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Discussão sobre contratação de Software Proprietário agita Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul

“Poucas vezes se viu algo parecido, um deputado da Assembléia Legislativa do estado de MS questionando uma licitação da empresa de saneamento, que culminou na contratação de uma empresa privada para desenvolver um sistema de Gestão Integrada em Saneamento.

Acontece que o Ministério das Cidades dispõe de um sistema moderno e atual, que é um Software Livre, desenvolvido nos mais modernos padrões de gestão de saneamento, e que foi desprezado pela empresa de saneamento. O valor da conta para o contribuinte? 3,9 milhões.

A discussão tomou as páginas dos jornais e começou a movimentar os 2 lados, tanto os que defendem o SL quando os que defendem o SP. Lógico que o SP tem sempre os mesmos argumentos infundados e ultrapassados, como podemos ver no link de referência. Ao menos a discussão evidencia a existência das alternativas livres, em um lugar completamente dominado pelo lado escuro da força.”

Enviado por Jose Pissin (pizza) (jpissinΘgmail·com) – referência (midiamaxnews.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-09-02

Comentários dos leitores

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    Andre Guilhon (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 10:48 am

    Nossa, quanta besteira junta.
    O tal técnico independente, na minha opinião, foi muito tendencioso. Dizer que o custo de um curso de Oracle é proibitivo e PGSQL pode ser aprendido via internet é triste.
    Se o PGSQL pode ser aprendido via internet, o Oracle também.
    Mas pior ainda foi a declaração do Diretor da emrpesa dizendo que a manutenção é mais cara. E o custo com licenças do Windows? Não entram no jogo?!
    Se o custo do contrato de manutenção do SL é de R$1 milhão ano, e do SP R$3,9 milhões por 3 anos, continua sendo mais barato o custo do SL! Mesmo sem as licenças!
    Ele podia pelo menos ter dito que seus funcionários eram mais treinados em VB, e por isso escolheu fazer nesas “linguagem de programação”.
    Triste, muito triste.

    Piauí (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 11:10 am

    Triste também foi ler o final da chamada:
    “Ao menos a discussão evidencia a existência das alternativas livres, em um lugar completamente dominado pelo lado escuro da força.”

    Lado escuro da força? Eu defendo e utilizo SL, mas em uma notícia séria no BR-Linux usemos argumentos, por favor.

    E André, concordo, essa escolha pode mesmo ter sido motivada pela equipe e o conhecimento que ela tem em softwares proprietários, o favorecimento não faz mesmo sentido algum.

    Abraços!

    Jose Pissin (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 11:17 am

    Caro Piauí,

    Sem trollagem por favor, a expressão “o lado escuro da força” já foi utilizado em dissertações de mestrado e doutorado, em audiências públicas de direito civil, é uma expressão que pode ser interpretada de diversas formas, de forma séria ou não. Cada cabeça uma sentença. Portanto não desmereça os comentários alheios e atente para o foco principal do problema.

    Ao menos que sua intenção realmente seja desviar o a atenção para banalidades.

    Lula (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 11:21 am

    Vamos a mais coisas tristes, outra coisa que me chocou foi o argumento que o POSTGRES é mais intuito que o ORACLE e pode ser aprendido via internet. ( Opinião do estudante de Ciências da Computação, segundo a matéria ).

    Postgres é um banco de dados, como um Oracle, SQL Server, DB2 e outros. Saber usar triggers, stores procedures e efetuar SQL com eficiencia é um esforço a ser aprendido qualquer que seja a plataforma. Agora o camarada aparece no jornal para escrever isto é dose!!! Ele deve ser o estagiário!!! Aquele que implanta tudo com howto ( rautu ) – rs na internet, só pode. Santa paciência.

    Eu acho que o software livre tem que ser incentivado e usado em orgão públicos sim, mas as pessoas deveriam ter melhores informações a respeito do assunto. Existem inúmeras vantagens em soluções abertas tanto a nível financeiro e técnico, o que falta é pessoas capacitadas a implantarem isto a maioria das vezes.

    Andre Guilhon, Olha postgres tem uma vasta documentação na internet. Não dá para aprender conceito de banco de dados bem na internet, mas o funcionamento de postgres dá para aprender. Agora aprender oracle na internet, duvido muito, os poucos tutoriais que encontrei são complexos e confusos. Os termos utilizados para o Oracle são unicos desse banco de dados. Ele é feito para que você seja obrigado a fazer um curso de tão complexo que ele é para fazer as mesmas coisas que são feitas de forma simples em outros bancos ( eu prefiro mexer no MS SQL server ). É um banco que tem me matado de raiva, junto a toda a equipe com quem eu trabalho. Pode até aguentar um numero absurdo de requisições, mas pode perguntar para qualquer programador aqui na empresa se eles preferem Oracle ou Postgres, todo mundo vai dizer Postgres.
    Agora que essa licitação parece mais um jeito de fazer licitação fraudulenta parece.

