Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


UOL Tecnologia: Ubuntu 9.04 – nova versão do Linux está mais perto de se tornar concorrente forte

“O UOL Tecnologia fez uma breve análise da nova versão do Ubuntu, e parece ter gostado:

“Sem a pompa que os lançamentos da Microsoft ou da Apple costumam ter, com festas, keynotes e tudo mais, a chegada do Ubuntu 9.04 no último 23 de abril marcou a abertura oficial dos sistemas operacionais que debutarão em 2009. Os outros são o Windows 7, a essa altura um velho conhecido de seus inúmeros beta-testers, e o Mac OSX 10.6 Snow Leopard, ainda escondido atrás da muralha que a Apple ergue em torno de seus produtos em desenvolvimento.

Atrás desses dois titãs, que juntos rodam em mais de 98% dos computadores conectados à internet em todo mundo, a décima versão de uma das mais reverenciadas distribuições de Linux chega com a missão quase impossível de ser uma opção mais segura e estável frente a sistemas operacionais pagos —credenciais que não garantiram o sucesso de suas versões anteriores.

Mas a cada versão, o Ubuntu vai melhorando cada vez mais sua usabilidade para os usuários leigos, fazendo que inevitavelmente os entusiastas se perguntem: será que é dessa vez que o Linux sairá dos guetos da computação para cair nas glórias do público?”

Fonte: UOL Tecnologia

http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2009/04/29/ult4213u733.jhtm

Será que o Ubuntu caminha para se tornar mesmo uma opção atrativa para o desktop (e note/netbooks tb) ? Após instalar a versão RC, faz vários dias que não entro no Vista e, até agora, não me fez falta. =o)”

Enviado por wallysou (wallysou01Θgmail·com) – referência (tecnologia.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-05-01

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Cardoso (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 11:14 am

    Hoje 2%, amanhã, o Mundo!

    João Marcus (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 11:18 am

    Não é preciso que tome o mundo. Se ficar com 5% já é uma fatia de mercado boa, se ficar com 10% está fantástico. No meu computador, o Ubuntu 9.04 está funcionando melhor que o Vista. O Vista vive perdendo a rede sem fio. Não acho que seja o adaptador de rede sem fio porque isso sempre aconteceu comigo, com 4 aparelhos diferentes, inclusive com o XP.

    zer0c00l (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 11:18 am

    “Imagine all the people…”

    Livio Ribeiro (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 11:20 am

    Eu vejo o Ubuntu como um sistema operacional, não como uma distribuição Linux.

    Chamar tudo de Linux apenas empobrece o nome do SO e enfraquece sua identidade.

    A Canonical vem fazendo um ótimo trabalho e eu realmente espero que melhore, afinal, o Ubuntu é um excelente sistema operacional.

    Carlos (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 11:59 am

    Que bom, o Ubuntu não é linux … pode até ser pois não contribui em nada com a comunidade mesmo. É um clone de bebian.

    Geralmente vejo pessoas usando o Ubuntu em PC ou note com vista ou XP dual boot, dificilmente é um usuário de Linux somente, utiliza o Linux como um segundo SO, mas no fundo é usuário Windows.

    Rodolfo (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 12:32 pm

    O novo ubuntu está muito bom mesmo. A única falha, que inclui todos os outros linux em geral, é quanto ao ACPI! Hoje mesmo, meu notebook estava em sleep e fui usá-lo, mas o tempo que levou para o sistema voltar foi maior que se eu tivesse desligado ele! Isso é uma vergonha.

    Dorival (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 12:41 pm

    ^
    |
    |
    |
    |

    nossa !!!

    :-0

    Livio, provavelmente vc deve se sentir meio incomodado com as noticias do Ubuntu aqui no br-linux.org, deve enfraquecer o mesmo né ?

    Utilizo o Linux e especialmente o Fedora, RH e Centos a mais de 10 anos, e me sinto muito bem sabendo que são distros Linux.

    Quando me perguntam que SO utilizo, sempre falo LINUX, com muito orgulho. E utilizo o Linux em todos meus PCs e notes, não tenho Dual boot.

    Parabéns ao trabalho da Canonical, que vem fortalecer o imagem e divulgação do LINUX.

    LINUX sempre !!!

