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Linux ultrapassa 1% de participação na pesquisa de desktops da Net Applications

O uso do Linux no desktop ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 1% de participação, segundo dados divulgados pela Net Applications nesta sexta-feira (01/05).

Em abril, o conjunto de diferentes distribuições Linux atingiu participação de 1,02%, ficando na terceira posição entre os sistemas operacionais mais usados, segundo a consultoria.

A cifra é o melhor resultado alcançado pelo Linux na medição da Net Applications, que usa estatísticas de sites que usam sua ferramenta, além de considerar dados vindos de buscadores.

O Windows viu sua margem cair um pouco mais e atingiu 87,90% do setor – em junho de 2008, a participação do sistema operacional da Microsoft era de 90,84%.

O Mac OS, da Apple, aparece na segunda posição, com 9,73%, mantendo sua tendência de aumento – em julho de 2008, o sistema operacional tinha 7,76% do setor.
(via idgnow.uol.com.br)

Saiba mais (idgnow.uol.com.br). Obrigado, Felipe Braun Azambuja, pelo envio do link.


• Publicado por Augusto Campos em 2009-05-05

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Douglas Medeiros (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 3:31 pm

    Segundo a pesquisa , o Android tem 0,07%. Mas o Android num é Linux também? Aí o Linux fica com 1,09%.

    Alan de Oliveira Silva (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 3:43 pm

    é… na minha opnião o linux nunca vai ser o rei dos desktops e até torço para que não seja mesmo, mais ele vai ter uma fatia mais respeitada.

    self_liar (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 4:34 pm

    Falando nisso a ms vai cortar mais 5000 funcionários.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 4:37 pm

    Não quer dizer muito. Linux tem zero de marketing, ninguém promove.

    Ao contrário, ultimamente parece que anda moda falar mal de Linux. Principalmente daqueles sites de gente que NUNCA usou ou que usou por 5 minutos.

    Sem falar nos que inventam coisas descaradamente. Máquina de FUD a todo vapor.

    Na minha opinião, uma coisa é o indicador, e outra são as causas. Eu também acho pobre este indicador, e que enfatizá-lo é algo que interessa mais aos detratores do Linux do que aos seus promotores.

    Não há dúvida de que, mesmo sendo o terceiro mais popular sistema operacional nos desktops com acesso à web, a fatia do Linux nele é ínfima, e o espaço para crescimento é pequeno e muito mais desafiador do que o do mercado dos navegadores, ou mesmo dos sistemas operacionais para servidores, ou para PDVs, por exemplo.

    Ao mesmo tempo, desconsiderar o valor dos poucos indicadores que temos sobre o Linux nos desktops em geral é um passo muito longo. No mínimo eles servem para diagnóstico ou mesmo para dar a dimensão do tamanho da batalha que enfrentaria alguma pessoa ou organização que defina como sua meta fazer o Linux ser predominante no desktop.

    Mas esta não é minha meta, e raramente encontro alguém que a adote – exceto na hora de fazer oba-oba em discussões na web, usualmente em conjunto com um caminhão de desculpas e desacompanhadas de propostas concretas pelas quais elas pretendam perseguir a mudança que declaram perseguir.

    O NetApplications monitora somente alguns poucos sites voluntários e somente nos EUA/Canadá, onde o linux ainda é visto preconceituosamente como solução de pobre ou por ignorância mesmo.

    http://itmanagement.earthweb.com/osrc/article.php/3818696/

    “In addition, NetApplications is an American company, and its website lists no overseas office. For these reasons, I would assume that its figures are drawn largely from the United States and perhaps Canada, and less so from the rest of the world.

    Given that the United States was only ranked ninth in open source activity in the Open Source Index recently published by Red Hat and Georgia Tech (and Canada twenty-eighth), such a bias would seriously question the general applicability of the NetApplications figures.

    Given Microsoft’s power and influence, few would be surprised that its products are used more heavily in its home country than anywhere else. Yet, despite the North American technical community’s frequent delusions, it is not the entire world, nor, these days, even necessarily the most computerized or fastest growing part of it. ”

    http://www.linux-mag.com/cache/7321/1.html

    “However, we should probably back this survey up with a disclaimer: The Net Applications survey results could be considered a wee bit… flawed.

