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Android: Júri do caso Oracle diz que Google não infringe patentes

Enviado por Flávio Machado (ftcsmΘhotmail·com):

“Em uma decisão unânime, o júri do caso Oracle x Google decidiu que a Google não infringe as patentes alegadas pela Oracle quanto ao uso no Android.

Assim não haverá a terceira fase do julgamento, que seria a de determinar os valores a serem pagos, visto que não infringe as patentes.

Só resta agora a decisão do juiz sobre alguns pontos pendentes relacionados ao copyright, que deve vir em alguns dias, após uma folga (5 dias, eu acho) que ele vai tirar.

Lá se vai a teoria dos 6 bilhões pelo uso das tão poderosas patentes da Oracle. Mais informações, veja em Groklaw [groklaw.net/…] ” [referência: groklaw.net]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-05-23

Comentários dos leitores

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    Limão (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 5:29 pm

    E com o término desse processo, as cartas começam a ser mostradas:

    – No caso do ‘fair use’ do Google dos diretos de copyright da Oracle, a votação havia ficado 9 x 3 a favor do Google;
    – No caso das patentes, somente o primeiro jurado foi favorável a Oracle;

    Porfírio (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 5:41 pm

    Eu sabia que a Oracle não tinha um caso, mas não esperava que ela sofreria uma derrota tão profunda. Porque uma coisa é o fato e outra é a versão, e geralmente a última prevalece. Fico feliz que não tenha sido o caso dessa vez.

    Java, com a exceção da marca, é aberto ou livre. Fato. Trabalhos derivados a partir dele ganharam jurisprudência contra problemas futuros. Bom trabalho, Sun Microsystems!

    A questão do copyright a ser julgada é relativa ao famigerado range check? Qual será o valor comercial das famosas 9 linhas?

    Agora que a poeira baixou e a Oracle entendeu seu lugar, será que finalmente veremos um porte de algumas tecnologias do Java original para o Android? Será que um dia vou poder abrir um applet em um navegador que rode nesse sistema? Em suma: a Oracle vai juntar esforços ou vai continuar com essa picuinha?

    Achei que a declaração da Oracle sobre o revés, que fala de continuar defender o conceito de Java rodar em qualquer lugar, meio dúbia pra me responder a essa última pergunta.

    lapis (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 5:43 pm

    Otimo,ótimo e ótimo.

    Viva!

    Não existe patentes cabiveis para processar a google por isso afinal tecnologias do java e do dalvik estão em todos os lugares.E sim VM com acesso ao hardware já existe FAZ TEMPO.

    Marcos (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 5:57 pm

    No arstechnica diz que um juri se pronunciou dizendo que a Oracle não estava nem perto de vencer esse julgamento.

    @Porfirio,

    Levando em conta que o próprio juiz afirmou que ele mesmo já codificou (isso mesmo, ele sabe programar :) ) inúmeras vezes código muito parecido com o rangecheck, que o código foi colocado pelo programador que o criou e é tão trivial que está mais para aula inicial de programação, além da proporcionalidade em relação ao volume de código do Android (9 / 15.000.000), acho que vai dair em nada ou no máximo uns mil dólares, só para dizer que teve alguma coisa.

    Quanto aos arquivos de teste, nunca foram passados para qualquer telefone ou dispositivo, além do que foram colocados por terceiros (empresa Noser), contra as orientações da Google, conforme provado no processo. Ou seja, nada.

    O único risco é o juiz ter fumado um e acabar decidindo que é possível ter copyright sobre a organização da API.

    Flávio

    Rombo (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 6:14 pm

    um juiz sensato é o que ainda me dá esperanças na humanidade…

    ubuntuholic (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 6:53 pm

    “ainda existem juízes em Berlim.”

    Para quem não sabe: http://oglobo.globo.com/blogs/juridiques/posts/2009/07/31/de-onde-vem-expressao-ainda-existem-juizes-em-berlim-209167.asp

    Porfírio (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 7:02 pm

    “O único risco é o juiz ter fumado um e acabar decidindo que é possível ter copyright sobre a organização da API”

    Isso seria um risco bastante sério, @FlavioMachado, que não deve se confirmar por vários motivos: esse juiz não é maluco, esse conceito iria virar a indústria de ponta-cabeça, etc.

    Porfírio (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 7:03 pm

    @Rombo, ele além de sensato, programador… :D

    Porfírio (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 7:06 pm

    Desculpa, pessoal, mas não resisti:

    Haters aparecendo babando ácido em 3, 2, 1…

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 7:44 pm

    O que abre precedentes para outra Guerra fria: Google vs. Microsoft e as alegadas patentes. O Google já se mostrou disposto a enfrentar a Redmond nos tribunais porém a dita prefere a tangente, abrindo processos extorsivos contra os clientes usuários de Android. Se os processos da Microsoft forem desmembrados ele perde sua receita de mais de 400 milhões de dólares provinda de patentes. Quantia que não obtém com as vendas de seu próprio produto, o Windows Phone.

