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Disponível beta do OpenOffice 3

“O OpenOffice.org anunciou a primeira distribuição beta da versão 3 dessa famosa suíte gratuita de aplicativos de escritório e produtividade. O OpenOffice 3 traz muitas melhorias, o que já era bom e estável fica cada vez melhor – concorrendo diretamente com o Microsoft Office, aplicação comercial mais popular da categoria. As melhorias se dão em várias áreas. Destacam-se:

* Suporte ao Mac OS X.
* Suporte ao padrão ISO ODF 1.2.
* Filtros de importação de arquivos do MS Office 2007 e 2008 for Mac (docx, xlsx, pptx, etc).
* Melhorias diversas no Calc, ambiente de planilhas eletrônicas, incluindo gráficos melhorados, edição colaborativa evitando conflitos entre versões de dados inseridos por usuários; há ainda suporte a até 1024 colunas por planilha (antes eram apenas 256).
* No Writer, foi melhorado o recurso de notas; e é possível visualizar várias páginas na tela em modo de edição (várias páginas normalmente são vistas apenas no modo de visualização de impressão).
* Interface de inicialização melhorada e mais intuitiva (start center).
* Suporte a PDF/A, padrão ISO para arquivos PDFs.
* Suporte experimental e limitado a macros do VBA.
* Melhorias em programação, com extensões.
* E diversas outras pequenas alterações que, juntas, pesam grande para a qualidade e variedades de recursos do software.”

Enviado por Emanuell (emanuellalvesΘhotmail·com) – referência (guiadohardware.net).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-09

Comentários dos leitores

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    Interessante. Vou testar ele qualquer dia destes. Mas será que o “que, juntas, pesam grande para a qualidade e variedades de recursos do software” implicará em “que, juntas, pesam grande para o consumo de memória e processador do software“?
    Não que o OO tenha a obrigação de ser leve, mas o fato de ele ser pesado conta negativamente e relação ao MS Office, por exemplo, além de não permitir que pessoas com computadores de menos poder de processamento (eu) utilizem tranqüilamente a suíte.

    Ricardo Carraro (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 1:58 pm

    MS Office leve uma vírgula, pois versões como 2003 e 2007( essa em especial ) são muito pesadas dependendo da máquina.

    Fernando (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 2:39 pm

    opa

    já tinha baixado e estou usando, estou adorando, vamos ver como se comporta , mas afinas uma versão beta ainda, será que teremos outroas novidades ou nao?

    Felipe (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 2:47 pm

    parece estar muito bom quando teremos uns screenshots?

    coexiste sem traumas com versões anteriores, tal como o FireFox?

    ps. apesar de o MSOffice 2007 ser pesado, ainda é bem menos q o OOo 2.x, usando-se a mesma máquina.

    foobob (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 3:30 pm

    Cadê o mais importante: vi keybindings?! ;)

    devnull (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 3:58 pm

    O pessoal só critica o OO.org. Impressionante…

    O software melhorou muito, inclusive em performance, nas últimas versões.

    O writer e o calc estão excelentes, o legal agora seria o base melhorar também.

    Emanuell (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 4:37 pm

    que não esta curioso pra ver como está ficando e não quer ter o trabalho de fazer o download do beta

    entra nesse link

    http://marketing.openoffice.org/3.0/featurelistbeta.html

    tem uns screenshots da versão

    um abraço a todos

    spunkiie (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 5:33 pm

    O Office 2k7 rodando com WINE no Linux é mais leve do que o lixo bloated do OO.

    lamentavel

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 5:38 pm

    O OO tem evoluído e devagarzinho vem melhorando o consumo de memória. Embora ainda faltem muitos recursos do MS Office, os que ele já tem são suficientes pra muitos usuários e já era pra ter um mercado maior.

    foobob (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 6:24 pm

    OpenOffice 2.1 roda tranquilo em meu P4 2.66 de 512MB. Não que eu use muito, mas abre os docs razoavelmente rápido, ao contrários da série 1.x que realmente era uma mula. Quem reclama muito aparentemente ainda não saiu dela.

    foobob, não tive intenção alguma de criticar negativamente o OO. Também por já estarmos cansados de tanta gente dizendo que “OpenOffice isso, OpenOffice aquilo…”.
    Tenho real interesse que o OpenOffice fique mais leve, tanto que vou testar a nova versão para ver se a coisa mudou para melhor ou para pior.