    Marcelo (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 1:27 pm

    Dorival,

    Eu concordo com o Livio, se a Canonical faz um SO e chama de Ubuntu, então é Ubuntu.

    Se você for por essa linha de raciocínio, deveria dizer GNU/Linux, ou, o que deixaria RMS mais feliz, generalizar para GNU.

    Recentemente foi lançado Debian com outro kernel. Quem usa essa distribuição usa o que? Não é linux…

    geek (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 1:42 pm

    debian-kfreebsd

    Marcelo (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 1:48 pm

    Pois é geek,

    Pra mim é Debian. Como dá para usar Debian com Gnome ou com Xface, agora da para usar com Linux ou kfreebsd.

    Dorival (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 1:50 pm

    Então que a Canonical começe um SO do zero, sem utilizar nenhuma linha do código do Linux. Pelo que sei é uma variante do debian.

    Seria interessante…

    Marcelo (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 1:59 pm

    Por que Dorival?

    As licenças permitem usar as linhas de código, tanto do Linux, que é só uma porção, quanto toolchain, biblioteca C, servidor X, WM, etc., etc., etc.

    Até o MacOS é feito com porções de Software Livre. O kernel é derivado de um BSD, o toolchain é GNU, etc…

    O legal do software livre é isso. :)

    Mas não é a Canonical que está pleiteando isso, Dorival. Foi o Livio que fez a afirmação de uma opinião dele.

    Além disso, trata-se de um falso dilema, pois de modo geral os produtos podem ter mais de uma definição e nome. E não há nenhuma dúvida de que o Ubuntu é, sim, uma distribuição de Linux.

    Dorival (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 2:24 pm

    ok, Augusto, só fiz um comentário baseado no comentário dele, eu sei que a Canonical não pensa assim.

    Parei por aqui.

    Não sei… sempre tive um certo preconceito com o Ubuntu. Ultimamente tenho visto como está se tornando uma ótima distro. Eu inclusive instalei aqui para minha irmã utilizar e, tirando a ausência do MS Office, ela parece estar se dando muito bem.

    Hoje vejo que o Ubuntu (assim como a maioria das grandes distros) está perfeita para a maioria das necessidades básicas (não, nem o número um nem o dois) do usuário básico, aquele que não precisa de um AutoCAD nem de um PhotoShop.

    Talvez o maior impedimento sejam os principais produtos da Microsoft para usuário comum, e que estão longe de serem portados para Linux: Office e MSN.

    Eles são a razão de 99% do “fracasso” do Linux em desktop.

    Faz oito anos que vivo de office, desenvolvo soluções para grandes corporações, e , baseado na minha experiencia, o br/openoffice suportaria 80% dos usuários corporativos, na linah de usuários domésticos acredito que este numero seja bema maior, eu mesmo ja instalei em umas 15 máquinas pela vizinhança e com algumas configurações, ninguem nunca reclamou, continuam fazendo suas apresentações e trabalhos escolares numa boa, quem usa as planilhas tb, com um vantagem gde sobre o msoffice, o corretor ortográfico já segue a nova ortografia desde de dez/2008. Qcad me atende bem (tudo berm que não sou nenhum hard-user de auto cad), e tb ja substitui o photoshop pelo gimp em umas tres máquinas na boa.

    esbrolbus (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 4:14 pm

    O grande problema sempre foi e é até hoje:

    1) A mesma quantidade e qualidade de drivers de hardware que existem no ambiente windows;

    2) Compatibilidade total com o MS-Office;

    3) Msn com áudio e vídeo de qualidade que funcione em todos os micros e webcams como no windows;

    4) Mais aplicativos como existe no mundo windows

    5) Existindo mais aplicativos, seria bom um processo de instalação simples como o next… next… done! do windows em todos os sabores linux existentes por ai. Nada de ter que compilar código, saber de dependências ou mesmo qual a sua Gcc.

    6) Empresas de suporte coorporativo com sede no Brasil (algumas distros linux já tem, eu sei, mas ainda são raras);

    7) Estrutura de diretórios padronizada ou comum a todos os linux

    8) Uma padronização dos comandos Linux, inclusive os de cnfiguração de arquivos, e, de preferencia, que tudo possa ser feito em modo gráfico como no windows.

    9) Material em bom pt-br de origem segura tal como a organização criadora da distribuição.