    - Visual Studio não é linguagem! :-)
    - Dizer que Oracle é “uma fortuna” é muito genérico. Pra mim não vale como argumento. Se talvez comentasse mais claramente sobre as questões de licenciamento…
    - Java não é necessariamente difícil, depende da implementação. Mas bobagens dá para fazer em qualquer linguagem :-P
    - Se o cara quer fazer em VB, aproveite em faça com MS-SQLServer… aí o pacote está completo!

    Piauí (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 11:27 am

    Olá Jose Pissin,

    Realmente eu desconhecia o uso dessa expressão de forma séria, respeito sua colocação portanto.

    Lula (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 11:27 am

    Anakin

    Sem querer ser chato, mas o Oracle esta lhe matando de raiva, porque você não sabe usar e talvez as aplicações que você faça não sejam necessários para os recursos que o banco tem.
    Eu particularmente adoro o Postgres e acho um ótimo banco, mas não sou radical para achar que o Oracle é ruim ou me mata de raiva só porque não conheço direito.
    Isto parece a briga de Java x .net, ASP x PHP, Gnome x KDE.
    Faça como papai smurf no meio da multidão “Destrua tudo que você não conhece direito”.
    Se é pago ou livre é outra questão, mas que o Oracle ´um excelente banco quando bem administrado, ele é sim.
    Não concordo com você.

    Lula

    Concordo contigo. Trabalhei muito tempo com Oracle, utilizando apenas como banco de dados, e só passei raiva quando a culpa era minha.
    Não tive muito contato com SQL Server desde a versão 2000, mas soube que avançou muito no quesito desempenho e estabilidade.
    Mas, no caso da reportagem, não há porque trocar de Postgres para Oracle. Os dois têm suas necessidades de manutenção e configuração, e achar alguém minimamente especializado é caro de qualquer maneira.
    A verdade é que este tipo de coisa acontece por conta da preguiça de aprender e também da incansável mania do brasileiro de tirar vantagem em tudo.

    Andre Guilhon (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 11:47 am

    anakinpendragon, farei minhas as palavras do Lula.
    Trabalhei algum tempo com PGSQL, algum tempo com MYSQL, e atualmente com Oracle.
    Não fiz curso de nenhum, aprendi tudo pela internet, e não sinto dificuldades em nenhum deles.

    Lula , é isso que eu estou falando! Eu não sei trabalhar com Oracle, mas com postgres eu consigo administra-lo com oque eu aprendi na internet! Oque eu disse, foi o seguinte : Oralce+( Curso otimo e carrissimo)= otimo banco de dados. Postgres+(Documentação oficial na pagina) = bom banco de dados. Eu não estou falando que realmente Oracle é ruim, só disse que não tem como aprender sozinho.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 12:25 pm

    Pelo nível da discussão, o estudante é mais um che-guevarinha estagiário usuário de Ubuntu que sofreu uma lobotomia de algum professor. E é sério, se o software livre não atendeu ao que a SANESUL precisava, que licitem outro que lhes atendam, e ninguém tem nada a ver com isso! :-)

    Mais ainda, eles ainda falaram que o código de fonte do software escrito ficará com a SANESUL, e vocês se matando por que um não sabe usar Oracle “que é uma fortuna” e outro não sabe que VisualStudio é uma IDE e não LP? Ah, por favor… Não sei quem foi mais infeliz no meio disso tudo.

    Nome (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 1:05 pm

    … Não sei quem foi mais infeliz no meio disso tudo.

    Com certeza a declaração mais infeliz foi de um tal de Lucas Timm

    Allan Taborda (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 1:30 pm

    Usar a opção de criar o sistema com o Visual Studio significaria reescrever tudo do zero, o que não ocorre com o software livre do Ministério das Cidades. Tal software não atende às necessidades? Altere-o, ele não é livre? Ficaria muito mais barato alterar um software livre do que implementar um software proprietário do zero! E, se fizer questão de usar o Oracle no sistema (se bem que é preferível manter o PostgreSQL como SGBD), altere acamada de persistência do software! Os dois não trabalham com a linguagem SQL? Então, creio que migrar de um SGBD para outro requer um esforço pequeno por parte da equipe de programadores, já que as inserções, deleções e consultas são tudo na mesma linguagem, e ainda mais que o Java usa o JDBC, que provê uma interface simplificada de uso do SGBD ao invés de manipular APIs exclusivas do banco!

    eje del mal (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 3:52 pm

    VB não é mais problema!

    http://www.vivaolinux.com.br/artigo/RealBasic-2005-Um-Visual-Basic-multiplataforma/

    Marcelo (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 3:56 pm

    O que vocês chamam de trabalhar com oracle e trabalhar com Postgres que dá pra aprender na internet?

