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“Enxugamento” do Nautilus no GNOME leva Ubuntu a também considerar alternativas

Há poucos dias comentamos sobre o fork que o Linux Mint fez de uma versão antiga do Nautilus quando foi divulgada a extensão das reduções de características que os desenvolvedores do GNOME aplicaram ao projeto, e agora é a vez de recebermos manifestação vinda do campo dos mantenedores do Ubuntu.

Os cortes de funcionalidade decididos pelo GNOME não foram poucos, e incluíram recursos como o painel duplo, visão compacta e de barra lateral, o menu Ir, e mais.

Segundo o desenvolvedor do Ubuntu que se manifestou em uma lista de discussão a respeito, está sendo considerada a hipótese de retroceder à versão anterior do Nautilus no CD de instalação do Ubuntu 12.10, disponibilizando a versão corrente como alternativa no repositório.

Numa perspectiva mais ampla, ele menciona que há outras alternativas à disposição, além de voltar a seguir o Nautilus do GNOME – incluindo o Marlin e o Nemo, que é justamente o recente fork anunciado pelo Linux Mint. (via omgubuntu.co.uk – “Ubuntu 12.10 May Ship With Older, But More Featured, Nautilus | OMG! Ubuntu!”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-09

Comentários dos leitores

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    gtk-fan (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 9:17 am

    Em 3,2,1 alguem vai falar “Viva o sw livre!”, mas se esquece que a uniao faz a força. La vamos nos pra mais um fork.

    renato (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 9:22 am

    E segue a marcha rumo ao abismo.

    bala@juquinha.com.br (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 9:35 am

    Lá vamos nós pra mais um fork.

    É a mais pura verdade. Tb acho que o gnome tá dando um tiro no próprio pé.

    Mas por outro lado há a possibilidade de se manter o nautilus como era, se o mint/ubuntu/elementaryos quiserem.

    Acho tb que o gnome classic seria um bom meio termo entre o gnome antigo e novo.

    Sri_Dhryko श्रीध्र्य्को (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 9:36 am

    Nem precisou contagem pra que alguém se manifestasse dizendo que “a união faz a força” e chavões do gênero. Cada caso é um caso, não dá pra ficar generalizando. Se a união realmente faz a força, os desenvolvedores do GNOME deveriam perguntar antes a toda a massa de usuários o que eles pensam sobre esse enxugamento de recursos. Pelo contrário, estão pensando até em criar uma distro específica (GNOME OS). Cadê a união aí, @gtk-fan(boy)? Definitivamente, não há democracia no mundo livre s.a.

    gtk-fan-boy (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 9:51 am

    @Sri_Dhryko
    Há democracia sim. Nao sendo imposto e existindo outras possibilidades, e elas existem, a voz da massa se faz, nesse caso, por meio do que é mais utilizado (vide mint e ubuntu).

    Claro que cada caso é um caso e cada caso merece uma sentença, mas convenhamos que as ultimas acoes do gnome estao, como disse o colega, acertando o proprio pé. Nao precisa de enquete, os usuários do gnome estao demonstrando com FORKS que a ideia nao é boa. E qual a postura do gnome? Vamos criar um gnomeOS …

    E no mais, sou gtk fan sim, usei gnome de 2004 ate 2011, agora uso unity, gosto bastante de ambos :)

    lucaugusto (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 9:52 am

    Depois que estas funcionalidades forem retiradas o nautilus vai voltar a ser como era há 5 anos atrás … um retrocesso sem explicação.

    Fernando (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 10:09 am

    Tudo isso em nome do minimalismo porco que estão implementando gradativamente no GNOME.

    Daqui uns dias vão tirar a opção do usuário desligar/suspender a maquina por julgarem ser melhor manter o PC ligado o tempo todo.

    E ainda sim, as pessoas insistem que o Gnome não está indo de mal a pior…

    O problema é quando começam a confundir “minimalismo funcional” com “falta de funcionalidade que usa pouco recurso”.

    André Luiz (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 11:05 am

    O gnome está seguindo a tendência de outros SO’s(mobiles ou não): reduzir a importância e dependência dos gerenciadores de arquivos.

    >>> O gnome está seguindo a tendência de outros SO’s(mobiles ou não):
    >>> reduzir a importância e dependência dos gerenciadores de arquivos.

    Não. O Gnome está reduzindo sua própria importância no mundo dos Gerenciadores de Janelas OpenSource.

    Eles deram várias tacadas fora, e todos seus forks são frutos de pessoas que querem um ambiente de trabalho mais estável, performático e funcional.