    10) Cursos, propaganda, marketing e publicidade;

    Bem… na MINHA opinião, são esses os maiores 10 problemas que não fizeram o Linux alavancar e sair dos 1% de usuários no mundo todo. Atendendo a esses quesitos, ele baterá em qualquer sistema operacional, pois a segurança dele, na minha opinião é perfeita, sem falar que é mais leve e rápido que qualquer outro.

    Todos esses itens foram pensados com base em depoimentos de amigos e familiares, onde, cada um, cita pelo menos 5 desses pontos como um grande problema em uma migração.

    Usar linux para web e só ou uma edição simples de arquivos é muito bom já, mas o usuário sabe ir no site de download e instalar um programa que deseja, o que não e tão simples no linux se o tal programa não estiver nos repositórios da distro.

    Sim, melhorou muito desde os primeiros mandrakes ou conectiva, mas AINDA PRECISA MUDAR MUUUUUITO. Principalmente nos itens em que não envolvem o kernel explicitamente, como a relação com fabricantes de hardware p.ex.

    Até mais!

    Alex Góes Fuhrmann (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 5:09 pm

    Lol.

    O Linux não é Windows, e eu dou Graças a Deus por não ser igual, e nunca será. Linux sim é autêntico.

    Sobre o item 1 e 2, nem vou comentar…
    Sobre o item 3, há o amsn, a única diferença é a aparência, pois as funções são exatamente as mesmas.
    Sobre o item 4 também nem vou comentar, existem milhares (se não milhões) aplicativos para Linux.
    Sobre o item 5, o Ubuntu tem o Adicionar/Remover no menu aplicativos.
    Sobre o item 6, me diz uma empresa internacional famosa que tem sede no Brasil!?
    Sobre o item 7, isso seria bom, mas o Linux tem a filosofia Livre, e tudo que é livre por consequência é diferente.
    Sobre o item 8, hoje em dia não se usa mais, praticamente, o modo texto.
    Sobre o item 9, o Linux é feito pro mundo inteiro, e a maioria das distros contam com tradução para vários idiomas, e no caso de isso não acontecer total ou parcialmente, como o OpenSuSE e o Debian, basta baixar e instalar uma tradução. As versões que eu testei desta distro eram LiveCD’s, vai ver a versão em DVD vem com suporte ao português.
    Sobre o item 10, isso realmente faz falta… Mas quem iria arcar com os custos? A Canonical, Novell, Mandriva? Até seria foda, imagine a Canonical fazendo comercial da Ubuntu, como não ficaria as outras distros? Haveriam de ser feitas propragandas do LINUX, mas ia ser fods, porque quem ia patrocinar? O Linus Tavaris? Por exemplo: não sei de alguém já viu aquela propaganda dos pinguis que voam, ou do garotinho super inteligente, mas enfim, seria uma propaganda dessas, promovendo os beneficios do Linux, e no final apareceria a logo das distros mais famosas. Para isso, essas empresas que eu já citei teriam que se unir e bancar uma propaganda de TV, por exemplo.

    Já em relação ao comentário final… “Sim, melhorou muito desde os primeiros mandrakes ou conectiva, mas AINDA PRECISA MUDAR MUUUUUITO”. Lol, não fala besteira, você não sabe o que diz.

    Flw.

    Alex Góes Fuhrmann (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 5:11 pm

    omg, enviei meu comentário 2x, e não apareceu nenhuma, mas se por o acaso aparecer as 2 do nada, você moderador pode apagar uma. valeu

    q legal, minha 1ª publicação aqui no Br-Linux

    =o)

    ah, hj finalmente consegui ver aqueles vídeos problemáticos do Terra:

    no Firefox, selecionei como programa reprodutor de vídeo o Totem mesmo, ao invés do plugin do WMP.

    abs.

    Rafael de Almeida (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 5:58 pm

    esbrolbus, estou desenvolvendo o aplicativo para resolver o pondo 5.

    Rafael de Almeida (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 6:18 pm

    O sistema ficando mais fácil, o resto nós resolveremos depois.

    update:

    NEM todos os vídeos do Terra rodam…

    apesar de nem dar mais aquele aviso: SO compatível não achado.

    =o/

    realmente, o Terra ainda é barro.

