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Navegador Chrome não vai mais suportar codec H.264

Mais um lance na guerra pela supremacia dos formatos de vídeo do HTML5, e dessa vez quem é deixado de lado é o H.264, padrão sobre o qual vigoram várias patentes de software.

O Google anunciou que sua implementação da tag <video> no navegador Chrome vai passar a suportar apenas o Theora e o WebM (VP8), embora vá considerar incluir outros codecs de alta qualidade no futuro.

Mas o H.264 vai saltar fora desde já, e a razão é priorizar os recursos na direção da inovação aberta via codecs completamente abertos. (via lwn.net)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-01-12

Comentários dos leitores

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    Ponto pra especificaçao HTML5 nascer 100% livre, espero que o H.264 consiga ser adotado por um padrão completamente livre de royalties.

    Ivan (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 8:21 am

    Quem irá chorar por isso?

    Fernando (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 8:41 am

    Ridículo, e pq o flash que é super aberto continua sendo suportando? O google ta cada vez mais decepcionante.

    Felipe (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 8:46 am

    @Fernando – o Flash é suportado diretamente pelo navegador? Não é necessária a instalação do Flash player da Acrobat?

    arthas_dk (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 8:57 am

    O google chrome de 32 bits já vem com o plugin instalado e é capaz de fazer atualizações do plugin automagicamente.

    Salvo engano, o de 64 ainda não vem com o plugin, mas deve-se esperar que venha quando este mesmo plugin se tornar estável.

    Se não me engano surgiu essa parceria entre essas duas empresas na época de lançamento do Android, onde provavelmente o google queria (e parece ter conseguido) pegar em um dos calcanhares de aquiles daquela outra marca que não suporta flash em celulares, pads e quaisquer outros dispositivos.

    Por fim, adotar ou não padrões abertos pode não ser a coisa primordial considerada por essas empresas, afinal sendo ou não o Google o que importa são os lucros.

    Junin (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 9:05 am

    Flash no Linux é quase uma piada, veja o caso do 64 bits que possui uma falha de segurança e mesmo assim a Adobe não deu a mínima.

    Rael (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 9:12 am

    @marcosalex: não entendi sua frase. O H.264 é um padrão, que tem patentes de software.

    Alexandre de Arruda Paes (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 9:37 am

    Se fosse o Firefox a retirar o suporte, a patuleia diria: “browserzinho sem vergonha esse!”

    Mas como é o GOOGLE chrome: “Dá-lhe GOOGLE ! Adogggoooooo ! (sic)” :P

    Triste, mas é a realidade…

    Salvo engano, o Firefox foi bastante elogiado quando decidiu não dar suporte ao H.264 na tag VIDEO.

    Google PR (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 9:50 am

    “Se não me engano surgiu essa parceria entre essas duas empresas na época de lançamento do Android, onde provavelmente o google queria (e parece ter conseguido) pegar em um dos calcanhares de aquiles daquela outra marca que não suporta flash em celulares, pads e quaisquer outros dispositivos.”

    Na verdade não. Essa parceria veio bem depois do Flash para Android. O motivo foi que muitas pessoas tinham o plugin do Flash desatualizado em suas máquinas, o que era muito utilizado como brecha de segurança. Então a Google teve uma base maior para pressionar a Adobe em uma parceira para melhorar a segurança do plugin, não somente atualizando automaticamente por meio do Chrome, mas também começando a implementar o esquema de sandbox do Chrome em volta do plugin (que antes ficava completamente fora do sandbox).

    Felipe (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 9:51 am

    Hehehehe… Augusto 1 x 0 Alexandre Arruda

    Natas Eviv (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 10:15 am

    Agora os que suportam (ou vão suportar) o H.264 vão ser apenas o Safari, o Opera e o IE 9, certo? Me corrijam se estiver enganado.

    No barco do H.264 o Firefox e o Chrome pularam fora.

    Tiago (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 10:19 am

    O flash não é livre!

