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É justo que se lucre com a cultura?

“Pretendo discutir mais do que o presente, passado ou futuro, a justiça do lucro sobre a cultura e formas realistas de tornar mais harmoniosa essa relação, tudo de forma bem lúcida.

Como software livre também é cultura :D Segue o link de referência.”

Enviado por Lucas Fernando Vasconcelos de Arruda Amorim (lf·amorimΘyahoo·com·br) – referência (lfamorim.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-12-11

Comentários dos leitores

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    Ricardo (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 9:14 am

    Lucrar pra quê? Vamos vender pulseirinhas nas preças e ser feliz.

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 9:14 am

    Sim é justo. E também é justo que se desconte no imposto de renda.

    Paulino Michelazzo (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 9:52 am

    Sim, é justo.

    RicoTapado (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 10:05 am

    Para enriquecer o debate como os companheiros acima:
    Não! Não é justo!
    E para o “sarcástico” companheiro acima, vender pulserinhas não! Oferecer as pulserinhas de graça, no máximo, trocar por um abraço …

    Dstolf (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 10:14 am

    sim, é justo. pont-final.

    devnull (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 10:28 am

    Esse cara que quer abraços deve estar muito carente :P

    Sim, é justo.

    Mario (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 10:40 am

    Sim, é justo.

    Cresça e arrume um trabalho. De preferência que não seja de funcionário público.

    Gilberto Nunes (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 11:00 am

    devnull
    ele é rico e tapado.
    Entendeu? hauhaua…. (meu! Vou ser banido agora!!)

    André Machado (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 11:06 am

    “Devido a isso, os homens de bem não querem governar nem pela riqueza nem pela honra; porque não querem ser considerados mercenários, exigindo abertamente o salário correspondente à sua função, nem ladrões, tirando dessa função lucros secretos; também não trabalham pela honra, porque não são ambiciosos. Portanto, é preciso que haja obrigação e castigo para que aceitem governar.”

    Neste trecho de A República de Platão, Sócrates justifica o porquê do governante de uma cidade receber um salário. Acredito que a comparação possa ser adaptada para o contexto cultural: quem produz cultura deve ter seu trabalho reconhecido e é a partir do lucro que ocorre esse reconhecimento sem a degradação de outros atributos humanos. Além do que, os produtores de cultura também precisam sobreviver e pagar suas contas.

    Logo, é justo, sim, que se pague e lucre por cultura, pois o lucro seria um estímulo – não o único, é verdade – para que continue-se a produzir cultura e, também, através do lucro, obtém-se os recursos necessários para a continuidade da produção.

    Lucas Fernando Amorim (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 11:08 am

    Gente, antes de expressar alguma opinião sobre o assunto é interessante que se leia o artigo. No qual eu não digo que não é justo, mas que existem muitas formas de se pensar e lucrar.
    Vamos ter comentários mais inteligentes e construtivos.

    Animal-X® (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 11:15 am

    Sim, é justo!
    Faço das palavras do André Machado as minhas, que por sinal foi muito bem colocado.
    Todos vivemos num mundo capitalista que precisamos de dinheiro para sobreviver, independente do tipo de trabalho realizado.
    Ninguém se alimenta de luz ou vive de osmose, todos temos que ter um ganha-pão.

    Ricardo (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 11:22 am

    O cara que não lucra ao produzir cultura, precisa de outra fonte de renda, dedicando-se menos à produção da cultura. Logo, se ele puder lucrar produzindo cultura, produzirá algo com mais dedicação (e, provavelmente, de melhor qualidade).

    Daniel (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 1:38 pm

    É justo se dediacr horas e horas, em um trabalho. E não ser rumunerado por ele?

    Sim, é justo. Justo, inclusive, se eu quiser cobrar mais do que você pode pagar.

    Eu não acho justo que se lucre com culturas, como por exemplo o que a indústria fonográfica faz com as contraculturas: banalizam, criam estrelas, vendem produtos até o consumidor cansar, e então procura por outra cultura a explorar.

    Hugo (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 4:54 pm

    Lamento, mas não dá para levar a sério uma discussão profunda como esta quando é levantada por alguém que escreve mal…

    Hugo (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 4:56 pm

    Sem contar que ele falou, falou, falou e nada disse de novo ou importante.

