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Entrevista: Linus Torvalds fala sobre distribuições, KDE4, GNOME3, o pouco uso do termo GNU/Linux e mais

Nossos vizinhos do Barrapunto destacam uma entrevista com Linus Torvalds publicada em espanhol pelo Página12. Entre vários outros assuntos, ele responde:

  • sobre a data real de aniversário de Linux,
  • sobre não tê-lo iniciado por razões políticas ou sociais mas entender que ele pode ter essas temáticas para outras pessoas,
  • sobre o problema das patentes de software,
  • sobre a distribuição que usa (Fedora),
  • sobre a melhor distribuição (é a que as pessoas ao redor usam, para poder compartilhar experiências e aprendizado),
  • sobre ter deixado de usar o KDE devido às transição para sua versão 4, e agora estar abandonando o GNOME por razão similar,
  • sobre seu desprezo por pessoas que defendem que a ideologia delas é a única verdadeira, e quem não a segue está equivocado,
  • sobre a visão negativa de mundo que o jornalista que conduziu a entrevista refletia em suas perguntas,
  • sobre sua rotina diária de trabalho,
  • sobre suas divergências com Richard Stallman

A questão do “pouco uso do termo GNU para se referir ao Linux”, nas palavras do entrevistador, fechou a entrevista e foi também o destaque dado pelos colegas do Barrapunto, razão pela qual consta também aqui em parcial tradução livre:

P: Na sua opinião, por que as pessoas usam pouco o termo GNU para falar do Linux? R: Eu nunca usei o nome GNU. O Linux nunca foi um projeto da Free Software Foundation, e a FSF nunca teve nada a ver com ele. A maioria das ferramentas não são GNU, tampouco, embora o compilador GNU C tenha sido e ainda seja um grande invento. Assim, o termo GNU/Linux nunca teve muito sentido. Dito isto, eu nunca pensei que as pessoas não poderiam chamá-lo da maneira que desejassem. A maioria das distribuições dão seu próprio nome ao sistema: Fedora, SuSE, Ubuntu, Android, Mandriva, e a lista continua. Assim, se a FSF pretende chamá-lo de GNU/Linux, por que eu deveria me importar? Não faz muito mais sentido do que chamá-lo de uma espécie de chapéu, afinal de contas.” (via softlibre.barrapunto.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-06-14

Comentários dos leitores

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    renato (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 9:20 am

    isso me lembra um album do legiao urbana

    Ivan (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 9:30 am

    Admito que fui fisgado para ler a notícia por causa do trecho em que ele desafia o entrevistador, no geral a entrevista é boa.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 9:38 am

    O ruim que o Linus com essa postura faz parecer que o projeto GNU não fez nada. Ou que estaria querendo pegar crédito por algo que não fez.

    Lamentável isso, admiro o Linus, mas esse ponto, realmente é dureza.

    Spif (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 9:59 am

    TL; DR.

    Tipica entrevista do Linus.

    Well (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 10:03 am

    Weber Jr., eu acho que você não entendeu. Aliás esse papo de GNU/Linux ou não é um saco e sem sentido. Linus não se importa com o nome, tanto faz como as pessoas o chamam. O que Stallman quer é IMPOR um termo que não modifica em nada a realidade.
    Linus o chama de Linux porque é um projeto da Linux Fundation, não da Free Software Foundation. Simples assim. Não importa se o Linux usa ferramentas da GNU, elas estão ali para serem usadas e não para impor um termo.

    Copernico Vespucio (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 10:05 am

    @Weber:

    Acho que o problema é justamente o inverso. É necessário muito pouco GNU para deixar o kernel Linux funcional e mesmo essas ferramentas podem ser substituídas por outras (várias distros fazem isso, incluindo o Android).

