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Linux em concursos públicos na área de TI este ano

Vale a pena encarar um concurso público na área de TI? Conforme surgem novos casos de adoção de software de código aberto em instituições governamentais, o conhecimento nesta área pode passar a ser valorizado, e inclusive já vem sendo exigido nas provas de diversas instituições.

Segundo a reportagem da Info, pelo menos 1.117 vagas serão abertas no setor público para profissionais de TI em 2008. Neste primeiro semestre, órgãos como Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e Supremo Tribunal Federal (STF) anunciaram mais um ciclo de contratações. E para ter direito a um destes lugares nessas instituições o caminho é o concurso público. Atravessá-lo não é algo trivial.

Só em 2007, 8 milhões de pessoas se inscreveram em algum tipo de concurso no país, segundo números da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos, do Rio de Janeiro. Na área de TI, a concorrência é grande. No último concurso do Serpro, realizado em 2005, eram 23.333 inscritos para 1980 vagas, o equivalente a 11,7 candidatos por vaga. Na Companhia de Processamento de Dados de São Paulo (Prodesp), o processo de seleção realizado em 2004 teve concorrência de 30 pessoas para cada cadeira — no disputadíssimo vestibular de Medicina da USP são 32,43.

Veja no link a seguir o quadro com o número de vagas e o salário inicial de vários concursos na área de informática já previstos para este ano. Se você puder acrescentar detalhes sobre o uso de software livre nestas instituições, acrescente nos comentários!

Saiba mais (info.abril.com.br).

Leia também: Concursos e provas: como estudar com efetividade e se dar bem.


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-26

Comentários dos leitores

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    O fato de o servidor público fazer ou não fazer nada (supondo verdade), não tem nada a ver com o software livre como fica insinuado no comentário acima, se os servidores públicos dão apenas prejuízo (O que me parece óbvio se recebem para não fazer nada) o software livre continua sendo econômico, pior seria gastar em dobro, com servidores ‘que não fazem nada’ e softwares ‘que não fazem nada’ proprietários.
    Sobre a suposta verdade (de que que servidor público não faz nada) a discussão não é tecnológica, para um liberal (como me considero) há necessidade sim de serviço público (liberal é diferente de anarquista) dai a considerar correto o inchaço que aconteceu desde a posse do atual governo (especialmente nos cargos de confiança) vai uma boa distância.
    Outro ponto: sou contra a obrigatoriedade de uso de software livre, o que devem ser livres são os padrões (exigidos em processos licitatórios) e os preços devem incluir treinamentos nas ferramentas, e que vença o melhor.
    Sou contra também empresas ‘mosca’ que nascem do nada só para aproveitar os incentivos governamentais (como no caso do computador para todos).

    O fato de o servidor público fazer ou não fazer nada (supondo verdade), não tem nada a ver com o software livre como fica insinuado no comentário acima, se os servidores públicos dão apenas prejuízo (O que me parece óbvio se recebem para não fazer nada) o software livre continua sendo econômico, pior seria gastar em dobro, com servidores ‘que não fazem nada’ e softwares ‘que não fazem nada’ proprietários.
    Sobre a suposta verdade (de que que servidor público não faz nada) a discussão não é tecnológica, para um liberal (como me considero) há necessidade sim de serviço público (liberal é diferente de anarquista) dai a considerar correto o inchaço que aconteceu desde a posse do atual governo (especialmente nos cargos de confiança) vai uma boa distância.
    Outro ponto: sou contra a obrigatoriedade de uso de software livre, o que devem ser livres são os padrões (exigidos em processos licitatórios) e os preços devem incluir treinamentos nas ferramentas, e que vença o melhor.
    Sou contra também empresas ‘mosca’ que nascem do nada só para aproveitar os incentivos governamentais (como no caso do computador para todos).

    oi (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 9:34 pm

    Conheço o Serpro. O que posso falar dele, em relação ao software livre…

    Está engatinhando. Atualmente, o único lugar em que está firme são as estações de trabalho (nada crítico financeiramente). No caso dos servidores, a preferência é por aplicativos proprietários ou, no máximo, servidores Web hospedados num Linux cujo suporte é bem caro. Os sistemas mais críticos (digo, para os clientes mais importantes) são desenvolvidos e hospedados em softwares proprietários(talvez seja por medo). Não há sinais de que a empresa irá confiar algum dia numa “comunidade” de software livre quando o assunto é suporte. Não há previsão de contribuir em algum projeto “livre” fora do Governo (correção de bugs, melhorias no Linux, KDE, Gnome, algum servidor, etc.). Há um software livre deles (o Sagui). Parece ser apenas um teste para a diretoria ver se pode arriscar mais na área.

    Resumindo: é bom, mas você, concurseiro de plantão, pode melhorar!

    Anonimo (usuário não registrado) em 27/05/2008 às 7:46 am

    Eu não só conheço o Serpro como trabalho nele !!! Está bem enganado meu amigo , aqui o Broffice é o aplicativo padrão de escritorio. Traduzimos o PSI e enviamos isso para a comunidade. Alteramos o pam e remetemos para a comunidade também. Não desenvolvemos nada ? Temos a nossa distro baseada no Fedora e agora estamos migrando para o Ubuntu , e o que me diz do correio eletronico Expresso desenvolvido em conjunto com a comunidade ? Servidores ? Dhcp , Dns , Apache , Autenticação , Diretorio …. nem cabe aqui o tando de serviços baseados em servidores Linux que temos , concordo que temos ainda coisas em software proprietario mas todos tem prazo para serem migrados para Linux (como os servidores de clientes por exemplo ), o que acontece é usuários que não conhecem e não querem conhecer com exatidão o que a empresa tem feito pelo e com Software Livre.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 27/05/2008 às 8:35 am

    “Não há sinais de que a empresa irá confiar algum dia numa “comunidade” de software livre quando o assunto é suporte.”

    Quer dizer que se o software é livre não pode ter suporte pago? Por causa dessa lenda urbana é que o Linux as vezes sai queimado em alguma empresa que não soube se informar. Suporte nada tem a ver com ser proprietário ou livre. Dependendo da necessidade, ter um contrato de suporte é vital. Felizmente, está cheio de empresas de todo porte oferecendo suporte a software livre. Uma das maiores vantagens do SL é que o suporte não fica a cargo de uma só empresa, existindo concorrência, o que reduz o custo.

    Onde trabalho temos contrato de suporte com a Red Hat no Linux, com a Sun no MySQL e com a Digium no Asterisk. São caros? Sim, mas muito mais barato e seguro do que confiar em software proprietário. 15 minutos fora do ar pra nós sairia muito mais caro que qualquer licença. O suporte se paga.

    Angelo M. Rodrigues (usuário não registrado) em 27/05/2008 às 9:50 am

    Software Livre sem Suporte ou somente com o suporte da comunidade é um Mito que precisamos vencer.

    Tenho vários clientes que tem Contrato de Suporte com Red Hat, 4Linux, Casa do Linux, Dextra, DBExperts e até com a Ibm.

    Outros clientes confiaram no meu suporte e conhecimento, mas sabendo que poderiam escolher outro fornecedor de Suporte a qualquer momento ou necessidade.

    Isso deveria ser ensinado nas faculdades na questão de Fundamentos de Software, onde deveria ter uma base mais sólida na diferenciação de Software Proprietário e Software Livre.

    William Silva (usuário não registrado) em 27/05/2008 às 10:42 am

    Parabéns pelo artigo.

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