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Usando Linux para defender plantas domésticas assediadas por felinos

Não é novidade, mas acho que ainda não havia sido mencionado por aqui.


Um segundo do barulho do motor e de brilho do flash são suficientes para ir repetindo a lição até o felino (quem sabe…) aprender. Aqui em casa funcionaria melhor com o aspirador…

Enviado por Valter (valternazΘgmail·com):

“”Um nerd, cansado de ter suas plantas devoradas por seus gatos criou um dos sistemas de segurança mais bem bolados da história das gambiarras! O kit batizado de Blender Defender consiste em uma lâmpada estroboscópica e um liquidificador, que são ativados por uma câmera ligada a um computador com Linux”” [referência: badsystem.wordpress.com]

• Publicado por Augusto Campos em 2009-09-30

Comentários dos leitores

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    Lucas Perillo (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 10:15 am

    What? WTF?? O cara é um inventor!

    Conan (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 10:30 am

    Péssimo. se não quer ter um gato, então não tenha. fazer isso com o pobre do animal é maldade.
    Augusto, recomendo que você filtre melhor oque posta no seu blog, acho que fomentar crueldade aos animais pode trazer problemas para você, além de ser uma atitude deplorável.

    Conan, acho que condicionar o animal a deixar de danificar outros integrantes vivos do ecossistema doméstico, com base em doses curtas de efeitos de luz e ruídos em níveis comuns do dia-a-dia, que não prejudicam a saúde de nenhum integrante do lar (nem mesmo do bichinho), é bem menos cruel que vários outros métodos disponíveis, e me parece até mesmo mais amistoso do que usar aqueles produtos baseados em cheiro ruim e gosto amargo que vende nas lojas de produtos para animais, que inclusive costumam ser pouco efetivos com felinos.

    Certamente fomentar a crueldade aos animais é um comportamento indesejado, e eu recomendo que ninguém o faça, especialmente por aqui. Exageros ao julgar a atitude alheia também são “prejudiciais”, e patrulha baseada neles é “deplorável”. “Recomendo” que quem a exerce “filtre melhor” o que escreve.

    Hugo do Prado (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 10:59 am

    Acho válido, e a automaçao usada alí é impressionante (dada a finalidade dela).

    Henrique (sgt.buffer) (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 11:04 am

    Sinceramente…

    Quando li sobre a gambiarra apresentada “Blender Defender” e logo após o comentário do “Conan” … fiquei com receio de ver o video uma vez que não tenho estômago pra ver esses tipos de videos que recebemos pelo email sobre acidentes..execuções..crueldades com animais..etc…..

    Imaginei que o gato seria trucidado pelo liquidificador!!!

    Após ver o comentário do Augusto..fiquei tranquilo pra ver a gambiarra em ação!!

    Concordo com o Augusto. Condicionamento é o que o “Blender Defender” aplica ao animal. Como as pedras na lata..como spray no focinho..como o tapete higienico..e tantos outros artifícios para condicionar o animal a determinada ação, seja ela positiva ou negativa. Assim que é a forma politicamente correta de se educar o animal.

    Mas o foco não é esse e sim a gambiarra!! Ela pode ser usada para outras finalidades, como um alarme anti-furto!! Vale a criatividade… É de gambiarras como essas que saem as grandes idéias.

    O fato é que o cidadão utilizou um Linux para demonstrar o sistema!!

    Se pensarmos como alguns..vamos deixar de utilizar sabonete..comer carne…tomar leite…

    Crueldade é fazer tiro ao alvo em cachorro como noticiaram esses dias…

    Abraço!

