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Uma loja de aplicativos para qualquer distribuição

Post do Pablo Hess no DeveloperWorks dando bem mais detalhes sobre o instalador de aplicativos ecumênico que noticiamos recentemente.

Começa assim:

Aconteceu na última semana um encontro de desenvolvedores de múltiplas distribuições para discutir um assunto importantíssimo: instaladores de pacotes para GNU/Linux.

Num encontro desses, com presença de desenvolvedores da “família RPM”, como Red Hat, Fedora e SUSE, e também da “família DEB”, como Debian e Ubuntu, o que poderíamos esperar? Eu, pelo menos, esperaria que cada um falasse suas ideias e, ao final, todos saíssem com as mesmíssimas ideias que tinham quando chegaram.

Porém, para a felicidade dos usuários e desenvolvedores, o resultado foi bem melhor que isso. Formou-se a base para a AppStream, uma única loja de aplicativos para diversos sistemas GNU/Linux. (…) (via https:)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-02-02

Comentários dos leitores

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    Marcio Torres (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 7:36 am

    Algumas mudanças são necessárias para acompanhar a evolução, e creio que essa deva ser uma delas !!!, já pensou quando tivermos uma loja onde haverá bons programas por preços competitivos e justos ? todos sairão ganhando… lembrando

    Marcio Torres (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 7:45 am

    ops… meu dedo me traiu…. continuando… lembrando que para alguns será necessário primeiro aprender a diferença entre “livre” e “gratuito” !!!!!!!!!

    Leandro Giannetti (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 8:52 am

    Será um passo muito importante para o Linux.

    Novato que ainda usa Windows (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 9:08 am

    Vai ser interessante uma Linux App Store. Tomara que seja fácil para instalar também, tipo, no máximo uns 3 cliques para instalar um programa.

    Uma App Store única para as principais distribuições é um grande avanço.
    Como eles farão para resolver as pequenas/grandes diferenças entre as distribuições aí é outra coisa.. hehe
    Ou coloca tudo em /opt, que tá aí pra isso.

    Tiago (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 9:34 am

    Colocar tudo no /opt é interessante, afinal esse é o motivo de ser dessa pasta.

    Agora, tomare que não utilize a palavra App. É muito Apple. Alias, antes da AppStore (que todo mundo saber que é a loja de aplicativos da Apple), ninguém no mundo se referia a esses repositórios como App. Alias, ninguém no mundo ser referia a software ou programa como App. É um termo muito Apple mesmo.

    Gustavo (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 9:36 am

    Essas App Stores são o começo de um futuro próximo. Um bom começo, devo dizer.

    Profeta do Caos (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 10:43 am

    Copiaram a idéia do Unix e agora copiam a idéias das AppStores. Qualquer dia vamos copiar a interface gráfica do windows. Que maravilhoso!!!

    Não concordo com a designação App estar muito ligado a Apple.
    App é uma designação para aplicativos. Na minha experiencia, ví muitos Apps em muitos aplicativos, incluindo os que eu mesmo fiz. App ou Apps é generalismo puro para Aplicação (App) ou Aplicações (Apps).

    O pessoal mais recente (geração iPod) que começou a fazer essa associação.

    o (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 10:55 am

    Eu acho que essa idéia em particular é boa sim, ao contrário de idéias anteriores de instaladores universais que eram binários gigantes contendo os aplicativos e todas as bibliotecas necessárias que bypassavam o sistema de pacotes da distribuição, gerando bibliotecas redundantes e maior gasto de espaço em disco e memória.

    Essa idéia, pelo que pude entender, é apenas esconder do usuário os pacotes de bibliotecas e desenvolvimento, que normalmente aparecem lado a lado com os aplicativos nos gerenciadores de pacotes tradicionais. A loja de aplicativos apenas mostrará os aplicativos, gerará algum grau de interação entre os usuários e desenvolvedores e permitirá atribuir notas e medir popularidade dos programas.

    Nada mais é do que uma espécie de baixaki ou superdownloads, só que mais inteligente.

    Para os admins de linux não mudará nada e todos poderão continuar usando os apt-get, synaptic, urpmi, yum e cia.

    Tiago (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 11:36 am

    Eu vou te falar que tem 11 anos que eu espero isso.

    Quanto ao que eu falei sobre app, desde que eu comecei a trabalhar com informática, o termo App, apesar de genérico, se popularizou mesmo com a Apple. E por esse motivo eu acredito que deveríamos criar um nome legal para diferenciar da Apple.

    Eu vou acompanhar isso de perto e pensar num nome mais legal. Quem sabe assim eu evito uma possível cópia de termos (vou falar de novo: apesar do termo ser genérico, ele hoje está associado a Apple, e seria muito interessante para o linux não usar esse termo).