    Acredito que exista a possibilidade de ter sido para melhor, já que a versão 2.4, que eu utilizo, está muito mais leve que a 2.0 ou as da série 1.x, o que indica que a suíte está evoluindo.

    O que não pode é vir nego e dizer: “O OpenOffice é mais leve que o MS Office”, porque não é. Nem por isto é pior. Uso o OO já há mais de três anos e sempre sofri um pouco com seu excessivo consumo de memória e processamento.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 7:29 pm

    Não defendendo o Tenchi, mas já defendendo…

    Aqui no trabalho tenho um colega que diz o seguinte sobre o OO:

    “Mando abrir, vou almoçar e as vezes ele já carregou”

    Temos maquinas modestas, nas que tem MSOffice acaba carregando mais rápido mesmo, infelizmente.

    Em casa, na maquina melhor estou usando o OO sem problemas, nem sinto a demora, mas a mesma versão, no outro pc mais velho é um tormento, tanto que nele uso o KOffice para dar uma agilizada, senão é clicar no menu e ir buscar um café para esperar carregar.

    Baixei e to usando, ficou um “cabelezimo” mais rápido. =)

    Pelo menos o Impress melhorou bem, ainda não automatizaram as apresentações (podem falar mal, é uma mão na roda sin sinhô) e tem q abrir o programa ainda mas pelo menos aqueles erros de java que dava não existem mais.

    Partindo na defesa do Tenchi (não em detrimento ao OO), continua ainda um “beberão”.
    Diz a lenda que o OO é pesadão porque ainda carrega os códigos do seu maior ancestral , não lembro o nome mas é aquela suíte antes ainda do StarOffice, dizem… Ah indo de carona no assunto, a equipe do KDE faz há muito tempo atrás, uma mutreta em que o OpenOffice rodava sob a QT, e era bem rápido.

    A inicialização do OOo pode ser mais rápida se vocês desabilitarem o Java. Ele carrega mais rápido e fica mais leve pra rodar.

    Acho que no primeiro fork sério que fizerem do OOo, eles substituirão o Java e o Python por C++ pra deixar ele mais competitivo.

    Clésio, forks não funcionam com um software do porte do OO. Desenvolver uma versão do OO sem a assistência da Sun resultaria em mais um projeto jogado no limbo. Além do mais, é improvável que o java seja substituído no OO (num fork eu não sei) no OpenOffice, já que o java é o principal produto da Sun, dona do OpenOffice. Acho possível até que a Sun integre o MySQL e o VirtualBox (ah não, agora xVM VirtualBox), suas duas mais novas aquisições, no OpenOffice. Pra quê eu não sei, assim como não sei para quê serve o Java e todo seu peso num editor de textos (tá, exportar para vários formatos, etc.) ;-)

    Por essa e outras que aposto todas minhas fichas (incluindo as de fliperama do street fighter) no Koffice como suíte de escritório livre e multiplataforma. A versão 2.0 está quase aí (saiu o alpha7) e ele tem bem mais componentes que o OpenOffice (o karbon14, por exemplo, é muito mais sofisticado que o OO Draw), além de todos os programas desta suítes suportarem imagens vetoriais como partes do documento (coisa que sinto falta no OO). Além disso o Koffice é bem mais leve que o OO.

    Lógico que tem coisas que o OO tem e que são muito úteis, inexistentes no Koffice. Por isso, por enquanto, eu utilizo os dois, assim posso ter o melhor dos dois mundos :-)

    E obrigado aos colegas acima, que me defenderam quando tudo já parecia perdido (dramático, não?).. hauahauahu

    O pessoal que reclama que o Openoffice é lento deveria é comparar o preço de uma licença do M$ Office com um upgrade de hardware. Se o problema é memória, com o valor dá para colocar GB de RAM a mais e ainda trocar o processador e/ou a placa-mãe.