    Elias Amaral (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 11:08 am

    … bom, é menos cruel sim, mas não seria muito melhor se ele deixasse o gato dele em paz? o problema de criar regras arbitrárias para outros animais (e adestra-los a segui-las) é que essas regras não fazem parte da natureza deles; não são facilmente assimiladas; eles não são capazes de entende-las; e são adestrado quase que por capricho dos donos.

    eu posso inclusive imaginar que esse gato demore muito tempo pra de fato aprender a não chegar perto da planta. se isso acontecer, está ok ele ser tratado assim? pra proteger uma planta? com o dono assistindo tudo, e talvez achando cômico?

    a maior parte dos pets são tratados sim de forma cruel, mesmo que os donos não cheguem a notar. o mrmanson de vez em quando faz uns textos meio-humoristicos, meio-serios, e este aqui é sobre o tema: http://cocadaboa.com/2009/04/petofilia/ (é um texto meio exagerado, hiperbolico, é o estilo dele)

    ps: não deixa de ser uma gambiarra interessante =)

    Leonardo (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 11:08 am

    Velha, mas ótima.

    Na minha opinião a planta também tem direito de ser protegida, e a pessoa que optou por conviver com um gato doméstico em sua casa tem pleno direito de hospedar a planta também, e de querer preservá-la.

    Não gosto quando usam métodos violentos pra fazer este condicionamento (sprays químicos, farpas, até arame farpado ao redor do vaso), e gostei bastante da idéia de usar a vigilância automatizada pra acionar por alguns segundos o motor que faz barulho e a luz que pisca, sempre que o gato vai na planta que ele costumeiramente destruía.

    Aliás, não vejo nada de capricho ou de especificamente arbitrário em desejar que o gato aprenda o comportamento de não danificar a planta que também vive ali, ou de não se aproximar mais do local dela – no caso dos animais domésticos, muitos comportamentos que não seriam naturais ou instintivos são levados a eles, há milênios, por condicionamento com a intenção de preservar o convívio com os demais habitantes do lar.

    O que poderia ser questionado é se é cruel adotar gatos domésticos, ou manter plantas em vasos. Não entro nesta discussão (e sei que há quem se oponha a isso), mas creio que os gatos domésticos vivem nas casas das famílias humanas há vários milênios (pelo menos 9500 anos), e ao longo deste tempo foram sempre recebendo este tipo de socialização adaptada ao ambiente em que vivem.

    E aquele gato, em particular, tinha o hábito de destruir as plantas da casa, como o autor do Blender Defender descreve e detalha.

    Webmarlin (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 11:33 am

    Bom, se formos pensar assim, então é melhor ninguém ter animais domésticos, pois domesticar um animal é justamente condicioná-lo a uma convivência harmoniosa com o ser humano, cuja natureza é disciplinar e cercada de regras. Disso depende a organização em sociedade. Quem não disciplina um filho, por exemplo, está correndo o risco de criar um marginal dentro de casa. Concordo em nº, gênero e grau com o Augusto, mesmo pq o próprio inventor do dispositivo fala sobre isso na explicação: não é crueldade, é puro condicionamento necessário por um certo período suficiente para o aprendizado.

    Mas o que me interessa mesmo é saber se alguém conhece algum script Perl para comandar o dispositivo X10 Firecracker utilizado. Daria para fazer uma casa inteligente com esse negócio.

    Aí, Augusto. Esse post foi 10!!!

    Reikainosuke Nekomata (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 11:35 am

    Melhor educar o gato do que abandoná-lo, como tanta gente faz com seus bichinhos. Dizer que são submetidos a regras arbitrárias… primeiro lugar, não são arbitrárias, tem uma razão de ser. E mais, todos nós, humanos ou não humanos, somos submetidos a regras, naturais ou artificiais. O que podemos discutir são as consequências das regras, mas nada acontece com total liberdade, nem no SL.

    Quanto ao “gambi”, achei interessante, e o melhor é que foi com Linux. Não que não se possa fazer de outro jeito, isto é, não prova a superioridade do Linux… mas é legal.

    Elessar (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 12:23 pm

    Eu ri =]

    Ah, e também ri de alguns dos comentários. Êta povo exagerado.

    Mudanças (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 12:31 pm

    Fiquei meio chateado com o bichano, mas o que está em pauta é a tecnologia usada, que realmente é muito boa!

    Conan (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 12:51 pm

    @Augusto,

    Você gostaria de ouvir um grito no seu ouvido e uma luz extremamente alta piscando sempre que você fazer algo que faz parte da natureza humana?

