Metrô SP terá sinalização digital com Linux
O que me chamou a atenção foi o diferencial apontado pela empresa, reproduzido no trecho abaixo da notícia no site da Info:
A partir de julho, 51 estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô de São Paulo contarão com um novo sistema de sinalização digital rodando por meio de um computador com Linux.
Desenvolvida pela Sony em parceria com a Alstom, empresa francesa que ganhou a licitação para participar do projeto de expansão do metrô, a tecnologia levará mensagens a 900 monitores LCD Bravia espalhados pelas plataformas escolhidas.
De acordo com as companhias, serão informados dados como tempo de chegada dos trens na plataforma, avisos institucionais e informações gerais ao público. Tudo isso regido por um servidor inserido em cada estação com software livre.
“A diferença do Linux é que, se faltar energia, o servidor já é programado para ligar e se iniciar automaticamente no ponto em que parou”, diz Armando Ishimaru, diretor da divisão profissional da Sony Brasil.
“A maioria dos outros servidores rodam Windows e, quando falta energia, exige interferência humana”. (via info.abril.com.br)
E mais o complemento enviado por Gabriel Rezende (cyber·lordsΘgmail·com):
Não vejo a hora do Linux dominar o mundo… :)
“A diferença do Linux é que, se faltar energia, o servidor já é programado para ligar e se iniciar automaticamente no ponto em que parou”
Isso parece estar mais relacionado ao software e hardware utilizado do que ao Linux em si.
“Isso parece estar mais relacionado ao software e hardware utilizado do que ao Linux em si.”
Talvez eles usem recursos de suspend, que de fato são mais flexíveis e mais fáceis de configurar no Linux que no Windows.
“A diferença do Linux é que, se faltar energia, o servidor já é programado para ligar e se iniciar automaticamente no ponto em que parou”
Porque não colocar um nobreak, mesmo que dos baratinhos?
A função do no-break é dar tempo de desligar. O sistema é informado via porta serial e começa seu desligamento caso a energia não se restabeleça dentro de um período de tolerância. Essa funcionalidade é provida pelo `upsd’.
Mas…naqueles monitores (com a “TV Minuto”), é um Windows controlando…
Eu sou um usuário, e fã de Linux.
Mas lido diariamente com uma gama bem variada de SOs.
O que eles falaram sobre “A diferença do Linux é que, se faltar energia” sinceramente não é uma exclusividade do Linux.
Hoje praticamente qualquer sistema operacional pode ter o gerenciamento de energia acionado pela Serial ou USB.
E configurado da maneira certa, o aplicativo(serviço) pode subir corretamente sem intervenção humana.
Acho sim que o Linux oferece uma robustez maior à solução, menor índice de intervenção humana no que se refere a atualizações e manutenções, e até mesmo o custo de licenciamento deve ser analisado.
Mas argumentos como o “se faltar energia” não são os melhores para serem utilizados.
Pode ser uma combinação de hardware e software… nós não sabemos… pode não necessariamente ser exclusivo do Linux tecnicamente falando, pelas possibilidades do hardware e da programação de hoje, mas desconhecemos a solução, então para não ser tendencioso, sinceramente não me importo, o que importa é: se a implementação for bem sucedida, é um case de sucesso e conta pontos.
Se o Windows faz bem ou mal, não tenho interesse em saber, o tal sistema não foi nem citado de forma relevante…
Além disso tudo, eu uso o Metrô, por tanto, ver algo assim funcionando pode vir a ser um motivo de orgulho e uma comodidade a mais. :-)
“Mas…naqueles monitores (com a “TV Minuto”), é um Windows controlando…”
Não é Windows não cara, já vi a “TV Minuto” dando boot e era Linux sim.