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Adobe sobre Creative Suite no Linux: Sem planos

Na semana passada foi divulgado que uma fonte na Adobe havia confirmado que o Linux estava “definitivamente no radar” das equipes técnicas da Adobe para uma possível versão da sua Creative Suite – e eu até arrisquei um palpite sobre o processo que levou a essa mensagem tão evasiva a ponto de ser percebida como positiva.

A reação, na forma da intensificação de uma campanha pedindo pela versão, motivou a empresa a esclarecer melhor a questão, pelas mãos do mesmo funcionário, mas agora aparentemente instruído por alguém mais apto a dar posicionamentos menos evasivos por lá.

E agora o novo posicionamento é o seguinte, em tradução literal: “A Adobe correntemente não tem quaisquer planos de lançar a Creative Suite no Linux”. (via omgubuntu.co.uk)

O leitor Rafael Neri (rafepelΘgmail·com) enviou o mesmo link e comentou: “Só nos resta esperar e torcer pra que a Adobe veja que a plataforma linux pode sim ser muito rentável.”


• Publicado por Augusto Campos em 2011-05-04

Comentários dos leitores

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    Gabriel (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 3:12 pm

    Olá !!!! http://artfone.wordpress.com

    meu blog sobre celular!

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 3:46 pm

    Críticas à empresas que só visam o lucro em 5… 4… 3…

    Renan (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 3:58 pm

    Suspeitei desde o princípio!

    A Adobe mal se presta a fazer um Flash que funcione bem no Linux, quem dirá o resto da CS…

    Produtos Adobe no Linux? Aham, Cláudia, puxa uma cadeira e senta.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 4:03 pm

    @ Renan

    Na boa, o Flash não funciona bem nem no Windows. O meu acabou de travar há 5 minutos atrás.

    É uma pena, mas porque a Adobe mobilizaria recursos pra atender a algo em torno de 1% de usuários de desktop?
    E desta baixa porcentagem de usuários, quem trabalha com os produtos da adobe e realmente os compraria?

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 4:43 pm

    “Só nos resta esperar e torcer pra que a Adobe veja que a plataforma linux pode sim ser muito rentável.”

    Uma palavra: HÁ!

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 4:49 pm

    Em uma generalização BEM grosseira, metade dos usuários de Linux o usam por razões ideológicas, e a outra metade, por não ter dinheiro ou por não querer gastar com um Mac ou Windows.

    A primeira metade não gosta da Adobe porque é uma empresa focada em soluções fechadas, enquanto a outra metade com certeza iria piratear a suite por não poder/querer pagar 2000 reais em uma licença.

    Tendo em vista esta visão, por que diabos eles iriam investir milhões de dólares em um port que poucos iriam comprar e ainda arriscar deixar a MS zangada?

    Sinto muito, mas essa idéia de port para Linux não faz o menor sentido!!

    Renan (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 4:55 pm

    “Sinto muito, mas essa idéia de port para Linux não faz o menor sentido!!”

    Não faz mesmo. Acredito que não sejam muitos os artistas interessados em migrar para Linux (a maioria está feliz com seu Mac ou mesmo com o Windows, é bom o suficiente para eles), investir milhões de dólares em um port que certamente não daria um grande retorno? Acho improvável.

    “Na boa, o Flash não funciona bem nem no Windows. O meu acabou de travar há 5 minutos atrás.”

    No Windows ele funciona de forma menos pior que no Linux, ao menos.

    DanBroken (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 5:21 pm

    Poxa, eu li o comecinho do título já fiquei feliz, mas me frustei ao ler o resto. :(

    Se a Adobe lançasse o pacote CS5 para o Linux, eu migraria logo minha workstation para o mesmo. Eu só trabalho com Windows por causa da Adobe.

    Mark (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 5:47 pm

    Não deveria alimentar um aparente troll, mas…

    @Paulo Cesar
    E há aqueles que usam por razões pragmáticas (ex. qualidade, etc.) e profissionalmente, como eu.

    Marcos (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 5:51 pm

    “Produtos Adobe no Linux?”
    Acrobat Reader. hehehe

    Bom, concordo. Por enquanto não tem mercado pro Linux, a não ser que surja uma API independente de plataforma com bom desempenho em todos os SOs que a Adobe resolva passar a usar.

    Renan (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 6:10 pm

    “Acrobat Reader. hehehe”

    Quem precisa de Acrobat Reader? Os leitores de PDF livres (Okular, Evince, xpdf…) não deixam (IMHO) nada a desejar para ele.

    Eloir (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 6:23 pm

    Nos dias atuais vejo um mundo diversificado… quem fizer produtos que rode na maioria dos sistemas operacionais, com certeza terá um novo mercado… quem não fizer.. abre campo para aqueles que fazem… e o mundo continua…

    Carlos (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 6:29 pm

    O Adobe CS roda com wine?

    @Renan, em alguns casos o Adobe Reader renderiza melhor fontes asiáticos.