    O ponto de vista dele é que as pessoas podem pegar o kernel que ELE fez, acrescentar as ferramentas que quiserem e chamarem do que quiserem também. Do ponto de vista dele, no entanto, impor um nome “oficial”, só por causa do conjunto de ferramentas que foi adicionado, seria arrogância excessiva.

    E é a minha visão tb. Estou com o Linus.

    Eu não gostava de usar “GNU/Linux”, mas acho que hoje isso se tornou necessário, porque diferencia uma distro convencional de sistemas que usam o kernel Linux, mas que não são livres, caso do droid.

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 10:14 am

    >>> o Linus com essa postura faz parecer que o projeto GNU não fez nada.

    Eu acho que ele quer tirar esta estigma de que só se pode falar GNU/Linux porque se usa um compilador que é livre, ou um grupo de binários(aka: binutils, netutils) por isso, deve-se reverência a FSF.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 10:22 am

    Well

    “eu acho que você não entendeu.”

    Pelo trecho a seguir vejo que você não entendeu muito bem sobre o que me refiro

    “Linus não se importa com o nome, tanto faz como as pessoas o chamam.”

    Chamam o que, eis a questão? O kernel foi o Linus que criou, sem dúvida, mas no trecho, fica claro que se refere a DISTROs.

    “O que Stallman quer é IMPOR um termo que não modifica em nada a realidade.”

    Eu também uso só “Linux”, e no dia-a-dia acho que é preciosismo mesmo. Mas entre os dois, entendo muito bem o Stallman nessa questão. É como se estivessem roubando os créditos dele por toda criação do movimento de software livre, ter sido parte na popularização dos métodos de desenvolvimento e uso de Linux, aqui tanto o Kernel, quanto distros.

    É como se o Linus quisesse apagar qualquer contribuição do GNU. E cada vez que o Linus fala desse tal “desprezo” faz parecer que não é tão “who cares” assim, que é uma birra.

    Ricardo (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 10:30 am

    Se o Linus também não gostou da nova versão do KDE, eu não estou sozinho… o/

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 10:48 am

    Se for pra seguir o que defende a FSF, quem usa Ubuntu deveria, ao se referir ao mesmo, dizer que usa Ubuntu/Linux/GNU/BSD/Gnome/Apache/Perl/Bash/X86/NVidia/TPLink e outras organizações envolvidas.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 10:49 am

    Parte que mais gostei da entrevista até agora:

    Reporter: ¿Qué piensa de la notebook Chromebook de Google? ¿No es irónico que el software de código abierto haya hecho un sistema que deja al usuario “esclavo” de una sola compañía?

    Linus: –Pero usted tiene una visión muy negativa del mundo, ¿no…?

    Reporter: –No, no es una visión negativa… Simplemente soy periodista, y le hago preguntas.

    Linus: –Hey, buena parte de mi familia es periodista (mi mamá, mi papá, mi tío y mi abuelo). No creo que sea necesario ser pesimista para ser periodista.

    Tive de rir. Se é aqui em algumas emissoras e jornais, já seria motivo pra manchetes antipáticas por meses. :D

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 10:50 am

    Rael Gugelmin Cunha

    “Se for pra seguir o que defende a FSF, quem usa Ubuntu deveria, ao se referir ao mesmo, dizer que usa Ubuntu/Linux/GNU/BSD/Gnome/Apache/Perl/Bash/X86/NVidia/TPLink e outras organizações envolvidas.”

    Pois é, Rael, o Linus está tirando crédito de mais gente, haha. ;)

    Novato que agora usa Ubuntu (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 11:11 am

    Bom, gostei tanto da entrevista que traduzi as partes que achei [pessoalmente] mais importantes. Meu “portunhol” não é lá essas coisas, então traduzi algumas palavras por alto. Esse Linus tem opiniões muito “pé no chão”, gostei das coisas que ele falou!

    “Qual sua opinião sobre o Notebook ‘Chromebook’ da Google? Não é irônico que o software de código aberto tenha feito um sistema que deixa o usuáruo ‘escravo’ de uma só compania?

