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A FSF adverte (de novo) contra o Mono

Para mim os debates contra e favor do Mono e do C# em contextos de software livre já estão ficando monótonos (com perdão do trocadilho involuntário), mas como tivemos nova rodada, vamos ao resumo da notícia: após a recente promessa da Microsoft envolvendo não processar pelo uso de determinadas patentes que podem cobrir o C#, a FSF voltou a se pronunciar a respeito.

Segundo a FSF, a promessa, mesmo que seja genuinamente cumprida, não elimina os riscos para os desenvolvedores, pois não necessariamente se estende a todas as patentes da Microsoft que cobrem estas tecnologias.

Os detalhes eu não analisei e, francamente, acredito que mudarão a opinião de muito pouca gente nesta questão em que ambos os lados já estão tão profundamente entrincheirados. Se você estiver interessado, dê uma olhada no texto completo da FSF. (via lwn.net)

Saiba mais (lwn.net).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-07-20

Comentários dos leitores

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    osmano807 (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 2:13 pm

    Se for para dar problema, tira esse C#/Mono duma vez!

    Avelino de Almeida Bego (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 2:16 pm

    Essa promessa da MS é que mata:
    “- Olha, podem usar que a gente promete não processar!”
    Isso que me deixa com a pulga atrás da orelha…

    Qual a real vantagem de usar MONO? O que que ele tem se superior a python, c++, java e ruby ?

    luiz (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 2:27 pm

    Continua correndo Bino, continua correndo.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 2:29 pm

    Está chato mesmo, mas que fazer, insistem…

    Imaginem propor para qualquer grande empresa implementar uma solução baseada na promessa de não ser processado. Ridículo.

    Vou agradecer pela solução de um problema que estou criando sem necessidade.

    Marcelo (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 3:10 pm

    O motivo de usar o Mono é só um: ele é muito fácil de mexer, só perdendo mesmo para VB (o original, não o .net). Além do mais, o IDE Visual Studio é excelente, algo raro de qualidade nos programas da Microsoft. Não é que Ruby, Python, Java e C++ sejam inferiores, mas o problema é que a Microsoft sempre conseguiu fazer seus IDEs com qualidades superiores e com uma boa velocidade, com as coisas que os programadores realmente precisam.

    É uma pena que no Linux não tenham IDEs realmente boas para competir com o Visual Studio. Se tem, me falem, pois até agora nem o que achei superior, que é o Net Beans, está um pouco longe da facilidade e rapidez do VS.

    Rodrigo Kumpera (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 3:19 pm

    @Weber, o nome é Community Promise, porém se trata de um contrato com valor legal e irrevogável.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 3:53 pm

    @Kumpera

    O caso é que mesmo sendo legal. É ficar grato pela solução por um problema criado a toa.

    @Marcelo

    Quando preciso trabalhar com Java, o Eclipse é muito bom. Só perde no quesito RAD e alguns wizards para o Netbeans.

    Vejo muitos elogios mesmo ao VS. Mas se trata como se Eclipse e Netbeans fossem inúteis. Como se você se visse impedido de trabalhar com elas.

    “É uma pena que no Linux não tenham IDEs realmente boas para competir com o Visual Studio. Se tem, me falem, pois até agora nem o que achei superior, que é o Net Beans, está um pouco longe da facilidade e rapidez do VS.”

    Achar superior é opinião sua. Mas sua busca por algo tão bom é oportuna. Serve para mostrar que a MS não está nem aí com compatibilidade. Se assim fosse disponibilizaria o VS ou pelo menos .net em outras plataformas.

    Não faz isso e ainda se critica o Linux por não ter a IDE da MS quando cabe somente a ela disponibilizar.

    Avelino de Almeida Bego (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 4:09 pm

    Run, Bino! Run!!!!

    Eduardo (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 4:46 pm

    @Marcelo

    Vim, EMACS, Eclipse, NETBEANS nessa ordem são as IDEs.

    @Avelino

    Runnnnnnnnnnnnnnnnnnnn to the hilllllllls !!! Run Bino Runnnnnnnnnnnnnnnnnnn !!! it’s a trap !!!

    emo_csharp_developer (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 4:48 pm

    O motivo de usar o Mono é só um: ele é muito fácil de mexer, só perdendo mesmo para VB (o original, não o .net).