    Lindrix (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 6:36 pm

    O HTML 5, SVG e outras tecnologias com especificações abertas oferecem recursos suficientes para que o flash seja deixado para trás, por exemplo.
    A questão é que há poucas equipes de desenvolvedores de código aberto interessados em criar equivalentes dos programas da Adobe, e quando há alguma, como a do Gimp, é deixada ao vento. Eu mesmo deixei de usar o photoshop por causa dele, pois considero um programa muito mais fácil de usar e leve. Mas a sua equipe está passando por muitas dificuldades, e cadê o apoio? A versão estável com interface integrada está demorando para sair por causa disso. Um grande golpe foi a sua saída da seleção padrão do Ubuntu, e nenhum programa gráfico ou de desenho foi colocado no lugar (o draw do openoffice não é tão acessível assim).
    É preciso apoio e patrocínio para que as coisas apareçam, senão as coisas não acontecem. Um concorrente aos produtos da adobe sendo de código aberto fariam ela tomar uma atitude, mas há algum bom? Fora o gimp, não me lembro de mais nenhum…

    Renan (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 6:42 pm

    “@Renan, em alguns casos o Adobe Reader renderiza melhor fontes asiáticos.”

    Pode ser, nunca testei com essas fontes.

    little_oak (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 9:15 pm

    Calma, assim como o office encontrou um concorrente de peso (libreoffice) a adobe “vai ter o que merece”. Blender, ink, gimp, aptana, eclise e etc mostram que as coisas mudam e e questão somente de tempo para vermos apps para linux com potência equiparada.

    poi (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 9:34 pm

    No meu windows uso o Evince. O Acrobat não dá! Muito lento, pede pra atualizar todo a hora.

    Marcos (usuário não registrado) em 4/05/2011 às 11:38 pm

    @Renan, não entro nos méritos de alguém precisar ou não dos recursos exclusivos do Reader. Só citei por ser um produto da Adobe para o SO.
    Tem também o Flex

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 5/05/2011 às 12:37 am

    @ Marcos

    Tem os frameworks de Flex pra Linux também.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 5/05/2011 às 12:44 am

    Eu não tiro da cabeça que foi o efeito Corel de mais de 10 anos atrás. A Corel era uma empresa que apostava no boom especulativo do Linux, que ocorreu em 2000/2001, onde todos os analistas diziam que em pouco tempo o pinguim iria bater o Windows. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão: “200X será o ano do Linux no Desktop”. A Corel lançou tudo pra Linux: Wordperfect, Corel Draw, Corel Linux e deu com os burros n’água. A Adobe, mais esperta, ficou com os freewares Acrobat e Flash player.

    Agora, eu não entendo a relutância em lançar aplicativos pra Android, dos grandes players. Será o efeito Linux impregnando até o Android? Se Android tiver Adobe Creative Suite, e não é díficil devido ao fator Google, aí teremos problemas pra Microsoft e Apple, porque Android pode deixar de ser plataforma para smartphones/tablets para efetivamente servir para produção de conteúdo e chegar nos desktops e notebooks. Coisa que não vem acontecendo com o Chrome. Isso sim seria interessante.

    Gabriel Rezende (usuário não registrado) em 5/05/2011 às 10:18 am

    @bebeto_maya

    Hm… Até onde eu sei a Corel contribuiu com o Wine, para rodar os programas deles. Não foi isso?

    Então, eu tive que comprar um Mac para trabalhar com vídeo. Eu usava Ubuntu+Windows. Agora é só Mac.

    Migrar toda galera que caiu no Mac para vídeo e foto anos atrás é muito dificil, eu vejo que na minha área tem muita gente que não tem a minima de como desligar o Windows. Todos os lugares que os caras vão só tem Mac. Até a secretária! Haha. Mas é sério.

    Eu acredito que daria certo uma distro paga, montada por uma empresa, já com os softwares, daria muito mais certo. Por exemplo: Canonical faz parceiria com a Adobe e lança o Urubu Adobe. BANG! Para facilitar quem vai migrar.

    André Jaccon (usuário não registrado) em 5/05/2011 às 7:37 pm

    óbvio que eles não fariam isso. Mesmo que os engenheiros saibam que isto é técnicamente possível há uma força maior chamada Apple e Microsoft que não deixariam que isto aconteça.

    A verdade é estas empresas não investem no Linux pois SIM possuem medo de perder mercado em SO’s como OSX e Windows.

    Afinal, se você pode ter um SO para rodar este tipo de aplicativo qual o motivo de usar OSX e Windows para determinadas funcionalidades ?

    A realidade é, CS no Linux never!

    Marcos (usuário não registrado) em 5/05/2011 às 9:32 pm

    “A verdade é estas empresas não investem no Linux pois SIM possuem medo de perder mercado em SO’s como OSX e Windows.”

    Quem teria que temer seria a Apple e a MS, somente. Mas por esse raciocínio, uma teria de temer a outra.

    Pra Adobe, Corel, Autodesk, seria mais vantajoso o oposto que você falou: porque se o cliente não tivesse de comprar SO, a solução deles como um todo ficaria mais barata. Tanto é, que as empresas de hardware pra servidores usam isso como marketing e a própria IBM e Oracle sempre usaram desse fator pros seus SGBDs.

    O problema é a viabilidade econômica mesmo.

    Quando surgiu o Adobe Air, acreditei que seria uma forma de ver programas multiplataforma fáceis de desenvolver e com uma performance satisfatória em todas as plataformas, mas não foi isso que ocorreu.

    Quando surgiu o HTML5 e as web apps, pensei que seria outra chance, mas novamente me enganei.

    Se o Linux não conseguiu avançar nem na época do Windows Vista, agora então que vai ser complicado.

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