    Não, mas eu também não gostaria de precisar ser condicionado a não me aproximar de uma planta que eu tivesse o hábito de destruir.

    Se eu precisasse, preferiria ouvir um barulho de motor e me assustar com um flash do que levar um “tapinha no focinho”, ter minha circulação barrada por arame farpado, ou ter de conviver com ambientes marcados por spray escolhido especialmente por saber que eu o acharia malcheiroso.

    Vale mencionar que no caso em questão, não há ninguém gritando no ouvido, nem nenhuma “luz extremamente alta”, seja lá o que for isso. Há um liquidificador doméstico usado em muitas casas em que há gatos, e um estrobo de flash, simular àquele com o qual muita gente tira fotos de gatos.

    Carlos (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 1:00 pm

    Quanto exagero! Eu não conhecia esse lado “pink apple” dos linuxers. Vão acabar mudando de SO para o da maçã!

    Marido2ponto0 (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 1:03 pm

    “Você gostaria de ouvir um grito no seu ouvido”
    Eu ouço algo bem parecido com un grito da minha mulher quando faço besteira e, por enquanto, eu reajo positivamente depois de baixar a cabeça.

    abismado (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 1:06 pm

    Pronto, é o que faltava, agora temos os Gnu-eco-chatos ou como está na moda dizer “gnu-eco-tard”…

    Agora só falta a PETA (http://www.peta.org/) recomendar o não uso do Linux por fazer mal a bichinhos inocentes e no fim das contas a Micro$oft (é, o “$”foi alegórico mesmo) financiar eles nesta luta pelo bem e o site dele ser refeito em Silverlight.

    No mais esse video é antigo e só mostra o que ele pode fazer com automação residencial baseada em Linux.

    ThOR27 (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 1:19 pm

    @Elessar:

    EI!!! Esse avatar é meu!!!! hehehe :)

    Pode usar sem problemas! É GPL ;) mas toda vez que olho eu acho que fui eu que escrevi! :P

    Conan (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 1:21 pm

    @Augusto Campos,

    Antes de mais nada quer deixar claro que acho seu blog uma das únicas referencias realmente boas para quem quer saber o que acontece no universo linux e open source escrito em lingua portuguesa. Seu blog realmente é muito bom, imagino o trabalho que deve dar para mantê-lo. Você faz um ótimo trabalho.

    Sugiro que reveja o vídeo em questão e procure entender o sofrimento do gato no momento que toda a parafernalha é ligada sem nenhum aviso prévio. Repare no susto enorme que ele leva. Somente por seguir seus instintos. E diga com sinceridade se você acha isso “educativo”.

    Imagine o susto das visitas desavisadas que vão pegar um copo de agua … riaria

    Katsutoshi (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 2:10 pm

    …E esse é mais um caso onde a vida do inventor é o foco, coisa que a invenção era pra ser…

    Digo com muita sinceridade que acho um adestramento eficaz, e baseado em um estímulo negativo que está entre os que me parecem menos agressivos, entre todos os que eu tenho visto serem aplicados a gatos domésticos (embora para esta espécie o estímulo positivo costume ser mais eficaz, quando está ao alcance).

    Dizendo “toda a parafernália” pode dar a impressão de que se trata de algo mais complexo ou mais assustador, mas estamos falando de um liquidificador doméstico e de um flash, e volto a repetir que boa parte dos gatos domésticos se assustam com barulho de motores e com o brilho de flashes “sem aviso prévio” muitas vezes nas suas vidas, e às vezes por razões bem menos justificadas.

    Você parece partir do pressuposto de que o correto seria dar ao gato liberdade para seguir plenamente seus instintos, desconsiderando o bem-estar da planta indefesa. Não sei se você tem gato; nós adotamos um, e posso te assegurar que acredito que fiz muito bem ao usar criteriosamente todos os instrumentos que tinha à mão para condicioná-lo a agir contra a liberdade de seus instintos em várias situações, tais como:
    - desencorajando-o a pular entre os parapeitos do terceiro andar,
    - para que ele deixasse de se aconchegar junto aos estabilizadores de tensão,
    - para que não tentasse derrubar o aquário,
    - nem cavar na horta,
    - nem comer qualquer coisa que lhe apetecesse na cozinha, na mesa de jantar e na gaveta de medicamentos,
    - etc.

