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Versão alfa do Ubuntu 9.04 disponível para teste

“A versão 8.10 do Ubuntu mal foi lançada e a Canonical, sua desenvolvedora, já apresentou a primeira versão de testes de seu sucessor para testes. Com previsão de lançamento em abril de 2009, o Ubuntu 9.04 Jaunty Jackalope (hein?) será o primeiro desenvolvido otimizado para netbooks e outros dispositivos móveis.

Em comunicado distribuído à imprensa, Mike Shuttleworth, fundador da Canonical, afirma que a nova versão do sistema operacional “pretende ser mais competitiva diante do Windows e dos Mac” com menores tempos de boot e maior integração com serviços online. Outra novidade do sistema é a adoção da plataforma Mono 2.0, uma atualização de código aberto do Microsoft .NET que a Novell lançou recentemente, que pretende acelerar o desenvolvimento de aplicações para o Linux por programadores habituados a outros sistemas operacionais.

O lançamento do próximo Alfa do Ubuntu 9.04 está agendado para o dia 18 de dezembro, e seu lançamento oficial deve acontecer dia 23 de abril de 2009.”

Enviado por Ciniro Nametala (ciniroΘcefetbambui·edu·br) – referência (uoltecnologia.blog.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-11-26

Comentários dos leitores

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    Paulo (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 2:05 pm

    Daqui a pouco teremos Pre-Pre Alfa….

    Monge (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 2:48 pm

    Desculpem a minha ignorância, mas realmente não compreendo por que é necessário lançar uma nova versão de um SO a cada X meses, tornando a versão anterior obsoleta, e gerando a necessidade de uma reinstalação completa, em vez de simples atualização de pacotes, de forma contínua.

    Peterson Espaçoporto (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 2:55 pm

    Monge:
    Eu também não sei muuuito, mas até onde sei é porque tudo que está no repositório foi testado pra funcionar bem com partes essenciais do sistema. Grandes mudanças em ferramentas low-level do sistema podem trazer incompatibilidades com os programas e vice-versa – mais ou menos isso, é uma questão de estabilidade mesmo…

    Mas tem também um detalhe: não precisa reinstalar tudo não, há muito tempo já tem como dar update pela internet =D

    Agora, sinceramente, só lá pelo alpha 4 que já deu tempo de começar a fazer diferença. Não sei pra que lançar um alpha tão cedo, não deve ter diferença sensível nenhuma pra versão anterior (exceto os bugs, que devem ser muitos no alpha =D).

    Frank (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 2:57 pm

    Monge, não se trata de tornar a versão anterior obsoleta — até porque a versão 8.04 possui suporte extendido para até 2011 no servidor — mas de torná-la mais atual, com bugs conhecidos corrigidos e com novas funcionalidades. Ao contrário do que você pensa, não é necessário reinstalar todo o sistema. As atualizações são feitas de formas automáticas e sem dor, além de só serem feitas com o consentimento do usuário (ninguém é obrigado a atualizar se não quiser).

    Monge, é bem mais complexo prestar suporte e atualizações no cenário alternativo que você propôs. Há quem faça (ou tente), mas o modelo incremental, com upgrades de baseline periódicos e controlados, remove uma série de riscos do processo, tanto para o distribuidor, quanto para o usuário.

    Monge (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 3:46 pm

    Tudo bem, concordo que baselines periódicos facilitam o suporte, e concordo que ninguém é obrigado a instalar a versão mais nova, se a anterior ainda lhe serve – é o meu caso, pois ainda estou muito feliz com meu ubuntu 7.04.

    O que não entendo é qual a dificuldade técnica em fazer com que os pacotes da versão nova possam servir (facilmente, sem uso de magia negra) em seu sistema antigo. Por que não posso usar pacotes do ubuntu 8.04 no meu 7.04?

    Apenas como exemplo: é absolutamente trivial instalar o BrOffice 3.0 em qualquer versão do Windows, mas é necessário usar magia negra para instalá-lo no ubuntu 7.04 (eu tentei, mas não consegui).

    Monge, você não pode instalar facilmente em versões diferentes de distribuição porque estes pacotes são feitos para versões específicas, considerando o motivo exposto acima.

    Existem métodos e sistemas de empacotamento que são (mais) independentes de distribuição e versão. Se este recurso é importante para você, sugiro conhecê-los e testá-los, são bastante interessantes.

