Download de monografia: Linux como alternativa de sistema operacional para desktops
“Feliz ano novo para todos. Depois de algum tempo sem postar nada em meu blog, decidi posta nele a minha monografia que foi justamente o motivo desta ausência de posts durante esses meses. Como o título deste post sugere, a monografia foi desenvolvida com o objetivo de demostrar que o Linux pode ser utilizado como um sistema para desktop, procurando focar o usuário comum que na maioria das vezes já utilizou o Windows. Prefiro deixar aqui a introdução para que as pessoas tenham o interesse de baixá-la na íntegra.
Introdução
Há algumas décadas, os computadores possuíam características muitas limitadas como baixa capacidade de memória, processamento, etc. Como tinham poucos recursos, era necessário programadores que realmente conhecessem a fundo suas características, para extrair o máximo de desempenho, confiabilidade e capacidade de armazenamento da máquina. Foi em meio a esse cenário que um pesquisador da Bell Labs chamado Ken Thompson iniciou o desenvolvimento do sistema operacional Unix que passou a ser proprietário da AT&T. Um sistema operacional, nada mais é do que um conjunto de programas que gerenciam os recursos básicos de um computador. Ele é responsável por controlar a parte física do computador fazendo a interface entre o usuário e os programas. Ken Thompson criou um sistema operacional rápido, seguro, eficiente, multitarefa e multiusuário, mas da mesmo forma que os programadores da sua época, não se preocupou em criar mecanismos que facilitassem a utilização do sistema por usuários “leigos”. Na verdade, naquela época talvez nem existissem tais usuários, pois computadores eram utilizados apenas por grandes empresas e nos meios científicos e acadêmicos.
Com a chegada dos microcomputadores por volta de 1981 e a sua utilização por usuários considerados “leigos”, surgiu a necessidade de desenvolver sistemas mais amigáveis que facilitassem a utilização do sistema. O MS-DOS da Microsoft trouxe estas características, mas deixou de lado a robustez, a eficiência e a capacidade de ser multitarefa e multiusuário como o Unix. Foi quando em 1990, um jovem estudante finlandês chamado Linus Torvalds baseando-se no clone do Minix que por sua vez era quase um clone do Unix, desenvolveu o kernel Linux juntamente com várias pessoas ao redor do mundo que o ajudaram a incluir suporte ao hardware, aos programas auxiliares, às interfaces gráficas, etc, para que tudo funcionasse sem problemas.
Dentro deste contexto, este trabalho objetiva demonstrar que o Linux é uma alternativa de sistema operacional para a realização de tarefas básicas em relação ao sistema operacional Microsoft Windows e que, apesar de o usuário não ter que pagar pelo uso do sistema, não significa que ele e seus aplicativos não contemplem as mesmas tarefas realizadas no sistema operacional Microsoft Windows ou que tenham menor eficiência na realização destas tarefas. Pretende-se quebrar um mito de que Linux é difícil de utilizar, que foi feito para geeks e não para usuários comuns. Para tanto, são apresentadas características de quatro distribuições Linux voltadas para desktops na qual encontra-se uma tabela de informações sobre a instalação, remoção e atualização de programas e uma outra tabela com vários aplicativos equivalentes e similares entre os dois sistemas. Além disso, o anexo inclui um tutorial passo-a-passo que demostra como configurar e utilizar alguns aplicativos básicos. Por fim, foi desenvolvido um shell script que automatiza a instalação e configuração de alguns aplicativos básicos para uma distribuição Linux. Este shell script apresenta uma lista de aplicativos básicos, uma breve descrição de cada aplicativo e seu similar ou equivalente na plataforma Microsoft Windows. Ele foi desenvolvido para a distribuição Ubuntu versão Intrepid Ibex, mas nada impede que ele possa ser modificado para funcionar em outras distribuições. Os aplicativos já estão contidos num CD juntamente com o shell script para que a instalação dos aplicativos ocorra sem a necessidade de uma conexão do tipo banda larga, evitando a demora e a frustração para quem utiliza uma conexão comum para baixá-los.
Assim, no capítulo 1, será explicada a evolução histórica do Linux abordando a história do sistema operacional Unix da qual o Linux foi originado.
No capítulo 2, serão apontados os motivos que fazem do Linux um sistema operacional que também pode ser utilizado em desktops com a mesma eficiência e às vezes melhor do que o sistema Microsoft Windows.
No capítulo 3, serão apresentadas as características de distribuições populares voltada para usuários de desktops e também uma lista de aplicativos equivalentes ou similares ao Windows disponíveis para Linux.
No capítulo 4, será demostrado como foi de desenvolvido o shell script.
No capítulo 5, serão demonstrados os resultados obtidos através da avaliação dos próprios usuários.Graças a Deus fui aprovado. No final senti uma satisfação imensa em desenvolver este trabalho pois sou apaixonado pelo sistema. Eis o link para download e feliz 2009 para todos.”
Enviado por Jefferson Martins de Oliveira (jeffersonjbjΘgmail·com) – referência (jeffersonjbj.blogspot.com).
@brlinuxblog
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Levando em conta que a maioria das pessoas são leigas, é muito importante levar o Linux para os iniciantes, pois isso aumenta a porcentagem de usuários e acaba por trazer mais softwares e drivers para a plataforma. Mais usuários, mais relevância.
Estou baixando para conferir.
Muito bom ! Parabéns !
Baixei e conferi!!
Parabéns ficou um ÓTIMO trabalho.