    Vamos lá, ponto por ponto:

    1) A mesma quantidade e qualidade de drivers de hardware que existem no ambiente windows;

    Seria bom mesmo, mas a quantidade de drivers incluída junto ao Windows em si é até comparativamente pequena. Os restantes são oferecidos pelos próprios fabricantes, junto ao próprio equipamento, e me parece que a única forma realmente eficaz de convencê-los a fazê-lo para mais sistemas operacionais é preferindo sempre comprar dos que o fazem – e mesmo assim, eles podem preferir continuar suportando só os sistemas majoritários, em especial quando o hardware é voltado ao desktop.

    2) Compatibilidade total com o MS-Office;

    Nesta eu discordo, e acredito que a maioria dos usuários não precisa de compatibilidade, por exemplo, com o MS Access. Mas compatibilidade, interoperabilidade e similaridade de operação com aplicativos populares é sem dúvida uma área de interesse.

    3) Msn com áudio e vídeo de qualidade que funcione em todos os micros e webcams como no windows;

    Eu não saberia avaliar, pois não tenho o gosto por estes recursos. Acredito sim que usuários desktop acostumados a estes recursos possam fazer dele uma razão séria para a rejeição de alternativas. Sobre o suporte a câmeras, ver o item 1.

    4) Mais aplicativos como existe no mundo windows

    Aqui a redação não ficou clara, acho. Não acredito que o quantitativo de aplicativos, isoladamente, seja um critério tão relevante.

    5) Existindo mais aplicativos, seria bom um processo de instalação simples como o next… next… done! do windows em todos os sabores linux existentes por ai. Nada de ter que compilar código, saber de dependências ou mesmo qual a sua Gcc.

    Aqui eu só discordo da parte que fala em “em todos os sabores linux existentes por aí”. Basta que haja o processo de instalação direto e fácil nas distribuições voltadas ao tipo de público que se pretende atingir. Sem dúvida sempre haverão aquelas que adotam primariamente os métodos de instalação mais complexos, e aqui o erro seria indicá-las aos usuários que esperam Next, Next, Finish.

    6) Empresas de suporte corporativo com sede no Brasil (algumas distros linux já tem, eu sei, mas ainda são raras);

    Sempre é bom, sim, mas para o tipo de público que tem demanda por elas.

    7) Estrutura de diretórios padronizada ou comum a todos os linux

    Não creio que, uma vez atingido o item 5, os usuários permanecessem interessados neste item 7.

    8) Uma padronização dos comandos Linux, inclusive os de configuração de arquivos, e, de preferencia, que tudo possa ser feito em modo gráfico como no windows.

    Aqui meu comentário é similar ao do item 5. Isso não é algo aplicável ao Linux em si, mas apenas a um conjunto de distribuições que tenha como alvo o público interessado neste tipo de coisa. Sempre haverão as distribuições voltadas a outras aplicações e públicos.

    9) Material em bom pt-br de origem segura tal como a organização criadora da distribuição.

    Sempre bem-vindo.

    10) Cursos, propaganda, marketing e publicidade;

    Sempre bem-vindos.

    @esbrolbus, vou prolongar a conversa concordando e “disconccordando” de alguns itens q citou.

    1) usuário não instala driver. Usuário por definição não instala o sistema operacional. 98% (chutee!) dos usuários de computador, a maioria usuários de windows, chamam um técnico ou parente que saiba mexer com computador para instalar drivers. Além do mais, o Windows tem, em minha opinião, um suporte mais restrito a drivers. Eu mesmo, que já instalei muito Windows (sim, não me orgulho disto) já vivenciei a diferença que é a instalação de Linux e de Windows em máquinas onde você não sabe quais são os periféricos e não sabe que driver instalar. Desde o RedHat 9, o primeiro Linux que usei, no começo de 2005 ou final de 2004, que não me preocupo em, quando instalo o sistema, instalar um driver… Raras são as exceções, como Winmodems, webcams e placas de vídeo. No caso da placa de vídeo nvidia é possível até utilizar o driver provido pela comunidade, que, embora não funcione com os recursos 3d, funciona normalmente para uso diário.

    No windows, pelo que sei até o XP, havia casos onde você precisava inclusive baixar o driver da placa de rede! E isto sem uma conexão com a internet! Som, vídeo nem se fala.

