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“Animada”: CEO da HP dá 4 anos para Open Web OS mostrar a que veio

Ao ler o título ‘“Googlorola” pode ser ruim para Android e boa para webOS, diz CEO da HP‘ na manchete de ontem do IDG Now, minha reação foi: “por outro lado, pode não ser, diz editor do BR-Linux” – mas há um elemento interessante no discurso da CEO da HP sobre o Web OS como alternativa ao Android e ao iOS, que consta no corpo da notícia: o número de anos que a executiva parece estar pronta a esperar para ver frutificar o sistema operacional que sua empresa desistiu de continuar a distribuir em seus tablets no ano passado.

Via idgnow.uol.com.br:

O webOS pode tornar-se um jogador importante no mercado a longo prazo como um sistema operacional móvel open source (aberto) uma vez que o Android pode ficar “fechado” com a compra da Motorola Mobility pela Google, afirmou a CEO da HP (Hewlett-Packard), Meg Whitman, na quarta-feira, 15/2.

Pode levar até quatro anos até que o impacto completo do webOS seja sentido, mas a HP continuará sendo paciente, afirmou Whitman durante uma apresentação na conferência HP Global Partner, em Las Vegas, nos EUA. “A indústria precisa de outro sistema”, afirmou Meg, que argumenta que o Android pode não continuar como um sistema open source.

O iOS, da Apple, domina o mercado móvel, mas também é proprietário, criando um vazio e uma oportunidade para o webOS florescer como um sistema aberto, explica a executiva. (…) A executiva afirmou que tem havido muita incerteza em torno do webOS, e que ela precisava trazer um pouco de luz para a situação. Ao afirmar que está “animada” com o webOS, ela sustenta que a companhia continuará a contribuir com o desenvolvimento do software.


• Publicado por Augusto Campos em 2012-02-21

Comentários dos leitores

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    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 2:46 pm

    Muito falacioso citar a compra da Motorola Mobility e colocar isso como ponto para fechamento total do Android. FUD livre agora?
    Acho que dois sistemas móveis e abertos podem muito bem competir, basta a HP não dar uma de Oracle depois de um tempo e “tirar o doce da boca das crianças” quando chegar num patamar de fácil utilização do Open WebOS.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 3:22 pm

    Acho difícil, porque esqueceram do Windows, que tá velho, mas tá vivo! o Web OS é um sistema claramente saturado e não oferece um diferencial claro em relação ao Android. Então, esta executiva, para mim, é uma boa animadora de torcida! Mas…Tem as questões das patentes extorquidas a preço de ouro pela Microsoft do Android, que ninguém falou, se WebOS mostrar-se livre destas “tretas”, poderá sim, ser uma opção a altura.

    Daqui a 4 anos muita coisa ocorrerá… O Google provavelmente estará dominando o mundo e o documento de identificação de cada pessoa no mundo será um “Google ID”.

    Seu imposto de renda será calculado com base na transferência anual (em Terabytes) via Google.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 3:43 pm

    “Acho difícil, porque esqueceram do Windows, que tá velho, mas tá vivo! o”

    Ele é mantido vivo por aparelhos, que no caso são os bilhões de dólares que a MS tem para empurrar goela abaixo dos fabricantes/parceiros e alguns de forma nada discreta, como a Nokia, que é paga pra usar, show aquilo.. hehe

    Mas 4 anos ? Imagina o acionista lendo isso e olhando os concorrentes dominando e evoluindo.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 3:50 pm

    Se a Google fechar o código do Android, é só fazer um fork dele (ou utilizar um já existente, como o Replicant). O Firebird e o Xonotic surgiram por cauda da “propietarização” dos softwares originais.

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 3:56 pm

    Embora o android não seja tão livre assim. É um caso de sucesso e acredito que não está na estratégia do google fazer isto. O cara quer provocar especulação. Tá apelando… E 4 anos? puts alguém já começou ficando pra trás.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 3:58 pm

    Correção: onde está escrito “propietarização”, leia-se “proprietarização”.

    Porfírio (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 4:07 pm

    Conversa mole pra tapear acioistas

    Porfírio (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 4:17 pm

    Desculpem o último comentário, o teclado enlouqueceu… O comentário de fato segue abaixo:

    Conversa mole para tapear acionistas desinformados.

    Se baseia na premissa não necessariamente verdadeira de que a Google comprou a Motorola para imitar o modelo da Apple de controlar todo o produto final (aparelho, SO, serviços). Por muitas e muitas vezes a Google afirmou que não se interessa por esse modelo e isso foi traduzido para muitas línguas. Só não fizeram isso na forma de infográfico e vídeo no Youtube, mas acho que já ficou claro o suficiente.

    Como se não bastasse, a idéia da HP também pretende se apoiar em uma premissa que é, essa sim, inteiramente falsa: a de que o código do Android se tornará proprietário obrigatoriamente caso a Google resolva adotar o modelo da Apple e vender aparelhos. E mesmo se o sistema, por obra e graça do absurdo, for fechado, o código já disponível hoje continuará aberto para todo sempre, a espera de qualquer interessado que resolva tocar o projeto.

    stan_br (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 6:22 pm

    Acho o webos um SO animal… nunca usei, mas tudo que li e videos que vi, achei muito bacana. Infelizmente os hardwares eram ruins, pouco marketing, não teve lançamento internacional, poucos softwares lançados para ele, …. enfim, a culpa NÃO foi do SO, e tbm não foi pelo fato de ser proprietário (está ai o iOS para provar). Mas o ponto já passou, o bonde andou, e agora (na minha opinião) é tarde. 4 anos é muito pouco tempo para reaver todas as cagadas que fizeram.