    VB 6 está para as linguagens de programação assim como o IE 6 está para os browsers…

    Quato ao Visual Studio… vamos, @Marcelo, não escute o que o @Weber está falando! O Visual Studio é a única IDE que existe! Junte-se a mim e a todos os outros ms “developers! developers! developers!” em direção à Redmond, e repita: “O Visual Studio é meu pastor, nada me faltará. Em verdes pastagens me faz repousar…”

    Não caia nessas artimanhas do cramunhão, senão, logo você estará estudando rails, css, padrões abertos, firebug, BDD… vai reclamar do Visual Studio por causa de falta de compatibilidade com padrões w3c nos códigos gerados, vai dizer que demora pra carregar, que não roda em mac / linux… vai querer trocar source safe por svn ou git… se usar rails / python, pior ainda… vc vai ver a saudade que vc terá daquele cafezinho que vc tomava, enquanto deixava o visual studio compilando a solução…

    Fuja enquanto é tempo!!! Se cair nessa, o caminho de volta será difícil…

    Pedro (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 5:25 pm

    @Kumpera

    De onde você tirou que se trata de “um contrato com valor legal e irrevogável.”

    Para mim, é, no máximo, uma manifestação de vontade que, portanto, pode ser revogada a qualquer momento. Não há nenhum imperativo legal para que a MS respeite esta promessa.

    André Caldas (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 6:09 pm

    @Pedro,

    É irrevogável por que a MS diz que não vai revogá-lo. É uma promessa que eles dizem que não voltarão atrás. Se voltarem, na corte você poderá alegar que a parte da promessa era a de não revogá-la.

    Rodrigo Kumpera (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 7:09 pm

    @Pedro, uma promessa é uma forma de contrato tácito, ela tem valor legal. Funciona assim tanto no direto romano quanto no germânico.

    Cardoso (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 7:17 pm

    O Augusto é um gênio autista analfabeto. Nunca vi ninguém se expressar tão bem só por imagens.

    Luis (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 7:49 pm

    @Eduardo

    Vim e Emacs é para loucos, e de forma alguma visão a produtividade como o VS.

    Para C tem um muito bom, o Code::Blocks. Pra python o SPE. Pra PHP o Quanta. Mas, nenhum deles é uma ferramenta 100%, e o autocompletar do VS bate qualquer um que eu já vi.

    André Caldas (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 8:04 pm

    @Rodrigo Kumpera,

    Não é verdade sua conclusão, Rodrigo. Ao menos o que eu entendi que é a conclusão. Não é verdade que por ser um contrato tácito, então não é revogável. Neste caso, o que o tornaria irrevogável seria a própria promessa de não revogá-lo.

    Veja por exemplo, o que aconteceu com o BitKeeper. O autor havia concedido uma licença para os desenvolvedores do kernel e revogou a licença quando bem quis. (referência)

    O caso do BitKeeper é mais um que o Stallman avisou e muita gente não levou a sério.

    A minha pergunta é:
    1. Quais são os projetos que podem ser considerados de fato cobertos por essa promessa?
    2. Essa tal promessa não serve apenas para reforçar o valor das supostas patentes?

    Por exemplo, tem gente que diz que quando seu cartão de crédito é fraudado, quem foi lesado foi a empresa, e não o portador do cartão. Principalmente nos casos em que não foi feita nenhuma conferência a documentos de identificação. Pois bem, as administradoras de cartão então fazem um “seguro”. Se o seu caso cai fora do “seguro” então eles dizem que você tem que arcar com o prejuízo. O mais interessante é que a argumentação é assim: “este caso o seguro não cobre, portanto você tem que pagar”. Repare na falácia! Se o seguro cobre, então eu não preciso pagar. Esta é a única afirmação que pode ser feita. A conclusão “se o seguro não cobre então é problema do portador” não procede.

    Assim como o “seguro” do cartão é, além de uma desculpa pra cobrar mais uma taxa, uma justificativa para não se responsabilizar pelos casos que o seguro “não cobre”, a promessa de não processar passa a ser uma maneira de a sociedade endossar a validade de tais patentes. O medo é que se conclua: “você não está coberto, portanto está violando, portanto, tem que pagar ou fechar as portas”.

    Como ninguém nunca estará coberto (a menos que prove que a implementação é 100% correta), a promessa não serve pra nada.