    Inclusive, a Apple está tentando patentear o termo AppStore. A Microsoft é que não está deixando.

    Benjamim (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 11:48 am

    Pessoal, acho que houve uma pequena confusão com esta notícia. Na verdade DEB e RPMs vão continuar existindo, eles estão apenas padronizando a interface gráfica usando o Ubuntu Software Center e o PackageKit.

    http://distributions.freedesktop.org/wiki/AppStream/Implementation

    Xinuo (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 12:56 pm

    @Profeta do Caos, há tempos atrás algumas distribuições GNU/Linux inovaram com os repositórios e a facilidade de instalação (e atualização) dos softwares lá colocados.

    Aqui no meu mirror local do Fedora eu tenho todos os pacotes indexados em páginas web (produzidas automaticamente pelo programa repoview), separadas por grupo ou por letra, mostrando quais as últimas atualizações, mostrando a lista de pacotes e os detalhes de cada pacote, site original, etc. e com um clique posso baixar e instalar facilmente o programa.

    Quando o navegador pergunta com qual programa abrir é só escolher o “instalador de pacotes” (que é o default), e o instalador gráfico abre, verifica a integridade e baixa as depedências (se necessário), pergunta a senha e instala o pacote. Então temos uma AppStore sem muitas firulas.

    Um conceito com mais firulas se encontra na loja da Mozilla que têm as extensões para o Firefox e outros produtos da Mozilla, em páginas web e permitindo interação com o usuário, rankeamento, comentários, etc.

    Noutro lugar nos temos o antiquíssimo Tucows, o Baixaki, etc.

    E no final temos a AppStore da Apple, que surgiu bem depois de todas essas coisas que citei.

    Agora te pergunto, quem está copiando quem?

    A loja da Apple só ficou famosa pois os usuários são obrigados a usá-la e, claro, existem milhões deles. Se não fosse isso, teríamos o que tínhamos até pouco tempo, usuários Windows estranhando a maneira com que instalamos programas no GNU/Linux e achando que não têm nada de mais, ficar catando software em qualquer página web da internet para instalar no micro e depois pagando para tirarem vírus ou reinstalar o sistema.

    A iniciativa reportada no post é para unificar as informações dos repositórios (das múltiplas distros) e acrescentar os elementos de páginas web com interação de usuários, comentários, rankeamento, etc. Assim como feito na “loja” da Mozilla.

    Acho que o @Profeta do Caos é um idiota que quer posar como entendedor, mas no fundo não sabe de nada.

    @Xinuo

    Perfeito.

    Tiago (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 1:34 pm

    Poxa vida, parece que o pessoal daqui tem uma certa resistência em tender certas coisas. Eu não falei que que a Apple copiou o linux e nem vice versa. Eu falei para não usar o termo App, AppStore ou qualquer coisa correlata.

    E outra, para quem sabe como funciona os repositórios do linux e as AppStore sabe que, apesar do modus operandi serem idênticos, as duas coisas são bem diferentes. E eu não vou explicar isso de novo. Procurem aqui no blog que já foi bem explicado a diferença e entenda quem quiser.

    ioca100 (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 3:03 pm

    O termo é Appstore e não AppleStore, se fosse termo da Apple deveria ser IStore,hehehe.Sou favorável a usá-lo.
    Essa Apple desde o início já polemizou com a Apple(gravadora) dos Beatles.
    Aproveito para desejar todo o bem, incluindo saúde ao tio Jobs e a todos.

    Xinuo (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 3:46 pm

    Ué @Tiago, eu estava falando com o @Profeta do Caos, vc e ele são a mesma pessoa? kkkkk

    Acho que no post a que vc se refere vc estava falando besteira também.

    E pelo que me lembre vc não consegue dizer qual a diferença entre a Apple Store e um Baxaki da vida.

    self_liar (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 4:00 pm

    Sinceramente eu não gosto de toda esta historia de “loja de aplicativos”.Primeiramente começando que chamar algo de “loja” da a impressão que isso um reposítório de software é interligado estritamente com uma função comercial.

    E de novo, é tão infeliz esta histórinha de ficar discutindo quem inventou primeiro e quem fez isso ou aquilo.Todos inventam e teoricamente todos devem copiar uns aos outros as ideias.