    Hoje o Linux suporta por padrão a maioria dos dispositivos que você plugar no computador. Há exceções, claro. Mas normalmente por culpa do fabricante do dispositivo em questão, que não desenvolve um driver aberto e nem permite que o façam.

    2) Compatibilidade com o MS Office? Eu já desisti. Isto nunca acontecerá. O Office é o grande trunfo da MS. E ela fará sempre de tudo para que ninguém se compare ao poder de sua suíte de escritório.

    3) Ué, hoje o Linux (kernel 2.6.29) suporte a maioria dos modelos de webcam. Poucos são aqueles em que você deve baixar algo extra. MSN? Nunca funcionará 100% no Linux, por utilizar um protocolo fechado. Já tentou usar algum programa de VoIP no Linux, algum que utilize procotolos abertos? Ekiga? Funciona muito bem. Com vídeo e tudo. E baseado em protocolos abertos, claro.

    4) o que é ter mais aplicativos? A maioria dos programas escritos para linux funcionam nos bsds da vida, inclusive em OS X… E muitas vezes ganham um port para Windows. Já a maioria dos programas para Windows não tem port para outro sistema operacional, já que é mais fácil portar de Unix para Unix do que de Windows para Unix. Mesmo assim se vc vasculhar em sites como o sourceforge, berlios, e ooutros do tipo, achará milhares de projetos, muitos em estados iniciais, mas que são softwares. Eu mesmo acho que há muito mais programas legais no Linux q no windows. ALguém aí consegue pensar em Windows media player quando temos amarok, etc? Quantos programas de gravar CDs há no Windows? Nero, CDBurnerXP, Alchool120%? Pois no Linux há vários (Nero, Brasero, xfburn, xcdroast, k3b, gnomebaker…). Ache um Opensource para Windows… É complicado. Mas sim, no geral há mais aplicativos comerciais para Windows que para qualquer outro SO.

    5) Usuário não instala programas. Os que sabem são minoria. Mesmo assim sistemas de gerenciamento de pacotes como no Ubuntu, etc., são, em minha opinião, mais fáceis, meais seguros e mais cômodos. Mas realmente é chato quando queremos instalar um programa muito recente ou que não esteja no repositório… Existem vários projetos que implementam a instalação via next->next->next, mas, mesmo send bastante estáveis, não são adotados pelas grandes distros. No caso do Ubuntu há um site chamado GetDeb que é como o Baixaki para Windows. Lá há vários pacotes pré-compilados pro Ubuntu. Instaláveis com um clique.

    8) os diretórios que diferenciam uma distro da outra são raros e normalmente relacionados à serviços do sistema, como servidores web, etc. E o usuário comum quase sempre não precisa ter idéia do sistema de diretórios. No Windows quae ninguém sabe onde diabos ficam os “Meus documentos”, mas funciona desde que haja um ícone no Desktop! Mas uma maior padronização seria muito bem-vinda, concordo.

    9) Os times de tradução estão fazendo um ótimo trabalho, traduzindo inclusive a documentação de quase todos os aplicativos. O Ubuntu mesmo tem um centro de ajuda bastante informativo, embora muita coisa ainda esteja em inglês. Lá você encontra coisas como “como instalar a impressora”, ou “como navegar na internet”. Pena que pouca gente lê estes materiais (inclusive eu não tenho esta mania, já que parto logo para as manpages :-)). Falta é empresas que parem de dar “curso de Windows e office” para dar “curso de informática”.

    10) Concordo! Eu dou aula de informática num projeto chamado “melhor idade e o mundo digital”, onde o público alvo são pessoas da… melhor idade, seja lá o que signifique isto :-) Há alunos com 30, com 60, com 70 anos de idade. Como é uma instituição pública, utilizamos somente software livre, embora para algumas coisas utilizamos Máquinas virtuais com Windows dentro. Eu deixei claro para eles desde o começo a questão dos diferentes sistemas operacionais, e que o que lhes ensinaria ali não seria um sistema ou outro, mas “como utilizar um computador”. Ah sim, eu já deveria estar preparando a aula sobre software livre… :-) Falta mais propaganda, mais marketing.