    Details vary on just exactly how the results are compiled but some of the parameters are known. The results are only for North America. And only tally clients for web servers that are running Microsoft’s IIS (Internet Information Server) as a web server. And agree to be a part of the Net Applications program.

    Don’t even ask how many sites that actually is. Six? Seven? I have no idea. ”

    Esse 1% com certeza está avaliado para baixo. P.ex. outro site (que também não sei da abordagem e precisão estatística mostra o linux com mais de 2%, o dobro dos 1% desta notícia

    http://www.w3counter.com/globalstats.php

    Garcia (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 5:26 pm

    Pois é. Eu li um artigo do Cardoso no meio bit com o título “Linux atinge marca histórica de 1% do Mercado”. Então pensei: está errado, pois em servidores o Linux está bem na frente, só pode ser em Desktop.

    Enfim, que bom que pelo menos temos escolha, né? Eu sou um dos 1% que usa Linux no desktop e estou muito feliz com isso. E que bom que tem mais 99% de pessoas no mundo que podem usar o Windows ou Mac OS e que estão felizes.

    Pena que infelizmente não temos uma boa interoperabilidade entre os sistemas. Sei que é meio utópico, mas ainda sonho com isso :)

    Ioca100 (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 5:59 pm

    O Google não divulga estatísticas de sistemas operacionais?
    Seria interessante saber.

    Ioca100, divulgava sim, no Google Zeitgeist, até 2004. Depois parou, após lembrar o público sobre como era comum haver más interpretações destes dados.

    Fábio Prudente (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 6:39 pm

    No meu blog, que tem apenas cerca de 2500 acessos / mês, a proporção dos acessos é de 56% de Windows, 41% de Linux, e 2,5% de Mac, considerando os últimos 2 meses.

    Ok… isso pode ser explicado pelo tipo de público, já que cerca de 45% do meu tráfego, no mesmo período, veio daqui, do Br-Linux.

    Ainda assim, considero muito baixo o índice de 1% apontado pela NetApplications. Não acredito que essa seja a proporção real.

    Essa observação do Manoel Pinho faz muito sentido.
    Tá certo que o MacOS pode estar crescendo também, mas daí a acreditar que ele represente globalmente 10 %… e 10 x mais do que o Linux… sinceramente, só sendo muito ingênuo mesmo! Agora, se for essencialmente com dados da América do Norte, aí até pode ser.
    E mesmo que o Linux tenha, na realidade, uns 3 % globais, já seria algo extremamente significativo, se considerar todo o empenho e $ que são empregados contra a sua disseminação.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 7:39 pm

    Desconfio muito desse crescimento da Apple. Os únicos lugares em que vejo Macs serem vendidos como água é nos EUA e no Japão. O resto do mundo ainda caminha com o Windows.

    Cardoso (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 8:15 pm

    Curioso. Quando a mesma fonte foi usada para afirmar que Firefox passa dos 21%; IE abaixo dos 69% do mercado pela primeira vez desde 1999 ninguém saiu apontando dedo e chamando de questionável.

    Gente, site de tecnologia NÃO representa o mundo real. No MeioBit 10,8% dos acessos são Linux. Já o Contraditorium, mesmo sendo muito lido por geeks, só tem 3% de usuários acessando com Linux.

    Usando o gerador de gráficos do Statcounter o marketshare global do Linux cai pra 0,66%. Respondendo a pergunta se isso é geral, na América do Sul os dados mudam; Linux vai a 0,77% e OSX 0,62%. Brasil, especificamente: Linux: 0,87%.

    Todo mundo sabe que a presença do MacOS X é muito pequena mesmo no Brasil e em quase todos os países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos e bem menor na Europa do que nos Estados Unidos p.ex. Mac com quase 10% de market share global ?! Pode ser nos EUA mas globalmente eu duvido !

    No Brasil pelo menos eu aposto que há bem mais máquinas linux do que Macs. No meu trabalho p.ex. temos centenas de desktops linux e nenhum Mac.

    Olhem só como há uma grande diferença de popularidade de linux/software livre entre os países nesse mapa feito pela Red Hat

    http://www.redhat.com/about/where-is-open-source/activity/

    Os EUA são o nono país em termos de atividade relacionada som SL mas na adoção pelo governo está bem atrás do Brasil ou da Espanha p.ex.