    Além do mais, o software é livre por que você pode alterá-lo. Não é o caso, se tais patentes forem realmente válidas. O desenvolvimento colaborativo não é possível.

    André Caldas.

    Che (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 8:11 pm

    Qual a real vantagem de usar MONO? O que que ele tem se superior a python, c++, java e ruby ?

    A vantagem é que se você não tiver o MONO, você não consegue executar programas escritos para .Net. Nem Python, nem C++, nem Java e nem Ruby fazem isso.

    Eu acho engraçado essa cruzada contra o Mono. O Mono é GPL. Ele implementa padrões da Microsoft, é verdade. Mas o Kernel do Linux também o faz (implementa o FAT e NTFS). O Samba também o faz (implementa o SMB). O OpenOffice.org/Abiword/Gnumeric/KOffice/etc também o fazem (implementam os padrões do MS Office – doc, xls, ppt).

    Eu acho muito engraçado as freirinhas assustadas se assustarem com o Mono mas que não boicotarem também o Kernel do Linux ou o OpenOffice.org.

    Se ao menos as pessoas reconhecessem que o motivo do “boicote” ao Mono não é técnico e sim ideológico, vá lá, da pra entender. Bobo, mas compreensível.

    Agora, dizer que o boicote ao Mono deve-se ao fato de ele implementar padrões Microsoftianos e que isso expõe o sistema a riscos legais ao mesmo tempo em que se aceita que outros padrões da mesma MS sejam implementados em outros softwares é tolice mesmo.

    André Caldas (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 8:37 pm

    @Che,

    Você parece não saber a diferença entre “padrões” e patentes.

    Você subestima toda uma comunidade quando diz que as pessoas do Samba ou do OpenOffice não estão preocupados com as patentes. Patentes são sempre uma preocupação. Com patentes, a questão é: você vai enfrentar ou vai correr?

    Tem gente que diria que vale a pena correr o risco e implementar o SMB. Tem gente que diria que vale a pena correr o risco e implementar um conversor de “.doc”. Eu sou contra o suporte ao OOXML, por exemplo. Acho que não existe um bom motivo para implementá-lo. Se não fosse de certa forma necessário, eu seria totalmente contra a implementação de qualquer conversor de “.doc”. É uma faca de dois gumes. A implementação do MONO, no entanto, é uma faca de um gume só, o gume do outro lado!! Pra que mesmo que precisamos tanto assim disso?

    A premissa tem que ser a seguinte: “tem muita gente por aí que é muito mais inteligente do que eu”. Você realmente subestima a todos quando diz que não estão preocupados, ou que são umas freirinhas assustadas. Eu acho que essas freirinhas assustadas compreendem o problema muito melhor do que você, por exemplo, que diga-se de passagem, nem sabe a diferença entre “padrões” e “patentes”.

    André Caldas.

    @Che, o kernel/OpenOffice implementa coisas “da MS” e essas coisas quem precisar que use, mas não é obrigatório, o kernel faz muito mais que isso. O OpenOffice tb, e o formato padrão dele não é da MS. Quanto ao Samba, não sei como fica a situação, mas quando a MS perdeu os processos de monopólio ficou obrigada a não bloquear a interação com programas concorrentes, acho que o Samba é isso.

    Quanto a ser tolice, pq vc não diz isso a TomTom? Ela foi processada pela MS por conta de patentes (da VFAT se não me engano). Será que a pessoa que disse que seria tolice não usar, apareceu na TomTom quando ela perdeu o caso? Ok, ela não perdeu, mas jogou a toalha e pagou a extorsão.

    Che (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 9:00 pm

    André Caldas,

    Quando eu digo X e você diz “Você não sabe o que é X” (mas você também não diz o que é), existem duas possibilidades:

    1 – Eu de fato não sei o que é X e você me pegou; ou
    2 – Eu sei o exatamente o que é X.

    Nesse caso, eu posso te garantir que eu sei o que são padrões e o que são patentes. Aparentemente, quem não sabe é você. Até por que as duas coisas não são nem um pouco excludentes. :( Padrões podem, por exemplo, ser protegidos por patentes. Ou, como diria Caetano, não.