    Rodrigo Pinheiro Matias (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 4:20 pm

    O grande problema são as versões, quando você empacota um programa geralmente compilado assim uma versão de um software que foi compilada com a qt3.4 não funciona em um ambiente que tem instalado a versão da qt4 muitas vezes isto acontece de uma versão para outra das distro uma vez que uma nova distro sempre vem com novos recursos e etc.

    Isso que o Augusto falou eh a realidade. Existe sempre um programador responsável pelo empacotamento. ele verifica as bibliotecas disponíveis em cada sistema e empacota junto o que não tem.
    É possivel tornar este programa muito independente sendo egoista e fazendo funcionar com suas proprias libs(o google faz isso no linux)! Mas esta pratica não eh muito utilizada pela turma so software livre.

    Ednei_Pacheco (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 5:12 pm

    Até que não questiono muito o fato das distribuições (como o Ubuntu) ter upgrades em tempo curto, visto que há a necessidade de prover melhor integração e compatibilidade com os milhares de pacotes existentes; porém, questiono bem mais o fato do GNOME e do KDE ter que ficar lançando upgrades a cada 6 meses, visto que a maioria das distribuições se baseiam no ciclo de lançamento dos ambientes gráficos para definirem seus trabalhos.

    Por mim, o KDE e o GNOME deveriam lançar versões em tempos mais longos, como a cada 9 meses ou 1 ano. Se eles procederem assim, acredito que muitas distribuições “seguirão” este caminho… &;-D

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 5:26 pm

    “(…) Outra novidade do sistema é a adoção da plataforma Mono 2.0, uma atualização de código aberto do Microsoft .NET que a Novell lançou recentemente, que pretende acelerar o desenvolvimento de aplicações para o Linux por programadores habituados a outros sistemas operacionais.

    s/outros sistemas operacionais/outro sistema operacional/g
    :D

    asbenicio (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 5:42 pm

    Bom

    A quem quer um SO atualizado com upgrades incrementais recomendo um SO cuja filosofia de distribuição seja essa. Ubuntu não tem essa proposta… Gosto muito do Ubuntu, mas como gosto de chafurdar nos bytes uso o Arch Linux. Leve, eficiente e concebido para upgrades incrementais.

    Em tempo: resposta ao (hein?) do artigo:
    Aí está o Jaunty Jackalope . hehehe

    cristo (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 6:11 pm

    Então este próximo Ubuntu terá seu foco em usabilidade…

    Monge (usuário não registrado) em 26/11/2008 às 6:18 pm

    Não conhecia essa característica do Arch. Vou testá-lo. valeu a dica.

    augusto é mestre.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 27/11/2008 às 7:27 am

    É a velha história dos prós e contras. No Linux a evolução dos softwares e bibliotecas é muito mais dinâmicas que no Windows. Se as distros tiverem um ciclo de atualização muito longo, ficam com os softwares muito defasados, mas ganham em estabilidade. Se atualizarem demais, cai no inverso. A maioria optou por 6 meses como o meio termo.

    Sérgio Berlotto (usuário não registrado) em 27/11/2008 às 1:41 pm

    Neste quesito, o ArchLinux se supera, pois não é necessário “atualizar para a proxima versão”, com ou sem intervenção do usuário. O sistema passa de geração em geração com uma simples atualização de pacotes, normal. O repositório é o mesmo sempre, assim sendo não teremos quebras de pacotes de uma versão para outra, nem problemas de compatibilidade, estas coisas.. a não ser , claro, que o proprio usuário bagunce tudo ! :-)
    Dêm uma olhada:

    A) Arch Linux releases are merely a snapshot of the /core repository, combined with various features or modifications to the installer script itself. The rolling release model keeps every Arch Linux system current and on the bleeding edge by issuing one command.

    For this reason, releases are not terribly important in Arch, because the rolling-release system makes new releases out of date as soon as a package has been updated. If you are looking to obtain the latest Arch Linux release, you do not need to reinstall. You simply run the pacman -Syu command and your system will be identical to what you would get with a brand-new install.

    For this same reason, new Arch Linux releases are not typically full of new and exciting features. New and exciting features are released as needed with the packages that are updated, and can be obtained immediately via pacman -Syu.

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