    Se fosse para chutar um número, eu acredito que a porcentagem global de desktops linux deve estar entre 3 e 4%. Além disso, muita gente ainda usa linux em dual-boot e ainda navega no windows por causa de sites IE-only, desconhecimento de configuração de softmodems, modems 3G, wireless, etc.

    Cardoso, a amostra de notícias que escolheste talvez seja insuficiente para concluir sobre a coerência na aceitação acrítica destas pesquisas, embora eu concorde com tua observação de que é comum ver as conclusões dela aceitas sem ressalvas só quando elas são favoráveis à causa de quem as comenta.

    Em outra notícia mais recente, sobre outra edição da mesma pesquisa, eu mesmo me preocupei em apontar a existência problemas de amplitude e seleção amostral da Net Applications.

    E fiz isso justamente para apresentar um contraponto à minha afirmação de que temos poucas pesquisas sobre o uso de código aberto no desktop, e que as que temos (incluindo a da Net Applications) costumam ser bem aceitas quando o resultado é favorável. Neste ponto, aparentemente estamos de acordo.

    É um fenômeno similar ao que acontece com os servidores web, em que só se vê questionamentos e acusações contra a metodologia da pesquisa nos meses em que o Apache vai mal.

    Mas, neste caso, nada disso modifica os problemas amostrais da pesquisa da Net Applications. Ela tem as virtudes de ser frequentemente atualizada e, aparentemente, manter a consistência da amostra, mas a amplitude e a seleção amostral não parecem conduzir a conclusões representativas do mercado mundial, como já foi apontado diversas vezes na imprensa internacional.

    Infelizmente, também não modifica o fato de que não temos muitas outras pesquisas melhores, amplas e frequentes a que possamos recorrer.

    Cardoso (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 9:22 pm

    Augusto, por isso mesmo mostrei o serviço do Statcounter, que é MUITO usado, por sites dos mais variados tipos e dá resultados com uma segmentação muito maior.

    Nele fica bem claro a queda do OSX quando comparamos o mercado brasileiro: 0,44 contra 0,83% do Linux. E as pesquisas que dão o Brasil como país com grande adoção Linux parecem estar corretas, a média da américa do sul é de 0,77%.

    Ah sim, pra quem queria saber do Android, ele já ultrapassou o PalmOS: http://gs.statcounter.com/#mobile_os-ww-daily-20080701-20090505-bar

    Damarinho (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 9:30 pm

    (*_*)

    +++
    GNU/Linux up 60% YoY, Windows down 4.02%

    http://maratux.blogspot.com/2009/05/gnulinux-up-60-yoy-windows-down-402.html

    o/

    Damarinho (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 9:59 pm

    (*_*) Garcia,

    Pena que infelizmente não temos uma boa interoperabilidade entre os sistemas. Sei que é meio utópico, mas ainda sonho com isso :)

    No decurso de discussões paralelas e extensivas a MS-WINDOWS versus LINUX, há uma tendência (mercadológica e de subsistência) de que o Windows planeje e programe sua interoperalidade em função do Linux.
    Fato é que vimos propagar diversas tabelas comparativas de produtos em MSWindows que tenham abundantes similares em Linux.
    O LInux não tem preocupação de convivência tecnológica com MSWindows. Usuários de além fronteiras incrementaram a convivência utópica com o Wine.
    Java é tecnologia poliglota.

    Parece-me que os tecnocratas obscurecem que programação de alto-nivel está em decadência, já na últma década do século passado.

    É notório e crescente o interesse da indústria setorial em dispor variantes para Linux, em seus produtos.

    o/

    Talvez esta seja mesmo mais fiel, Cardoso, mas vou expor abaixo a razão de eu acreditar que não. Mas, certamente, nada disso muda o fato de que a participação do Linux nos desktops é bem pequena, e que este mercado é dominado por um fornecedor hegemônico. Comento a respeito apenas porque acho interessante o assunto das pesquisas baseadas em análise de logs de acesso, em si.