    O CLR do .Net, por exemplo é um padrão, que o Mono implementa. É possível que um dia a Microsoft quebre a Community Promisse, entre na justiça e convença um juiz que implementar um padrão ECMA não pode ser considerado fair-use, por mais que seja para garantir interoperabilidade? Sim. De cabeça de juiz pode sair tudo. Mas, se formos pensar assim, ninguém faz nada. Uso, mais uma vez, o exemplo do NTFS. Não se conhece nenhuma patente sobre ele. Isso é garantia de que elas não existam? Não! Quem implementa o padrão NTFS pode ter problemas no futuro? Sim! (A TomTom não teve recentemente com o FAT?) Isso significa que a gente deva retirar o suporte a NTFS do kernel do Linux? Ah, fala sério. Vai procurar sarna pra se coçar :) Qual é a próxima? Boicotar o JavaScript e voltar pra uma Web com BLINKs e IMAGEMAPs?

    Agora você pergunta: se existe um risco, pra que corrê-lo? A resposta é simples e bem alinhada com o software live: por que eu posso. Por que eu, enquanto desenvolvedor, quero desenvolver em C# ao invés de Python e quero rodar meus programas no Linux.

    Se eu, por livre e espontânea vontade, quero desenvolver em C# e se alguém, também por livre e espontânea vontade, quer desenvolver o run-time environment, você e a FSF não têm que ficar dando palpite. Não estou pedindo sua ajuda e nem preciso de sua autorização. Se no futuro algum juiz maluco interpretar que uma patente foi violada, bom, é um risco que eu corri VOLUNTARIAMENTE. Sou bem grandinho e não preciso do Stallman tomando conta de mim…

    Che (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 9:06 pm

    Eu deveria ter googlado ‘javascript fsf’ antes de postar a última mensagem. Aparentemente, a FSF de fato tem problemas com JavaScript: http://www.gnu.org/philosophy/javascript-trap.html.

    O problema é diferente do caso Mono, mas existe, hehehe.

    Ai, ai… esses comunistas e seus problemas com a modernização. Se deixasse, iam continuar com suas páginas estáticas, apenas texto, CGIs em Perl e dirigindo seus Ladas.

    Che (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 9:06 pm

    s/FSF/GNU/g

    Che (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 10:00 pm

    O que me impressiona é que quando, há 8 anos atrás a MS falava que quem migrasse para o Linux estava sujeito a problemas com patentes, isso era classificado como FUD. É surprendente e triste ver que hoje é a FSF que usa essa tática.

    Pedro (usuário não registrado) em 21/07/2009 às 12:56 am

    @Kumpera

    Uma coisa é dizer que uma promessa obriga quem a fez, outra totalmente diferente é dizer que ela é irretratável. No caso, se a MS violasse a sua promessa, poderíamos sustentar que houve quebra do princípio da boa-fé. No entanto, como matéria de defesa, a MS poderia dizer que houve mudança nas circunstâncias de quando da promessa (que traria uma onerosidade grande, p. e.), ou seja, que ela não poderia mais cumprir por “n” razões. Dependerá do juízo decidir a lide.

    @André Caldas

    Ninguém é obrigado a cumprir algo que não é de seu interesse. Um contrato pode ser extinto por qualquer das partes. É claro que a parte lesada pode pedir indenização por “perdas e danos”, mas nada impede a revogação daquele. No mais, conforme dito acima, há hipóteses que fariam com que a MS não cumprisse mais a promessa e nem por isso incorreria em nenhuma ilegalidade.

    Por fim, não podemos esquecer que a promessa é algo mais informal que um contrato escrito, que geralmente pormenoriza todas as circunstâncias a serem contratadas.

    Não duvido que a MS cumpra esta promessa, mas, por via das dúvidas, quem desenvolve em C# poderia exigir garantias mais palpáveis por parte da MS.

    So tenho uma coisa a dizer “Hipocrisia” ..é engraçado eles criticarem a implementação do mono.. com o padrão que o mono seguem.
    Então porque não tiram do ar o projeto DorGnu
    http://www.gnu.org/software/dotgnu/
    isso é uma hipocrisia..dor de cotovelo.. a FSF devia falar menos e escrever mais código.

    Anton (usuário não registrado) em 21/07/2009 às 2:24 am

    @Che

    Excelentes comentários.