    Corg (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 7:50 pm

    Realmente o que mudou pra mim nesta estória toda (antes mesmo desta alegre confusão) é que na minha vida (profissional/acadêmica), o java que já estava sob suspeita, deram pleno lugar a Python, Lua, C e Shell Script no Linux e ao velho pascal (fpc/lazarus)… melhor evitar ‘indicar’ problemas futuros e seguir sempre aprendendo!!! Não fiquei mal de opção pelo menos!!! :)

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 8:12 pm

    Os odientos pira :D

    Spif (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 9:37 pm

    Patentes: os recursos dos fracos de cabeça. Pelo menos o júri jogou essa parte do julgamento pela janela. O sistema americano de patentes é absurdo, e isso é algo que devemos sempre nos manifestar contrariamente no Brasil.

    O que eu mais desejava quando o Google começou a sofrer ataques de patentes, porém, nunca ocorreu: que ele fosse fiel aos seus pseudo-ideais éticos, e usasse seu peso para promover uma mudança no sistema americano. Triste foi o dia em que ele começou a sair às compras por patentes.

    Spif (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 9:43 pm

    Quem tem Python, C e Shell nunca está na mão, Corg. ;) Mas vc não tem que temer patentes de Java no Brasil, uma vez que nós não reconhecemos isso.

    A parte importante de se precaver é a parte de direito autoral, que nós adotamos. Vale a pena uma olhada na legislação se vc for desenvolvedor, para saber quando um contratante tem direito sobre códigos que você desenvolveu e outras coisas do tipo.

    CarlosCaldas (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 9:45 pm

    Ótima notícia.

    Agora me veio uma dúvida: quais as semelhanças entre a ação Oracle x Google com a ação Sun x Microsoft quando a MS tinha uma VM Java própria?

    Essa decisão a favor do Google poderia retroagir para favorecer a MS no caso anterior ou são coisas completamente diferentes?

    Spif (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 11:10 pm

    Pronto, Carlos, agora vc fez os desenvolvedores de Java molharem as calças e não conseguirem dormir, só com esse pensamento. :P

    Mas a decisão não pode retroagir, assim como no Brasil. Claro que podem recorrer com base nesse precedente, mas acho que teriam informado isso já se fosse o caso.

    Se bem que, o caso anterior foi sobre patentes?

    Andre (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 11:13 pm

    Se a Oracle tivesse um departamento jurídico decente, nem entrariam na justiça por causa do Java, ou melhor, nem teriam comprado a Sun.

    A Oracle meteu os pés pelas mãos a partir do momento que comprou a Sun, esta ultima quando viu que estava a beira da falencia resolveu abrir o código de tudo o que tinha de bom, StarOffice, Java, etc.

    A Oracle comprou só vapor.

    @CarlosCaldas
    Nessa época o Java não era totalmente livre.
    Hoje, se a MS não tivesse o .NET, poderia voltar com sua JVM e J# sem problemas.

    Spif (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 11:23 pm

    André, a Oracle (assim como outras empresas, Google incluída) não comprou a SUN pra processar alguém. Isso seria plenamente idiota.

    lapis (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 11:35 pm

    Agora o script do Spif mudou .Esqueçam o fud de copyright ,de algoritmo de ordenação que ele tanto falava.

    Claro ele ele nunca se preocupava com isso.Ele torcia para tudo dar certo para a gogole.

    Novo script :Agora a bola da vez é maldade da google com os ideais pseudo-eticos.

    André Caldas (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 11:50 pm

    @CarlosCaldas,

    Acho que o processo da microsoft não tem nenhuma relação com quebra de patentes ou violação de direito autoral. Acho que tem mais relação com as práticas predatórias da microsoft, que tentou “despadronizar” o java. É o “embrace and extend”.

    Spif (usuário não registrado) em 23/05/2012 às 11:54 pm

    Oh não. Nunca me verá defendendo patentes, e já não é de hoje que falo isso do Google.

    Já sobre a parte do copyright, fica óbvio que o Google copiou código da SUN na cara dura. O juiz pode até dizer que esta no direito fazer essa copia, mas que o Google se esquivou de formas suspeitas o processo inteiro, e o resultado é que até o júri decidiu que ele copiou descaradamente.

    Logo, a bola é velha e continuo sem alterar minhas idéias ;)

    lapis (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 12:03 am

    Copiou o que spif .As 9 linhas?

    Voce vivia desesparado para que a google tivesse problemas com patentes .Mas não foi isso que aconteceu.

    Cleverson (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 12:35 am

    Fiquei sabendo que depois dessa o Spif trocou o iPhone dele por um Samsung Galaxy S3.

    Spif (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 12:56 am

    Lápis, easy. Quote me. As vezes que eu disse sobre patentes foi sobre o lance da Microsoft, mas nunca apoiando o uso de patentes, que acho errado, mas dizendo que, pelas regras americanas, ia dar problema.