    Lucas Fernando Amorim (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 5:09 pm

    Fico agradecido Hugo pela sua observação. É lúcida a sua tentativa de desvalorizar o artigo que não deve ter nem lido.

    Quando falei sobre Lucro e Cultura, queria dizer que as pessoas deveriam ser livres para conhecer novas culturas, independente de capital. Não que as pessoas não devessem lucrar. É isso que eu proponho, talvez nada de novo, mas minha visão é que para a sociedade ser mais liberal é fundamental que se repense isto. Mas estou vendo que as pessoas não conseguem nem ler duas, três páginas de texto sem acharem que estão perdendo seu tempo.

    Recomendo para aqueles que leram o artigo e descoraram um livro chamado Paixão e Política, nele existe um capítulo muito interessante sobre Direito Cultural. Isto que escrevi julgo que não seja a verdade absoluta, mas um ponto de vista que deve ser respeitado.

    Lucas Fernando Amorim (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 5:11 pm

    Quando digo lúcida, queria dizer visível. É que acabei de ler a descrição da notícia a palavra ficou gravada na minha cabeça.

    Lucas Fernando Amorim (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 5:24 pm

    Acabei de lembrar algo que vem muito ao caso, o que estamos vendo aqui é Cultura de Manchete, o pessoal faz a leitura da manchete e já tem a opinião formada.

    Hugo (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 7:41 pm

    Lucas, li todo o artigo. Somente por isso pude afirmar que está mal escrito e que há muito blá blá blá, sem efetivamente trazer algum benefício a uma já clássica discussão. Não há o que desvalorizar no artigo; para mim, ele já está desvalorizado por estar mal escrito. Opinião minha. Não falo por outros.

    Lucas Fernando Amorim (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 8:02 pm

    Hugo, talvez você esteja apenas precisando praticar a leitura para compreender melhor.

    rá-tim-bum (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 9:57 pm

    Se é justo não sei, mas Hollywood ganha (ganhou?) muito com a cultura de massa.

    André Machado (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 10:01 pm

    Hugo, talvez você esteja apenas precisando praticar a leitura para compreender melhor.

    Ou talvez possamos trabalhar com a possibilidade do senhor não ter conseguido transmitir as idéias que queria de uma forma clara e, devido a algum fator como ego, por exemplo, rejeitar essa idéia pondo a culpa no seu leitor.

    De nada adianta escrever um texto com palavras complexas se ninguém entendê-lo.

    Paulino Michelazzo (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 10:44 pm

    Lucas:

    Quando falei sobre Lucro e Cultura, queria dizer que as pessoas deveriam ser livres para conhecer novas culturas, independente de capital.

    Como fazer isso? Como ir conhecer as pirâmides Astecas sem botar a mão no bolso? Como ir para o Camboja ou Vietnã sem botar a mão no bolso? Livros? Custam também não?

    Não que as pessoas não devessem lucrar. É isso que eu proponho, talvez nada de novo, mas minha visão é que para a sociedade ser mais liberal é fundamental que se repense isto.

    Repensar? Como se faz isso? Pode nos dar uma luz? Como pago os US$ 2350 para ir a Angkor Wat? Como que conseguimos fundos para manter o museu do Ipiranga em SP ou ainda a Casa do Imigrante? Como pagar a conta do envio de cultura para o norte do país?
    Desculpe-me mas não são duas ou três linhas, é somente a questão de que não vimos nada ainda. Repensar é bom… ajude-nos.

    Lucas Fernando Amorim (usuário não registrado) em 11/12/2008 às 11:19 pm

    Como fazer isso? Como ir conhecer as pirâmides Astecas sem botar a mão no bolso? Como ir para o Camboja ou Vietnã sem botar a mão no bolso? Livros? Custam também não?

    Paulino Michelazzo, podemos conhecer as pirâmides pelo computador, pela televisão. Foi-se o tempo que era fundamental a presença. O conteúdo digital funciona de maneira um pouco diferente, aonde ele pode replicar-se indefinidamente com um custo muito pequeno, quase nulo.
    Seria como cobrar para mostrar fotografias mentais da pirâmide, não propriamente as pirâmides.
    Ir as pirâmides estaria mais para um show do que um conteúdo.
    Conhece o Panoramio?