Bem acho que vou gerar flame, mas vamos lá
Antes de mais nada, parabéns pela iniciativa, li superficialmente seu texto, confesso que fiquei decepcionado um pouco, pois para um trabalho de monografia, contar história (com tão vasta documentação e tão conhecida) do “linux”. é meio que chover no molhado, e pior, contar de uma maneira para usuários leigos, creio que se eu estivesse na banca, não aprovaria sua monografia.
Vamos ao ponto principal ao meu ver:
Você contou a história do Unix, no Minix, da linguagem C, dos demais padrões, e claro do linux.
mas minha questão principal é, e o GNU, GNU não é nada? Free Software Fundation não é nada? eles não existem?
Caro graduando, Linux é apenas um kernel (muito importante claro!) mas é apenas um kernel, ele veio complementar os milhares de aplicativos GNU que estavam rodando em ambientes Unix, pois o kernel HURD não estava (e ainda não está) pronto.
Pra você ver, um Kernel (http://pt.wikipedia.org/wiki/Kernel) não é o Sistema Operacional e sim parte dele, sendo assim Linux não é um Sistema Operacianal, ahhhh sim comercialmente este sistema operacional é conhecido por linux, não vou negar e claro é mais simples, mas para um trabalho acadêmico, omitir o GNU é um tanto estranho não?
O projeto linux é apenas o projeto do kernel, e não do sistema operacional completo, GNOME (GNU Network Object Model Environment – notou o GNU? é a interface gráfica do projeto GNU, e é utilizada para os demais kernel’s e sistemas operacionais livres e até mesmo fechados, já vi Solaris com Gnome), KDE, e demais aplicativos são projetos independentes que não dependem do kernel Linux. creio que isto você omitiu na sua monografia, a impressão que dá é que o poderoso Linux Trovalds fez tudo.
Creio que em um documento acadêmico como o seu deva e tem a obrigação de contar a história correta, não seguir por meios de mercado apenas.
Sabe quando um leigo vem me falar sobre linux eu respondo normalmente, mas quando um aluno universitário, profissional, professor, ou qualquer pessoa que vem me perguntar sobre linux, faço questão de corrigir, pois é importante que saibam que antes de linux é mais importante o Software Livre, independente de GNU, linux, etc, pelo menos eu falo GNU/Linux, e explico a importância do GNU, claro hoje temos vários projetos não GNU que são utilizados pelas distribuições, mas a essência é GNU/linux, e brinco, se você só usa linux eu te acho o máximo, pois como você consegue usar linux sem as bibliotecas, o GCC, e afim do GNU? bash é gnu, e assim por diante. mas claro comercialmente falando se fala linux.
Espero que entenda o que falei, não quis desmerecer seu trabalho, mas esquecer literalmente do GNU e FSF, é complicado né.
Pois sem o “poderoso” Linus Torvals GNU seria hoje relegado ao rodapé dos livros de história da informática, ou usado nos minguados sistemas UNIX ainda em atividade.
Sem o “poderoso” Linus Torvals toda esssa papagaiada da Free Software Foundation e seu Deus Maior Stallman seriam apenas uma facção radical irrelevante, menor que a Frente Judaica do Povo.
Linux é “O” garoto-propaganda do FOSS, quase todo grande projeto FOSS começou nele.
E se fosse você eu teria VERGONHA de falar de “Hurd”, uma porcaria começada em 1984 e AINDA longe de ser finalizado. Estão esperando o quê? O Duke Nukem Forever sair, para fazerem testes de compatibilidade?
Respeite o Linus, um hacker de verdade que ainda é relevante, trabalha e toma banho. (há fotos!)
“Pois sem o “poderoso” Linus Torvals GNU seria hoje relegado ao rodapé dos livros de história da informática, ou usado nos minguados sistemas UNIX ainda em atividade.”
Se o Stallman não tivesse iniciado o desenvolvimento do GNU, criado a licença GPL e difundido a filosofia do software livre, o Linux seria apenas um trabalho de faculdade de um estudante filandês.
“Respeite o Linus, um hacker de verdade que ainda é relevante, trabalha e toma banho. (há fotos!)”
O comentário do Cláudio não tem nenhuma ofensa ao Linus, ele só sugeriu que uma das partes integrantes do sistema operacional seja citada.
@ Cláudio Martinelli
“Antes de mais nada, parabéns pela iniciativa, li superficialmente seu texto, confesso que fiquei decepcionado um pouco, pois para um trabalho de monografia, contar história (com tão vasta documentação e tão conhecida) do “linux”. é meio que chover no molhado, e pior, contar de uma maneira para usuários leigos, creio que se eu estivesse na banca, não aprovaria sua monografia.”
Cláudio, em toda monografia você deve, antes de argumentar sobre um tema, explicar sobre cada termo relevante que será usado na argumentação. Por que isso? Para que, em qualquer época e lugar, quem ler aquela monografia entenda todo o contexto em que os termos foram utilizados.
Sobre o trabalho, o problema que vejo nele é a ingenuidade com que o autor trata vários conceitos de SL (isso está explícito no Capítulo 2) – pelo menos na minha opinião. Como a pesquisa foi por referência bibliográfica – e somente ela – percebi que faltou um contato com a realidade (pesquisa numa empresa, numa escola, etc.) que reforçaria a validade da tese.
Mas, com tudo isso, parabenizo ao autor. Semestre passado, acompanhei vários amigos que fizeram suas monografias e sei o trabalho que é fazer uma tese.
Muito bom!
Parabéns!
“Há algumas décadas, os computadores possuíam características **muitas** limitadas como baixa capacidade de memória”
Ter erro ortográfico tudo bem, mas um erro gritante desses logo na introdução passar despercebido…