    E acredito que a abordagem do ruído de motor + flash de luz teria sido mais eficiente do que métodos baseados em borrifos e fitas adesivas que eu usei, e bem menos agressiva do que sprays químicos, isolamento com farpas e tantas outras que vejo aplicarem e recomendarem por aí.

    Webmarlin (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 2:31 pm

    Mas… sem dar importância aos mimimis, alguém tem esse script Perl que envia o comando a esse dispositivo X10 Firecracker? Eu achei essa invenção o máximo!

    Conan (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 2:36 pm

    @Augusto Campos,

    eu tenho quatro gatos, todos adotados. Dois eu adotei do CCZ (centro de controle de zoonozes) em SP, e outros dois eu peguei da rua pois tinhe gente querendo matá-los.

    Você dá grama para seu gato? Eles precisam disso para ajudar a digestão por conta das bolas de pelos.

    Porque o gato está distruindo a planta? O dono deveria investigar isso antes de “educá-lo”. Talvez o gato não tenha briquedos adequados. Ou talvez não tenha outro gato para ser seu amigo.

    Dorival (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 2:36 pm

    Não tem uma geringonça dessa pra instalar em Brasília, pra quando os “políticos” tentarem meter a mão na nossa grana !!!!

    Aí poderia ser um dispositivo de gas mostarda direto nos “zóios” delles !!!

    Webmarlin (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 2:43 pm

    Dorival. Olha, nesse site deve ter alguma coisa pra isso. Cheio de equipamentos para automação. Deve ter até algo que dê um choque na esposa do Marido2ponto0 quando ela falar grosso com ele. Huá huá huá!

    Sim, ele come bastante grama, e certamente não podes contar comigo para analisar, à distância, por que o gato do cara do liquidificador tem o hábito de destruir as plantas. Você leu o relato dele? O gato dele também come grama – e não come as folhas que arranca(va) desta planta.

    Ego (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 3:47 pm

    Era mesmo só o que faltava esses “eco-chatos-hippies” sem mais o que fazer falar em maltrato de animais, visto que nem se trata disso, pois o invento não causa danos fisicos aos gatos , só faz assusta-los e evitar que eles faça algo…O problema de vocês e falta de mulher ou mesmo de macho, pois ao que parece não passam de um bando de frescos. Só falta fazer campanha anti-linux por isso.

    Leonardo (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 3:50 pm

    procure entender o sofrimento do gato no momento que toda a parafernalha é ligada sem nenhum aviso prévio

    Coisa de maluco colocar sapiência em gatos. Você faria o que, pediria por favor pro bichano ?

    É um animal, não esqueça disso. Castigo/Recompensa.

    NÃO É UM SER RACIONAL. Agora finja que é um e curta a notícia. Ou chame o Dr. Pet. Que, aliás, usa métodos análogos.

    Elias Amaral (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 4:00 pm

    augusto. respeito seu ponto de vista. mas de onde você tirou que uma planta tem um ‘bem-estar’? ela tem mesmo o ‘direito’ de ser protegida? eu fiquei curioso..

    bom, no caso, entendo que a proteção à uma planta possa ter um benefício a um ecossistema, como você citou. afinal, plantas formam a base de praticamente todo ecossistema terrestre; a morte delas certamente significa a morte de uma teia enorme. mas aí trata-se de um apartamento; a planta tem função somente decorativa. mesmo que ela seja parte de um ecossistema ad hoc, ela pode ser tirada a qualquer momento pelo arbitrio do seu dono; ou mudada de lugar; ou substituida. e a condição dela é efêmera, pois está em um vaso e não tem condições de se reproduzir adequadamente. trata-se, portanto, de um capricho do dono, sim. um enfeite na mesa. talvez com valor sentimental, mas não acho que isso justifique os métodos usados por ele.