    Dificil. Não tenho tesão por iPhone… Mesmo com a siri, que é bem interessante. Mas eu tenho um iPod nano que toca vídeos e estou feliz com isso. Eu uso sempre um N9, me satisfaz plenamente. TALVEZ, quando o Meego ficar desatualizado (a Nokia promete por 5 anos, e eu até acredito. O n95 durou um monte) eu pense em WPx, iOS ou Android….

    Se bem q talvez eu mexa com android esse ano, mas academicamente. Dai talvez eu me interesse por ele se conseguir tirar as patinhas das coisas do Google dele e aumentar a segurança sofrível.

    Mas não compraria Samsung, que acho uma bela porcaria. Samsung é marca de monitor, e pronto. Agora os da Sony eu acho bem interessantes,

    Spif (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 1:00 am

    Afinal, vocês são bem desligados, eu já falei marca e modelo dos meus equipamentos trocentas vezes. Come on, caras! Vocês nem estão tentando a sério. :P

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 1:05 am

    Sempre que tem notícias relacionadas a Java, chovem pessoas que desenvolvem máquinas virtuais parecida com a JVM, né?

    Por que o código desenvolvido em Java nada tem a ver com esse processo.

    De qualquer forma, Java (como todas linguagens) está longe da perfeição, e aprender novas linguagens sempre abre o horizonte.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 1:06 am

    No mais, ótima notícia. Como eu sempre digo, a Oracle tinha é que agradecer o que a Google fez com o JavaME.

    lapis (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 1:14 am

    Do algoritmo barato de 9 linhas é só qualquer um procurar spif .E das patentes sempre criava um show por causa da google infringir.

    Spif (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 1:20 am

    Não não… Eu reclamo mais deles não se oporem contra o sistema, ao invés de se meterem nele.

    O algoritmo barato é executado 26000 vezes durante o boot de um celular e o código serve pra aumentar a eficiência das estruturas de dados e consequentemente diminuir o tempo de recuperar informações nela (pelo que entendi).

    Hmmmmm melhorar a eficiência dos processos durante o boot, diminuindo o tempo do boot. Isso quase não é necessário para um sistema mobile.

    Spif (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 1:21 am

    Hahahah agora lembrei… Quase comprei um milestone 3 no lugar do meu N9. Cara eu ia estar muito chateado agora :)

    lapis (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 1:23 am

    Ih spif ….

    E voce deveria conversar isso com as duas outras empresas no ramo mobile e ver com elas essa problema pseudo-etico de patentes.Essas duas só aproveitam delas para roubar a google e acabar com a concorrencia.

    Ai não sei de onde tira a palhaçada que a Google é culpada disso.Primeiro vai lá conversar com as outras duas empresas e pararem de usar patentes contra o software dos outros.

    Spif (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 2:57 am

    As outras empresas não fazem papel de santinhas.

    Porfírio (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 9:52 am

    @Carlos Caldas, tive que me consultar com o São Mano, mas ao que parece a querela Sun X MS foi assim:

    a) Java tinha fonte disponível na época mas não era aberto: vc. podia ler os fontes e fazer modificações para uso próprio, mas não podia distribuir essas modificações. Todo o código estava sob acordo de confidencialidade. A licença (javeiros, me corrijam se eu estiver errado) era a proprietária SCSL.

    b) A linguagem era pública, como qualquer outra. A API era pública. Assim como hoje, vc. não podia usar a marca Java se não homologou sua versão da plataforma junto à Sun.

    A MS recebeu o código e o licenciamento para criar uma versão homologada do Java. Ou seja, ela desenvolvia e distribuía a versão para Windows.

    A MS usou esse código para acrescentar um bando de amarrações que só eram compatíveis com o Windows e lançou no mercado como um tal de Microsoft J++.

    Por causa disso, foi processada por quebra de licença (SCSL) e quebra de contrato. E perdeu, porque isso era verdade.

    Anos depois a MS se deu conta de que as especificações da API eram públicas e ela tinha todo aquele código que, mal ou bem, ela comprou da Sun. Surgiu o Microsoft .NET: se alguém resolver reparar, as especificações de API são quase idênticas ao Java (alguém confirma?) e a VM também é muito parecida com a JVM.

    Muita água passou debaixo da ponte então: GNU-Classpath, Java GPL, implementação Open Source e autorizada do Java (Apache Harmony), a morte da Sun… Então a Google usou código, linguagem e especificações que estavam realmente disponíveis para montar a infra-estrutura do seu sistema.

    E, francamente, tenho minhas dúvidas se a Oracle tem o necessário para liderar o Java. Negócio aberto e olho grande não combinam. Antigamente a Sun tinha foco em proteger o futuro da tecnologia deles. A Oracle, apesar da hipocrisia, está focada apenas em ganhar dinheiro. Faço votos de que isso mude.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 24/05/2012 às 10:06 am

    Oracle perdendo boa parte do processo e odientos desmentindo o que disseram e toda torcida contra o google no caso…só melhora, haha.

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