    Olha, eu nem sei se isso é bom ou é ruim. Os dois formatos são muito semelhantes.
    De qualquer forma, o navegador que instalo no computador com suporte ao H264 para mim é indiferente: eu não pago pelo navegador e uso asism mesmo (todos os navegadores são gratuitos).

    Do ponto de vista do usuário, acho que, se não empata, prejudica.
    O usuário só quer entrar na internet e assistir o seu filminho, com qualidade e velocidade, pouco importando com o formato.

    Como desenvolvedor é uma boa notícia: não se preocupara com patentes.

    Diogo (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 10:28 am

    Pra deixar claro, a questão aqui não é Flash ou não Flash. A questão é o Google promover um formato especifico puramente afim de alavancar sua plataforma móvel, usando a desculpa do Open Source pra isso…

    London (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 10:32 am

    Em minha humilde opinião, acredito que foi o certo. O motivo é simples, a utilização de vídeos na internet no formato h.264 requer softwares que tenham licenciado, impedindo a utilização por algumas pessoas.
    Mas existe o operem da aceleração via hardware, coisa que o WebM não tem, e no caso do theora também acredito que não tenha.

    Esta ai a questão, se estão tentando se livrar do flash que é uma tecnologia fechada, usar outra tecnologia fechada no lugar não seria um erro?

    Não da para saber tudo agora, cada um tem uma mentalidade, eu quero me livrar do flash por que ele é lento, causa travamentos mesmo em maquinas boas, deixa a navegação super pesada, do tipo rolar para baixo a pagina vira um inferno.

    Talvez se a Adobe abrisse o código do Flash Player e permitisse as melhorias por fora, eles saíssem ganhando, pois seja como for as melhores ferramentas de desenvolvimento Flash são da Adobe mesmo!

    Não me crucifiquem, não estou dizendo que tudo isso deve acontecer, ou quero um mundo onde tudo é aberto. Quero que simplesmente o melhor aconteça para nós usuários e desenvolvedores!

    scheldon (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 10:37 am

    “”Ivan (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 8:21 am

    Quem irá chorar por isso?”"

    Hehehe, por coincidencia eu cabei de pasar no site da macmagazine, e digo que todos estão chorando por lá(na verdade dando chilique)

    Ricardo Carvalho (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 11:04 am

    @London

    Então a especificação do H.264 é de fato aberta, tanto que melhor o encoder é livre, o x264 que por coincidência é um subprojeto do VLC. O problema é que em alguns países o uso do Codec é sujeito a patentes que a MPEG LA que é quem cuida da especificação de fato, cobra, o licenciamento e custo de uso dessas patentes nunca foi muito claro, fora que isso traria problemas para projetos não comericiais, projetos open source e empresas que começam do zero (sem dinheiro) e querem usar vídeo na Web.

    @Ivan

    Bem, quem já acreditava

    Ricardo Carvalho (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 11:06 am

    Continuando sem querer apertei o botão de enviar:

    @Ivan

    Quem já acreditava que o H.264 ia reinar soberano, quem já encodou a maioria dos seus vídeos nesse formato, quem pagou licença por isso ou o usuário que no futuro talvez tenha um hardware que não suporte via hardware o codec que pode vir a dominar tudo (isso caso o WebM vigue).

    Ícaro (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 11:25 am

    Natas Eviv,
    O Opera não suporta H.264, mesmo sendo um browser proprietário.

    H.264: Safari e IE9
    Theora, WebM: Firefox, Chrome e Opera

    Marcelo Nascimento (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 11:32 am

    Dúvida: No HTML5 os videos virão em tags e são suportados diretamente pelo navegador. É possível criar um plugin que passe os videos em h.264 sem que seja necessário encher o código de ifs?

    Natas Eviv (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 11:35 am

    @Ícaro

    Valeu pela correção! Então com o H.264 só estão o IE9 e o Safari, a maioria tá do lado Open, que legal! Atualmente são três contra dois.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 11:39 am

    Uma pena que a Adobe tenha tantos fãs do Flash. O comodismo ajuda e muito a Adobe.

    É patético algo que é o padrão de fato de vídeo na web não dar suporte decente a Linux.