    Só criar tabelas/relacionamentos algumas triggers e procedures?

    Ou nessa entra a administração de grupos/usuários, permissões, distribuição, espelhamento… Não sei se dá pra aprender tudo isso do Postgres na internet sem fazer um curso. Com oracle sei que não é nada fácil.

    Tux (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 9:05 pm

    O tópico da discussão não é BD, e sim o que estão fazendo com dinheiro publico. Enquanto se tem um software já pronto e disponibilizado pelo ministerio das cidades, o governo do MS sangra os cofres publicos.

    []´s

    foobob (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 10:02 pm

    Obrigado por trazer o foco da discussão de volta à tona, Tux.

    Gastar uma fortuna em dinheiro público com Oracle, SO Microsoft e Visual Studio, quando há uma solução inteiramente viável já pronta usando apenas infraestrutura aberta, é um tremendo retrocesso. É bom pôr a boca no trombone mesmo, ainda mais quando quem paga o pato é o contribuinte.

    Alguém aí vai participar das fatias do bolo pago com o dinheiro dos contribuintes! E o povão continua a levar, cada vez mais! E sempre sem vaselina!

    Me perdoem pelo tom, mas é revoltante!

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 3/09/2008 às 10:05 am

    Gente, o software não serviu pra eles… Vocês não sabem ler? E o código de fonte do software que será desenvolvido também será deles! Meu Deus…

    Allan Taborda (usuário não registrado) em 3/09/2008 às 11:44 am

    O software não serviu para eles? Que alterem o código-fonte! Ele não é livre? Custa muito menos do que fazer um novo do zero, sendo que as modificações podem ser compartilhadas e o software original melhorado!

    O código-fonte do software proprietário que supostamente será desenvolvido será deles? Pois, no caso da alternativa livre, será deles e de quem mais quiser!

    Algumas coisas me chamaram a atenção nessa notícia, dos dois lados da moeda.

    pró-Software Livre:
    - O técnico autônomo (ele queria dizer independente?) se expressou mal, ao comparar suporte gratuito com capacitação paga. Existem cursos pagos e profissionais de PostgreSQL, do mesmo jeito que se encontra cursos profissionais e pagos da Oracle, sem necessariamente serem os cursos oficiais. Dizer que “custa uma fortuna” é argumento infantil, não profissional.

    - Documentação sobre Oracle também se encontra na internet facilmente, então dizer que isso é uma vantagem é inverdade. As vantagens de se ter acesso a comunidade que desenvolve o produto, a comunidade de usuários em si, isso sim nenhum software proprietário bate.

    - Dizer que Visual Studio é uma linguagem (pode ter sido erro do pessoal do site e não do técnico) e que é mais fácil do que Java é uma sandice.

    Da Sanesul:
    - O MS está mal viu, pra não tem profissional qualificado em Java.
    Aqui em Fortaleza existe um projeto chamado Pirambu Digital, que é um bairro da periferia de Fortaleza, e que está desenvolvendo sistemas padrão internacional.

    - É no mínimo estranha a alegação de obrigatoriedade de contratação do IPAD por 1 milhão/ano para a implantação. No próprio site do GSAN existe a informação de que o sistema é gratuito para empresas deste setor.

    - Desses 1 milhão de reais do custo de implantação, nenhuma quantia é para treinamento, capacitação e transferência tecnológica????

    Alguém não está sendo bem assessorado. :)

    []‘s


    Eder L. Marques
    http://blog.edermarques.net/
    http://administrando.net/

    Andre Guilhon (usuário não registrado) em 5/09/2008 às 2:18 pm

    “E é sério, se o software livre não atendeu ao que a SANESUL precisava, que licitem outro que lhes atendam, e ninguém tem nada a ver com isso!”
    Por favor, Lucas, acho que comi mosca, mas me mostre onde a SANESUL, ou seu representante que sejas, diz que o SL em questão não atendeu a necessidade deles.
    Grato.

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