    Conheço muita gente que ainda usa MS Office 97 (projetado para máquinas de 10 anos atrás) pirata rodando em windows 98 e fica enchendo o saco dizendo que o OpenOffice é pesado.

    E ainda vai ter gente idiota que vai instalar o M$ Office 2007, que também não é nada modesto em requisitos de hardware, talvez até na aberração do Vista e salvar tudo em OOXML.

    O pessoal que reclama que o Openoffice é lento deveria é comparar o preço de uma licença do M$ Office com um upgrade de hardware.

    Manoel Pinho, não acho que uma atitude agressiva em relação a este tipo de crítica ajude, ao contrário, devemos procurar extrair delas idéias para que possamos melhorar. Isto vale para a vida e muito para os softwares. Não adianta reclamarmos de quem reclama, devemos sim, verificar se suas reclamações tem sentido e tentarmos corrigir nossos erros. No caso do openoffice, você eu não sei, mas eu não possuo conhecimento suficiente nem disponibilidade para ajudar com código de forma a melhorá-lo, mas acho ele bastante pesado e os desenvolvedores também achham pelo jeito, pois a cada release, o consumo de memória/processamento e a velocidade de abertura do programa sempre estão entre as melhorias. Espero que ele continue evoluindo trazendo ganho de performance em conjunto com outras características que fazem dele um bom software.

    Um abraço.

    Cadu (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 11:16 am

    Bom… considerando que a Sun é a principal apoiadora do OpenOffice.org, não me assusta o fato deste ser “bloated”, vide outras “maravilhas” apoiadas e desenvolvidas pela Sun (Java).

    E, não adianta, acho que esses softwares comedores de memória (OO e Firefox, por exemplo) nunca vão um dia usar a memória decentemente. Eu sei, falam que a versão x e y do software z melhora o uso da memória… mas não falam como as novidades introduzidas criam ainda mais problemas. Minha sugestão é que isso é um problema de programadores acostumados com um garbage collector, que não sabem como alocar e liberar memória decentemente, o que é no mínimo lamentável.

    Bom… considerando que a Sun é a principal apoiadora do OpenOffice.org, não me assusta o fato deste ser “bloated”, vide outras “maravilhas” apoiadas e desenvolvidas pela Sun (Java).

    Em parte eu concordo com você, apenas em parte…

    Eu acredito que o OO ainda não deu um vôo mais alto justamente por estar “amarrado” à Sun, não sei ate que ponto essa tal ajuda é viável para a comunidade mas parece que há uma satisfação da Sun em ver o seu nome nos créditos do OO.

    Agora me expliquem, na minha inocência quase que juvenil, não consigo entender porque não existe forks do OO, será que isso também não é jogada da Sun??
    A licença do OO não é (por completa) livre??

    Pergunto não para gerar flames, até mesmo ja foi dito que era inviavel criar um fork do OO em outra linguagem justamente pelo “apoio” da Sun ao OO (ou ao java)
    Nada contra ao java, mas o resultado dele é um resultado de “peso”.

    Fiz alguns testes rápidos aqui no meu micro e mo notebook da minha esposa (MacOS) e gostei do que vi.
    O software parece estar mais leve e mais integrado. Se levarmos em consideração que este é um beta e, como tal, tem opções de debug ativas, acho que os avanços são bastante promissores.

    siebel (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 2:15 pm

    Agora me expliquem, na minha inocência quase que juvenil, não consigo entender porque não existe forks do OO, será que isso também não é jogada da Sun??