    Spif (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 6:55 pm

    Acho válido. É até uma boa Análise de uma possível tendência de mercado.

    Veja, vocês estão só se precipitando. Ela não disse que o Google iria fechar o código do Android. Qual vantagem o Google teria nisso?

    O que ela se refere é a como o mercado irá entender a primeira safra de Androids da Googlerola. Como os fabricantes “amigos” do Android vão entender isso, pois uma medida dessas os coloca em uma situação meio complicada: Passarão os outros fabricantes à vender produtos de segunda linha?

    Explico: Se o Google entra no mercado como fabricante, ele não precisa mais fazer acordos com terceiros para lançar um “nexus”, pode segurar o código até sair o celular deles e vão lançar sem as modificações que os fabricantes agregam como diferencial, o que vai fazer que os celulares da Googlerola lance alguns meses antes com as novidades.

    O que o consumidor médio pensa?
    1- O celular da Googlerola é melhor, porque tem mais novidade. Celulares concorrentes só trazem coisas antigas.
    2- Para comprar Android, prefiro comprar na Googlerola porque é a fonte.

    Num cenário como esse, os fabricantes pode se perguntar: Oras, o que eu ganho em produzir Androids? Sempre demoro à entregar e o produto sempre fica atrás do celular do Google.

    Esse é o cenário que a Executiva da HP está contando. Porque daí ela vai virar e dizer: “Usem o nosso, então. Ele tem todas as facilidades que o Android tinha e nós não queremos produzir celulares! Quem sabe produzimos uns tablets, e só.”

    Nesse cenário, a HP pode acabar surpreendendo.

    Porfírio (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 7:39 pm

    Se o Google entra no mercado como fabricante, ele não precisa mais fazer acordos com terceiros para lançar um “nexus

    Essa afirmação parte da premissa de que o único propósito da existência de um Nexus é o d apresentar ao mercado um dispositivo rodando a versão mais recente. Ela também se baseia na premissa de que a Google objetiva ganhar dinheiro diretamente com o Android e não com o seu negócio tradicional.

    Na verdade o Nexus tem servido como prova de conceito E uma premiação para a fabricante que mais se destaca no período. Privilegiar a Motorola (empresa essa que NÃO VAI MUDAR DE NOME, que coisa chata esse apelido ruim) seria desestimular os parceiros e desmontar um ecossistema que depende de que existam múltiplos fabricantes concorrendo com as chances mais equilibradas possíveis.

    O motivo dessa dependência? Simples: a cada dia, cerca de 700 mil aparelhos Android são ativados por dia (o número é quase o dobro dos nascimentos de bebês registrados no mundo). Não existe nenhuma fabricante que consiga fabricar e distribuir sozinha 700 mil aparelhos por dia. No entanto, graças a todas as fabricantes unidas, os serviços Google chegam a esse

    Marcos (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 7:40 pm

    @spif, não foi isso que a mulher disse, muito pelo contrário.

    E se fosse simples assim, o nexus seria campeão de vendas.

    Porfírio (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 7:43 pm

    Completando comentário anterior:

    No entanto, graças a todas as fabricantes unidas, os serviços Google chegam a essa quantidade de novos usuários móveis, todos os dias.

    Derrubar o ecossistema Android é como matar a galinha dos ovos de ouro. A Motorola não será o punhal de sacrifício. Seria excesso de burrice. Por mais que a Microsoft e a Apple sonhem com esse dia (o mercado Android reduzido só à Google através da Motorola), não vai acontecer.

    anderson freitas (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 9:01 pm

    21/12/2012

    Spif (usuário não registrado) em 21/02/2012 às 11:34 pm

    @porfírio, estou apenas apontando um cenário. Quem toma as decisões pelo google é alguém deles. Não represento o Google ou qualquer outra companhia.

    @Marcos, ao invés de dizer só que não é isso, aponte o que vc acha que foi. Vou gostar de ler.

    Percebam, o melhor uso do espaço de comentários é trocar idéias, não usar como espaço pra panfletar.

    Adnus (usuário não registrado) em 22/02/2012 às 9:55 pm

    E daqui a 4 anos a HP já terá outro CEO que também poderá falar o que quiser e estipular um novo prazo suficientemente longo para também não poder ser cobrado etc etc

    Porfírio (usuário não registrado) em 23/02/2012 às 11:42 am

    @Spif, não tenho certeza se eu entendi do que exatamente vc. está acusando a mim ou ao @Marcos, mas estamos fazendo exatamente o mesmo que você: análise de mercado do ponto de vista de um consumidor avançado.

    O que me faz não concordar com você é que sua hipótese (assim como a da CEO) não está de acordo com as evidências. Quando o mercado diz “banana” e você diz “laranja”, existe uma boa possibilidade de que o mercado não esteja mentindo. Ainda que “laranja” seja um resultado que te agrade ou te beneficie mais, acho ingênuo colocar suas esperanças nisso.

    Um comentário adicional é que me parece que a HP está imitando a Microsoft. Balmer também espera que o ecossistema Android imploda por causa da Motorola (também ao contrário do que as evidências sugerem) e também dá o mesmo prazo (a conta “mística” de 4 anos) para seu sistema chegar ao topo do pódio.

    Minha cara HP, pra fazer o dever de casa, não vale colar do coleguinha do lado!

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