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Diretoria do Fedora define o público-alvo do projeto

Talvez alguns leitores se espantem com a ausência de foco específico em desenvolvedores, hackers e administradores de sistemas, mas agora que há a definição oficial, as coisas devem ficar um pouco mais claras.

Diz o LWN.net: “Como parte do esforço continuado do projeto Fedora para descobrir o que ele está realmente tentando fazer, a direção do projeto agora surgiu com uma definição do que ela pensa ser a audiência-alvo do projeto.”

E vamos à definição alcançada pela diretoria do projeto:

É alguém que reune estas 4 características:

1) está migrando voluntariamente para o Linux,
2) tem familiaridade com computadores mas não necessariamente é um hacker ou programador,
3) tem probabilidade de colaborar de alguma maneira quando algo está errado com o Fedora, e
4) quer usar o Fedora para produtividade em geral – com aplicações no desktop ou em um navegador web.

O plano é usar a definição para focalizar esforços, ao mesmo tempo em que, espera-se, não se restrinjam os desenvolvimentos cujo apelo vai além deste público. (via lwn.net)

Saiba mais (lwn.net).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-10-28

Comentários dos leitores

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    Miguel (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 11:48 am

    Não muda nada na prática: Fedora = RHEL Beta

    Roberto Ferreira (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 11:55 am

    Já vi muita gente (muita mesmo) querendo colocar o Fedora em servidores, em sistemas para produção avançada (CAD, edição de vídeo etc.) ou em sistemas críticos. Num primeiro momento, as coisas até funcionam.

    Só que o ciclo de atualizações é curtíssimo e podem surgir bugs inesperados. Daí vem gente dizer que é uma porcaria, que não presta, etc. etc. etc. Só que esta mesma pessoa não observa qual é o objetivo do projeto: testar novas tecnologias.

    A diretoria do projeto, ao mencionar explicitamente estes “requisitos” para se usar o Fedora, pode afastar estas pessoas, que na verdade devem procurar outras distribuições, e diminuir as reclamações (indevidas por sinal).

    Faço das palavras do Roberto minhas palavras. :-)

    Webmarlin (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 2:22 pm

    Faço das palavras do Orlando Xavier minhas palavras. :-)

    Dorival (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 2:31 pm

    é, tem gente que não tem muita habilidade no trato da coisa, e tudo parece ruim.

    Olha, acabei de chegar de um cliente que tenho o FC1 rodando num HP + Oracle a anos. Atualizei oq precisei via tar.gz

    Bom se teria atualização ainda sim, mas o equipamento também já está com seus dias contados.

    devnull (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 2:32 pm

    Discordo de todos acima :)

    Parece que os caras que mantem o Fedora acham que ambiente desktop não é “sério”, daí não precisam se preocupar com coisas como estabilidade, então é melhor usar uma distribuição que leva o desktop realmente a sério: Ubuntu.

    Gilmar (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 3:06 pm

    Que por mera coincidência, também é lançado a cada 6 meses.

    [Completando a frase acima]

    Roberto Ferreira (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 3:13 pm

    Pelo que eu vejo, eles se preocupam em corrigir os bugs encontrados nos programas que compõem a distro, o que é benéfico a toda a nossa comunidade e também para o carro-chefe da Red Hat, o RHEL.

    Então, na minha opinião eles levam a sério o ambiente desktop. Uma das premissas é “quer usar o Fedora para produtividade em geral – com aplicações no desktop ou em um navegador web.”…
    Nas três últimas versões o Fedora tem se mostrado bastante estável para este fim (apesar de não ser perfeito, nada é =D).

    Mesmo assim, eu não o recomendaria para ambientes de produção por um dos motivos que já citei: curto ciclo de atualizações.
    Quanto aos bugs, com certeza eles existem em todas as distros, já que elas têm a mesma base, mas quando é no Fedora o pessoal já fala que a distro que não presta, que é um lixo e tudo mais.

    Gilmar (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 3:30 pm

    Exatamente o que eu penso.