    Você não é inocente, na verdade você é mais esperto do que muitos que se dizem usuários linux perfeitos, afinal, você já desconfia das ações da Sun em relação ao OpenOffice. Para eles, a Sun é uma empresa de filantropia e tals…. e nem percebem que o que ela faz é simplesmente fomentar o desenvolvimento de sua base de códigos usando ‘milhares de trabalhadores’ (desenvolvedores e usuários) ao redor do mundo de forma ‘livre’ (sem remunerá-los) enquanto anexa seus conhecimentos (códigos/tecnologias) para si própria, mantendo os copyrights sob controle restrito.

    Assim, fica fácil ‘desenvolver’ e manter SUA propriedade às custas dos muitos ILUDIDOS pelo mundo a fora, afinal, eles contribuem e desenvolvem algo que não lhes pertence, achando que a GPL/LGPL concede (doa/transfere) direitos INFINITOS/ETERNOS sobre o sofware que estão usando no momento, desconsiderando que isso é infração direta aos princípios de Berna, já que sob gpl ‘considera-se’ que hipoteticamente que o software é de TODOS.

    Você mesmo pode iniciar um fork do OpenOffice, se desejar – a licença permite. Já existem forks dele, mantidos por comunidades ou empresas diversas. Um deles é o NeoOffice. O Symphony da IBM também usa o cóigo LGPL do OpenOffice. E naturalmente o código permanece sob autoria do detentor original dos copyrights – no caso do código oficial do OOo, este detentor é a Sun.

    siebel (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 3:40 pm

    Augusto, já disse, se você quiser continuando tapando o sol com a peneira… ok, mas não se esqueça de se proteger, afinal, o sol tende a esquentar!

    jorge (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 4:01 pm

    VOTE EM MIM…

    não é virus é um apelo!!!

    siebel, a GPL não diz que o código é de todos. Todo software sob a GPL têm um dono. No caso do Linux, é o Linus Torvalds, no caso do OpenOffice, é a Sun.
    O que a GPL prevê é que o dono do código não pode impôr limitações que o dono de um software proprietário impõe.
    Tanto que você pode distribuir o OpenOffice como quiser (respeitando todas aquelas regras e blá-blá-blás), mas em momento algum pode dizer que o nome OpenOffice é seu, pois ele é da Sun. Pode até só mudar o Logo do programa e distribuir com o nome que quiser, mas nunca criar algo novo e chamá-lo de Openoffice.
    Pense da seguinte maneira: você compra um carro; o carro é seu. Mas a marca do carro não. A marca é do dono da Chevrolet.

    Já com relação ao fork, deixa eu opinar melhor: acredito que um fork do OpenOffice – visando substituir o mesmo – não funcionaria. Simplesmente porque os maiores contribuidores do projeto trabalham na Sun e provavelmente ganham muito bem por isto. Acredito que eles não têm razão alguma para sair da empresa e focalizarem seus esforços num fork. Além do mais, eles estão fazendo um ótimo trabalho no OpenOffice, mesmo com todos os problemas do peso excessivo do programa.

    Um fork funcionaria sim se a Sun – detentora do OO – decidisse fechar o código do programa, e distribuir somente o StarOffice como distribui atualmente. Ela tem todos o direitos para fazer isto. Como aí o número de usuários insatisfeitos com tal decisão seria enorme, muito provavelmente um fork, baseado na última versão ainda LGPL do programa, substituiria o OO original com certeza, com ou sem a ajuda dos principais desenvolvedores.

    Eu adoraria que o OpenOffice fizesse estas coisas que citaram acima, como reduzir o uso de componentes em java para coisas básicas do sistema, e utilizassem algo mais leve e igualmente portável, mas por enquanto isto parece improvável.

    Só pra constar, quando você compra um software proprietário, como o Windows (só um exemplo!!), não está comprando o software, mas somente uma licença. Você está quase que literalmente alugando o programa. Como o sistema operacional é a “alma” do computador, quando você compra um computador com o Windows, o computador não é seu. Você é meramente um usuário. Embora a MS não se responsabilize por qualquer dano que o computador venha lhe causar, tem todos os direitos de agir contra qualquer coisa que você faça que viole o contrato de aluguel, digo, a licença, como utilizar engenharia reversa, modificar algum componente do sistema, etc.

