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KDE4: Sim, nós temos ícones (agora em vídeo)

“Em resposta às críticas recebidas pelo fato do kde4.1 não ter ícones no desktop, um dos principais desenvolvedores do kde demonstra em screencast, como as novas tecnologias de base do KDE4 podem ser usadas para implementar as antigas funcionalidades como ícones no desktop mas extendendo-as a horizontes não antes possíveis com as tecnologias antigas. Mais informações sobre como o FolderView widget pode ser legal podem ser encontradas aqui:

http://blog.lydiapintscher.de/2008/06/14/folderview-is-the-awesome/

E alguns mockups oficiais de como o kde4.2 poderá ficar podem ser vistas aqui:

http://pinheiro-kde.blogspot.com/2008/06/shape-of-things-to-come_02.html”

Enviado por Paulo Cesar Ferreira (puelocesarΘgmail·com) – referência (aseigo.blogspot.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-06-18

Comentários dos leitores

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    cristo (usuário não registrado) em 18/06/2008 às 10:19 am

    Gostei da idéia, pelo menos nem será introduzido ícones por padrão, sendo assim quem quiser ícones que instale essa extensão, se bem que esta extensão pelo visto vai muito além de simples ícones.

    Na verdade ele não vai precisar instalar nada, só escolher o folderview como desktop, provavelmente na mesma tela que ele escolhe o wallpaper

    Mas a implementação é bem legal, porque permite que o desktop seja extendível de uma maneira muito interessante

    Loco (usuário não registrado) em 18/06/2008 às 1:13 pm

    Sou um fã númeor 1 do KDE, mas pra ser sincero, não sei em que exatamente isto contribui para o melhoramento da experiência do usuário com o desktop e nem mesmo como isso ajuda na produtividade.
    Parece que os desenvolvedores em vez de se preocuparem com usabilidade estão se preocupando somente com visual.
    Precisamos de funcionalidades, precisamos de recursos que tornam nossa vida mais fácil, não que compliquem as coisas.
    O novo esquema de menu adotado por KDE 4 e Windows Vista é frustrante porque você tem de dar duzentos cliques para achar sua aplicação.
    O Dolphin não chega aos pés do que foi o Konqueror em termos de facilidade de uso e essa história de mandar na minha área de trabalho é simplesmente ridícula.
    Se eu quero meu bom e velho poluído ambiente com meus ícones espalhados na tela, qual o problema disso?
    Em que isso implica no desempenho do sistema ou das tarefas que o ambiente gráfico tem de executar?
    Isso é privar a liberdade de escolha do usuário…e liberdade de escolha é uma coisa que não se abre mão no mundo open…
    Prefiro ficar com o KDE 3.5…Sinto muito time do KDE 4, mas esta atitude é imperdoável…
    KDE 3.5: A bagunça mais fácil e mais prazerosa de usar que eu já vi…

    Emanuell (usuário não registrado) em 18/06/2008 às 1:59 pm

    Loco, não sei se vc olhou o video mas a tecnologia me parece bem convencente, e comparado aos icones do kde 4.0, tem muito mais funcionalidades, deprimiera vista não gostei muito pq foi apresentado como um painel de fundo preto e axei muito feio, mas agora está bem melhor, parebens ao equipe do kde, :)

    leandro menezes (usuário não registrado) em 18/06/2008 às 1:59 pm

    concordo com Loco, o Aaron Seigo e equipe estão priorizando mais coisas supérfluas-visuais (pelo menos é isso que estão exibindo) em vez de se preocupar com o que realmente interessa, a funcionalidade, praticidade, etc. Isso me lembra um pouco o Windows Vista, seguindo uma linha análoga.

    Espero que o KDE 4 esteja pronto (finalmente) e rock-solid em poucos meses, e faça merecer o título de KDE. Por enquanto ficamos nesse círculozinho ridículo de prioridades.

    Concordo em tudo, Loco.
    A usabilidade do KDE 4 foi pro saco, em privilégio de recursos puramente visuais. Não é “Flame”, mas mesmo assim ainda prefiro o KDE ao Gnome. Fiz algumas personalizações no sentido de lhe conferir mais conforto, como por exemplo, uma “gambiarra” para exibir o “Desktop” (no caso de quem está sempre com o Compiz, basta mostrar o Desktop, mas no caso do Plasma, pura e simplesmente, é terrível); aquela Applet de novos dispositivos é enlouquecedora (para o mal). Algo que pode ser melhorado é com relação aos atalhos de contexto. Fico com o KDE 3.x.x. Também fica a dica de utilizar o Menu convencional do 4.x.x.