    A a questão da fidelidade das pesquisas com intenção de representar a situação internacional é bem complexa, especialmente devido à grande possibilidade de desequilíbrio na escolha dos sites usados como fonte dos dados.

    Para exemplificar com apenas um dos parâmetros de desvio: se os sites de onde são coletadas as estatísticas forem distribuídos desproporcionalmente quanto aos idiomas de seu conteúdo (e acho provável que sejam), aí a amostra de brasileiros pesquisados será desviada (não intencionalmente, acredito), com a participação desproporcional dos indivíduos que têm o hábito de acessar sites em outros idiomas, por exemplo. E o mesmo vale, naturalmente, para os indivíduos de todos os demais países desproporcionalmente representados na escolha dos sites de coleta.

    Mas esta minha observação parece até mesmo ser acadêmica, e completamente fora do meu alcance quanto a propor uma possível solução. É natural que a composição da amostra destas pesquisas reflita principalmente os mercados que são alvo do interesse de seus mantenedores e clientes.

    Amostragem completamente aleatória parece ser impossível neste caso, mas para ter uma idéia melhor sobre a proporção de navegadores e sistemas operacionais no Brasil, eu imagino que o ideal (provavelmente inalcançável) seria compor a partir de dados coletados em grandes portais (Terra, UOL, G1 e seus pares) e agregados nos principais provedores de hospedagem brasileiros (e aqui já deixaríamos de fora a representação proporcional dos sites brasileiros hospedados no exterior). Talvez os sites de busca mais populares e, possivelmente, os sites de relacionamento também sejam fontes interessantes.

    Claro que ainda haveria desvio (inevitável, acredito – a amostra sempre será restrita de forma desproporcional e não-aleatória), mas seria de uma natureza menos adversa do que concentrar-se em uma representação desequilibrada dos idiomas dos sites usados como fonte de dados.

    Damarinho (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 10:26 pm

    (*_*)
    “Linux to Finally Kill Windows in Europe?
    Customer choice must be promoted, but not with absurd strategies”
    http://news.softpedia.com/news/Linux-to-Finally-Kill-Windows-in-Europe-66574.shtml

    “Already original equipment manufacturers such as Dell, HP and Acer are offering Linux preinstalled on computers along with Windows-based machines. This is a much more healthy approach than selling PCs with no operating system at all. First off, end users have a choice between buying a PC or a Mac. And secondly, with all the major OEMs delivering both Linux and Windows, consumers have can further choose their operating system.

    +++
    http://news.softpedia.com/news/Linux-to-Finally-Kill-Windows-in-Europe-66574.shtml

    o/

    Acho que as previsões de assassinato deste artigo de 2007 da Softpedia ainda não se concretizaram…

    Damarinho (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 10:47 pm

    (*_*) Manoel Pinho em 5/05/2009 às 8:21 pm

    “No Brasil pelo menos eu aposto que há bem mais máquinas linux do que Macs”

    Há fatos. O Mac esteve hibernando como gigante adormecido. Havia pouco interesse no seu gerenciamwento de vendas e propagação. Sempre foi autosuficiente, pelo primazia de performance, criatividade, gerenciamento de memória, velocidade excelente no quesito CPU, programação e controle de qualidade.
    Os que sonhavam em usar um Ma c tergiversavam porque havia poucos produtos (programas) disponíveis e novas versões temporâneas e reciclantes. Uma versão atravessa o tempo, sem inovar.

    Mais fatos: o custo de uma máquina para Mac promovia desistência em tê-la.
    No oposto da onda, em Linux, vi formarem-se filas dos descontentes por má qualidade no hardware, em produção e oficinas, que impedia uso para profisisonais.
    Foi necessário conviver com aquecimento irreversivel e constantes manutenções, improvisando esquemas e rotinas para que uma máquina-Linux estivesse ativa 24 horas.

    o/

    Damarinho (usuário não registrado) em 5/05/2009 às 11:03 pm

    (*_*) Augusto
    “Acho que as previsões de assassinato deste artigo de 2007 da Softpedia ainda não se concretizaram…”