    Dorival (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 5:09 pm

    “Parece que os caras que mantem o Fedora acham que ambiente desktop não é “sério”, daí não precisam se preocupar com coisas como estabilidade, então é melhor usar uma distribuição que leva o desktop realmente a sério: Ubuntu.”

    Olha fake, não me adapto com o Ubuntu, nem a maioria dos meus clientes que rodo soluções Desktop. Para seu desgosto, infelizmente nas últimas versões acho o Fedora mais estável e mais compatível com o ambiente Desktop para empresas. O Ubuntu pode até ser bom, mas não para todos.

    joao (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 5:16 pm

    Eu vi isso em um outro blog também

    http://linuxhaters.blogspot.com/2009/10/target-lusers.html

    Rafael A. de Almeida (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 5:49 pm

    Uma coisa controversa que encontrei na Internet, Linus Torvalds gostou do Windows 7
    http://www.tcmagazine.com/comments.php?shownews=30454&catid=6

    “Parece que os caras que mantem o Fedora acham que ambiente desktop não é “sério”, daí não precisam se preocupar com coisas como estabilidade…”

    Não, não é assim.
    Se você arrisca em novas tecnologias, é óbvio que você estará sujeito a encontrar mais bugs.

    É uma pena que o Fedora não seja para notebooks também. Talvez porque o tal synaptic é driver proprietário, e não pode ser incluído no Fedora. Sei que é necessário baixar após a instalação um driver alterado pela comunidade, mas é um belo trabalho a se fazer. Por isso, continuo com a única distro que eu acredito ser realmente voltado ao público que utiliza desktop: Mandriva. Não que eu não goste do Ubuntu. Pelo contrário. Mas o Mandriva para mim facilita bastante as coisas, com o Codeine e o MCC.

    MarcusJabber (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 7:27 pm

    É uma pena que o Fedora não seja para notebooks também. Talvez porque o tal synaptic é driver proprietário, e não pode ser incluído no Fedora.

    Que nada! Uso fedora há um tempão no meu notebook e não tive qualquer problema. Reconheceu tudo: webcam, mouse, rede wireless e tudo mais.

    A opção de duplo clique no mousepad (que eu não gosto) pode ser ativada via gerenciador do gnome ou kde. Em último caso, editando o próprio arquivo do synaptic. Opinião desinformada essa sua.

    Abs!

    Acho louvável o Fedora delimitar quem são os usuários que pretende atingir. Não dá para mirar em “todos” os usuários, até porque o Ubuntu é um concorrente e tanto, então o negócio é não deixar a variedade comprometer o foco.

    devzero (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 7:58 pm

    É uma pena que o Fedora não seja para notebooks também. Talvez porque o tal synaptic é driver proprietário, e não pode ser incluído no Fedora.

    Sério?

    http://google.com/codesearch/p?hl=pt-BR&sa=N&cd=6&ct=rc#ZygjX7rCDTg/synaptics/synaptics.c&q=file:synaptics.c&l=-1

    Eu não sabia que GPL era licença proprietária…

    Carlos (usuário não registrado) em 28/10/2009 às 8:27 pm

    “É uma pena que o Fedora não seja para notebooks também. Talvez porque o tal synaptic é driver proprietário, e não pode ser incluído no Fedora.”

    Olha, estou com um Acer TimeLine 4810T-8645 e quem rodou melhor foi o Fedora 11. Roudou tudo de primeira. Baita Distro pra Notes.

    Gilmar (usuário não registrado) em 29/10/2009 às 7:48 am

    “É uma pena que o Fedora não seja para notebooks também. Talvez porque o tal synaptic é driver proprietário, e não pode ser incluído no Fedora.”

    Putz, pra que o Fedora precisa disso ? Querido vá usar teu Ubuntu que vc usa como segundo SO no seu equipamento instalado com o Vista vai !!!

    Olha, a comunidade linux era menos poluída com idéias absurdas antes desse Ubuntu, que nada mais é que un clone do Debian.

    Se for pra usar essa coisa, uso o Debian.

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