    Este comentário foi abençoado por Richard Stallman.

    cristo (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 5:15 pm

    Sem defender a Sun com seus produtos, mas questão, para quê eu quero meu nome na lista de donos do OpenOffice?

    Pelo que eu entenda do modelo OpenSource, este visa que o grande objetivo é crescer e elevar a tecnologia, mas criadores são criadores independente da licença, e pelo que eu saiba a licença GPL traz segurança em relação a certos problemas, por exemplo:

    O software nem é meu e nem é seu, mas de todos e de ninguém (GPL 3.0).
    Contudo você pode mudar a licença na próxima versão (GPL 2.0), mas a versão anterior ainda se mantém (GPL 2.0)

    Um dos diretos que nem podem ser alterados pelo que eu saiba é o direito moral (independente da licença do produto, ele ainda tem o direito moral), que significa perante a lei que o produto possui um criador e dono, ao qual pode definir os rumos de sua criação, quer dizer você manda

    No caso se eu contribuo nem é que eu siga uma filosofia, mas por que uso e preciso, sem contar que o modelo OpenSource de trabalhado dar muito mais qualidade e segurança pelo que uso, além que o aprendizado também é garantido. As empresas passaram cerca 23 anos criando tecnologia baseada na proposta feita por Bill Gates, que o software deveria ser fechado, contudo diante desse tempo só conseguiram alguns softwares fechados que detenham grande qualidade (no caso Oracle, Visual Studio, DB2, OS/2, AutoCAD, Windows NT, entre outros) enquanto que o resto carregara bugs ridículos e preços altos (Delphi, 3DSMAX, Windows 9X, Windows Vista, IIS, entre outros).

    Siebel, em minha resposta ao tenchi eu fui específico e apontei fatos. Você parece ter tido intenção de réplica, apresentando sua desqualificação irônica da minha manifestação, baseando-se nas suas opiniões e visões pessoais de futuro. Caso você tenha fatos para contrapor aos que eu trouxe, sobre a existência de fork do OOo ao mesmo tempo em que se mantêm os direitos autorais originais, sob a licença escolhida pelo autor, e quiser fazê-lo, estou à disposição para analisá-los.

    Sua opinião pessoal e visão de futuro eu já conheço, e mais de uma vez já o convidei a ir defendê-las na Justiça, ou em um artigo jurídico que eu teria prazer em ajudar a divulgar.

    Roberto Parente (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 9:15 pm

    Só corrigindo uma coisinha:

    siebel, a GPL não diz que o código é de todos. Todo software sob a GPL têm um dono. No caso do Linux, é o Linus Torvalds, no caso do OpenOffice, é a Sun.

    O código do Linux não é do Linus Torvalds… Apenas o que ele programou foi cedido explicitamente… Já no caso da SUN ela só aceita patch se você doar seu código para ela e com isso ela pode fazer com que seu staroffice seja idêntico ao Openoffice mais as suas coisas que não coloca no OO…

    Resumo da ópera, a SUN faz da GPl algo “pior” que a BSD, pois só ela pode fechar o código, ninguém mais :-)… Lógico que a licença é LGPL, mas mesmo assim ela pode fecha tudo o que quiser, pois os códigos foram fechados… O que hoje é impossível com o Linux e outros softwares comunitários em GPL…

    siebel (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 10:01 pm

    Um fork funcionaria sim se a Sun – detentora do OO – decidisse fechar o código do programa… (então) muito provavelmente um fork, baseado na última versão ainda LGPL do programa, substituiria o OO original com certeza…

    Isso seria possível se a Sun autorizasse o uso de sua base de código anterior ao fechamento. Isso ocorre porque um ‘fork’ não retira os direitos de copyright da empresa, e no caso de fechamento, se for conveniente para ela, pode ser possível a criação de um ‘fork’. Caso a situação seja outra, não resta dúvidas que batalhas judiciais serão travadas, mas com reduzida chance de ganho para os usuários, neste caso, uma vez que a GPL é uma permissão de uso por tempo indeterminado, não uma transferência definitiva de titularidade de copyright. Interpretações mais ‘liberais’ deste conceito são perigosas juridicamente e mesmo softwares que estão sob domínio público têm regras específicas de uso, uma vez que o ‘Estado’ passa a ser o zelador desses direitos.