    Beleza, querem seguir a onda do KDE de criar um “ambiente tablet/netbook”, mas po, precisa transformar tudo em extensão? As funcionalidades boas que deveriam ser incorporadas são é afastadas do núcleo do desenvolvimento, criando camadas e mais camadas desnecessárias…

    E sim, o KDE também teve seus tempos difíceis na época do 4.0. Eu lembro de ter passado muita raiva naquela época, mas hoje em dia no netbook roda lisinho, e consumindo bem menos recursos de processador e disco(não memória)

    De que adianta o Gnome 3 consumir metade da RAM, se o top não baixa dos 0.61, enquanto no KDE fica nos 0.2?

    André Luiz (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 1:23 pm

    @ironmaniaco
    É para isto que existem os forks: quem não gostar mude de caminho. Não gostei de muitas alterações do gnome/unity e afins. Mas respeito todas elas por representarem uma tentativa de mudança. Admito inclusive que tenho que me submeter a algumas delas pelo simples fato de ser preguiçoso o bastante para não desenvolver minha própria solução. Na verdade, o mercado não tem mais como foco pessoas como eu e você. E isto é bom porque acredito que representamos uma minoria.

    @André Luiz

    Concordo que mudança é sempre bom, mas discordo que esta do Nautilus seja a “única bola fora” do Gnome.

    Eles não conseguem enxergar que diversas pessoas estão tomando rumos diferentes, e é sempre por descontentamento com performance e com o método em que foi “imposto” o Gnome3. Não é culpa da ausência de uma interface focada em tablet, ou outras ondas de mercado do mundo moderno.

    Mudanças devem sim ser respeitadas, mas poxa, não precisamos ficar de boca calada “porque é open” ou apenas porque “se não gosto devo adotar um fork”. Tá todo mundo querendo que o Gnome volte a ser usável, e não simplesmente que “volte a ser o Gnome2″.

    André Luiz (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 3:31 pm

    @ironmaniaco
    Se vc estiver certo, o gnome vai morrer e a vida continuar. Simples assim. E que venha o próximo!

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 4:40 pm

    @André Luiz

    Concordo. Só torço para que nem todos os projetos de código aberto tenham que ficar neste “ciclo fenix”.

    Nasce -> Desenvolve -> Quase-morre -> “forka” -> Nasce_fork

    hehehehheeheheheh

    Elder Marco (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 5:37 pm

    E eu fico tentando entender aqui o que motiva toda uma equipe a modificar completamente o seu software contra a vontade de seus usuários. Retirar recursos em vez de adicioná-los.

    Não faz muito sentido falar em software se não existir quem o use. E o GNOME prefere perder seus usuários a mudar sua postura diante da situação.

    É difícil entender o porquê disso ocorrer.

    Rangel (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 9:06 pm

    É sempre bom ter todas essas alternativas, nem vou comentar sobre!
    isso basta.

    Leandro Correa dos Santos (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 11:07 pm

    Vai começar a palhaçada. Tava tudo funcionando muito bem, até algum “gênio” resolver estragar alguma coisa, indo contra a preferência da maioria. Primeiro foi o Gnome 3, depois o Unity e agora o Nautilus. Temos que considerar o fato de algumas aplicações estarem atreladas a outras.

    Cada GUI parece ter um conjunto específico de programas que formam um “pacotão gráfico” que o usuário é obrigado a usar. Não é lá muito fácil, por exemplo, usar Gnome 2 com o Thunar no lugar do Nautilus. Funciona, mas vc sente falta de alguns recursos (e olha que o Thunar tem mais recursos que essa nova versão de Nautilus “enxuta”).

    Eu queria ter mais liberdade pra configurar meu sistema. Queria sim que os desenvolvedores ao menos se interessassem pela opinião dos usuários antes de realizar essas alterações.

    Um professor me disse que o Mac é fácil de usar porque não foram realizadas muitas mudanças em sua interface. Os itens de menu, atalhos de teclado, etc, sofreram pouca ou nenhuma alteração. Diferente do que vemos aqui no mundo do Software livre. Na boa, serei obrigado a concordar se alguém me disser que Linux é difícil de usar e se acostumar.

    ikk (usuário não registrado) em 10/08/2012 às 1:25 am

    Peraí, peraí, vamos nos organizar. É o Gnome que está fazendo um fork de si mesmo (o Shell, o Nautilus). Enquanto isso, são o MATE, o Cinnamon e o Nemo que estão dando continuidade ao Gnome.

    É bizarro, mas é isso mesmo que está acontecendo. O time do Gnome devia ter tido a decência de mudar o nome dos seus projetos quando resolveu transformá-los completamente.

    Estefferson Torres (usuário não registrado) em 10/08/2012 às 6:50 pm

    Quero ver o que vai acontecer…

    E tinha gente dizendo que o KDE era ruim, que não iria pra frente, e aí está o KDE, na sua versão mais recente, cada vez mais estável, seguro e bonito.

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