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Marcos (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 8:41 pm

Já li, reli, trili (isso existe?) e até hoje não encontrei um diferencial do Mageia que o diferenciasse das outras distribuições, ou do Mandriva.

E quando eu indaguei no grupo deles, foram agressivos e disseram que por ser beta, eu não poderia reclamar. Mas se a distro está em nível beta eles já não deveriam pelo menos saber o que colocariam na distro pra destacá-la? Ou vai ser só o papel de parede e tema?

Filipe Saraiva (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 9:09 pm

Marcos, existem já vários diferenciais do Mageia além do papel de parede e tema, entretanto talvez eles não sejam tão perceptíveis ao usuário quanto estes últimos.

Para citar dois exemplos: a distro tem repositório de pacotes próprios. Imagine empacotar milhares de softwares, garantindo a estabilidade dos mesmos e a da distribuição como um todo. Isso dá muito trabalho para fazer e manter.

Outro exemplo seria a política de gerenciamento da distribuição, a partir de conselhos da comunidade com papéis bem definidos, com eleições e outros pormenores, sem uma empresa tomando as decisões ou direcionando a comunidade. Um pouco próximo ao Debian, mas ainda assim diferente em alguns aspectos.

Quanto às ferramentas técnicas da distribuição e coisas do tipo, eu particularmente não espero nada de revolucionário por enquanto. O trabalho agora é termos uma distro funcional até o primeiro release. A partir daí, com o Mageia mostrando que é uma distro robusta para os usuários de versões estáveis de uma distribuição linux convencional, pode-se pensar em inovações e desenvolvimento de novidades.

André Machado (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 9:29 pm

@marcos

Tem link do post?

Marcos (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 10:35 pm

“a distro tem repositório de pacotes próprios. ”
A maioria das distros também, praticamente todas, incluindo o Mandriva.

“Outro exemplo seria a política de gerenciamento da distribuição, a partir de conselhos da comunidade com papéis bem definidos, com eleições e outros pormenores, sem uma empresa tomando as decisões ou direcionando a comunidade.”
Também tem várias nesse ramo.

cristianfere em 6/04/2011 às 11:03 pm

@Marcos, acho que ainda é cedo para esperar algum grande diferencial do Mageia. Mas o próprio Ubuntu na primeira versão não apresentava grandes diferenciais do Debian, com exceção do wallpaper, o egocentrismo de um milionário astronauta, e uma proposta de criar uma distro fácil para desktop com flexibilidade do gerenciamento de pacotes do Debian. Hoje talvez queira até querer se diferenciar demais…

Nunca simpatizei com o Mandrake, e quando virou Mandriva perdi as esperanças ao ver a empresa por trás largar as excelentes tecnologias da Conectiva, em favor do que a equipe principal já fazia.

Porém o Mageia me parece que pode dar muito certo. Uma distro para usuários, até certo ponto mais focada para KDE, sem as intransigência de uma empresa por traz (empurrando soluções próprias e denegrindo outras melhores), sem necessidade de querer empurrar um powerpack, mas também sem dificultar instalações de softwares proprietários populares. E a equipe de desenvolvimento parece ter gente competente e não apenas semi-admins customizadores de distros atuais.

Enfim não vai ser hoje que vou instalar para ver qual é, mas também não vou ignorar como faço com Mandriva original…
Meus R$ 0,02.

Filipe Saraiva (usuário não registrado) em 7/04/2011 às 6:38 am

Bem Marcos, então como diria a canção: “somos todos iguais / braços dados ou não”. :-D

Geraldo (usuário não registrado) em 7/04/2011 às 8:51 am

Marcos,

Na minha opinião, a maioria das distros não tem repositório pacotes próprios. Penso que a maioria das distros são remasterização de distros grandes como Debian, Ubuntu, Fedora, Suse, Mandriva. estas sim. com repositório de software próprio.

O Ubuntu, por exemplo, apesar de ser derivado da Debian, tem repositórios próprios, mas porque eles tem estrutura, tem equipe de desenvolvedores para adequar os pacotes às características do Ubuntu.

Um outro exemplo é o Kurumin, era uma excelente distro, mas os pacotes eram dos repositórios Debian.

Ter pacotes próprios exige equipe de desenvolvedores e comunidade atuante.

E esse é o diferencial da Mageia: montar toda a estrutura de desenvolvimento e manutenção de uma distro completa, semelhante a Mandriva, inclusive com a interação com a comunidade mundial, e isso não é simples.

Eles estão fazendo todo o processo de discussão, regularização legal (criação de uma entidade na França), compra de servidores e equipamentos, espaço físico, e criação de:

– listas de discussão (en) –
– fóruns – 4 idiomas –
– wiki – (en) – http://mageia.org/pt/
– site – traduzido para 19 idiomas –
– blog – traduzido para 12 idiomas –
– Concurso internacional de logos
– bugzilla –

A adequação de milhares pacotes para a nova distro exigem muito da equipe, que tem que fazer todo o processo de acompanhamento de bugs através do bugzilla e a adequação dos pacotes.

A Mageia não será dependente do desenvolvimento da Mandriva, ela está criando estrutura própria, pacotes próprios etc

E tudo sem apoio financeiro nenhum, só com doações, em menos de um ano, ou seja, dentro de um cronograma bem planejado e tornado público no wiki.

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