    Bremm (usuário não registrado) em 21/07/2009 às 2:36 am

    @EmanuelSan

    A TomTom chupou bala, pois não havia necessidade deles usarem FAT32 nos seus aparelhos (ao menos não na memória interna). Bastaria que aquela “engronha” do TomTom HOME tivesse atrelada alguma forma de fazer com que o Windows enxergasse e montasse uma partição ext2. Tá, existem aparelhos como o meu One XL que podem usar cartão SD, de forma a substituir a memória interna. Sendo assim, bastaria o TTH formatar esse cartão como ext2 e ficaria tudo numa boa. Porém, a TomTom resolveu fazer a coisa pelo lado mais fácil (do ponto de vista do usuário, que não é micreiro e entende lhufas de da sopa de letrinhas: fat, ext, jfs etc.). Basta plugar a unidade ou o cartão no Windows, e ele sai funcionando.

    Sobre esse “mimimi” do mono, ninguém tem que avisar coisa alguma. O negócio é deixar o Icaza e os asseclas dele desenvolverem zilhões de linhas de código e depois vir a MS, puxar o tapete, eles caírem de bunda no chão e chorarem como crianças choram quando roubam delas os doces.

    Uma coisa é o Gnome implementar suporte ao mono, outra é basear-se completamente nele. Imaginem o que aconteceria com o KDE se a Trolltech (antes de liberar o Qt sob a GPL) resolvesse “fechar as portas”. Aliás, o Gnome só chegou ao ponto que chegou justamente porque a licença do KDE (FreeQt) não era interessante como a do Gimp Toolkit. Desde janeiro o Qt (4.5) é LGPL v2.1.

    http://www.youtube.com/watch?v=Qhba1lhBllM

    rpm (usuário não registrado) em 21/07/2009 às 7:33 am

    Ou seja, o mono é IMPOSTO por alguns poucos desenvolvedores MS-lovers que tem PREGUIÇA de programar em outras linguagens e de não usar o Visual Studio da MS.

    EGOISMO puro dos desenvolvedores, que deixam a bomba na mão dos usuários e das distribuições linux !

    O java da MS (quer dizer, .NET) pode até ser uma alternativa boa, mas não ganha das inúmeras outras linguagens. E o Visual Studio pra mim sempre perdeu em produtividade pro Delphi e Eclipse.

    ejedelmal (usuário não registrado) em 21/07/2009 às 12:01 pm

    @Marcelo
    Lazarus (Pascal), SharpDevelop (Win), RealBasic (VB6, pago) e Gambas (Basic) são exemplos de boas IDEs.

    Apresentei para uma colega o SharpDevelop, e o grupo de faculdade todo com quem desenvolve o projeto gostou e deve usá-lo, em detrimento do tão fabuloso Visual Studio.

    O projeto deles será em VB.net (não se pode ganhar todas), usando como SGBD o PgSQL (minha culpa), no lugar do MS SQL Server.

    Dois a Zero.

    André Caldas (usuário não registrado) em 21/07/2009 às 4:22 pm

    @Che,

    Se eu, por livre e espontânea vontade, quero desenvolver em C# e se alguém, também por livre e espontânea vontade, quer desenvolver o run-time environment, você e a FSF não têm que ficar dando palpite.

    Não, eu não tenho que ficar dando palpite. Mas você me desculpe, eu quero e vou ficar dando palpite.

    Eu não entendo. O que você tem contra discussão? É muito engraçado essa galera do “open source” (desculpe o preconceito, nem sei se você se diz do “open source”) que fica reclamando como se eu tivesse proibindo eles de fazer alguma coisa! Não estou proibindo nada, estou expressando minha opinião. E estou tentando, através da discussão, tornar minha opinião conhecida. Algum problema com isso?

    Padrões podem, por exemplo, ser protegidos por patentes.

    Defina protegidos, cara pálida.

    Agora falando sério. Se você não souber dizer com precisão as coisas, vai ficar difícil discutir. Primeiro essa confusão de padrões e patentes, agora essa coisa de “padrões podem ser protegidos por patentes”. Não está claro nem o que você quer dizer com “padrões”… você tá falando de protocolos, por exemplo? De quê você tá falando?

    Para sua pergunta mal elaborada, a mesma resposta pode estar errada e correta ao mesmo tempo. A rigor, uma patente não proteje um “padrão”. Não existe uma patente para um “padrão” ou para “parte de um padrão”.

