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Entrevista com o autor do systemd

Enviado por Pablo Hess (pabloΘhess·net·br):

“Tudo começou em abril de 2010, quando um desenvolvedor da Red Hat e um do SUSE anunciaram a criação de um novo sistema de init para substituir todas as iniciativas já existentes e finalmente fazer tudo “do jeito certo”.

Papo vai, papo vem, código vai, código vem, o systemd está pronto (já equipa do Fedora 15 recém-lançado) e agora as pretensões dos desenvolvedores Lennart Poettering e Kay Sievers são ainda maiores: continuar avançando no processo de inicialização do sistema, tomar conta do gerenciamento de sessões e substituir componentes como ConsoleKit e outros.

Entrevistei o auto-declarado egoísta desenvolvedor principal do systemd, o alemão-que-fala-português Lennart Poettering, no meu blog no IBM developerWorks. Além de aspectos do passado e futuro do systemd, perguntei também sobre seu dia a dia de trabalho como engenheiro na Red Hat e alguns outros fatos “off-topic”.

Espero que a leitura seja divertida.” [referência: ]


• Publicado por Augusto Campos em 2011-05-25

Comentários dos leitores

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    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 25/05/2011 às 9:38 am

    Tô virando fã desse sistema de inicialização de serviços :P

    Elias Edenis (usuário não registrado) em 25/05/2011 às 10:12 am

    Não sei se falo besteira, levando em conta que não sou um expert no assunto, mas sempre achei também que esta profusão de distribuições e sistemas encarecem (em horas-trabalho) a portabilidade p’r'aquele produtor de software que ver seu trabalho funcionando em todas as opções. Só mesmo para projetos totalmente livres, que recebem contribuições de usuários das mais diversas distribuições, fica mais fácil conseguir oferecer pacotes com tudo certinho, “pronto pra consumo”. Digo isto pensando como uma pessoa que não tem familiaridade sufuciente com linux o bastante pra se virar, encontrando o caminho das pedras, munido de um compilador e códigos fonte.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 25/05/2011 às 10:24 am

    Bem legal a entrevista.

    Bem que o Shuttleworth poderia pensar em economizar horas de trabalho descontinuando o Upstart e integrando o SystemD.

    Estaríamos mais perto então de uma padronização de fato.

    Só espero que a ânsia de agregar recursos não acabe em conflito.

    Juarez Jr. (usuário não registrado) em 25/05/2011 às 1:46 pm

    Pablo Hess!! O Homem!! A Lenda!! O filho do Deus do Trovão!!

    Juju

    Ps. Queremos entrevista com Pablo Hess!!

    Bremm (usuário não registrado) em 25/05/2011 às 7:15 pm

    @Weber Jr.

    O Ubuntu nem conseguiu portar tudo para o Upstart… Imagina se tiverem que fazer tudo (de novo) para o systemd. Aos curiosos:

    http://brainstorm.ubuntu.com/idea/24701/

    O comentário mais sensato foi este:
    develop7 wrote on the 4 May 11 at 19:15
    So I’d suggest developing an upstart compatibility layer for systemd (as it already is done for sysv) to ease transition.
    Also it looks like we have to (at least) rollback upstart-related patches to various subsystems like dbus, kernel etc.

    Amarok (usuário não registrado) em 25/05/2011 às 7:20 pm

    O ubuntu vai acabar ficando a distribuição diferente das outras em quase tudo e, muitas vezes, diferente para PIOR.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 26/05/2011 às 12:33 am

    Bremm

    “O Ubuntu nem conseguiu portar tudo para o Upstart… Imagina se tiverem que fazer tudo (de novo) para o systemd.”

    Mas na real isso é mais motivo ainda para largar de mão. È duro decidir abandonar algo que se investiu tanto, mas as vezes é o melhor.

    E pelos depoimentos que tem pipocado por todo canto, o systemd vai muito bem.

    Fico muito feliz que a entrevista tenha gerado reflexão e discussão. Alguém gostaria de sugerir outro(a) candidato(a) a entrevista? :)

    Bremm (usuário não registrado) em 26/05/2011 às 12:16 pm

    @Weber Jr.

    (Aviso: FUD a frente)

    Na verdade o meu maior medo é o que systemd vire o pulseaudio2, o retorno. Ele ainda é muito novo para exigir compromisso do desenvolvedor.

    O mesmo pé atrás que eu tenho com Lennart Poettering também tenho com o Andrea Arcangeli. Apesar do Arcangeli ser um baita programador, vi um monte de dicas furadas vindas da parte dele, como por exemplo, usar o arquivo de troca em disco e vm.swapiness em 100 (não lembro se li na lkml ou no kerneltrap). Com zram isso funciona bem, mas com unidades de pratos não. Se a distribuição (no caso, Ubuntu) quiser mudar do upstart para o systemd, ótimo. Se a coisa não funcionar direito comigo, volto pra inicialização como era antes e fim. O PA, por exemplo, extirpo-o do meu desktop sempre que instalo-o, porque o som fica “gago” ou “mudo”. Isso que há tempos vinha testando-o no meu PC (que agora tem 6 anos).

    http://br-linux.org/2010/beta-2-do-ubuntu-10-04-lts/#comment-81943

    Mas como alegria de pobre dura pouco…

    https://bugs.launchpad.net/ubuntu/+source/linux/+bug/568277

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