    Como eu já havia falado algum dia aqui, estranho este negócio de que o Linux tem somente 1% da base de usuários. Caramba, vejo tanta gente que usa Linux q acho q devem ser bem mais q este 1%… hauahuaahauhau Ou será q estou mesmo que tenho q aumentar meu circulo de amizades?

    Ioca100 (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 7:14 pm

    wallysou , quando não consigo assistir a algum vídeo no Terra pelo Ffox, consigo com o Opera + Gecko media player+gnome mplayer baixado em http://rapidshare.com/files/70682518/gecko-mediaplayer-mplayer-opera_0.5.0_i386.deb.html
    Uso Ubunto 9.04.

    Concordo com os 10 pontos, com poucas ressalvas, como o Augusto citou. O SO em si já é competitivo, faltam muitos softwares de nível em áreas estratégicas.

    Talvez teria de ter um trabalho das distribuições para convencer e capacitar empresas de softwares tradicionais a portar os aplicativos. As distribuições e empresas de Linux trabalhariam em conjunto para aperfeiçoar as APIs existentes para terem uma boa performance nas duas plataformas e implementarem os recursos que faltam pra que o porte seja possível.

    Philippe (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 9:49 pm

    Tenchi, tu respondeu a questão como um típico usuario avançado Linux, olha só:

    2) Compatibilidade com o MS Office? Eu já desisti. Isto nunca acontecerá. O Office é o grande trunfo da MS. E ela fará sempre de tudo para que ninguém se compare ao poder de sua suíte de escritório.
    >> Isso não resolve o problema do usuário com dificuldades na migração.

    3) Ué, hoje o Linux (kernel 2.6.29) suporte a maioria dos modelos de webcam. Poucos são aqueles em que você deve baixar algo extra. MSN? Nunca funcionará 100% no Linux, por utilizar um protocolo fechado. Já tentou usar algum programa de VoIP no Linux, algum que utilize procotolos abertos? Ekiga? Funciona muito bem. Com vídeo e tudo. E baseado em protocolos abertos, claro.
    >> Idem. Vai dizer pra uma adolescente parar de usar o MSN, com seus 1000 emoticons e besteiras, pra usar o Pidgim…

    Não que eu, usuário Linux, não concorde contigo, mas quando falamos em usuário típico Windows, precisa, antes que nada, ter um motivo que o faça acreditar que está tendo vantagens. Por culpa do piratão que PREÇO não é esse motivo.

    @Philippe, só quis dizer que não adianta investir em manter o Linux compatível com os produtos da Microsoft. A não ser que ela decida torna-los interoperáveis (como a notícia da adoção do odf), utilizando protocolos e formatos abertos. O que quis dizer é que estes problemas citados não podem ser resolvidos por vontade dos desenvolvedores de softwares para Linux, mas sim com uma mudança de comportamento das grandes desenvolvedoras de softwares que utilizam formatos fechados.

    A cada nova versão do MSN (do protocolo) são adicionadas novas e empolgantes novidades (Winks, Uhu!), mas os desenvolvedores de programas alternativos e que usam este protocolo nunca conseguem implementar tais recursos, já que fazem tudo na base da engenharia reversa, tentativa e erro, o que gasta muito tempo e esforço.

    E as webcams funcionam sim no Linux :-) Algumas tem problemas como perdas de funcionalidades (o botão de tirar foto da minha não funciona).

    Se depender de MSN e Office, o Linux nunca irá para frente.

    strangeman (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 10:53 pm

    Em algumas áreas estratégicas podem faltar softwares de nível, mas em outras felizmente sobram.

    Eu trabalho com projeto em microeletrônica, e todos os softwares que utilizamos possuem port para Linux. Alguns nem ao menos possuem versão para Windows, estando disponíveis APENAS para Linux, isso porque são softwares proprietários e comerciais.

    Acredito que desenvolvimento de software seja também outra área na qual o Linux esteja melhor suprido que o Windows.

    Dorival (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 11:58 pm

    o MSN é uma pedra no sapato … é a maior reclamação que escutamos na hora de implementar desktop Linux nas empresas. Isso em empresas que o Linux vai ser instalado pois é uma opção da empresa, então o usuário tem que se adaptar, e se adapta bem com o tempo.