    André Caldas.

    Che (usuário não registrado) em 21/07/2009 às 7:48 pm

    Engraçado… você foi o primeiro a falar em padrões e agora reclama que eu não defini o que é um padrão.

    Enfim… o bytecode dos programas gerados para .Net seguem um padrão. O Mono, entre outras coisas, implementa um interpretador desse padrão (é mais do que um interpretador, eu sei, mas dá pra entender, né?)

    Um padrão pode, ser protegido por patentes. Protegido, nesse caso, significa que a “dona” do padrão pode tentar usar patentes, a DMCA ou outros instrumentos jurídicos para impedir que alguém implemente um interpretador desse padrão. Falando sério, existia alguma possibilidade de se entender alguma coisa diferente quando eu falei que “padrões podem ser protegidos por patentes”? Acho que não, né…

    E respondendo ao RPM e também ao André: os desenvolvedores que desenvolvem para .Net não estão impondo nada a ninguém. Eles estão desenvolvendo e liberando, de forma grátis (e livre, diga-se de passagem), para quem quiser usar, modificar ou re-distribuir. São vocês que estão querendo impor a esses desenvolvedores a proibição de usar uma linguagem específica.

    Ora, se não são vocês não pagam os salários desses desenvolvedores, o que vocês acham que lhes dá o direito de tentar com que linguagem eles devem ou não devem trabalhar?

    André Caldas (usuário não registrado) em 21/07/2009 às 8:49 pm

    @Che,

    Desculpem o tom da minha resposta, mas não acho que o cara seja burro, só posso crer que ele está se fazendo de burro!!

    Engraçado… você foi o primeiro a falar em padrões e agora reclama que eu não defini o que é um padrão.

    Bom… repare no horário! Primeiro significa que o numerozinho é menor.
    * Che (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 8:11 pm
    * [...] Ele implementa padrões da Microsoft, é verdade. [...]
    * Agora, dizer que o boicote ao Mono deve-se ao fato de ele implementar padrões Microsoftianos e que isso expõe [...]

    O meu post falando em padrões (criticando você!) foi 26 minutos depois!!
    * André Caldas (usuário não registrado) em 20/07/2009 às 8:37 pm

    Acho que você é do tipo que sai dizendo mentira até ela se tornar verdade.

    Um padrão pode, ser protegido por patentes. Protegido, nesse caso, significa que a “dona” do padrão pode tentar usar patentes, a DMCA ou outros instrumentos jurídicos para impedir que alguém implemente um interpretador desse padrão. Falando sério, existia alguma possibilidade de se entender alguma coisa diferente quando eu falei que “padrões podem ser protegidos por patentes”? Acho que não, né…

    Não é porque você não enxerga que não está lá, colega. Do jeito que você esta falando, o meu celular pode ser protegido por patentes ou até por copyright!! É só o fabricante revogar a licença do ladrão! Aí ele estará violando a licença! Não dizemos no entanto que as patentes ou o direito autoral servem para proteger bens materiais de serem furtados, não é mesmo?

    Bom, vou parar com esse tipo de argumentação porque você fala bobagem e pra argumentar com bobagem, eu acabo dizendo mais bobagem… aí fica parecendo que o bobo sou eu! Se você não entende que a sua frase foi infeliz e ambígua, então, boa sorte.

    Ora, se não são vocês não pagam os salários desses desenvolvedores, o que vocês acham que lhes dá o direito de tentar com que linguagem eles devem ou não devem trabalhar?

    Meu irmão, ou você é muito b…, ou ainda não entendeu que ninguém aqui esta tolhendo o direito dos outros, não. Que parte você não entendeu?

    André Caldas.
    PS: DMCA ou outros instrumento jurídicos!?

    Lewis (usuário não registrado) em 26/07/2009 às 4:49 am

    Esse acordo na verdade é o mesmo daquele que a Novel fechou com a Microsoft.

    Acho o Mono útil, como o Samba.

    Mas a Microsoft já fez isso antes, e assim que o contrato acabar e eles precisarem, eles processam, ou vao atras de outra empresa pra fechar outro contrato, ou então mudam o “padrão” pro Mono ficar incompatível com as novas versões do framework, quem garantiria que não, opa, ouvi um GNU me chamar…

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