    Só pra constar, quando você compra um software proprietário, como o Windows (só um exemplo!!), não está comprando o software, mas somente uma licença. Você está quase que literalmente alugando o programa…

    Você tocou no ponto-chave, afinal software proprietário é similar ao GPL na medida em que não se adquire (compra) o software, mas apenas uma licença (permissão) de uso sob certas condições. A diferença é que no caso de uma “EULA” proprietária existe o custo de oportunidade (pagamento) pela licença; isso torna o direito de uso sob as condições acertadas na licença permanentes.

    Já a GPL concede direitos parecidos aos usuários, mas sem cobrança desse custo de oportunidade específico [um aluguel grátis/concessão temporária (indeterminada) gratuita de uso]. Nessa condição, uma mudança de idéia (licenciamento) do software por parte dos detentores do copyright pode tornar sem efeitos a licença anterior, uma vez que as inovações inseridas no código do programa pelos usuários/desenvlvedores foram compensadas pela permissão de uso (grátis) concedida anteriormente. Isso anularia os direitos dos usuários de ‘retenção’ de uso posterior desse programa e nem mesmo ‘forks’ são possíveis neste caso, já que isso significaria alterar o licenciamento do programa, um direito nunca concedido anteriormente (ou seja, como os usuários não são ‘proprietários’ do código, não têm poder para alterar os destinos dos mesmos).

    O software nem é meu e nem é seu, mas de todos e de ninguém (GPL 3.0).

    Essa é uma interpretação comum, porém errônea, uma vez que um programa gpl não está em ‘domínio público’.

    Um dos diretos que nem podem ser alterados pelo que eu saiba é o direito moral (independente da licença do produto, ele ainda tem o direito moral), que significa perante a lei que o produto possui um criador e dono, ao qual pode definir os rumos de sua criação, quer dizer você manda

    Você está certo, o desenvolvedor detém seus direitos morais sobre sua criação, mas se ele for ‘pago’ (recompensado) de alguma forma por uma corporação que coordena o desenvolvimento, esses direitos ficam sob administração daquela empresa (é o caso dos desenvolvedores da Sun, por exemplo). Embora seja possível que desenvolvedores individuais não ligados à Sun reclamar os direitos de propriedade sobre suas contribuições, como o ‘core’ é da Sun, ela pode fazer uma limpeza no código e não permitir usos alheios do programa posteriores ao ‘fechamento’.

    Caso você tenha fatos para contrapor aos que eu trouxe, sobre a existência de fork do OOo ao mesmo tempo em que se mantêm os direitos autorais originais, sob a licença escolhida pelo autor, e quiser fazê-lo, estou à disposição para analisá-los.

    Infelizmente, Augusto, os problemas que a GPL pode trazer para os usuários não são passíveis de solução, nem no médio nem no longo prazos, e por isso nem eu nem você podemos fazer algo para melhorar ou mudar a situação. A GPL nasceu com o ‘calcanhar de Aquiles’ [concentração excessiva dos direitos do autor sobre os usuários sem que este (autor) exija contrapartida financeira dos usuários de seu código, o que torna a licença apenas uma espécie de aluguel/permissão grátis que não deixa para o usuário qualquer direito de uso desse código caso o autor decida mudar de idéia] e isso não pode ser mudado; com relação aos softwares produzidos pela FSF existe uma garantia ‘maior’ de segurança, já que é virtualmente impossível que ela decida mudar de idéia no futuro. O mesmo não posso dizer das outras contribuições importante para o ‘software livre’.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 10:09 pm

    Quem acha o Java pesado no OpenOffice pode desabilitá-lo sem problemas. O maior uso no editor de textos é se você tentar acessar dados de um banco de dados, programar macros em Java ou trabalhar com alguns recursos OLAP. Tirando isso, que poucos usam, quem acha que o peso de carregar a JVM não compensa, pode desabilitá-la tranquilamente.