    Haverá tempo para declínio.
    - Nesse interstício, a Microsoft pagou duas vezes nos Tribunais por crime de monopólio.
    - Estratégia mercantilista foi inútil pela chegada da era da globalização.
    - Nova cultura de segurança, lembrando os virus e agentes espiões e invasores, resultam em novos adeptos para o Linux, corporativos, acadêmicos ou doméstimos.
    - Ainda não é tempo de avaliação estatística fidedigna, mesmo considerando a grande família Linux de distribuições, que tem como base comum o Kernel.
    - Há omissão em divulgar qualificativos e vantagens do Linux. Prepondera, entretanto, o interesse personalistico do patriarca do Ubuntu, que não teme reverso de fortuna.

    o/

    esbrolbus (usuário não registrado) em 6/05/2009 às 12:03 am

    Em recente post aqui no br-linux citei 10 razões, de minha opinião, claro, que tentam explicar o motivo pelo qual o Linux não alavancou ainda. Isso gerou um grande alvoroço, claramente muita gente se doeu com os pontos levantados e tentou descartar um a um os pontos levantados, alguns até concordaram com uns pontos e outros não. outros até tentaram me ofender ao invés de usar bons argumentos ou respostas, outros mostraram a sua incrível falta de visão e conhecimento, principalmente com relação a minha pessoa ou meu nível de conhecimento, e, em alguns poucos momentos, encontrei pessoas com boas defesas e bons argumentos. Houve ainda, um número menor de defensores e compartilhadores da minha opinião, também teve gente que se perdeu um pouco e saiu do foco, mas no geral a discurssão foi muito boa, serviu para conhecer melhor o usuário Linu e sua forma de pensar.

    Dessa vez será diferente, ao invés de dar razões que poderiam explicar algo, resolvi lhes consultar. Gostaria de saber de vocês internautas, sua opinião para a pergunta abaixo:

    Porque o Linux nesses vários anos de existência e cheio de uma história de estabilidade, segurança, portabilidade, independência, confiabilidade, robustez e muito sucesso, ainda não ultrapassou a marca de 1% de usuários ao redor do planeta?

    Obs: Mesmo que seja, como alguns comentaram antes, como desktop.

    Jao (usuário não registrado) em 6/05/2009 às 12:22 am

    Linux e Opera são softwares amaldiçoados, excelentes, mas pouca gente usa.

    @esbrolbus, pode abrir uma enquete, mas como disse no outro post, o q mata no Linux é a falta de um cliente oficial MSN e do MS Office, coisas que nunca ocorrerão.

    Outra questão é a dificuldade de instalar programas que não estejam nos repositórios das distros. Algum sistema genérico de “manipulamento” de pacotes como o autopackage (e outros), prometido por várias distros – o ubuntu chegou a dizer que suportaria o autopackage há uns anos atrás, mas não vingou e não lembro a fonte da notícia para postar o link, mas espero que alguém tenha. Mas até hoje nenhuma grande distro usou.

    De resto tudo vai à mil maravilhas.

    Ah sim… 1%? Êba! Hoje 1%. Amanhã o mundo!

    jrstravino (usuário não registrado) em 6/05/2009 às 1:04 am

    Uma pesquisa da revista acadêmica Intelligence defende uma tese de que pessoas com QI (Quociente de Inteligência) mais alto são menos propensas a utilizar de hábitos e costumes populares e também menos propensas a ter crenças religiosas.

    Em 100 pessoas, 85 tem QI mais baixos, variando de 64 a 86 pontos.

    10 tem QI de 87 a 108 pontos.

    5 tem QI acima de 109 pontos.

    Se conformem, o linux pode chegar até no máximo 5% de base de usuários.
    Eu acho bastante, é só as empresas focarem a venda do Linux pro nicho correto…

    Isso contando que o grupo de 100 pessoas estudadas foram de países cujas médias de QI são mais baixos, variando de 64 a 86 pontos.
    No Brasil a média é 86.
    Mundial é 100.

    A nível mundial:

    85 tem QI ,variando de 86 a 100 pontos. (Windows users)

    10 tem QI de 101 a 115 pontos. (Mac users)

    5 tem QI acima de 115 pontos. (Linux users)

    Ah, pronto, estraguei a piada…

    esbrolbus (usuário não registrado) em 6/05/2009 às 1:12 am

    É isso ai pessoal, vamos participar! Mas para aqueles que estão chegando agora… a pergunta é:

    Porque o Linux nesses vários anos de existência e cheio de uma história de estabilidade, segurança, portabilidade, independência, confiabilidade, robustez e muito sucesso, ainda não ultrapassou a marca de 1% de usuários ao redor do planeta?