    Eu sinceramente acredito que as lojas de aplicativos de hoje não deveriam se preocupar em gerenciar espaço em disco e gastar uma boa parte de recursos para facilitar a instalação .Devemos lembrar que a instalação de um aplicativo toma pouco tempo de nossas vidas e por isso não devemos nos preocupar com memória RAM e espaço em disco, ou até mesmo em complexidades (aka Portage).

    gar0t0 (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 4:09 pm

    Tomara que dê certo… eu acho que nao vai dar :)

    Lauro César (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 4:36 pm

    Achei muito interessante tb a parte da ideia voltada aos desenvolvedores. Pelo que entendi, basicamente:
    1. Crie um programa;
    2. Faça upload do fonte dele + algumas informações técnicas usando um plugin em sua IDE favorita (já existe um para o QT-Creator);
    3. O programa estará compilado e disponível para as distribuições participantes deste “consórcio” (OpenSUSE, Fedora, Mandriva, Ubuntu, Debian…)

    Ou seja, gerará uma grande facilidade para o criador de programas e com isto poderá melhorar ainda mais a oferta de bons softwares já prontos para serem instalados em sua distro favorita!

    gar0t0 (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 4:54 pm

    Lauro, o principal problema é compatibilidade…

    Vai dar problema a nao ser que tudo seja embutido no binario :)
    Ai ao invez de um binario ter 100K ele vai ter 3Mb.

    Bem partico :D

    Lauro César (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 5:16 pm

    @gar0t0 Acho que vc não entendeu a proposta:

    O sistema vai ficar responsável em criar os binários para cada distribuição participante do “consórcio”, cada distro continuará usando seu binário específico, o criador do programa não vai precisar compilar nada e para o usuário tudo isso ficará transparente, além da facilidade de uma interface focada em programas e não em pacotes e que ainda terá opções de dar notas e fazer comentários com facilidade.

    JosephDiniz (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 5:19 pm

    Notícia boa essa!

    Mas ainda espero por uma unificação das dependências e dos diretórios que os programas usam em cada distro. Explicando que, o eu estou falando NÃO é unificação de empacotamento (RPM e DEB).

    foobob (usuário não registrado) em 2/02/2011 às 7:08 pm

    por que loja ao invés de repositório? mais fácil de soletrar? mais enterprise e aceitável?

    tipo de mudernidade basbaque que dispenso…

    @self_liar Chamar o portage de complicado é um pouco confuso da sua parte. Uso Gentoo faz 8 anos, até hoje acho que o Portage é o melhor gerenciador de pacotes (ebuilds) com a melhor resolução de dependências. Ele é eficiente o suficiente para quem usa Gentoo Stable instalar exatamente o que quer sem problemas, e nada mais além do necessaŕio. Outra coisa que você precisa lembrar também é que o público alvo do Gentoo são usuários avançados, e mais ainda, usuários que querem otimização e customização melhores que as outras distros (Ubuntu, Debian, Fedora, OpenSUSE, Arch, …) oferecem. O mais engraçado nisso é que eu já acho o esquema Debian Like muito mais chato. Exemplo, PHP, … eu preciso instalar uma porrada de pacote para cada módulo que eu quiser usar (da-lhe aptitude), no Gentoo, configuro as USE flags e mando compilar (e ainda sou avisado sobre flags conflitantes). Pessoalmente acho que quem critica o Gentoo tem que ter a certeza de ter tido experiência o suficiente para encarar uma distro como ela.

    Já voltando ao tópico, e completando o que disse acima, acho que essa nova ferramenta deve ir além de somente listar os pacotes e, para cada pacote principal oferecer opções na página do mesmo para que o usuário não perca tempo procurando ‘Suporte a ABC no PHP’, ‘Suporte a XYZ no Apache’, ‘Suporte a rede Z no Kopete’ e simplesmente marque as opções que ele quer instalar com o pacote, lembra as USE flags do Gentoo, mas é realmente eficiente :).

    Sem mais.

    iss86 (usuário não registrado) em 3/02/2011 às 12:57 am

    @foobob
    Repositório lembra supositório.

    Aí não fica legal.

    Junin (usuário não registrado) em 3/02/2011 às 12:27 pm

    Bem muita gente parece que não entendeu.
    É só um front-end nada mais nada mais menos.

    Não tem nem como usar o mesmo pacote para todas distribuições (muitas aplicam patchs e pequenas modificações em vários aplicativos) fora que imagine o Arch sendo “freado” pelo Ubuntu um usa o lib 1.2 e o outro 1.0 fica inviável.

    É se como todo distribuição tivesse a Central de programas do Ubuntu esse é o intuito desse projeto.

    Resumindo atrás das cortinas fazendo o trabalho “pesado” vai continuar sendo apt, yum, pacman ou qualquer outro gerenciador de pacotes suportado pelo PackageKit ou seja continua na mesma.

    cochise (usuário não registrado) em 3/02/2011 às 11:06 pm

    Isso é parte do projeto Bretzen, lançado pelo OpenSUSE.

    Uma parte. Outra é usar o OBS (Build Service) para construir pacotes e repositórios automaticamente.

    Outra é criar plugins para ides que automatizem o processo de uso do OBS.

    Outra é usar a API REST opendesktop através da libattica para fazer comunicação de avaliações, pagamentos e o próprio download de pacotes.

    Isso é muito maior do que está aqui.

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