    Agora o usuário doméstico/residencial, a coisa é mais complicada, o cara quer o MSN cheio de frufru, sem saber o risco de vírus e tudo mais. O usuário, quer também pegar o CD que compra na banca, inserir ele no PC e lotar o mesmo de porcarias … não adianta a reclamação é grande.

    Acredito que o usuário linux surge e vai surgindo do descontentamento e insegurança do SO que ele usava antes, o processo é lento, mas depois da adaptação é irreversível. Não adianta forçar o processo, tem que ser uma escolha do usuário a migração para o Linux.

    Damarinho (usuário não registrado) em 2/05/2009 às 12:49 am

    (*_*) esbrolbus

    Todos esses itens foram pensados com base em depoimentos de amigos e familiares, onde, cada um, cita pelo menos 5 desses pontos como um grande problema em uma migração.

    1. Argumento insuficiente e parâmetro insubstanciável.
    Há outros valores fundamentais para considerar preferencias e facilidades, interoperalidades em sistemas (quaisquer).
    Há um círculo vicioso nos usuários comuns, que herdaram e continuam alimentando uma filosofia tradicionalista de sistema e cibernética, estacionária e involutiva.
    a) Não há preocupação pelo moderno e revolucionário sistema, que liberta o usuário dos pesadelos de antivirus e outras defesas em comunicação, conquanto seu uso locupleta e exagera o uso de memória e I/O de disco.

    b) Há que considerar o menor interesse em conhecer, estudar e usufruir do Linux, em constante e perene evoução, com primazia pela liberdade de escolha e abertura de fronteiras.

    c) Há que sair da ilha compreensiva de interesses e gostos personalísticos, avaliando muitos itens que o usuário comum defende comparativamente a programas que já, há muito, tem similares em Linux, em qualidade melhor.

    2. Não uso o Windows desde 1998 e queitionei-me em propulsionar a expansão do Linux, colaborando.

    3. Ubuntu – Não incomoda. Seu patrocinador e patriarca tem recursos financeiros suficientes para quem tem o bastante para viajar a Lua e distribuir CD/DVD para propagar o Linux-Ubuntu, aos 4 pontos cardeais.
    A filosofia humanista prepondera, mas cibernética tem diversos caminhos de múltipla escolha..

    o/

    Felipe Cotta (usuário não registrado) em 2/05/2009 às 12:55 am

    Eu concordo com a maioria das resalvas anteriores, mas temos que colocar em mente que Linux é Linux e Windows é windows. Outra coisa importante é que felizmente hoje diversos sistemas antes desenvolvidos num plataforma (windows) estão usando a web principalmente a web2.0, com php, ajax etc. que funcionam perfeitamente em qualquer plataforma, posso ver que há inclusive uma tendência a isso com cada vez mais sistemas voltados a web, que usam JAVA, flash etc.
    E outra coisa importante, é que tirando alguns poucos usuários, a maioria (pelo menos de nós brasileiros), que usam o computador podem usar perfeitamente o linux em aproximadamente (95%) das acasiões, pois a maioria só querem digitar um texto (OpenOffice), gravar CDs (K3b), navegar na Internet (Firefox), ouvir e gravar músicas no PC (Amarok), ver filmes (mplayer), esses só são alguns aplicativos que mencionei, mas se pararmos para pensar a maioria dos usuários usam o computador para isso, ah e se quiserem instalar algum programa do Windows é so usar o Wine.
    Eu adimito que o maior problema das pessoas não é o linux em si mas somos nós (entendidos da área de informática), que o linux é Bom, fácil de usar e MUITO mais seguro e confiável.

    Damarinho (usuário não registrado) em 2/05/2009 às 1:05 am

    (*_*) Dorival,

    “…Não adianta forçar o processo, tem que ser uma escolha do usuário a migração para o Linux.”

    Grande parte dessa massa de usuários está atrelado, justaposto e anexado a seus hábitos e outros comportamentos de preferẽncias e comodidades, e não moverá um dedo para modificar sua intelectualidade, expandindo. Não interessa sua estatística nem suas opiniões (respeitáveis). Seus componentes respiram a atmosfera de comodidade do mouse e molduras de interfaces, glutonas de recursos de CPU.Até desconhecem que há mais recursos no “bash” que em programas limitados.

    o/

Este post é antigo (2009-05-01) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.