    Linus- Mas você tem uma visão muito negativa do mundo, não?”

    “Linus- [...]Porque vai transformar a gente em escravos? É uma questão de conveniência. Você é um escravo da energia elétrica simplesmente porque depende dela, e paga a eles [a empresa de energia elétrica] para fazer a energia elétrica disponível a você?”

    “Qual a ideologia do Linux?

    Linus- Não creio que tenha ‘uma’ ideologia. Não creio que deveria haver uma ideologia. A parte mais importante disso é a palavra “uma”: creio que podem haver ‘muitas’ ideologias. Eu o faço por minhas próprias razões, outras pessoas o fazem por suas próprias razões. Creio que o mundo é um lugar complicado, e a nós somos um animal interessante, que fazem coisas por razões complexas. Por isso não creio que deveria haver ‘uma’ ideologia.”

    “Qual o principal inimigo do Linux?

    Linus- Não penso dessa maneira. Faço o Linux por meus próprios motivos, e quando comparo contra algo particular, é contra nós mesmos. Quero melhora-lo para que seja melhor do que está agora, sem competir com nada. Eu fazia algumas brincadeiras sobre a Microsoft, mas realmente não era sobre eles ou sobre qualquer outra empresa tecnológica.”

    André Caldas (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 11:22 am

    O Stallman lançou o projeto GNU. As pessoas que usam o nome “Linux” em geral se referem ao fruto do projeto GNU! O objetivo do projeto era criar um sistema operacional livre completo.

    O projeto GNU foi lançado em 1984. Em 1991, oito anos mais tarde, Linux começou a desenvolver o Kernel.

    Certa vez, em uma discussão eu disse:
    - Por exemplo, o Cygwin…

    Alguém perguntou o que era “Cygwin” e foi prontamente respondido por outros:
    - É o Linux pra Windows!

    A questão é essa! A que você se refere? Se você se refere a sua distro favorita, use o nome da distro. Ninguém diz que usa o “Darwin”, dizem Mac OS. No final das contas, o termo “Linux” pegou. Era muito mais marquetável, e pegou. Linus nunca admite, mas o fato é que levou infinitamente mais crédito do que deveria.

    O projeto GNU teve infinitamente mais significado, mais impacto e maior importância que o Kernel Linux. O que você usa no seu computador é o resultado do projeto GNU. Evidentemente, que em um projeto de software livre, não há de se esperar que tudo vá ser feito do zero! Colaboração faz parte do jogo.

    Só é uma pena que não se faça questão de deixar claro qual é a verdadeira história. Que não foi um jovem finlandês inspirado que em 1 ano criou o que você chama de “sistema operacional Linux”.

    O discurso do Linus é sempre no estilo “quem se importa?”. Sempre pregando ignorância. Sempre pregando desinformação. É engraçado ver que tem gente que fica se achando o sabido… se achando o cara da informática… se achando o sensato… só porque demonstra uma postura de não se importar.

    Bremm (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 11:35 am

    @André Caldas

    Se a postura dele (Linus) te preocupa tanto assim, podes também usar o GNU/Hurd e pronto! Seus problemas acabaram!
    [música de fundo alusiva]

    Stan_br (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 11:59 am

    André Caldas,

    Linus é apenas um cara pragmatico. Nada além disso. E algumas pessoas (como eu) admiram isso :)

    Eden (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 12:00 pm

    A parte mais interessante que eu achei foi ele falando do motivo pelo qual talvez a Nvidia e AMD não abrem o código do diver de vídeo. (AMD abriu mas não completamente.)

    André Moraes (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 12:01 pm

    O problema Linux e GNULinux é o mesmo que alguns professores têm quando vão explicar o que é um Sistema Operacional.

    Alguns dizem que é apenas o Kernel, nesse caso quando quiser falar de um S.O. basta falar o nome do Kernel.