    e, sim, esses metodos sao melhores que usar (arg..) arame farpado, ou outros métodos invasivos. acho justificavel adestrar um animal a nao fazer algo que o deixe em perigo; mas eu penso que se você constantemente o deixa em perigo, não deveria te-lo. nao espera-se que animais domesticos morem em um terceiro andar; não espera-se que o coloquem em um ambiente com um estabilizador. muitos animais desenvolvem habitos estranhos à sua natureza ao serem domesticados, sim; esse adestramento é, em geral, feito de forma cruel.

    mas enfim, apesar dessa discussão ser off-topic (e ter um viés de trollagem, já que eu poderia estar cuidando dos meus proprios interesses ao inves de manifestar minha opinião negativa repetidamente aqui), me foi muito proveitosa :) te admiro muito como pessoa e nao acredito que voce realmente trate mal seu gato, augusto; você provavelmente é um dos melhores donos de seu bairro. a diferença aqui é moral: o conan (e eu) está considerando os sentimentos e o ponto de vista do gato de forma semelhante aos de uma criança humana. evidentemente, não é adequado educar seres humanos dessa forma. esse ponto de vista é incomum e não me ofendo quando me chamam de eco-chato, como falaram acima.

    no fundo, o que eu me ressinto é que alguns animais possam ser “donos” de outros, podendo comprar e vender, como uma mercadoria; e passem então a sadisfazer as necessidades de seu dono e ser adestrado de acordo com elas, comer o que o seu dono lhe impõe, viver em função dele, etc. somos bichos. se você colocar os bichos em pé de igualdade, também achará absurdo: existiu um tempo que aqui, aonde vivemos, algumas pessoas podiam comprar e vender outras pessoas. isto era tratado com naturalidade, também, mas não seria, se essas pessoas fossem colocadas em pé de igualdade.

    Conan (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 4:23 pm

    @Elias Amaral / Augusto Campos,

    meu sonho é que algum dia os animais sejam vistos como semelhantes.

    Meus gatos são meus amigos. Na verdade são amigos muito mais fies, sinceros e companheiros que a maioria dos humanos. E o mínimo que posso fazer por eles é tratá-los com o mesmo respeito, atenção e dedicação que eles me tratam.

    Lucas Perillo (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 4:26 pm

    Conan, depois de ler seus comentários, concordo com você. Eu também sou vegan e vejo os animais como meus amigos.

    Webmarlin (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 4:57 pm

    Comparar o adestramento animal com a educação humana é o fim. Diferentemente dos animais, somos dotados de capacidade de armazenamento de informações, criatividade, capacidade de abstração, senso de julgamento etc. Quando se educa uma criança, primeiro há a necessidade de transmitir-lhe conhecimento do que é bom e mau. O próximo passo é falar das consequências dos atos. Vai chegar um determinado momento, em que até a palmada será necessária. Quem é pai/mãe e nunca impôs limites ao seu filho dessa forma, de duas, uma: ou é um hipócrita mentiroso ou é um banana mesmo e já perdeu a tempos as rédeas da situação. Os filhos devem controlá-lo com maestria. Projetos de marginal. Não defendo espancamento e acho que palmada é um último recurso a ser usado mais para provocar uma reação de SUSTO (olha a técnica do inventor aí), do que provocar dor. Até porque se a criança leva uma palmadinha toda hora ela vai se adaptar à situação e desafiá-la. Já um animal, sempre levará um susto, pois não tem condições de analisar a situação. Ele não sabe que o barulho é apenas liquidificador e a luz um inofensivo estrobo. Após repetidas vezes, ele será levado a um condicionamento, pois a situação lhe provoca desconforto. O desconforto é o que impulsiona tanto animais como humanos. Se estamos desconfortáveis com uma situação, procuramos mudá-la. Se o animal sente o desconforto da fome, ele procurará comida. Tudo isto é muito natural. Se o gato vivesse na natureza ao ar livre, o susto continuaria existindo como meio de livrá-lo dos perigos. Não vejo nada de crueldade nisso.

    Reikainosuke Nekomata (usuário não registrado) em 30/09/2009 às 5:07 pm

    GPL: gato prejudicado por linux. :D

    Este tópico virou “gastando muita vela para mau defunto”. Tchau.

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