    Espero que esse movimento do Google, junto com o Firefox crescendo cada vez mais, ajudem a pressionar a Adobe a se mexer, melhorar o suporte e ser mais rápida no desenvolvimento.

    Eu preferia que nenhum browser precisasse de plugin proprietário algum, mas ao menos poderiam ser mais ágeis.

    Mandriva (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 11:52 am

    Realmente o Flash no Linux é bem precário, aqui na minha máquina ele consome mais de 60% do processador quando assisto algum vídeo. Ja o mesmo vídeo no Windows usando o mesmo navegador, Chrome, ele não passa de 30%. Isso tudo em 32bits porque em 64bits é pior ainda.

    Tiago (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 12:59 pm

    Engraçado, eu vi o seguinte comentário no Macmagazine e tenho que postar aqui. Porque ele está certo:

    “O engraçado é: ninguém vai atacar o Google por “não estar nos dando opção” ou “tirando de nós uma tecnologia que ainda é usado”, e todos esses #mimimis que escutamos por ai.”

    Sabe, ele está certo, porque reclamaram justamente sobre isso quando a Apple decidiu não suportar o Flash.

    Eu não tinha pensado nisso.

    tenchi (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 1:51 pm

    Espero que o número de videos em webm no youtube aumente. Eu não uso Flash e quando tenho que assistir algum video no youtube, se for em webm, uso o firefox. Se for em outro formato, uso o vlc.

    Pelo jeito o google aumentará a promoção do webm, o que é excelente para a web aberta. Tomara que os outros sites acompanhem o embalo.

    Ah sim, e a adpbe já anunciou que o Flash suportará webm. Ou seja, o flash não será o problema principal.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 2:10 pm

    @Tiago

    ‘Sabe, ele está certo, porque reclamaram justamente sobre isso quando a Apple decidiu não suportar o Flash.’

    Não vê quem não quer. Eu comemorei e muito mais gente comentou favoravelmente a apple.

    Claro, sempre ciente que além dos problemas de performance, a Apple fez isso provavelmente devido a mania de querer controlar tudo que roda em seus aparelhos.

    ‘“O engraçado é: ninguém vai atacar o Google por “não estar nos dando opção”’

    Esse argumento é furado. Um padrão não deveria nem ter menção a suportar um codec proprietário e caro.

    E se tem opção: qualquer um pode baixar e empacotar o chromium com suporte. Ou usar outro browser pronto, ou baixar o webkit e “patchear” também.

    Como os ferrenhos defensores capitalistas vivem berrando por aqui: Google é empresa, tem o direito de decidir onde gastar seu dinheiro ou não.

    Vai alimentar um concorrente proprietário para o seu codec livre e ainda prejudicar o futuro do padrão? Não seria nada inteligente.

    @Tiago, entenda que sendo para o desenvolvedor/produtor mais barato pq é aberto, então isso facilita o acesso dele as ferramentas de criação e haverá mais suporte ao formato, haverá mais gente criando, haverá mais opções.

    Sendo fechado, vc pode não pagar (diretamente) para usar, mas o fabricante/desenvolvedor/produtor, que resolveu dar suporte, pagou e ele vai embutir isso no preço dos produtos/serviços que cobrar de vc. Assim sairá mais barato para o consumidor comum se ele optar por padrões abertos.

    O cara que quer ligar e assistir o vídeo e não quer saber qual a tecnologia, vai pagar por isso. Quem sabe das coisas economiza ou no mínimo não vira fantoche na mão dos outros.

    Eu aprendi uma coisa com um corretor de imóveis com quem negociava: “quem quer conveniência (ou é ignorante), sempre paga mais”.

    Dizem que a Apple tirou o Flash por ser mesquinha, só ela quer ganhar na plataforma dela. Mas isso é outra história, o que vem ao caso é que ela tirou o Flash, que é proprietário/fechado, e colocou no lugar algo proprietário/fechado também. Já a Google, tirou o proprietário e colocou algo aberto que todos podem usar sem medo. Qual a melhor situação? Reflita nisso com base nos parágrafos anteriores.

    self_liar (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 2:32 pm

    As pessoas pensam que não pagam pelo suporte MPEG. Quando a Microsoft colocou o MP3 , teve que pagar para a Alcate-Lucent maid 3 bilhões de Reais .