    Outros, na minha opinião mais corretos, consideram que um S.O. é o kernel e os aplicativos em volta do mesmo, nesse caso é necessário especificar o conjunto base de aplicativos e o kernel.

    De fato, o kernel Linux por si só não faz muita coisa, os aplicativos em volta dele são necessários para fazer qualquer coisa de útil com o mesmo (e vice-versa).

    Porém hoje nem GNULinux faz mais sentido pois quase todo mundo usa uma distribuição que agrega tanto os aplicativos do GNU quanto o kernel linux e ainda acrescentam seus próprios aplicativos.

    Mas concordo que muitas vezes a FSF recebe pouco crédito pelo que fez e têm feito pelo Software Livre. Mas não é com coisas do tipo “GNULinux” que eles vão conseguir mudar isso.

    André Moraes (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 12:03 pm

    @Stan_br

    Nem sempre ser pragmático é tudo.
    O stallman quando começou o GNU não foi só pragmático, o tannenbaum quando começou o minix não foi pragmático.

    E com a ajuda dos dois o Linus pode ser pragmático hoje.

    André Caldas (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 12:06 pm

    @Bremm

    Se a postura dele (Linus) te preocupa tanto assim, podes também usar o GNU/Hurd e pronto! Seus problemas acabaram!
    [música de fundo alusiva]

    Que problemas acabaram? Do que você está falando? Percebeu que não faz sentido algum essa sua frase “alusiva”? Deixa de ser ridículo e use argumentos.

    Como eu já falei…

    É engraçado ver que tem gente que fica se achando o sabido… se achando o cara da informática… se achando o sensato… só porque demonstra uma postura de não se importar.

    É exatamente o seu perfil! Um cara que se acha… mas que não demonstra ter nenhum conteúdo.

    Estêvão Valadão (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 12:07 pm

    Não faz sentido querer que o kernel Linux seja chamado de GNU/Linux, e não é isso que a FSF propõe. Ela sugere que distros criadas com o software GNU e com o kernel Linux sejam chamadas de sistemas GNU/Linux (e isso faz total sentido).

    André Caldas (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 12:10 pm

    @Stan_br,

    André Caldas,

    Linus é apenas um cara pragmatico. Nada além disso. E algumas pessoas (como eu) admiram isso :)

    É que é muito fácil ser hipócrita e só dizer o que a “galera” quer ouvir.

    BemSul.com (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 12:19 pm

    Ele disse que deixou de usar KDE (quando houve a mudança para o 4) e que agora deixou de usar o Gnome (quando houve a mudança para o 3).

    Ele está usando Xfce, ou voltou a usar KDE?

    (é só curiosidade mesmo)

    Filipe (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 1:00 pm

    O único problema do RMS é quando ele abre a boca.
    Codificando o cara foi ótimo, já na questão de divulgar o software livre… FU

    Orlando Xavier (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 1:02 pm

    @André Caldas

    “Linus nunca admite, mas o fato é que levou infinitamente mais crédito do que deveria.”

    Quer dizer que o cara programa todo o Kernel – alone, e leva mais crédito do que deveria? É interessante esse seu modo de ver o mundo.
    Todo e qualquer crédito que ele levou é muito justo.

    Queria ver você criando algo, disponibilizando à todos e não tendo nenhum reconhecimento por isso. Se isso realmente acontecesse contigo, você não estaria dizendo isso, hoje.

    @André Moraes

    Se o Stalman tivesse sido mais pragmático, o GNU/Hurd já teria tido um release final pelo menos.

    Ícaro (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 1:16 pm

    Um novato que começa a usar Ubuntu:

    “O Linux é completo, vem com Office, leitor de PDF, navegador… Linus é muito inteligente”

    Mas é até bom quando falam mal de “Linux” e a culpa vai toda para Linus :P

    Afinal, ele criou tudo.