    Estranhamente, algumas pessoas não entendem um texto simples…
    É possível deixar os ícones da área de trabalho exatamente como no KDE 3.x.

    Na verdade creio que seja possível deixar o menu K do KDE4 como o do KDE antigo. Não posso afirmar com certeza, porque uso OpenSuse que já tem esta melhoria do menu K faz tempo.

    Quando uma nova ferramenta de aumento de produtividade é introduzida, o resultado imediato costuma ser negativo devido a curva de aprendizagem. Em pouco tempo, os resultados superam a ferramenta anterior.
    E quem se recusa a usar uma ferramenta atualizada comprovadamente superior fica parado no tempo.

    Eu creio que seja possível deixar o KDE4 com a aparência bem parecida com o KDE3.x, mas obviamente não é uma configuração padrão – ainda bem :-)

    Estou usando o kde 4.0.82, quase o 4.1 ;-), adotei o folderview e não volto a usar o modelo de ícones diretos no desktop de jeito nenhum, tenho um folderview para o ~/Desktop e vários outros em diretórios estratégicos para mim.

    Quanto ao menu, 90% eu uso direto o favoritos e quando preciso encontrar algum programa diferente ou é via F2 ou uso o search que está no topo do menu, sem a necessidade de navegar no menu aplicativos.

    Engraçado como as pessoas falam em usabilidade sem saber absolutamente nada a respeito.. Por favor, Konqueror melhor que o Dolphin? Já ouviram falar alguma coisa a respeito do dilema das interfaces modais que o Jef Raskin falava tanto?

    O que acontece é que as pessoas formam hábitos a respeito de determinadas interfaces, mesmo elas sendo ruins, e quando uma interface nova, mais otimizada é demonstrada, naturalmente é rejeitada pelo usuário antigo, é o bom e velho conhecido “medo do novo”.

    O KDE4 empregou conceitos de usabilidade em várias partes do projeto, com equipes de pesquisa e tudo mais. Ainda existem inúmeros problemas de usabilidade, mas é a primeira vez que a equipe do kde tem se preocupado com simplicidade e usabilidade no lugar de complexidade (compare o konqueror x dolphin)

    Israel Miranda (usuário não registrado) em 18/06/2008 às 4:47 pm

    Ridículo essas críticas sem argumento. Como os sensatos já disseram, conceitos novos foram introduzidos na usabilidade do kde4. Se você gasta trocentos cliques para achar uma aplicação no menu, é porque não está utilizando a caixa de pesquisa.
    No meu Debian o kde4 já veio com ícones no desktop por padrão, nem tive que fazer nada.

    E outra coisa MUITO IMPORTANTE. O kde4 NÃO ESTÁ PRONTO. É óbvio que ainda há problemas….
    Melhor do que fazer críticas sem noção é fazer sugestões ao projeto.
    A equipe do kde é super receptiva, a citar pelo pessoal que fica em salas de IRC.

    derf (usuário não registrado) em 18/06/2008 às 6:55 pm

    Eu já tinha dito na época da decadência do Kurumin que a solução seria usar dos esforços da Canonical através do Kubuntu. Na verdade essa distro é apenas uma personalização. Não enxergo vantagens.

    cochise (usuário não registrado) em 19/06/2008 às 6:19 pm

    Olha… o folder view é simplesmente fantástico… mostrar o conteúdo de algumas pastas organizadas em boxes em vez de deixar tudo no desktop… fantástico. A melhor maneira que já vi de acessar arquivos usados com frequencia. Mas o dolphin ‘um saco.
    Sem querr desmerecer o trabalho dos engenheiros de usabilidade, mas o konqueror me conquistou por causa do poder, e não apesar dele.
    O Dolphin não tem barra lateral univresal, não acessa outros protocolos, não previsualiza documentos, etc, etc.
    gosto do konqueror porque posso abrir o link para um FTP em uma nova aba, dividir a visão, ir para a home e usar drag and drop no ftp sem pecisar abrir um novo aplicativo.
    Particularmente gostaria que o konqueror tivesse evoluido para editar arquivos, e não regredido para um navegador web…
    Imagine um konqueror em tela cheia que edite documentos com módulos do koffice como se fosse o koshell…
    Imagine a integração que o KDE/QT sendo levada aos últimos limites…
    Acho que isso seria usabilidade… abandonar barra de tarefas e desktop e trabalhar uma interface desktop com módulos integrados em abas…

    O Dolphin não acessa outros protocolos, não pré-visualiza documentos, etc, etc.