    Ou talvez possamos trabalhar com a possibilidade do senhor não ter conseguido transmitir as idéias que queria de uma forma clara e, devido a algum fator como ego, por exemplo, rejeitar essa idéia pondo a culpa no seu leitor.

    André Machado, realmente acho que exagerei um pouco ao responder ao Hugo, concordo. Não deveria ter respondido. Se fui um pouco simplista, complexo ou tive ego demais no meu artigo, me desculpem. Minha intenção no meu primeiro artigo sobre o assunto foi melhor do que esta. Mas sabem como são as intenções, possibilidades, muito traiçoeiras. Vou dar por mim, encerradas as discussões.

    Tóin (usuário não registrado) em 12/12/2008 às 12:41 am

    Ok, já foi uma perna. Quando vai chegar na cabeça “É justo viver num mundo capitalista?”.

    Paulino Michelazzo (usuário não registrado) em 12/12/2008 às 7:51 am

    Lucas meu caro, ver é uma coisa, estar é outra. Acredite, estar caminhando pelo templo de Angkor Wat no Camboja ou se arrastando nos mesmo túneis que foram usados pelos vietnamitas na guerra de 68 é uma experiência que não existe computador, livro ou fotografia que pode passar.

    Esta visão de que a cultura pode ser passada por outros meios é simplória demais. Somente o baiano sabe o que é comer um acarajé no farol, somente um manauara sabe o que é a cheia do rio, somente um sertanista sabe o que é um açude e uma cisterna vazia. Se você acredita mesmo que a beleza do som do olodum ou ainda da filarmônica de Berlin podem ser passados igualmente por meio de CD’s e DVD’s, desculpe-me mas penso que seria interessante deixar um pouco os livros filosóficos de lado e colocar o pé na estrada. Nenhum passo é igual, nenhum caminho é igual e em casa passo se aprende mais do que num volume inteiro da Britannica.

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 12/12/2008 às 9:05 am

    Paulino em resumo chegamos na época mais temida onde só poderemos agora ver as coisas apenas por um álbum de fotos esquecido em uma prateleira velha e empoeirada, desculpe por um álbum de fotos digitalizado esquecido em um hd velho e empoeirado.

    Que saudade daquele tempo longínquo que podíamos ver com os nossos próprios olhos, que é uma emoção completamente diferente de só olhar fotos.

    Bem já se foi este tempo que pena!!! :-(

    devnull (usuário não registrado) em 12/12/2008 às 9:20 am

    O texto está escrito de uma forma ruim, não vai direto ao ponto. Internet não pode ser assim…

    Fuzarka Mio (usuário não registrado) em 12/12/2008 às 10:56 am

    Eu não acho que o rapaz esteja errado, afinal, não acho errado eu baixar as minhas músicas. É cultura, certo?

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 12/12/2008 às 11:39 am

    Olha Fuzarka Mio suas músicas não tem problema, mas é errado baixar dos outros.

    cochise (usuário não registrado) em 14/12/2008 às 2:56 pm

    Isso funciona razoavelmente bem com música, talvez com audiovisual.
    Infelizmente em outras áreas é muito mais complicado ter ganhos derivados do produto cultural que não a venda do mesmo.
    Por exemplo, um escritor. Ele tem o mesmo direito que o cantos de ser remunerado pelo seu trabalho intelectual, mas certamente não vai fazer shows ou vender camisas e bottons. Um ilustrador/pintor/desenhista tem o mesmo problema.
    Na área de tecnologia (vamos considerar software cultura, ok?) renome significa emprego garantido e faz por exemplo com que muitos desenvolvedores do KDE sejam funcionários da Novell, mas e na escultura?
    A única solução “decente” seria o download pago. Não com os preços abusivos das lojas de música atuais, onde comprar todas as músicas de um CD sai tão ou mais caro que comprar o CD físico.
    Mas isso passaria por uma nova percepção de remuneração voluntária do produtor cultural através de micropagamentos e da retirada de intermediários.

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