    André Caldas (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 1:20 pm

    @Orlando Xavier,

    “Linus nunca admite, mas o fato é que levou infinitamente mais crédito do que deveria.”

    Quer dizer que o cara programa todo o Kernel – alone, e leva mais crédito do que deveria?

    Sim, ele merece crédito por ter criado o Kernel.
    Mas não merece crédito por ter cirado o Kernel ALONE! Tá vendo só!! Você se contradiz!

    É interessante esse seu modo de ver o mundo.

    O seu também é interessante:
    - O cara criou o Kernel, portanto ele merece qualquer tipo de crédito, mesmo por coisas que ele não fez.

    Olha bem o seu argumento, cara! A única coisa que você tá dizendo é que “é impossível ele estar recebendo mais crédito do que é de direito pois ele criou o Kernel sozinho”. Você nem mesmo considera que crédito é esse ao qual eu me refiro!!!

    Queria ver você criando algo, disponibilizando à todos e não tendo nenhum reconhecimento por isso. Se isso realmente acontecesse contigo, você não estaria dizendo isso, hoje.

    Que comentário retardado!!!

    É muito engraçado discutir com um cara que fica dizendo verdades incontestáveis e totalmente fora de contexto. Aí você vai argumentar algo e fica parecendo que você é um sem noção que não enxerga nem mesmo uma verdade incontestável. Só que o seu argumento não tem nenhuma conexão com todo o resto da conversa. Mesmo porque não tem ninguém dizendo que não se deva dar crédito ao Linus pelo que ele FEZ. Estou simplesmente dizendo que ele leva muito crédito pelo que NÃO FEZ. Uma pessoa que não fosse tão oportunista daria o crédito a quem é de direito.

    O mais engraçado é que você mesmo não se encaixa no seu próprio comentário. Queria ver se você tivesse iniciado o movimento do software livre, criado uma penca de software, criado o conceito os ideais, mobilizado pessoas… aí um dia alguém vem e diz que tudo o que você fez foi irrelevante e que o que vale mesmo é o Kernel… De qualquer forma, esse tipo de comentário emotivo e sem conexão com nada que está sendo discutido é uma grande bobagem. Ninguém está querendo tirar do Linus o que lhe é de direito… muito pelo contrário! Se tem alguém aqui preocupado em dar crédito a quem é de direito, esse alguém não é o Linus.

    André Caldas (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 1:28 pm

    @André Luis Pereira dos Santos,

    Se o Stalman tivesse sido mais pragmático, o GNU/Hurd já teria tido um release final pelo menos.

    O Stallman está sendo pragmático no momento em que decidiu: já existe o Linux, não existe motivo para priorizar o Hurd!

    Eu até queria ver o Hurd a todo vapor… mas não há necessidade nenhuma já que o Linux já está aí. Não é uma competição. Acho que é uma grande demonstração de maturidade por parte do Stallman.

    Filipe (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 1:32 pm

    Maturidade é o RMS fechar a boca e voltar a codificar, manter alguma árvore de alguma coisa, etc.

    Mauro (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 1:55 pm

    Entendo que é uma questão de ponto de vista: eu trabalho e desenvolvo em ambientes GNU, utilizando ferramentas e engines GPL; se mudar o kernel para BSD ou Solaris mas manter o ambiente GNU e suas ferramentas e engines GPL, faz pouca diferença para mim ou para meus clientes. Talvez nenhuma. Servindo como base para o ambiente que utilizo, e tendo performace aceitável, qualquer kernel serve. Linux, inclusive.

    Filipe (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 1:57 pm

    @Mauro
    Concordo Mauro, mas aí você trabalha no Linux, ou no OpenBSD, ou no NetBSD, etc. Na prática ninguém cita o GNU e isso vai continuar assim, querendo o RMS ou não.

    Richard Matthews Stallman (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 1:58 pm

    Shut up!! It’s not Linux, it’s GNU/Linux!!!

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