    COMO NÃO???????

    Ele faz tudo isso e ainda muito mais, como agrupamento dos ítens por tipo, data, etc, definição de tags, comentários para arquivos, split view, visualização em colunas, suporte à abas e muito mais!

    http://www.kde.org/announcements/4.0/applications.php

    Cara, presta atenção antes de falar besteira

    Caso o link acima não seja suficiente:
    http://introducingkde4.blogspot.com/2007/12/dolphin.html

    cristo (usuário não registrado) em 19/06/2008 às 10:04 pm

    para mim o KDE 4 é a revolução dos desktops, muitos detestam as novidades do KDE 4 sem saber o foco, por isso existem tanta gente que fala besteira sem saber as funcionalidades que tem.

    cochise (usuário não registrado) em 20/06/2008 às 11:49 am

    Não estou falando de minhaturas…
    Estou falando de integrar visualizadores como o konqueror faz…
    O Dolphin sequer tem abas, só permite que se divida a tela uma vez.
    (ouvi dizer que na 4.1 vai ter abas)
    http://www.flickr.com/photos/13180019@N07/1828775816/sizes/o/
    curiosamente é isso que eu chamo de usabilidade… (eu sei que ninguém entre os engenheiros de usabilidade concorda comigo, mas tudo bem…)
    quanto aos outros protocolos… Pŕeciso me atualizar constantemente… A última vez que tenti acessar FTP pelo Dolphin recebi um belo “protocolo não suportado”… Mas atualemtne já esté implementado, então bom.
    E que fique calro.
    gosto do KDE, gosto muito do Plasma e estou aguardando a versão 4.1 para tentar usar de novo, porque a 4.0.4 apesa de já estar bem mais polida que as anteriores ainda tem sérios inconveninetes…
    Mas pessoalmente não gosto muito do Dolphin

    cochise: hehe isso aí na imagem na minha opinião pode ser chamado de “clutter” :)

    puelocesar, você não pode simplesmente dizer que o dolphin é melhor e pronto, senão estará agindo igual àquele que critica. É engraçado, mas acontece :-)

    Também não sou o maior fã do dolphin. Como usuário do KDE3, me acostumei ao konqueror e aos seus recursos que me são muito úteis. Pode chamar de “complicação”, mas prefiro uma complicação que não me imponha limites – abrir vários tipos de documento dentro de um mesmo programa é maravilhoso, não polui a tela com aquele monte de janelas nem nada…

    Na minha opinião o konqueror foi um dos grandes marcos do KDE. Não tenho nada contra substituí-lo por outro, mas deixá-lo pelado como fizeram no KDE4, o “rebaixando” à um mero navegador web foi de partir o coração… hauahua

    Usabilidade é como arte. Podem fazer milhares de estudos e chegarem, por meio de equações ou estatísticas, e dizerem o que é melhor, mas será sempre algo subjetivo, não havendo como você forçar o outro a acreditar que tal coisa é melhor que outra.

    E… Epa! Esta imagem postada pelo chochise é minha! hauahua
    Confesso que não a coloquei para provar a usabilidade do konqueror, mas para mostrar que konqueror é “multi-uso”. Vejam que além da aba atual estar “dividida” em várias partes, ainda há as outras abas, uma com uma página web e outra com um documento do openoffice :-) Não recomendo fazerem isto, pois o programa fica um tanto instável (um dos males do konqueror, mas não é só porque o camarada é louco que vão abandoná-lo…) :-)

    Tive a impressão que o KDE4 ficou um tanto “GNOMEzado”. Quis simplificar as coisas e acabou por remover coisas interessantes que o tornavam ímpar.

    Mas parece que agora o KDE4 está tomando bons rumos, inovando em muitas áreas. Pretendo começar a utilizá-lo assim que for lançada a versão 2.0 da suíte Koffice, que parece estar muito boa.

    Mas por enquanto estou dividido entre vários ambientes e wms: Uso bastante o KDE, uso bastante o E17, uso bastante o Xfce, além do WindowMaker (vocês não sabem como é estranho utilizar uma “taskbar” depois que se acostuma com um dock – presente também no enlightenment, com o itask-ng) :-)

    Espero que o tema de ícones monocromático venha por padrão no KDE4, pois utilizo este tema já há anos (mais de dois), e me sinto estranho quanto não estou o utilizando.

