. A forma mais ordinária de uso de tmpfs é na montagem do diretório /tmp. Já a forma mais extraordinária de uso da tmpfs é na armazenagem temporária de um novo pequeno e poderoso sistema de arquivos chamado initramfs.”

“O initramfs guarda muitas semelhanças com o initrd. É um pequeno sistema de arquivos capaz de armazenar módulos e programas binários para ser executados antes da montagem do ‘rootfs’. Mas enquanto o initrd vai ser disponibilizado como um dispositivo de bloco o initramfs vai ser montado diretamente no tmpfs, sem a necessidade de um drive de sistema de arquivos. O kernel não sabe que se trata de um sistema temporário. Delega o PID 1 (init, o processo principal) ao initramfs e é o initramfs que vai (ou não) tratar de executar suas tarefas, subir os módulos, montar os sistemas de arquivos dos dispositivos de discos do hardware físico e delegar o restante das tarefas ao init do ‘rootfs’.” (…) ” [referência: alinefreitas.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-03

Comentários dos leitores

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    Tá aí uma boa aplicação para o dia em que eu necessitar “reativar” meu initramfs no Fedora.

    Como não utilizo LVM ou Raid via software no netbook(mdadm) acabei optando por não ter um initrd e poupar preciosos 6 segundos do meu boot. E, pra quem quiser tal script no Fedora, que gera entradas no Grub sem o initramfs

    https://github.com/petersenna/Fedora17-fastboot

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 3/08/2012 às 11:48 am

    BIOS e MBR são coisa do passado! Como pode entrarmos no admirável mundo novo do UEFI/GPT/GUID e continuarmos a receber essa doutrinação arcaica?

    (o João Eriberto — sim, o autor do livro “Descobrindo o Linux” — fez uma palestra muito boa sobre o GPT no último Fisl e disponibilizou o material no site dele. Recomendo a leitura!)

    Tércio, tenho certeza de que você pode entrar no mundo do UEFI & seus companheiros sem depender de que todo o restante do mundo o faça tão cedo quanto você.

    Mesmo depois que o UEFI for predominante, ainda vai ter bastante gente usando, documentando e procurando instruções sobre como continuar a tirar bom proveito de computadores com BIOS e discos formatados com um MBR. Aqui no BR-Linux vai ter espaço pra ambos, se depender de mim.

    Não acho que documentar e divulgar como usar qualquer um dos 2 modelos mereça ser chamado de doutrinação. Doutrinação seria tentar convencer o público de que para um dos modelos prosperar o outro tem que ser ignorado, ou algo assim, na minha opinião.

    Patola (usuário não registrado) em 3/08/2012 às 4:50 pm

    @Ironmaniaco, por que não usa LVM?

    Leandro Santiago (usuário não registrado) em 3/08/2012 às 6:24 pm

    @Augusto, você me lembrou esta tirinha:
    http://pbfcomics.com/20/

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