    Participe, deixe seu comentário respondendo a pergunta.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 6/05/2009 às 1:28 am

    Acho que é o efeito Ubuntu. Uma tendência a padronização, defendida pelo Mark, pode fazer grande diferença também.

    Gustavo (usuário não registrado) em 6/05/2009 às 8:41 am

    @esbrolbus, ao meu ver, dois motivos. O primeiro eh um motivo recursivo: todo mundo usa Windows pois todo mundo usa Windows. Em segundo lugar, 98% dos usuarios pretendem passar a vida sem precisar abrir um terminal e executar algum comando. Por isso Linux nao pega. Apesar dos esforcos, o sistema apresenta complicacao desnecessaria para a maioria das pessoas. Se elas estao felizes com o Windows, licenciado ou pirata, por mim esta ok. Se nao estao felizes e nao se esforcam para tentar aprender um pouco sobre outro SO, azar delas. Se nao estao felizes e tentam migrar pro Linux, maravilha. Eu uso Linux e BSD faz 10 anos, gosto, nao troco por nada. Eu soh advogo em prol do software livre usando uma unica perrogativa: qualidade. Quando o software livre X eh melhor que o software proprietario Y, eu recomendo. Nunca uso motivos ideologicos, pois fazer isso e’ a mesma coisa que tentar provar que a cultura de um povo eh melhor ou pior que a de outro, algo que a historia nos diz que nao da muito certo. Soh ha’ um modo de analisar a situacao SL x Proprietario, que eh qualitativamente, o que significa avaliar resultados e nao promessas.

    devnull (usuário não registrado) em 6/05/2009 às 8:43 am

    Acho que o pessoal aqui tem uma visão totalmente distorcida do que é um usuário de computador…

    O problema não é o que evita que o usuário migre. O Windows tem um monte de problemas (virus, custo, lock-in, … ) que não impedem o usuário de usar (mesmo que seja reclamando).

    O problema é que não há nenhum atrativo forte para o usuário comum usar Linux. Eu uso Linux hoje por motivos de ordem prática – o Blender roda bem melhor no Linux 64 e isso significa economia de horas de processamento devido a renderização.

    Isso me mantem usando Linux, mas o que o Linux tem para oferecer para o usuário comum que pudesse justificar o transtorno de uma migração? O Windows de hoje é razoavelmente estável (quem só edita texto e planilha não precisa muito mesmo), você tem anti-vírus de graça disponível de alguns fornecedores e as máquinas recentes são muito mais poderosas do que o sistema exige…

    Bom, mesmo que o NetApplication não possa ser um retrado do mundo, acho que dá pra concluir que o Linux gahou mais espaço e aumentou seus usuários nos EUA, o que é positivo.

    Pelo menos para as empresas Linux de lá, é uma ajuda.

    Renato (usuário não registrado) em 6/05/2009 às 9:50 am

    Ninguem aqui acredita nessas pesquisas porque um geek custa acreditar que pra cada 1 linuxer outros 10 milhoes usam Windows com IE e nem sabem o que estão usando. É uma questão mais de ver como a realidade funciona do que a credibilidade das medições em sí. O mundo não gira em torno de FISL e suas 20 mil pessoas, a velha e boa retórica o mundo não gira em torno de você nem de seus ideais.

    gargamel (usuário não registrado) em 6/05/2009 às 11:35 am

    se fosse so 1% mesmo a microsoft nao faria tanta propaganda assim contra o linux.

    LEITURA OPORTUNA

    Muitos oportuno vocês lerem a reportagem de hoje da ZDNET sobre 7 razões para se usar o Linux. Anteriormente a reportagem foi sobre 7 razões para não se usar o Linux.

    Top 7 reasons people quit Linux? How about 7 reasons to try it

    http://blogs.zdnet.com/gadgetreviews/?p=3936&tag=nl.e539

    Esse 1% não nos permite ver tendências. Mas a coisa pode se desenvolver em ritmo geométrico em futuro breve!

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