    No mais, força konqueror amigo. Você vai superar esta fase.. hauahuahauahu Juro que nunca mais te substituirei pelo terminal… :-)

    “Usabilidade é como arte.”

    Po, então eu estou estudando à toa?

    Cara, na boa, usabilidade não é arte.. Arte != Design != Usabilidade.. Existem uma série de heurísticas comprovadas em teoria e por meio de extensos testes que determinam que determinadas coisas são ruins ou boas.

    O modelo inerentemente modal do konqueror, em que ele passa a fazer várias coisas dentro dele é uma dessas coisas, comprovadamente ruins.

    Acontece que existe uma outra coisa chamada “hábito”. É natural do ser humano criar hábitos. Seja para dirigir, escovar os dentes ou até para para usar o computador. E quando você cria um hábito em uma interface que não seja, digamos assim, otimizada, para você aquilo vai ser o máximo da usabilidade, mesmo sendo ruim para o resto do mundo :P

    É por isso que usuários não podem mandar em um projeto, pois eles tem uma visão “viciada” sobre todo o processo. Não me entenda mal, usuários são os mais importantes quando você desenvolve um software, e sua opinião é importante, mas até certo ponto.

    E tem outra, agora deixando de lado esse papo de usabilidade, essa coisa de um programa fazer tudo é contra a própria natureza do Unix, que é faça uma coisa, mas bem feito. A nova organização do kde4 ficou bem melhor neste sentido: um ótimo gerenciador de arquivos, um ótimo programa de imagens e um bom navegador, cada um com a sua tarefa.

    É como dizem: ado, aado, cada um no seu quadrado ;)

    puelocesar, não quis dezprezar seu objeto de estudo, mas continuo afirmando – como leigo que sou – que usabilidade é algo subjetivo sim :-) Por isso a comparação com a arte. Mas é melhor não continuar a discussão, pois provavelmente você teria muito mais argumentos que me deixariam no xinelo :-)
    Com relação ao konqueror, saiba que ele não é um “faz tudo”. Ele não é um editor de imagens, por exemplo.
    Konqueror is a universal viewing application, capable of embedding read-only viewing components in itself to view documents without ever launching another application. Na própria página do projeto há a seguinte descrição: “um visualizador geral”. E o que isto significa? Que ele é um programa que permite você visualizar os arquivos! Para quê abrir um documento PDF num outro programa se isto pode ser feito no mesmo programa que você está, ou numa outra aba? Não que ele substitua este outro programa, já que o KPDF tem mais opções que o visualizador do konqueror, mesmo sendo eles “a mesma coisa”.
    Ah, além de ele ser um excelente navegador web e gerenciador de arquivos :-)
    Gostaria que no KDE4 ele mantivesse a maioria das suas funções, pois me senti muito estranho quando utilizei o dolphin do KDE4. Pode até me chamar de mal-acostumado, mas senti falta dos recursos do konqueror.
    E sim, você não é obrigado a utilizar o konqueror para tudo. Ele não te obriga a isto. Mas não gosto de ver que não existe a opção :-(
    E os protocolos que o konqueror suporta são muito úteis, como ssh, ftp, zip, smb, audiocd, etc.
    Mas sem ressentimentos. Para ficarmos quites, pode falar que engenharia de software é a coisa mais inútil do mundo, pois também acho… auahauhau

    Ei, eu também estudei e uso engenharia de software! haha

    Eu estudo usabilidade mas eu sou programador e estou me formando em Ciência da Computação, o curso mais fdp do mundo..

    Mas sabe pq eu sou chato nessas paradas, é pq tem uns caras que ficam tentando fazer os desenvolvedores do kde4 tirar as paradas legais de verdade que ele tem para deixar do jeito que era no kde3, e isso me deixa muito puto, pq o kde4 é o primeiro projeto que eu acho que vai ser mais massa que o MacOSX quando estiver mais maduro, pq o Windows já ficou no chinelo faz tempo (aliás, Windows, alguém usa essa coisinha de má qualidade ainda?)

    Tem um cara que deu uma definição massa para o kde4: “o kde3 é um ambiente feito por desenvolvedores e para desenvolvedores. Já no kde4 um bando de designers pegaram o kde3 e estão tentando deixá-lo usável para o resto do mundo”

    Desculpa se eu fui chato, mas eu sou bem empolgado com essas paradas

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