    Mas mesmo assim, não se iludam, o OO ainda é mais lento que o MS Office 2007 (nem vou falar de versões mais antigas). Não é só no Brasil que criticam a fome de recursos do OO, em sites internacionais também. Felizmente vê-se que a Sun e os desenvolvedores do OO estão cientes disso e vem trabalhando pra melhorar. E, Manuel Pinho, o MS Office hoje custa 250 pra estudantes dividido em 2 vezes. Felizmente o OpenOffice está se tornando mais competitivo pelos recursos, não se atendo ao preço.

    cristo (usuário não registrado) em 11/05/2008 às 1:06 am

    siebel você está equivocado sobre o direito moral, pois independente quem pague, o criador ainda é detentor do direito moral de sua criação, isso está escrito na lei, mesmo que tenha vendido os direitos do produto a alguma empresa, o direito moral se torna a única coisa intrasnferível em relação a obra, com excessão de caso esta obra tenha surgido de uma pessoa jurídica (que ai já é outra história).

    Pelo que posso ver e analizar sobre o que escreves é que posso deduzir que você é um troll moderno, pois mesmo com o que foi apresentado você ainda continua na pertinencia de gerar um flamewar, de forma que suas obras acabam por serem descartadas em termos e conhecimento.

    Um dos grandes equivocos é comparar dominio público (que é o oposto da patente) com copyleft (que é o oposto de copyright), apresentando que softwares devessem estar em dominio público, se os mesmos nem representam patentes, mas copyrights.

    Então a partir de hoje posso lhe considerar um flametroll (que termo é esse XD)

    siebel (usuário não registrado) em 11/05/2008 às 8:34 am

    Um dos grandes equivocos é comparar dominio público (que é o oposto da patente) com copyleft (que é o oposto de copyright), apresentando que softwares devessem estar em dominio público, se os mesmos nem representam patentes, mas copyrights.

    Você é que está enganado, eu não disse que a GPL é igual ao domínio público e quanto ao ‘copyleft’ ele é equivalente ao copyright e não seu oposto, uma vez que os o autor detém os direitos sobre sua criação (direitos morais) sobre o código.

    Outra coisa, não confunda copyright com patente, já que patente é o direito exclusivo de exploração sobre uma invenção ou modelo de utilidade, e software (códigos) fazem parte do direito autoral, conferindo aos detentores do copyright dois direitos: o moral (irrenunciável) e o patrimonial (negociável). Um software conserva todos os direitos patrimoniais e alguns morais. E esses direitos não se findam de uma hora pra outra, é preciso seguir os preceitos legais, e uma licença (GPL) é um contrato particular, não uma lei.

    o direito moral se torna a única coisa intrasnferível em relação a obra, com excessão de caso esta obra tenha surgido de uma pessoa jurídica

    Você se equivocou agora, já que citou os direitos do autor como se um software fosse uma obra literária (livro). Para obras literárias o autor conserva TODOS os direitos morais e patrimoniais, e conserva também, no direito brasileiro, O DIREITO DE ARREPENDIMENTO (solicitar recolhimento do que já foi publicado se considerar que foi feita afronta à sua imagem e moral). Mas o software apesar de semelhante às criações intelectuais possui lei própria (se não me engano, 9609/98) que não confere todos os direitos de uma obra literária ao criador do sotware. Além do mais, se o programa for desenvolvido (fomentado, apoiado) por uma empresa, e os códigos forem criação da empresa (ou doados a ela, como no caso do Openoffice da Sun), ela passa a controlar o direito PATRIMONIAL sobre esses códigos, anexando-os ao seu portfolio de propriedade intelectual.

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