    De onde vem todo esse dinheiro?Dos consumidores que pagam por cada cópia de windows. O dinheiro veio de nós.

    rogerio machado (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 2:36 pm

    “Uma pena que a Adobe tenha tantos fãs do Flash. O comodismo ajuda e muito a Adobe.”
    Mas o que fazer quando o “padrão” (ainda) não atende? Onde consigo capturar/enviar audio e vídeo?
    eu uso isso e qualquer EAD decente usa flash em aulas assíncronas como recurso
    A tag , nem o próprio Chrome não indexa nem “cacheia” direito o video, vive refazendo o download do coneúdo que já tocou, além de ser travado mesmo onde já tem o conteúdo baixado (mas no firefox já funciona um pouco melhor).
    É uma questão de qualidade mesmo, por pior que seja o flash ainda não tem coisa melhor.

    (é bem capaz de me moderarem –de novo– só porque não falei bem de linux ou código aberto)

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 2:59 pm

    @rogerio machado

    ‘Mas o que fazer quando o “padrão” (ainda) não atende? Onde consigo capturar/enviar audio e vídeo?’

    Se viu o resto do meu comentário, iria notar que não prego o fim do Flash, embora seja desejável no futuro. Eu falo que a concorrência pelo menos deve ajudar a cobrar que a Adobe dê suporte decente para todas plataformas. Eles tem um gigantesco monopólio(ou seja, mercado), que ao menos ofereçam um bom serviço.

    Mas Rogério, o caso é que uma hora tem de se começar.

    E amarrar um padrão com codec proprietário é uma furada.

    O caso é atacar nas duas frentes: pressionar a Adobe para melhorar o seu desenvolvimento e ter alternativas.

    Lutar contra Software Livre e padrões abertos é um tiro no pé, por mais fã que alguém seja do Flash ou outra tecnologia proprietária.

    ‘(é bem capaz de me moderarem –de novo– só porque não falei bem de linux ou código aberto)’

    Preventivamente votei positivo então ;) .

    bill (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 3:27 pm

    odeio o flash. Tomara que ele e seus amigos morram o mais rapido possivel.

    e que venha logo esse “tal” de HTML 5.

    bert (usuário não registrado) em 12/01/2011 às 5:09 pm

    @Marcelo Nascimento: sim, a tag video permite que vc declare vários “src”, o browser vai escolher o suportado.

    César Bórgia (usuário não registrado) em 17/01/2011 às 7:56 pm

    Eu não odeio o Flash, apenas as coisas que são feitas com ele. Pra mim apenas haverá uma transferência de lixo produzido em Flash, para lixo sendo produzido em HTML5 e CCS3, com o agravante que não posso mais bloquear. Alguém conhece uma forma de não carregar o conteúdo de uma tag Canvas ou Video?

    Arcano Mephisto (usuário não registrado) em 17/01/2011 às 9:15 pm

    A Ambiguidade do “Open VP8″ vs H.264.

    O Google anunciou recentemente a sua intenção de retirar a H.264 de codec de vídeo do seu navegador Chrome. Esta decisão foi manchada como uma campanha para controlar o mal de vídeo na web, semelhante ao não-inventado-aquisíndrome. Também foi aclamado como o impulso que a Internet precisa de permanecer aberta e livre. Maioritariamente, tem sido marcada como inconsistente, devido ao agrupamento de proprietários do Adobe Flash Player.

    Richard Stallman não gosta do termo Open Source , pois não incorporam o verdadeiro significado de “software livre”, ea única coisa que é pior é a palavra “aberto”. Este debate não pode simplesmente ser rotulada como um favor ou contra a abertura (mesmo ignorando os detalhes técnicos).
    (…)
    http://cafecompinguim.wordpress.com/2011/01/17/a-ambiguidade-do-open-vp8-vs-h-264/

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