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OLPC fecha parceria para vender laptop XO pela Amazon.com em novembro

A Amazon.com começará a vender os laptops educacionais XO, da One Laptop per Child, como parte do programa Give One, Get One apresentado pelo grupo no ano passado, segundo executivo do grupo.

A organização sem fins lucrativos começou o Give One, Get One como maneira de levantar dinheiro para enviar laptops para crianças em países em desenvolvimento. A idéia é que usuários em países desenvolvidos desembolsem o dobro do valor de um XO – um será enviado para ele, enquanto o outro terá como destino as crianças carentes.

Neste ano, a OLPC optou se aliar com um site de e-commerce ao invés de gerenciar o programa sozinha, afirmou Matt Keller, diretor de Europa, Oriente Médio e África dentro da OLPC.

A Amazon.com começará a vender os laptops no final de novembro, perto do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. As vendas deverão se estender até o final de dezembro. (via idgnow.uol.com.br)

Saiba mais (idgnow.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-09-05

Comentários dos leitores

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    jotaB (usuário não registrado) em 5/09/2008 às 7:15 pm

    Uai, agora a Terra Brasilis virou país desenvolvido? Vai custar o dobro, que nem no Império?

    Acho que vai fracassar, porque ninguém aqui aceita pagar dobrado por alguma coisa, mesmo que seja para ajudar os mais pobres (ou principalmente por isso).

    Além do mais, o filme do XO já se queimou há tempos. Será que já vem com Windows? Se vier deve, pelo menos, vender algumas unidades. Já se vier com Linux…

    Essa é nova pra mim, pagar por um subnotebook meia boca enquanto o preço da concorrencia as vezes sai até mais barato.
    Será que tera algum ajuste de preço ou vai continuar custando “o dobro” do valor…

    Se quer fazer caridade, tem um bocado de ongs sérias que dariam mais valor a esse dinheiro.

    cardoso (usuário não registrado) em 5/09/2008 às 8:40 pm

    O OLPC é a Palm dos subnotebooks. Se recusa a morrer.

    henry (usuário não registrado) em 6/09/2008 às 9:08 am

    vai ser divertido ver este empreendimento titânico em ação… rs
    (o trocadilho não foi mera coincidência..)

    cristo (usuário não registrado) em 6/09/2008 às 9:36 am

    @jotaB

    Na realidade o Brasil está enquadrado como país de desenvolvimento-desenvolvido, pois muitos dos problemas relacionados a países subdesevolvidos foram ou extintos ou reduzidos, com excessão ainda da nota de ensino educacional que por enquanto ainda é 4.2 e para ser considerado realmente um país desenvolvido precisa ter nota de ensino edcucacional 6.0.

    Mas outras áreas aqui já são consideradas de desenvolvimento atingido, como proposta de empregos (que hoje em dia tem vaga, mas falta profissional qualificado, que no caso é outra história), área tecnologica que aqui também é avançada e pode produzir equipamentos de alta definição, entre outras coisas.

    No mais a outra margem de problemas ainda é derivada de fator histórico, e esse é mais difícil de solucionar.

    Revoltado (usuário não registrado) em 6/09/2008 às 1:11 pm

    Na realidade o Brasil está enquadrado como país de desenvolvimento-desenvolvido, pois muitos dos problemas relacionados a países subdesevolvidos foram ou extintos ou reduzidos, com excessão ainda da nota de ensino educacional que por enquanto ainda é 4.2 e para ser considerado realmente um país desenvolvido precisa ter nota de ensino edcucacional 6.0.

    Você está brincando, não é? Porque se não estiver, vou mandar a ambulância do hospício ir até sua casa te buscar, ou isso é uma piada sem graça e de muito mal-gosto ou é afirmação de um doido varrido.

    Guia Dicas (usuário não registrado) em 6/09/2008 às 2:53 pm

    Deve ser uma fortuna…

    duh (usuário não registrado) em 6/09/2008 às 3:58 pm

    Manoel – sugiro que entre em uma faculdade ou em uma empresa séria de computação e pergunte se eles usam windows. linux pode até não ser o melhor so, afinal existe solaris, macosx, etc. que são muito bons, mas dizer que windows é melhor é piada, né?

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 6/09/2008 às 6:24 pm

    Não alimentem os trolls

    Concordo com o Cristo, em alguns lugares regiões, e não poucos, as pessoas tem qualidade de vida compatível com a dos ditos países do dito primeiro mundo, além disso elas não são reféns de criminosos etc…
    É claro, que para uma grande parcela da população que vive nas grandes cidade este grau de organização ainda não foi alcançado e eu não tenho certeza se será no curto prazo. Outro dia tinha bandido criando jacaré para desovar cadáver.
    Agora quando se trata de consumo, ai acho que o Brasil está numa boa situação.

    maiconfaria, certamente a existência de pessoas com uma qualidade de vida comparável aos dos países desenvolvidos não indica que o país em questão seja também “um pouco” desenvolvido. Isto indica que a desigualdade é presente, pois mesmo – e principalmente – nos países em desenvolvimento ou pobres existem aqueles que vivem uma vida de rei, enquanto que os outros padecem – usei a palavra certa? – na miséria. A história da própria América Latina é marcada por isto: o continente que mais enriqueceu – no sentido monetário – o mundo (leia “As Veias Abertas da América Latina”) viveu em miséria durante seu período de maior produção de riquezas, e assim continua.

    O Brasil está sim à frente de outros países em desenvolvimento em muitos aspectos, mas ocupa no cenário global o papel de – mero – fornecedor de matéria prima e consumidor de produtos industrializados ou de pouca ou nenhuma utilidade. Futilidade.

    Acredito que o OLPC deu o que tinha que dar, mesmo que tenha sido muito pouco em termos quantitativos – mas muito no sentido qualitativo. Não vingou, mas abriu caminho para um novo mercado e uma nova concepção do uso de computadores como ferramenta de ensino.

    É muito provável que aqueles que não concordaram em comprar o XO em ocasiões anteriores – seja por preço ou sei lá o que – não o comprarão agora, principalmente pagando o dobro. Seria interessante, mas acredito que dificilmente ocorra.

    Ser considerado um país desenvolvido ao meu ver de nada vale, já que as medidas utilizadas são sempre… medidas. Dados numéricos que acabam por fim nunca verificando o nível de qualidade de vida das pessoas, este sim, sinal de desenvolvimento.

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